Crianças Hiperativas e Falta de Pizza escrita por Julie_Pretzito, Luu_Potter, Arlyn


Capítulo 3
Sobre pré-festas e ataques cardíacos


Notas iniciais do capítulo

Gente, a gente demorou tanto tempo pra postar porque a gente tava tentando melhorar o cap,mas por falta de tempo nããão foi possível deixar ele perfeito, mas não seria justo com todas as pessoas que estão esperando se a gente continuasse tentando melhorar ele. Se continuasse desse jeito a gente só postava ano que vem (não tô brincando o.o). Enfim, eu queria pedir pra vcs ignorarem os erros. Aproveitem o cap! Bjs da Julie!



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- Quê?! As crianças de hoje em dia não...

- Adolescentes e pré-adolescentes!

-O quê?!

-Não somos crianças, somos adolescentes e pré-adolescentes!

 - Que seja, James. Vocês podem ir tirando o cavalinho da chuva. Vocês só vão fazer essa festa por cima do meu cadáver.

 - Por cima do cadáver dele é uma opção? Quem sabe um Avada Kedavra resolva... Teddy? Victoire? Ninguém? Ah, droga.

 - Ham?! James! – Indignou-se Harry.  

 - Vou ligar pra Cassy, Ash, Dora, Kath... Elas arranjam tudo – falou Victoire pegando o celular cor-de-rosa.

 - Não vai ligar pra NINGUÉM! – Harry começou a tentar puxar o celular da menina.

 - Cassy?!

- Oi, é a Vick?

- É, linda! Pô, tenho um super babado pra te contar.  A gente vai dar uma festa aqui.

- Mentira! Que demais!

- Victoire, desligue esse celular A-GO-RA! – disse Harry enquanto tentava desesperadamente arrancar o celular da mãe da sobrinha.

- É, eu, o Teddy, o Fred e a Molly. Cê arranja tudo com as meninas pra mim? É que a gente tá com os pirra aqui.

- Claro, tô nessa! Pode confiar, gata!

- Beleza, te vejo as oito e meia, falou?   

- Falou. Às oito eu apareço aí. Vou convidar a galera toda. Posso?

- Deve! Agora eu vou desligar porque o tio Harry tá tentando arrancar o telefone da minha mão. Tchauzinho.

- Até às oito. Beijinhoos!

 - Quê?! Vocês vão organizar uma festa fácil assim? Eu nem PERMITI a festa e ela já tem até hora marcada! – falou Harry, dando uma pausa na sua brincadeira “tire -o - celular - da - Victoire”.

 -Mas e a gente tia Vicky? O que a gente vai ficar fazendo?! – Perguntou Lilly, parecendo muito entusiasmada.

 - TIA Vicky?!! Me senti uma velha, que nem o tio Harry  agora, Lilly!

 - A gente podia ligar pro Dean e pra Anne e mandar eles trazerem um carregamentos de doces... Mas só se vocês prometerem se comportar e não contar dessa festa pros adultos. – Teddy tentava subornar as crianças, malicioso.

 - ALÔÔÔÔ! Eu estou aqui e sou um ADULTO! GEENTE... NÃO permito essa droga de festa! NÃO PERMITOOO!

 - A gente apaga a memória dele... – disse Molly descontraidamente.

 - Vocês são mais demoníacos que Voldemort! Bando de crianças demoníacas! Pepeô! O demo em forma de pirralho.

- Que pleonasmo! – disse Lucy

-Pleonasmo? Menina, você só tem seis anos!

- Você está dizendo que eu não posso falar “pleonasmo” porque eu tenho seis anos? Eu já sou graaande! – a menina falou e suspirou, magoada.

- Ei, Lucy, não chora. É sério, o Percy ME MATA se souber que eu te fiz chorar. É sério. Não... Olha, você é grande. Muito grande.

- Promessa de dedinho? – ela falou chorosa.

- O que DIABOS é uma promessa de dedinho?

Foi a gota d’água. Lucy abriu o berreiro e Molly correu para colocá-la nos braços e consolá-la, enquanto gritava com Harry.

- Olha Lucy, a Anne vai trazer chocolate! – falou Teddy

- É Lucy, não chora. Você é muito bonita pra chorar – Victoire continuou.

- Mesmo? – a menina se calou por alguns segundos.

- É, mais bonita que a Victoire. – Harry falou, desesperado.

- Comé?! – A voz de Victoire parecia realmente irritada – A Lucy não é mais bonita que eu e não repita isso!

O choro da menina continuou, mais alto do que antes. O desespero de Harry aumentava a todo instante.

- Você não vai conseguir fazer ela parar de chorar... – falou James – Por isso que te ofereço os meus serviços!

- E o quais seriam seus serviços, exatamente? – perguntou Harry, com uma sombrancelha arqueada

- Muito prazer. Meu nome é James Sirius Potter, especialista em fazer as crianças abrirem e fecharrem o berreiro – Ele disse, fazendo sinal para que todos parassem de tentar acalmar a garotinha e continuou – Eu proponho um acordo: eu acalmo a Lucy, se você permitir a festa. 

Ele pensou pelo que pareceu um bom tempo e decidiu que era melhor permitir uma festa, na qual ele poderia botar moral e controlar, do que arranjar uma briga com Percy.

- Está bem. Mas garantam que os pais de vocês não descubram... E isso eu sei que vocês sabem fazer! Ah, se sei!

- Pode deixar – disse Teddy, abrindo um sorriso.

- Esse sorriso me assusta muito. Sério.

- Não se preocupe, tio Harry. Apenas por hoje esse sorriso não é direcionado a você.

- Isso era pra aliviar minha preocupação? Uau, Teddy.

- Não reclama!

O pessoal chegou cerca de vinte minutos depois. Obrigaram Harry a tomar um banho, porque daquele jeito ele não poderia aparecer na frente de seus amigos - de acordo com Louis, até um mendigo sentiria pena.

Na verdade, tudo fazia parte de um plano. Victoire armou uma espécie de salão de beleza improvisado no quarto do tio enquanto ele estava ocupado, e estava fazendo todas as primas e barbies-cobaias pra seus pentados e maquiagens.

Depois do que Victoire chamou de "pré-festa", e algumas ameaças de ataque cardíaco de Harry, todos estavam prontos.

Harry quase morreu ao ver o que tinham feito com Lilly. Ela usava uma saia na metade da coxa, uma blusa justa com um colete e uma sandália rasteira. Os cabelos tinham sido hidratados e cortados e o rosto carregava uma quase imperceptível camada de maquiagem.

- VICTOOOOIRE!

-Hum? – ela levantou os olhos, apenas, e continuou a passar chapinha na franja de Dominique

- Ela tem 7 e não 17!

-Eu sei. Se ela tivesse 17 você veria obra-prima que eu faria no rosto dela.

- VICTOIRE!

-Ah, vai tomar banho, vai.

-Já tomei!

-Sério?! - Victoire o examinou de alto a baixo - Não parece. Vai se ajeitar, tio!

Com isso, Harry foi expulso do próprio quarto. Seguiu então para o quarto de James, na esperança de uma melhor recepção.

-Falaê, tio Harry – disse um garoto de 14 anos.

- Quem é você, projeto de gente?

- Damien Crabbe.

-Filho do Vicente Crabbe, da sonserina?

- É

- Fora da minha casa.

- Quê?!

-Paiê, você não tem autoridade suficiente pra mandar minhas visitas embora.

-Claro que tenho!

-Claro que não...

- Tenho se a visita for o filho de um... Não-amigo meu!

- Não tem, pai, se liga.

- Argh, ok! Então eu quero esse menino a 20 metros de distância da Molly e da Victoire!

Então Molly, já maquiada e arrumada por Victoire,entrou na sala.

- Falando de mim?

- Mandando esse... ser humano ficar longe de você.

- Tarde demais, tio Harry.

E sob o olhar chocado de Harry, Molly sentou do lado de Damien e o beijou.

- Vocês são namorados? – disse Harry depois de um cinco minutos em estado de choque.

- Por aí... Quase isso.

Harry não teve tempo de demonstrar sua revolta porque nesse exato momento uma música começou a tocar em um volume absurdamente alto. Depois de percorrer vários corredores percebeu que Victoire e mais duas amigas controlavam tudo.

- Victoire! Se continuar desse jeito seus pais vão conseguir ouvir essa música lá do ministério!

- E qual é o problema?

- O QUE?

- Qual o problema?

- Eu to fiando surdo!

- Ah, tio Harry, mas a culpa já não é da música, é da idade.

- Victoire!

-Tio Harry.

-VICTOIRE!

- O QUE ?

- VICTOOIRE!

-Agora eu ouvi.

- Abaixe essa música A-GO-RA.

- O.k., mas só por enquanto. Quando a festa começar...

-...Continua no mesmo volume de antes – completou uma de suas amigas.

-Seu tio é meio lerdinho, né? Pensei que ele fosse mais inteligente sendo quem ele é, o cara que sobreviveu e tal...

Harry estava a ponto de ter um ataque fulminante, enquanto procurava pelo dono da voz. Era uma menina bonita, de uns 14 anos, com longos cabelos negros, olhos verdes e traços orientais.

- Meu nome é Yoko Anne Chang. Você deve conhecer a minha mãe...

-Cho?

-É, ela me falou de você... Só que ela incluiu “inteligência” e “habilidade no Quadribol” como qualidades suas. Ela é tão...

- Iludida? – sugeriu Victoire

- É.

- Eu ainda tô aqui, sabe? – Falou Harry e as duas meninas levantaram os olhos para ele com óbvia indignação por ele ter interrompido o papo delas.

- Tio Harry... – Victoire aparentava uma raiva contida na voz – É FEIO INTERROMPER CONVERSAS ALHEIAS!

-Eu sou seu tio!

- E eu sou sua sobrinha – disse Vick, com cara de 2+2=4

- Argh, acho que vou tomar um calmante ali na cozinha.

-Relaxa, tio. DAN, TRAS UM CALMANTE E UM COPO D’ÁGUA! – e prontamente apareceu um menino com o falado calmante.

- Não tá envenenado, não é?

- Tio Harry, não seja implicante!

- Você tem motivos pra querer me matar!

- Por isso seria óbvio. Eu posso esperar outra oportunidade pra mostrar que sou melhor que Voldemort...

-Victoire...

- Tio, eu tenho muito que fazer, tente não atrapalhar demais – e saiu sem olhar pra trás.

Todos os outros rebeldes seguiram Victoire para sei lá onde.


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Notas finais do capítulo

Julie: Então, tomara que vcs tenham gostado e sintam-se à vontade pra postar review e tipo, eu ficaria bem feliz postassem ;*
Luu: É isso galerinha do mal. Fiz algumas alterações, já depois da Julie ter postado. Nada que altere a história. Quando a semana de provas acabar nós postamos o próximo!



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