Pode o Passado Cicatrizar? escrita por Hanzu


Capítulo 3
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

bem, ninguém ta lendo meu texto mediocre, é ;-; ....
de qualquer jeito, nao vou parar de postar. hahaha



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Tom estava no sofá com a cabeça jogada para trás do encosto, perdido em seus pensamentos. Caroline estava pensativa em relação ao desabafo de Fletch. Ela não tinha que se preocupar, mas do jeito, serio, que ele disse, não parecia apenas um desabafo.


Tom’s mind
Preciso dormiiiiiir... Cara, como tudo pode mudar de um dia para outro?
- Thomas?... Fletcher? - Caroline Tocou meu braço.
- desculpe, disse sem graça.
- tudo bem? - ela sentou do meu lado e perguntou preocupada. Olhei nos olhos dela e senti a liberdade de poder contar tudo a ela. Mas não fiz isso. Esses problemas eram meus e não dela.
- tudo sim, só estou cansado. Não dormi bem noite passada - omiti parte da verdade.
- ta certo então... Não quero pressionar você, mas se tiver algum problema ou alguma coisa estiver errada, me fala ou me liga. Não vai estar me incomodando. Alias, é o meu trabalho, 'cuidar' de vocês, certo?- eu apenas fiz que sim com a cabeça. Pareceu que ela leu meu pensamento... Foi estranho.
- certo. Seu carro ou meu carro? - perguntei para ela me levantando um pouco mais animado mudando totalmente de assunto. .
- para que? - ela me encarou sem jeito e confusa.
- buscar suas coisas, lembra que o Fletch... - fui gesticulando. Para Tom, ela não é o Jones, não precisa disso.
- ah, claro. Desculpe, é que são tantas coisas acontecendo... Isso vai ser bom para nós... - disse ela com ar sonhador.
- Nós? - arqueei a sobrancelha. 
- São umas pessoas... Deixa para lá. Vamos com meu carro. - ela se dirigiu a porta e eu fui atrás. Quando saímos, Danny estava do outro lado do corredor. Nesse pequeno trajeto ate Danny, Caroline me perguntou sobre o Marvin e não pude deixar de perceber que Danny não tirava os olhos dela. Quando parei para avisá-lo que iria buscar as coisas na casa dela, ele respondeu um 'ok' inexpressivo e ao passar por ele, senti seu olhar em minha costa. 
- sentiu isso? - ela comentou enquanto esperávamos o elevador
- err... Isso o que? – fingi que não havia percebido nada.
- nada não... Vamos? - o elevador havia chegado.
Ela escondia alguma coisa. Ela com certeza falava de Danny... Será que o 'nós' daquela hora, também era sobre o Danny?! Calma, se for... De onde eles se conhecem!? DROGA FLETCHER, PARA DE QUERER SABER DA VIDA ALHEIA! Quer dizer, da vida da Carol. Mas se ela não mencionar nada nesses meses, com certeza ela ta escondendo algo...
- meu deus Tom, para de pensar besteira... - pensei alto demais. 
- que besteira? - é nessas horas que ela devia dizer 'ahn? Disse alguma coisa?' e eu responderia 'não, impressão sua... '
- nada não. - der... Não era preciso ela dizer 'ahn?'
- aaah... Tá certo. Importa-se de passarmos num lugar antes?
- sem problemas.

Caroline’s mind
Tom estava estranho. Como eu posso dizer isso sem mal conhecer ele? Esquece isso, se ele não tiver bem, ele vai me contar, certo? Espero.
- é chato eu perguntar aonde vamos antes? - ele perguntou sem graça enquanto caminhávamos pela calcada ate meu carro.
- de jeito nenhum, mas você vai ter que esperar para ver - eu disse procurando a chave na bolsa. Cara, meu carro era um New Beetle roxo! Meu sonho!
- pode entrar. Destravei o carro e ele vez aquele barulhinho maroto. Liguei o radio, me ajeitei e saímos.
- posso mudar de estação? - Tom perguntou tímido.
- aaah, mas eu gosto dessa - fingi ficar triste e comecei a cantar junto - OOOONLY YOOOOOUU...
ele riu do meu desempenho fail, percebendo que era brincadeira.
- pode mudar sim - ele começou a apertar os botões - Aliás, você podia me mostrar as rádios legais. Não conheço nenhuma daqui.
- sério? Então você não é de Londres?
- é... De onde eu sou é meio confuso para mim - disse incerta.
- como assim? - ele perguntou curioso.
- nos documentos eu sou brasileira, mas nasci aqui, quando era pequena, viajava muito com minha mãe, já morei no interior da Inglaterra e na suíça por um ano quando era adolescente e viajei muito a trabalho. Sinto-me sendo do mundo! - eu ri com ele.  
- Mas como você veio parar nesse ramo?
-  às vezes me contratavam como assistente dos produtores quando as bandas iam fazer um tour pelo país ou mundial.  meu pai era desse ramo, quando ele se aposentou, ficaram mais frequente as viagens. Quando Fletch estava procurando alguém, meu antigo chefe me indicou, agora estou eu aqui, me fixando um lugar só. - Tom me olhava curioso e animado com a breve história da minha vida. Estacionei o carro, deixando o com motor ligado.
- nossa, que vida... - ele disse sem fôlego - Onde estamos? - olhou pela janela e viu o logo do Starbucks - Aaaah, era aqui?
- decepcionado?
- não, eu gosto do clima daqui e das coisas também - ele disse soltando o cinto.


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Notas finais do capítulo

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