Caçada aos Monstros escrita por maridomingos
Chegamos a bolha, e Mary e Annabeth estavam sentadas, entediadas. Quando nos viram, Mary deu um salto. - Cavalos-marinhos? - a voz dela tinha entusiasmo - Eles são tão fofos! Quem é a doida, chefe?, - Ela não é doida, e não me chame de chefe - eu disse, pareçendo um idiota. - Vamos logo - disse Annabeth - Para onde vamos? - Para a área mais povoada do Mar de Monstros - eu respondi. - Mas eles vão nos largar no meio do mar? - perguntou Mary. Podemos deixa-los em uma ilha, em segurança. - Eles podem nos deixar numa ilha - eu disse. Mary não pareçeu muito convencida, mas montou no seu cavalo marinho. - Nós... Vamos saber respirar embaixo d'água? - perguntou Annabeth. É, problemas não demoram muito para apareçer. - Nós vamos ter que ir de mãos dadas - eu disse, com um nó na garganta - Assim, meus poderes passam para vocês. Annabeth e Mary se entre-olharam. - Mas... - Annabeth começou, mas o cavalo-marinho se remexeu, impaciente. - Não temos tempo - eu disse - Vamos. Annabeth montou em seu cavalo-marinho, relutante. Peguei a mão de Mary e a de Annabeth, e montei em meu cavalo-marinho. Direção á ilha mais povoada do Mar de Montros, Nadamos, nadamos, nadamos, e percebi que Mary e Annabeth estavam começando a ficar pálidas. - Ei - eu disse á meu cavalo-marinho - Essa coisa de passar poder, tem algum tipo de duração. Provavelmente sim, chefe. - Então temos problemas - olhei mais uma vez, nervoso para Mary e Annabeth, que resistiam á falta de ar - Minhas amigas não conseguem respirar. Quer que façamos o que, chefe? Apertei com mais força a mão das duas. Ouvi Annabeth gemer, protestando, mas eu a ignorei. - Vamos subir á superfície - eu disse - Para elas respirarem um pouco. Mas depois os poderes não voltam, chefe. - Você não pode nos arrastar com as cabeças para fora do mar? Posso tentar, che... - Pare de me chamar de chefe!! Ouvi barulhos estranhos de bolhas estourando atrás de mim. Me virem em fração de segundo. Mary havia caído de seu cavalo marinho, e estava de olhos fechados, afundando no mar. - Leve Annabeth para fora! - gritei, e mergulhei atrás de Mary. Agarrei o braço de Mary, e nadei o mais rápido que pude para fora. Quando a ergui nos braços para fora da água, olhava em volta procurando Annabeth e os cavalos-marinhos. Annabeth estava deitada, encharcada em uma pedra. Estava descalça, e respirava ofegante. Vi os cavalos-marinhos rondeando a pedra, preocupados. Levei Mary para a pedra também, totalmente desmaiada. Ela morreu, chefe?, - Não sei - admiti. Annabeth abriu os olhos lentamente. - Ar - gemeu. Tirei o cabelo encharcado de seus olhos. - Está tudo bem. Me desculpe. Ela se virou de costas para mim, me ignorando completamente. Mary, graças aos deuses, tossiu, e guspiu água em cima de mim. - Você está viva - eu disse. Ela estreitava os olhos. - O-onde... Ah deuses, estou toda molhada de novo. Eu ri. - Acho que sim. Ela se sentou, com dificuldade. - Percy - ela disse, em tom sério, olhando em meus olhos - Eu estou viva. E sabe por que? Eu a fitei. - Por que? Ela pareçeu perplexa. - Minha mãe me reclamou e me salvou. E seu nome é Atena.
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