Capítulo 4.

Três é demais

— Não chore, Gina. Vamos mandar um monte de corujas. - Fred explicou para a irmã, triste por ser a única a não ir para Hogwarts aquele ano.

— Vamos mandar uma tampa de vaso de Hogwarts. – George completou animado.

— George!

— É brincadeira, mamãe...

Percy rolou os olhos. Assim que conseguiu, atravessou a passagem para a plataforma onde estava o Expresso de Hogwarts.

— Fred, agora você! – a senhora Weasley exclamou impaciente, já que toda a família estava um pouco atrasada.

— Eu não sou o Fred, ele é! – o ruivo se indignou.

— Francamente, mulher, você ainda diz que é a nossa mãe? – o outro retrucou. – Não consegue ver que eu sou o George?

— Oh, desculpe George. – Molly pediu, gesticulando para se apressar. Assim que o ruivo parou à sua frente, pronto para correr para a passagem, sorriu.

— Estava brincando. Eu sou o Fred. – Molly grunhiu, mas ele foi mais rápido, acelerando até passar pela parede. Logo, George apareceu ao seu lado. Olharam em volta, à procura de uma presença familiar, mas rolaram os olhos pela ausência.

— Sempre adiantada.

xXx

— Sério mesmo, Lino? – Ágatha indagou, seus olhos verdes vasculhando qualquer sinal de mentira nos olhos escuros do amigo. Ele assentiu com um sorriso espertalhão enquanto ele e a loira seguiam procurando uma cabine vazia.

Lino Jordan era do mesmo ano que Fred, George e a loirinha, mas só passara a falar mais com ela no fim do ano passado. Ele era mais próximo dos gêmeos, mas tímido demais quanto se tratava dela. Praticamente como Abigail em relação aos ruivos.

Era alto, mesmo Ágatha tendo espichado tanto nas férias. Pele negra e cabelos igualmente escuros, com um penteado rastafari. Era um garoto bem divertido e brincalhão, e Ágatha já se acostumara à presença dele - no fim do ano anterior, Lino passara a narrar os jogos de quadribol, substituindo a aluna responsável que fora ferida por um balaço errante.

— Sério. Wood foi nomeado o capitão, recebeu a carta nas férias. Fui o primeiro de fora a saber, e você provavelmente é a segunda. Portanto, silêncio absoluto.

— E abriu mesmo vaga no time?

— Pelo menos duas na artilharia, sim. E o Wood bem que comentou sobre como você tinha sido espetacular no teste ano passado e ele adoraria tentar de novo...

— Ágatha! Achei você, garota! - eles viraram para encarar a recém-chegada desconhecida.

— Ok? – Ágatha olhou em volta, imaginando se a garota havia se confundindo.

— Sou Alicia, amiga da Abi. Ela estava procurando você, mas como eu sou mais rápida, achei primeiro.

— Alicia Winston, Corvinal. – Lino sussurrou para a loira.

— Muito prazer. – Ágatha cumprimentou-a timidamente.

— Abigail está procurando você. – Alicia gesticulou para o corredor do trem.

— Pode dizer a ela que eu tenho que achar Fred e George primeiro? Eu encontro com ela na estação, assim que chegarmos.

— Claro... Vou tentar lembrar. – Alicia armou uma expressão de pânico e disparou pelo corredor do trem, buscando, provavelmente, a cabine onde estava Abigail. Assim que sumiu de vista, a loira virou-se para Lino.

— O que dizia sobre o Wood? – ela perguntou saltitante. Lino encarou-a divertidamente, dando de ombros.

— Que ele provavelmente teve uma quedinha por você no ano passado.

— O quê?! – o moreno tapou os ouvidos. – Desculpe.

— Não ouviu isso de mim.

— Mas... Mas... Ele começou a namorar no fim do ano. A quedinha passou, né? Eu não preciso ficar doida com ilusões, certo?

— Chega de falar de relacionamentos e ilusões, minha vida já está cheia disso. Vamos logo atrás daqueles dois.

xXx

— Eu achei que haviam aparatado para sabe lá Merlin onde! – Fred e George viraram-se surpresos para a porta. Ágatha havia surgido do nada, com Lino em seu encalce. - Vocês somem feito fumaça. Olha que esse trem nem é tão grande. – ela arrastou a mala pela entrada, lutando para erguê-la enquanto Lino tentava oferecer ajuda.

— A cada ano que passa ela se declara cada vez mais pra gente.

— Eu fico lisonjeado, George. Honestamente.

Ela apoiou as mãos no quadril, parando à frente dos dois - aproveitando a espichada em sua altura durante as férias, ainda que eles continuassem muito mais altos.

— Eu estava procurando vocês porque vocês não vivem sem mim.

— Não. – disseram juntos, rindo logo depois.

— Alguma novidade no meio tempo em que não nos vimos? – ela indagou, sentando-se à frente deles. Os dois fizeram o mesmo, só que pensativos. Depois, negaram. – Que vida agitada, em.

— E você por acaso andou domando dragões desde a última visita lá em casa? – Fred rebateu afiado.

— Na verdade... – ela colocou a mão no queixo, armando uma expressão pensativa. Fred e George entreolharam-se curiosos. – Ah não, deixa quieto.

— Isso mesmo, Ágatha... Você guarda segredos. – Lino retrucou entre dentes.

— O quê? Eu não falei nada!

— Sobre o quê? – George incitou.

— Ah, pode abrir o bico, mocinha. – Fred completou.

— Não.

Fred e George cruzaram os braços, ficando ombro a ombro em frente à loira.

— Desembucha.

— Ah, está bem, já que pediram com tanta educação. – deu de ombros. Lino olhou o corredor, certificando-se que ninguém apareceria ali. – Wood é o novo capitão.

— O quê?!

— O ego desse cara vai explodir.

— Ele nunca foi egocêntrico. – a loira retrucou emburrada.

— Foi sim, mas as garotas são tão apaixonadas pelo Wood – George afinou a voz. – que nem reparam.

— Vocês são chaaatos.

— Não querendo me meter nessa briga de família aí, mas já me metendo: o Wood tem alguns problemas de autocontrole e temperamento, mas é ótimo como treinador e jogador. Ele vai se sair bem comandando o time – Lino interpôs, encerrando a discussão com classe. – Agora, colegas, cara dama, vou me retirar. – fez uma breve reverência e, com um sorriso, deixou a cabine.

— Enfim... – Ágatha virou-se para os gêmeos. – Quais os planos para esse ano? – eles sorriram.

xXx

— Rony Weasley! – Minerva chamou. Fred e George ergueram-se mais para ver a escolha da casa do irmão caçula, assim como Percy, logo ao lado deles.

— Ah, outro Weasley! – o Chapéu exclamou indignado. Ágatha riu. – Sei exatamente o que fazer com você. Grifinória! – os aplausos foram altos, enquanto Rony seguia rapidamente para a mesa em que os irmãos mais velhos estavam. Foi recebido por exclamações de Fred e George, felizes pela escolha do Chapéu.

— Harry Potter! – praticamente todo o salão ficou quieto, erguendo-se ao máximo para conseguir acompanhar a escolha da casa que ficaria o Menino-Que-Sobreviveu. Fred, George e Ágatha, sentados respectivamente assim, assistiram ansiosos ao momento. Finalmente, depois de um belo bate papo entre o pequeno e o Chapéu Seletor, a escolha encheu o Salão Principal:

— GRIFINÓRIA!

Os aplausos e assovios foram bem altos. Harry pareceu tímido, mas aceitou os cumprimentos.

— Que se sirva o banquete! – Dumbledore exclamou assim que os últimos alunos foram selecionados. Ágatha estava em uma conversa animada com a nova estudante da Grifinória, uma tal de Hermione Granger, ajudando-a com as dúvidas sobre livros e aulas.

Depois de se empanturrarem de comida, os mais velhos seguiram primeiro para deixar que os primeiranistas fossem guiados pelo Monitor Chefe. Assim que chegaram ao Salão Comunal da Grifinória, Ágatha encontrou com Abigail. Ela havia se sentado mais distante na mesa, mas não demorou muito a procurar pela amiga.

— Abi, há quanto tempo! – a loira correu, abraçando-a fortemente.

— Abi, há quanto tempo! – George exclamou, imitando o tom emocionado de Ágatha.

— Sentimos tanto sua falta. – Fred completou, sorrindo com bom humor. Ágatha virou-se indignada para os dois. – Beleza, beleza, boa noite, garotas. Já estamos de saída.

Já no quarto, Ágatha não pode deixar a curiosidade escondida.

— É verdade que seu irmão ganhou a posição de capitão do time de quadribol? – fingiu procurar algo no malão, desinteressada pelo assunto. Mas ouviu o risinho de Abigail, e virou-se para ela com as mãos na cintura. – O quê?

— Sim, é verdade. – Abigail deu de ombros, ainda rindo, enquanto dirigia-se para o banheiro.

Ágatha ia dizer mais alguma coisa quando algo bateu na janela. Ao olhar para lá, viu um aviãozinho enfeitiçado flutuando, esperando por ela - que abriu rapidamente para alcançar o papel.

A primeira frase era de Fred, e depois George, mudando a cada linha.

Lino falou com Wood. O primeiro treino será na quinta de manhã. Não se atrase.

Ainda quer entrar no time, certo?

Claro que sim, idiota, ela nunca perderia uma oportunidade dessas.

Olha pro espelho, você é idiota.

Eu sou igual a você, palerma.

Enfim. Boa noite.

Malfeito feito.

xXx

— Nervosa? – Fred cutucou seu lado, ganhando um esgar de Ágatha de volta.

— Estou ótima, não vê?

— Ágatha! – os dois se viraram para Abigail, que vinha correndo acompanhada de Alicia. – Só queríamos desejar boa sorte! – a loira sorriu agradecida.

— Vamos torcer por você. – Alicia exclamou animada. Ágatha assentiu, sentindo-se mais aliviada.

— Quem é a saltitante? – Fred indagou curioso.

— Uma amiga da Abigail. – Ágatha deu de ombros. Seu estômago gelou assim que se aproximou do centro do campo. George veio ao encontro deles, trazendo a vassoura de Ágatha com ele. A loira agradeceu.

— Vai se dar bem. – ele murmurou sossegado. Ágatha assentiu sem graça, sentindo o coração acelerado pelo nervosismo. Ficou ombro a ombro com os dois, com as mãos tremendo e as pernas bambas.

Em seu coração, se sentia preparada. E foi exatamente isso que ocorreu.

Mesmo sob pressão e nervosismo, Ágatha conseguiu fazer a maior pontuação entre os artilheiros para escolha. E por estar no banco dos reservas, entrou no time sem muita dificuldade. Ela, do terceiro, venceu duas outras garotas, ambas do quarto ano.

— Ágatha? – a garota ouviu o chamado em meio à comemoração, e se virou para encarar Wood.

Dessa vez, seu coração acelerou por outro tipo de nervosismo. Ela viu Fred e George ficarem ombro a ombro, com os braços cruzados, encarando o capitão. Eles gostavam de Wood, mas ainda não estavam acostumados com a ideia de ele dirigir o time.

— Podemos falar um minuto?

— Que foi? Eu fiz alguma coisa errada no teste? – Disparou assim que se afastaram, temerosa.

— Só queria dar os parabéns. – ele sorriu abertamente, deixando Ágatha desnorteada. – Eu lembro do seu teste no ano passado e você ficou ainda melhor! Foi uma conquista merecida.

— E agora é o momento dele bancar o capitão sentimentalista e ficar parabenizando todos os seus companheiros e companheiras de time. – Ágatha encarou Abigail, que havia parado a uma boa distância deles. Wood sorriu, rolando os olhos para a irmã caçula.

— Bem, o parabéns está dado. Os avisos e horários de treino vão ser colocados no quadro. – Wood deu um último pequeno sorriso para Ágatha, depois saiu dali.

Ágatha suspirou, apoiando-se na vassoura.

— Ah, o amor...

—... Lindo, Fred. Realmente tocante. – George completou emocionado, parando ao lado da garota.

— Preciso de alguns lenços, são muitas lágrimas!

Ágatha os empurrou, mas não conseguiu frear as risadas.

xXx

Quirrell, o professor de DCAT naquele ano, explicava gaguejando a matéria sobre dementadores. Ágatha fazia o possível para se concentrar, ainda que o ambiente escuro e a voz monótona do professor pouco ajudassem.

Virou-se para a dupla de carteiras atrás de si, onde os gêmeos tiravam um belo ronco. Fred babava sobre o livro, e George estava com a cabeça pendendo para trás. Ágatha riu, abafando o ato com a mão, e voltou-se para frente, fazendo o que lhe restava que era decifrar a explicação de Quirrell.

— S-s-s-enhorita Bla-a-a-ake. – Quirrell chamou-a. Alguns poucos alunos ainda acordados ergueram a cabeça, curiosos.

— Sim? – Ágatha indagou, ajeitando-se na carteira.

— Go-go-staria de lhe pe-pe-pe-dir uma bre-breve explicação sobre o Patrono. – Ágatha arregalou os olhos, mas o professor permaneceu parado, esperando.

— Um patrono é um guardião feito de energia positiva que, quando conjurado corretamente, encarna a forma de um animal prateado, único para cada bruxo que o conjura. É feito de energia positiva, e para conjurá-lo é preciso se concentrar em uma lembrança muito feliz, a melhor que tiver. Dizem que a forma do seu patrono pode estar associada à pessoa que você ama... Mas a maioria é única.

— Maravi-vi-vilhoso, senhorita Bla-a-a-ke! Dez po-po-pontos para a Grifinó-nória! – Ágatha sorriu satisfeita, enquanto os outros alunos voltavam a dormir.

xXx

— Ágatha... – ela ignorou Fred.

— Ágathaa... – George tentou chamá-la, mas ela continuou de costas.

— Ah, qual é. Somos do mesmo grupo, a culpa não é nossa... – Fred tentou argumentar, aumentando o passo para alcançá-la.

—... Se o caldeirão explodiu quando você se aproximou. – George completou, ficando ao lado dela.

— Acontece.

Ela rosnou em sua direção, dirigindo a eles aquele máximo de resposta.

— Ah docinho... Não fica brava, vai. – Fred armou um bico de tristeza, mas Ágatha jogou os cabelos para o lado, voltando a caminhar apressada.

— Temos jogo no sábado, não podemos proteger você com a consciência pesada...

— Então deixem um balaço me acertar, talvez termine com o estrago que causaram em mim.

As pontas do cabelo curto da garota haviam chamuscado, mas Madame Pomfrey, com sorte, conseguira reparar o principal, impedindo que a poção corrosiva a deixasse careca. A unica coisa que demoraria a sair era a cor escura, por culpa da poção ser tão poderosa. Portanto, pelos próximos dias, seu cabelo estaria assimetricamente dividido entre o preto e o dourado.

— Por favo, aceite nosso perdão! – George implorou para ser ignorado de novo.

— Suco de abóbora. – Ágatha murmurou para a Mulher Gorda, atravessando o quadro com rapidez.

— Não vai nem falar com a gente? - Fred tentou mais uma vez.

Ela girou nos calcanhares subitamente, e os dois pararam para não trombar.

— Um aviso teria sido ótimo! Eu quase perdi os cabelos por culpa de vocês. E a Grifinória deve estar devendo pontos por causa desse acidente! - Ágatha hesitou. - Vocês sempre me avisavam quando queriam pregar alguma peça. Por que não fizeram isso dessa vez?

— Porque você gosta da aula do Snape e a gente não queria atrapalhar.

— Não quer dizer que eu goste de ficar careca!

Fred e George engoliram em seco.

— Ágatha? – Abigail terminava de descer as escadas, assustada com a gritaria. Viu a cara de arrependidos dos gêmeos, o cabelo meio chamuscado e bicolor da amiga, e arregalou os olhos: – O que houve?

— Acidentes de trabalho. – Fred apressou-se a dizer.

— Explodiram um caldeirão em mim. - Ágatha cruzou os braços, furiosa.

— Foi um acidente. – George repetiu.

Ela virou-se para ele com uma careta, e se surpreendeu por encontrá-lo rindo.

— Não é engraçado! – nisso, Fred também começou a rir, e até mesmo Abigail. – Mas que diabos?

— Ágatha, você fica muito ameaçadora brava...

—... Mas não mete medo na gente. – Fred explicou. – Sem falar que você nos ama demais para não nos perdoar.

— Ah é? – ela se aproximou dele com os olhos estreitados, rangendo os dentes em pura ira.

— É. – George continuou rindo.

— Vão ter sorte se o mínimo que eu fizer para me vingar for explodir outro caldeirão em vocês. – ela bufou, tencionando se afastar. Fred e George entreolharam-se e depois ergueram a garota no ar. Ágatha gritou e esperneou, mas eles a mantiveram em seus ombros.

— ME PONHAM NO CHÃO!

— Desculpe a gente primeiro. – George pediu.

A resposta dela foi um grunhido.

— Desculpas aceitas? – George repetiu animado.

— Tá bem! Eu desculpo! – depois de enrolar por mais alguns segundos, eles a derrubaram sobre o sofá macio, ganhando um olhar faiscante de tão furioso.

No segundo seguinte, Ágatha estava se jogando sobre as costas de Fred, movendo a varinha para bagunçar o cabelo de George, e Abigail, aos risos, se protegeu enquanto eles se divertiam.

xXx

— Harry Potter é o novo apanhador? – Ágatha se chocou. Estava na mesa da Grifinória, na companhia de Fred e George. Os dois também pareciam incrédulos. Wood avisara a eles sobre o novo companheiro de time, e era ninguém menos que o ilustre Menino-Que-Sobreviveu.

— É. E, por favor, recebam ele bem. É novo, nunca jogou. Precisamos mesmo do Potter. McGonagall assegurou que ele é ótimo. – Wood explicou calmamente, olhando de relance para Harry, que passava por ali na companhia de Rony. – O treino começa em meia hora, está bem?

— Puxa. – foi tudo que Fred e George disseram.

Depois de mais algum tempo, os dois e Ágatha saíram para treinar. Já com as vassouras, seguiram pelos corredores, até topar com Harry e Rony. O primeiro falava animadamente sobre sua nova posição como apanhador, e Fred e George não poderiam deixar de comentar sobre isso.

— Harry, Wood nos contou as novidades.

— Fred e George são do time também. Batedores. – Rony explicou ao moreno, que assentiu.

— Nossa missão é garantir que você não saia muito ferido.

— Mas é um jogo duro, quadribol.

— É, alguns desaparecem de vez em quando.

— Mas reaparecem, em um ou dois meses! – Ágatha gargalhava atrás deles, enquanto Harry e Rony afastavam-se com olhares de horror.

— Vocês são horríveis. – ela criticou, enfiando-se entre os dois.

— Somos verdadeiros e sinceros.

— Mas ninguém desapareceu durante tanto tempo até hoje. – Fred argumentou com o irmão.

— Wood vai nos fazer desaparecer se não chegarmos logo ao campo. – Ágatha exclamou, empurrando-os para correr.

Continua...