Pode o Passado Cicatrizar? escrita por Hanzu


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

EEEENJOYY :BBB



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Carol desligou o carro e olhava pelas paredes de vidro do Starbucks e levou um pequeno susto.
- Ah, não. Não. - Carol interrompeu Tom que já estava quase saindo do carro. - Me diz o que você quer que eu pego, para não demorar - ela sorriu nervosa.
- Eer... Tem certeza? Quase não tem fila, eu vou junto. - Ela saiu do carro num piscar de olhos e foi para o lado de Tom.
- Não! - Ela não deixou que tom saísse. Você tem que gravar as estações legais no radio... Por favor...
- Tá certo... - Ele com certeza desconfiou de algo. - Então Eu vou querer chocolate mocha.
- Ok, volto num minuto.

Tom’s mind
Gravei as estações no radio dela num minuto e como de costume, peguei meu iPhone e comecei a twittar.
@TomMcfly lembram quando comentei que o Fletch iria nos abandonar? Yeah, ele nos deixou, mas não vê a hora de voltar para bagunça.
@TomMcfly ou será que não?
Olhei as Mentions e eram muitas. A cada segundo chegavam milhares e infelizmente era impossível responder todas. Vi uma que perguntava quem iria 'cuidar' de nos. Queria dizer que era Caroline, mas acho que é cedo demais para mencionar nomes.
@TomMcFLY @liligirl é uma pessoa incrível! E ela esta preste a me pagar um Chocolate mocha.
Eu ri quando li uma mention uma perguntando se ela poderia ser a nova empresaria.
@TomMcfly @mandyJ porque não? Radio 1 amanha as noves. Nos falamos lá.
@TomMcfly o chocolate esta chegando! Off para o chocolate!
Não sei se foi uma boa ideia ter falado aquilo. Acho que não faz diferença, sendo que o mundo já havia sido avisado...
- Hey, desculpa a demora... Tivemos um pequeno problema. Caroline abriu a porta e me entregou a bandejinha com as bebidas.
- O que houve? – Vi que a saia estava manchada.
- eu... Eu derrubei uma das bebidas... Que constrangedor! - ela enterrou a cara no volante.
Eu soltei uma risadinha, e não tenho a certeza do por quê.
- Ei, não ria da desgraça alheia!- ela me empurrou fraquinho.
- Desculpe, mas do jeito que você disse... - comecei a rir mesmo e não conseguia parar.
- Que jeito foi esse para você ter um ataque de riso? - ela disse divertida e curiosa.
- 'aprontei e estou admitindo'; enfia a cara no volante...
- aaaahn - ela fez cara de 'não entendi, mas finjo que sim' - tá certo Fletcher, vai rindo aí enquanto eu elaboro meu plano maligno pra rir de você, okay?
Eu continuei rindo. Não sei o que deu em mim eu queria responder ela, mas não conseguia! E fazia um bom tempo que eu não ria daquele jeito. Conhecer ela foi a parte feliz da semana.

Caroline’s mind
Não deu três minutos e já estávamos entrando em minha casa. Ela não era as das melhores e maiores, tinha o meu toque, mas mesmo ela sendo do jeito que eu sempre quis que minha casa fosse, dava uma sensação de vazio, como se algo estivesse faltando. Passei pela sala de estar e larguei minha bolsa lá.
- Fique a vontade, Tom. Se quiser, tem uns CDS no armário, pode por pra tocar - disse subindo as escadas.
O corredor era estreito e havia quatro portas. O meu quarto, um escritório reduzido, o banheiro e um quarto de hospedes em reforma. Entrei na primeira porta à esquerda, no escritório, peguei uma caixa e comecei a colocar algumas coisas dentro como cadernos, agendas, cds, livros, um abajur de mesa e um dos meus risque e rabisque e um porta retrato da minha família.
- CAROL, SEU CELULAR TA TOCANDO!  - Tom gritou lá de baixo. Eu, já revelando parte da minha natureza, gritei de volta:
- TRAZ ELE AQUI POR FAVOR?
Mas quando Tom chegou ele havia parado de tocar, e o número era desconhecido. Não deu um minuto e o de Tom começou a tocar.
- Alô? – Ele atendeu.
- Tom, é o Dougie. - A voz do outro lado disse
- Fala Doug, vocês ainda estão na gravadora?
- Não, eu to em algum lugar perto de um restaurante que Harry e Danny me arrastaram que a comida não é muito agradável, falando de uma cabine telefônica vermelha já que os dois losers furtaram meu celular... E liga pra Caroline e fala pra ela me atender? - dei uma risadinha.
- Hey Dougie! Me chama de Carol - respondi ele.
- Ahn? Você ta com o Tom?
- Na verdade eu estou com ela, na casa dela. - A voz de tom estava mais animada.
- que você ta fazendo aí? - Dougie parecia pasmo do outro lado da linha.
- É confidencial. Top Secret. Apenas para maiores de 1,80 - Tom disse zuando.
- hahahaha muito engraçado, pelo menos eu assumo que sou baixinho de alma e corpo. Já você tem um corpo sarado e alma e pensamento de gordo.
- Você feriu meus sentimentos!
- Meninos! - eu já tinha começado a rir a um bom tempo. Sim, eu estava ouvindo toda conversa Já que tom deixou no viva voz. - Que foi Dougie?
- Então, queria almoçar com você, já que vai ser a nossa nova empresaria... - ele pareceu um pouco nervoso. - Mesmo que o otário esteja junto. - Tom fuzilou o próprio celular, como se fosse Dougie pessoalmente.
- Que tal se você vier aqui, aí eu preparo um almoço digno?
- Hm... Tá certo... Vou avisar o resto da cambada que eu to indo eu embora... - ele parecia incerto.
- Até mais.
- Até mais. - e ele desligou. 
- Ele não vem, certo? - disse um pouco desanimada. Depois de refletir por cinco segundos soltei: -Eu disse algo estranho para vocês britânicos, não foi? Sem ofensas.
- Bem, é o Dougie. Ele sempre nos surpreende. E acho que ter convidado ele para vir a sua casa sem ao menos vocês se conhecerem, de terem um pequeno dialogo... Eu realmente não sei direito... - Ele riu de si mesmo e me fez rir com a incerteza que tinha sobre o jeito britânico. - Minha alma não é tão britânica assim... Vou te contar um segredo... - ele chegou perto do meu ouvido e sussurrou: eu não tomo chá e não bebo como um tradicional britânico.
- Wow! Não brinca? - fingi espanto
- pois é. - ele sorriu mostrando aquela covinha.


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Notas finais do capítulo

E ai? o que acharam? *-*



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