Um Presente para Edward ! escrita por sisfics


Capítulo 12
Capítulo 11




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Edward Pov

Ela deu um adeus ao entrar pelo portão e o silêncio começou a incomodar.

- Edward?! - meu pai chamou quebrando aquele instante.

- Sim?!

- Bem...er... ela é linda. - deu um sorriso sem-graça.

- É mesmo. - respondi dando passos na direção contrária da escola, procurei meu carro por um instante e o achei do outro lado da rua.

- Quer uma carona pai?

- Quero sim. - respondeu atravessando a rua comigo - E vai ser ótimo mesmo ficar um tempo sozinho com você. - lembrou ficando parado ao lado da porta do carona.

- Eu sabia que mais hora menos hora ia acontecer. - sorri amarelo entrando no carro e abrindo a porta para ele.

Arranquei com o Volvo esperando o início da conversa.

- Então, filho.

- Então, pai. - debochei.

Ele me olhou erguendo uma sobrancelha.

- Sabe que não quero te incomodar, mas só quero te fazer umas perguntas, não precisa disso.

- Carlisle, D. Esme já fez o favor de me importunar bastante ontem. Tanto que quase não dormi essa noite.

- Eu não sou sua mãe. - ele me cortou.

- Mas tem os mesmos tipos de preocupações. - rosnei parando num sinal.

- E quais seriam? - provocou cruzando os braços.

- Bella. - tentei não gritar.

Ele bufou irritado.

- Não me preocupo com Bella, mas com meu filho.

- E sobre o que ele ainda sente.

- Conseqüências inevitáveis. - observou.

- Pai, eu não quero falar sobre esse assunto.

- Mas vai ter.

- Porque?

- Porque pelo que sua irmã me falou ao telefone, Bella vai voltar mais hora menos hora e não quero que aconteça tudo aquilo de novo. - ele fazia questão de me lembrar.

Tentei bloquear a mente, mas logo tive que suportar a dor de uma lembrança.

Rosalie Pov

- Do que me chamou? - Tanya perguntou irritada.

- Qual a parte do "sua vagabunda" que você não entendeu?

Ela sacudiu a cabeça tentando entender alguma coisa.

- Acho que não entendi direito. - sussurrou tomando cuidado para não borrar as unhas.

- Não se faça de desentendida. - rosnei tentando não chamar a atenção.

- Te fiz alguma coisa? - perguntou ofendida.

- Isso que eu quero tirar a limpo. - abri a bolsa e peguei a xerox.

Taquei o papel em seu colo. Ela o pegou com cuidado e passou os olhos pelas letras.

- O que é isso?

- Sua ficha do aluno. - expliquei.

Ela arregalou os olhos ainda confusa.

- Porque você está com a minha ficha do aluno da faculdade?

- Porque você é uma estúpida.

Ela engoliu em seco.

- Aprenda, querida Tanya, quando se quer alguma coisa precisa primeiro ser inteligente. E se assegurar de ter uma amizade muito firme com todos aqueles que te ajudaram.

Ela arregalou os olhos. Finalmente entendeu sobre o que eu falava.

- Achou que eu nunca ia descobrir, certo?

Ela tentou abrir a boca para falar alguma coisa.

- Só vim aqui para avisar que meu irmão tem quem olhe por ele.

- Cale a boca, Rosalie. - ela rosnou de repente.

Ah, não. Ninguém me manda calar a boca, isso não!

- O que disse? - perguntei me levantando.

Chamei a atenção de algumas pessoas, mas a maioria continuava intrertida demais com seus prórpios problemas.

- O que está querendo insinuar sua loira burra? - chingamento eu não aceito.

Vi vermelho na minha frente e quando percebi, já estava com aquelas mexas ruivas entre os meus dedos.

- O que eu quero mesmo é acabar com a sua raça!

- O que eu quero mesmo é acabar com a sua raça!

- Me larga, sua louca! – ela gemeu.

- Retira o que você disse. – gritei dessa vez chamando atenção do salão todo.

Tanya agarrou minha mão, mas eu logo as empurrei também.

- SENHORAS! – alguém chamou me agarrando pela cintura e me puxando.

Mas eu não larguei o cabelo da vadia e ela acabou caindo no chão.

- Alguém me ajuda. – gritou batendo no meu braço.

Outra pessoa me agarrou pela cintura me afastando ainda mais e fazendo com que eu soltasse o cabelo dela.

- Por favor, senhoras, se controlem. – uma moça baixa com cabelo curto pediu.

- Essa louca que me atacou. – Tanya acusou tentando se levantar, mas o salto dela quebrou e ela caiu de cara no chão de novo.

Dei uma gargalhada alta, justamente, para provocar. Ela deu um rugido alto e veio com as mãos para cima de mim, mas a funcionária a segurou antes que fizesse o que tanto queria.

- As senhoras, por favor, ou se acalmam ou terei que pedir aos seguranças para retirá-las daqui. – a mulher gritou.

- Sua louca, o que você quer? – Tanya perguntou tentando se soltar do abraço da cabelereira.

- De você eu não quero nada. Só vim avisar que eu já descobri tudo da sua canalhice...

- Você está inventando! – gritou.

- Será mesmo? – debochei.

- Você não fala coisa com coisa!

- Não adianta mais fingir. Eu já sei toda a armação que você – acusei com o dedo na sua cara – fez para separar o Edward e a Bella.

Ela riu tentando disfarçar os olhares que a julgavam.

- Eu só não sei, Tanya, como você ainda consegue dormir sabendo que a Bella teve que criar uma filha sozinha por seis anos por sua causa. Só não sei como você pode ver como meu irmão ficou depois que ela se foi e mesmo assim continuou com esse sorriso falso nessa sua cara-de-pau. Você é muito perversa mesmo.

- Você tá certa! – ela rosnou de repente – Não sei como eu pude ser tão idiota de ter deixado ela ir embora sem antes verificar que a vagabunda estava grávida.

Dessa vez eu não tive pena nenhuma e parti pra cima dela com um belo tapa que quase a fez cair. O segurança que estava me segurando viu que eu não era fraca e me puxou no colo me tirando do chão, mas antes eu consegui dar mais um tabefe na cara dela.

- CACHORRA! – gritei – Não ouse em chamar a Bella de vagabunda. A única aqui que merece esse adjetivo, queridinha, é você.

Ela tentou se defender, mas a cabelereira a segurou.

- Você tá acabada, Tanya. Eu vou contar tudo e...

- E o que? – gritou segurando o rosto – Vai contar pro Edward? Sério? Tô pouco me lixando. Ele não vai acreditar em você. – rosnou.

Abri a bolsa pegando meu celular.

- Tem certeza? – debochei mostrando o aparelho.

Suas feições de vitória desmoronaram.

- Tudo gravado, cunhadinha. Vai continuar cantando vitória?

- Sua cadela. – tentou avançar sobre o aparelho, mas o guardei na bolsa.

- Mais tarde a gente se vê. – rosnei me desprendendo dos braços do segurança – Espero que hoje você possa ter uma “DR” bem legal com meu irmão. Beijinhos! – disse dando um pequeno aceno e saindo pelo corredor.

- Ele vai acreditar em mim. Eu vou o afastar de vocês de novo. VOLTA AQUI! – ela gritou inutilmente.

Ela que me aguarde.

Edward Pov

- Hora de dormir, não acha? – perguntei chamando sua atenção.

Nessie sorriu sem graça quando me viu parado na porta de seu quarto.

- Desculpa?!

- Tudo bem. – entrei me aproximando.

Ela correu da boneca para a cama e se deitou. A cobri enquanto ela abraçava o urso.

- Boa noite, Nessie. – disse apagando a luz do abajur.

- Er... – a apreensão chamou minha atenção.

Acendi de novo a luz.

- O que houve?

- Eu gostei muito de conhecer o vovô Carlisle hoje. – ela disse apertando seus dedos no ursinho.

- Que bom. – respondi me sentando.

- Mas... – a frase pronta morreu antes de sair.

- O que?

- A vovó não gostou de mim, né?! – perguntou.

Suas bochechas coraram um pouco me lembrando Bella.

- Daonde tirou essa idéia? – perguntei.

Não queria que ela se sentisse rejeitada, mas era inevitável esconder ainda mais de uma criança tão esperta que a avó tinha sido mesmo muito estranha com ela.

Não queria que ela se sentisse rejeitada, mas era inevitável esconder ainda mais de uma criança tão esperta que a avó tinha sido mesmo muito estranha com ela.

Ela deu de ombros.

- Nessie, na verdade...

- D. Esme não sabia que eu estava aqui, né?!

- É. – respondi vencido.

- E o senhor... quis mostrar a manchinha, pra provar que eu sou sua filha, né?! – engoli em seco.

- Hora de dormir.

- Mas, pai...

- Sem “mas”. Já é tarde e amanhã você tem aula cedo. – me surpreendi com minha atitude cada diz mais “paternal”.

- Não quero ser teimosa, mas...

- Já está sendo.

- Eu sei. – fez birra.

Se sentou na cama ainda um enorme bico.

- Nessie, tenho certeza que a vovó gostou de você. Ela só está um pouco surpresa agora, mas ela vai se acostumar.

- Porque vocês adulstos não acreditam nas coisas?

- Como assim?

- O senhor... teve que mostrar pra ele acreditar, sabe?! Criança não é assim não. – lembrou.

Suas feições inocentes me fizerm rir.

- Você tem razão.

Um silêncio incômodo se formou por alguns minutos enquanto eu pensava naquele assunto.

Nessie conseguiu ser mais madura que minha própria mãe. Era estranha toda essa situação, porque Esme não conseguia ser tão... compreensiva como meu pai?

- Papai?! – me chamou ficando em pé na cama.

- Sim?!

- Se você acredita todo mundo vai acreditar, né?! – perguntou me abraçando.

Mais uma vez ela tinha plena razão.

- Claro.

- Então, papai. É melhor eu dormir.

- Sim, é melhor. – concordei.

Ela se deitou de novo e eu a ajudei a se cobrir. Sai do quarto a deixando em paz e voltei para a sala, mas quando eu estava descendo as escadas, alguém tocou a campainha. Fui até a porta, mas não estava muito animado. Todas as vezes que essa campainha tocava era algum desastre, e dessa vez não seria diferente.

- Tanya?!


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Notas finais do capítulo

Quero reviews.