POV Gabriel

-AAHHH VALEU MESMO ATENA, eu vou ter que ir com a Andresa e a Sam só para ficar escutando as duas brigando né? –Eu sei que ela é uma deusa, mas isso foi demais, colocar a Sam na minha equipe.

-Você é um filho de Poseidon, mas até que é fofinho, então não vou te explodir. –Muito obrigado eu pensei sarcasticamente. –Eu ouvi isso, eu li os seus pensamentos, mas continuando, eu coloquei essas equipes porque pensei que seria emocionante um pouco de briga entre meninas e... –Ela olhou fixamente para Percy e Felipe. –Meninos. –Deu, ela foi longe demais até para uma deusa, ela estava incentivando agente a brigar. –Quero muita emoção nesse desafio e quero testar se vocês se concentram mesmo com aquele que mais odeiam por perto, não estou incentivando briga nenhuma.

-Esse negócio de ler pensamentos é meio chato sabia? –Revidei. Agora eu sei porque o meu pai odeia ela.

-Que seja, vão. –Ela acenou e do nada eu estava num labirinto com a Andresa e a Sam.

-Ótimo, agora vamos logo achar a saída para eu ficar o mínimo de tempo possível perto dessa insuportável. –Falou Andresa.

-Pelo menos eu não tenho mal hálito, o seu pode fazer um porco ir correndo chamar a mamãe. –Retrucou Samantha.

-Eu escovo os meus dentes todos os dias ta? –Disse Andresa enquanto cheirava o próprio bafo.

-Está insinuando que eu não escovo os meus dentes todos os dias? –Perguntou Samantha.

-Se a arapuca servir. –Disse Andresa. –Gato fala para ela que eu vou bem mais bonita, arrumada e cheirosa do que ela.

-Ah não, eu não me meto em briga de mulheres. –Respondi.

-Então pode se meter nessa por que entre uma mulher e um monstro. –Falou Samantha.

-É, mas o monstro é você. –Revidou Andresa.

-AS DUAS PODEM PARAR? –Gritei.

-Ta, por você eu paro. –Disse Andresa.

-Eu também. –Repetiu Samantha.

-Ótimo, vamos logo procurar a droga da saída para agente pedir uma arma nova, acho que agente pode dar a arma para a Sam já que ela não tem nenhuma...

-O que, você prefere dar a arma para ela do que para a sua namorada? –Perguntou Andresa.

-É que ele me ama mais... –Começou tudo de novo.

-DEU CALADAS, que chatice, eu vou indo na frente para ver se tem algum perigo, me esperem aqui e tentem não se matar.

-Não prometo nada. –Disse Andresa.

POV Samantha

Eu e aquela insuportável estávamos esperando Gabriel voltar para ter certeza que era seguro continuar, mas as coisas começaram a complicar.

-Por que não toma um banho só para variar sua insuportável? –Perguntei para a Andresa.

-Eu posso tomar banho e perder esse cheiro, pior você que vai ter sempre essa cara.

-Como? Você passou dos limites, chamou uma filha de AFRODITE de feia, você é muito burra mesmo né, ou eu falei muito rápido e você quer que eu repita?

-Repete e eu enfio a minha lança no seu peito, no lugar onde devia estar o seu coração, que deve ser a coisa mais fria do mundo, e isso se ele existir né.

-Presta a atenção sua...

-Não, presta a atenção você sua patricinha sem cérebro, o namorado é meu e se eu fosse você sairia de perto del... Você ta, chorando? –Perguntou ela como se ela se importasse, mas sim eu tinha começado a chorar, e o pior é que a minha maquiagem ia borrar.

-Sim eu estou chorando, mas você não liga que eu sei, ninguém liga. –Falei entre soluços.

-Como assim, e as suas irmãs? Elas ligam não é?

-Não sua tonta, desde que eu cheguei ninguém me quer por perto por que você espalhou o boato que eu quero o Gabriel e vou trapacear para conseguir, mas não é verdade e desde então todos no acampamento me odeiam e me ignoram, que nem o meu pai fazia.

-Como? Seu pai não te dava importância?

-Nunca me deu, eu podia ir para a balada as 2 da manhã e voltar as 5 que ele nem ligava, ele nunca quis uma filha, nunca me quis, ninguém nunca me quis, o único que desde pequeno que agente estudava na mesma sala foi legal comigo foi o Gabriel, por isso eu quero ele de volta, mas eu nunca ia trapacear para isso, eu sou bonita, mas de que adianta se todos me odeiam e me ignoram, nem minha mãe me quis, ela me abandonou quando eu nasci.

-Bem vinda ao clube, meu pai é o deus mais importante do Olimpo e nunca me deu atenção, nunca esteve por perto, e a minha mãe era alcoólatra, sempre bebendo e me esquecendo, uma vez ela me esqueceu literalmente no porta-malas do carro e eu tive que passar a noite nele naquela garagem escura e assustadora que a minha mãe sempre estacionava o carro porque era grátis, nós não somos diferentes, sempre queremos ser o centro das atenções para compensar a que não ganhamos quando crianças, me perdoa por roubar o seu namorado.

-Tudo bem, eu até já estou gostando de outro no acampamento. Me desculpa por ter ti dado um tapa no dia em que nos conhecemos.

-Ta, me da um abraço Sam. –Nós nos abraçamos e ouvimos alguém chegando, era Gabriel.

-Garotas está tudo certo aqui na frente vamos... Eu só posso estar vendo coisas, as duas estão se abraçando? –Disse ele.

-Sim, nós fizemos as pazes. –Disse Andresa.

-Ótimo mas não temos tempo a perder, vamos continuar?

-Claro. –Eu disse

POV Percy

Ela acenou e estávamos no labirinto eu, a Annabeth e o Felipe (que eu ainda odiava por ser o “admirador secreto” da Annabeth) um do lado do outro e começamos a caminhar, eu estava no meio ,entre Felipe e Annabeth, de vez em quando eles trocavam olhares, mas sempre que isso acontecia Annabeth desviava o mais rápido possível, estava rolando alguma coisa entre eles, será que a Annabeth estava ma traindo? Não, deve ser outra coisa, a cada metro o Labirinto parecia mais pequeno que antes, onde eu já vi isso mesmo? Sei lá. Nós chegamos numa sala com uma pintura dos... Deuses no teto? Isso eu tenho certeza que eu já vi em algum lugar, onde foi mesmo? Mas minha duvida foi respondida por Annabeth.

-Percy, você sabe onde estamos? –Perguntou Annabeth.

-Não, mas o lugar me parece ligeiramente familiar. –Falei.

-Percy, não se lembra de dois anos atrás? –Falou ela e eu me lembrei que estivemos nesse mesmo local dois anos atrás.

-Lembrei, não foi a sua mãe que projeto esse Labirinto, esse é o Labirinto que estivemos dois anos atrás. –Falei me lembrando.

-Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? –Perguntou Felipe.

-Sim, eu, Grover, Tyson e Percy já estivemos nesse Labirinto dois anos atrás, esse é o Labirinto de Dédalo, nós nunca vamos achar a saída, ele vai ficar nos pregando peças até nós morremos, foi sorte temos escapado da ultima vez. –Falou Annabeth.

-Ann, você está exagerando, nós achamos varias saídas da ultima vez sim. –Falei.

-Mas você ainda não entendeu Percy, esse Labirinto foi destruído junto do Dédalo, como ele foi reconstruído? –Era verdade, o Labirinto desmoronara junto com Dédalo, mas nós estávamos nele agora, como isso é possível?

CONTINUA...