Nada é por Acaso escrita por Paola_B_B


Capítulo 53
Capítulo 14 - Bella Swan está viva!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Desculpem a demora! Trouxe um cap novo... E deem uma olhada no blog, postei o comecinho dO cap de ALL2 (mahfics.blogspot.com.br) vou escrever mais um pouco antes de postar no Nyah...



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Capítulo XIV - Bella Swan está viva!

POV Edward

Bella quase rolava de tanto rir sentada a mesa do café da manhã. Era impossível não rir junto com ela, não pelo motivo do riso frouxo de minha bruxinha, mas por suas gargalhadas incontroláveis. 

- Dio Santo! - limpou as lágrimas que escaparam por seus olhos. 

- Você está se deliciando com isso, não é? - brinquei. 

Ela sorriu largamente e me enviou uma piscadela. 

- É claro que estou! Se eu ler mais um supostamente ou qualquer variável desta palavra juro que vou pessoalmente até o ministério dizer que eu realmente estou viva.

Revirei meus olhos. O jornal dos bruxos estampava na primeira página:

Ela voltou dos mortos?

Depois da suposta aparição em Hogwarts de você-sabe-quem que supostamente foi expulso pela antiga auror Isabella Marie Swan, mais conhecida como Bella Swan que supostamente foi morta por você-sabe-quem há 15 anos, ninguém mais fala em outra coisa.

É possível que ela esteja viva? Seria nossa salvação ou nossa completa ruína?

Ninguém nunca soube ao certo para quem ela trabalhava, então como saberemos se sua suposta volta trás esperança ou desespero?

Havia uma foto antiga de Bella com uma feição de dar medo em qualquer um... Eu achava sexy! Seu sorrisinho irônico contrastando com seus olhos claramente perigosos. Os cabelos esvoaçantes e sua roupa sensual. 

- Oloco Bellinha! Você mata qualquer homem com essa foto! - exclamou Emm depois de roubar o jornal de minha mão. 

Meu irmão foi levemente acariciado com um tapa duplo. Um meu e outro de Rose. 

- Não me fale em matar Emm... Ando com sede de sangue ultimamente. - sorriu maldosamente. 

- A ultima vez que me disse que estava com sede de sangue você estava grávida, minha bruxinha. - sorri largamente. 

Ela revirou os olhos. 

- Estou fechada para balanço meu bem! Sabe disso. - piscou prepotente. 

Gargalhei lhe roubando um selinho. 

- Os alunos não sabem como reagir. - comentou Jazz divertido. 

Bella o olhou curiosamente. 

- O sentimento de confusão e medo é predominante no salão. Eles nos olham incrédulos, ou melhor, olham desta maneira para você!

- Tudo o que eles sabem sobre mim são lendas Jazz... - sorriu suavemente. - É normal terem medo e insegurança, e principalmente, é normal que se sintam confusos com meu bom humor em relação a Voldemort. Essas crianças cresceram apavoradas em apenas dizer o nome de Tom-tom... - crispou os lábios insatisfeita. - Terei que trabalhar isso com eles.  

Ontem a noite pais de bruxos chegaram a Hogwarts trazendo esperança aos seus filhos. Percebi que alguns possuíam alguns ferimentos, Bella me explicou em seguida que provavelmente eles tiveram que enfrentar alguns comensais da morte para chegar até aqui. Foi hilário ver a reação dos bruxos quando viram minha bruxinha. 

Alguns simplesmente paralisavam, outros sorriam largamente, mas alguns conhecidos nossos vieram nos cumprimentar, era o caso dos Weasley. Seus filhos ficaram chocados quando eles cumprimentaram vampiros tão calorosamente. Estavam aliviados por Bella estar viva. Lembro-me que o Sr. Weasley na época pediu a Bella que apagasse sua memória, pois tinha medo de delatá-la sem querer. 

- Vamos? - chamou minha bruxinha segurando minha mão. 

Sorri assentindo. 

Bella precisaria da minha ajuda em suas aulas. Ela queria treinar, principalmente seu afilhado, a proteger sua mente. 

Assim que chegamos a sala sentei-me sob a mesa do professor e minha noiva se aconchegou entre as minhas pernas. Fiquei perdido em seus profundos olhos. Apesar do ar autoritário e sádico, bem no fundo eu sabia que Bella era apenas uma menina meiga... Ok, talvez não tão meiga, mas eu poderia afirmar que ela era doce. 

- Para de me olhar assim. - pediu em um sussurro, suas bochechas esquentando. 

Franzi o cenho. 

- Parar de te olhar com amor?

- Não isso. Estou falando de me olhar como se visualizasse a minha alma. - fez uma careta. 

Sorri. 

- Eu gosto de olhar a sua alma. - Bella virou o rosto desviando de meu olhar. 

Quase ri de sua infantilidade. Segurei seu queixo fazendo-a olhar novamente para mim.

- Não precisa ter vergonha de mim. Te conheço melhor do que a mim mesmo. Sei que apesar de toda essa fachada de durona, tem apenas uma menina tentando viver sua vida. Lutando para ser feliz. E sei que essa menina ama com todas as suas forças aqueles que estão a volta, principalmente seus filhos que apesar de serem tantas vezes ingratos continuam sendo amados da mesma forma. 

"Sei que seu coração é tão grande que foi capaz de perdoar meus piores erros, mesmo eu não merecendo. Sei que você adora mentir, e sente prazer quando as pessoas acreditam em suas falsas palavras. Conheço cada olhar de alegria, prazer e dor. Seu sorriso verdadeiro enche qualquer coração de alegria, e seu sorriso irônico causa tremores de medo e excitação. Quando fica nervosa seu sotaque italiano se acentua e eu acho extremamente sexy. E sei que mesmo se mostrando bem humorada com toda essa confusão envolvendo Voldemort, você está preocupada, tem medo que as coisas fujam ao seu controle e sei que se recrimina por esses pensamentos, mas Bella... Isso só te torna humana. Uma humana que aqueceu meu coração a tanto tempo congelado." 

Beijei seus lábios com delicadeza e minha bruxinha escondeu seu rosto em meu peito me abraçando com força. 

- Eu amo você Edward. Obrigada por estar comigo, mesmo com todos os meus defeitos. Sei que não sou fácil de aturar. - sussurrou ao erguer o olhar para mim. 

Aproximei-me para colar nossos lábios novamente. Dessa vez com mais firmeza, porém sem esquecer do carinho. 

- Ew! Por favor! - revirei meus olhos internamente e me separei de Bella. 

Minha filha tinha os braços cruzados no peito e o olhar divertido para nós. Ao lado dela os alunos começavam a entrar. 

- Me lembre de fazer a mesma coisa quando você começar a namorar. - disse minha bruxinha mau-humorada. 

- Nessie ainda é uma criança! - disse exasperado não gostando nadinha do rumo daquela conversa. 

Notei minha filha olhar rapidamente para sua mãe. 

- Bella? Que história é essa? - inquiri sério. 

Minha noiva me olhou divertida e depois olhou para Nessie novamente. 

- Não contou a ele?

- É claro que não! Ele é meu pai! 

- Do que vocês estão falando?! - inquiri sério. 

As duas se olharam, sorriram e então falaram de maneira seca para mim. 

- Assunto de mulher! 

Solo perché ancora una volta il bene rimarrà segreto?! [Só porque voltaram as boas vão ficar de segredinho?] - bufei.

Bella olhou divertida para mim e disse segurando o riso. 

- Meu amor, você tem que perceber que a partir do momento que tem uma filha mulher você deixa de ser consumidor e passa a ser fornecedor.

Demorei um tempo para entender o que ela queria dizer, mas quando entendi fiquei furioso. 

- Vanessa Carlie Masen Cullen?! 

POV Bella

Segurei meu riso quando Nessie olhou para mim com tédio. 

- Muito obrigada! - falou ironicamente. 

- Edward! Quietinho, vou começar a minha aula. - disse o empurrando para uma cadeira com um estalar de dedos. 

Ele cruzou os braços no peito como uma criança birrenta. Ri baixinho assim como minha filha que foi sentar-se em seu lugar. Os alunos ainda se acomodavam lentamente, já que a quantidade de alunos aumentou consideravelmente com a chegada de pais e bruxos aliados. Acho que quase toda Hogwarts estava ali... 

Conforme as pessoas iam chegando, as paredes iam escorregando abrindo mais espaço. Percebi meu vampiro se distrair por alguns instantes ao notar o movimento das pedras. Espero que ele continue distraído, mas sei que ele não vai esquecer tão facilmente o caso da filha. 

Sorri internamente. Eu estava muito feliz em relação a Nessie, afinal nós conversamos como duas pessoas civilizadas, finalmente! Em meio a lágrimas pelas duas partes, nós pedimos desculpas uma a outra. Minha filha por não conversar comigo antes e esclarecer tudo aquilo que ela não entendia. Eu por ser tão fechada e não ter tanta paciência. O fato é que depois de muitas lágrimas nós nos entendemos. 

Quando fui explicar os pontos de minha vida que me tornaram o que eu sou, ela me cortou dizendo que vira tudo com seus próprios olhos e que se fosse com ela talvez não tivesse forças como eu tive. 

- Bella? - chamou-me Lupin me tirando de meus devaneios. 

- Sim?

- Acho que já estão todos aqui. 

Assenti e olhei para os rostos tão conhecidos. 

- Bem... Bom dia a todos! - comecei colocando minhas mãos nas costas e andando de um lado para o outro. - Acho que não preciso me apresentar, não é? - sorri irônica. 

Respirei fundo e comecei. 

- Como todos sabem, Tom Riddle voltou. Lorde Voldemort como vocês o conhecem. A primeira coisa que quero é que digam comigo... Voldemort. - eles me olhavam com um misto de surpresa, incredulidade.

Revirei meus olhos. 

- Sabe qual é o problema. A maioria aqui tem medo até de falar o nome do bastardo. E tenham certeza que se não conseguem ao menos falar seu nome sem dificuldade não conseguirão sair com vida de uma batalha com seus seguidores. O respeito que empregam em um nome o torna ainda mais forte. Seu medo torna Voldemort forte. Se vocês querem vencê-lo, esqueçam seus medos. - disse firmemente, porém de maneira mais leve, para transmitir maior confiança. 

Pedi que eles dissessem o nome do bruxo. O começo foi tímido, mas logo todos falavam normalmente. 

- Isso é ridículo. - ouvi Malfoy murmurar. 

Virei para Dumbledore que também estava presente apenas como observador. 

- Posso matar um de seus alunos? - perguntei seriamente. 

Ele nem respondeu. Bufei contrariada. 

- Malfoy querido! - disse segurando a minha irritação. - Vamos fazer um trato... Você cala a porra da sua boquinha e eu não te mato. Grazie! 

Voltei meu olhar para o resto da turma.

- Uma das armas de Voldemort é o jogo mental. Tentarei fazer com que aprendam a proteger suas próprias mentes. Por isso pedi para Edward me ajudar. Ele tem o dom de ler mentes. 

Como para provar as minhas palavras Edward começou a falar os pensamentos que escutava. Olhos esbugalhados começavam a aparecer. 

Fiz um pequeno sinal para meu noivo que parou de falar. 

- Agora se um vampiro pode ler a mente de vocês sem qualquer problema, imaginem o que um bruxo como Voldemort pode... 

Expliquei um feitiço que protegia suas mentes e mandei-lhes treinar em duplas com um tentando entrar na mente de outro. Fiquei observando enquanto Edward ia invadindo mentes. Poucos foram aqueles que viraram para nós quando meu vampiro invadia.

A maioria era bem mais experiente que as crianças. Chamei Harry para que eu mesma o treinasse.

- Entre todos, é você que melhor precisa proteger sua mente Harry. Mas de uma maneira diferente. – disse em tom baixo.

- O que quer dizer?

- Fará o mesmo que eu fiz. Deixará que ele entre, porém só deixará as portas que quiser abertas.

- Como?

- Invada a minha mente, vou te mostrar.

Harry me olhou hesitante, mas fez o que pedi.

Dentro de minha mente observei Harry olhando para os lados de maneira confusa.

- Lembra que te disse que havia várias maneiras de matar uma pessoa? – ele assentiu. – Uma delas é esta que estou te mostrando. Existem coisas em nossas mentes que podem nos destruir. Tom se utiliza das mais cruéis, e eu confesso que já o fiz também. Mas toda vez que estiver na mente de uma pessoa, esta pessoa também está em sua mente. As portas que vê a nossa volta são da minha mente e da sua também. Tem que aprender a trancar suas portas, porém nem todas para que Voldemort não desconfie.

Harry olhava para uma porta de minha mente de maneira séria. Eu sabia o que era aquela porta e tinha certeza que ele também. Suspirei.

- Não Harry, não posso colocar essas memórias em sua mente... É dolorido demais para mim... Não quero que se magoe.

- Eu preciso ver... Preciso de uma memória mais forte.

- Se quer memórias, posso dá-las. Mas não mostrarei como eu os encontrei naquele dia...

- E seu eu invadir? – perguntou erguendo o queixo como um desafio.

- Tente... Mas não vou facilitar. – respondi.

POV Edward

Conforme eles iam cansando, iam parando. Alguns me olhavam bravos por eu invadir suas mentes com tanta facilidade.

Mas então percebi que começaram a olhar para apenas um lado da enorme sala. Era Bella e Harry que estavam parados se olhando fixadamente. Tentei invadir suas mentes, mas não consegui.

Todos os olhavam em expectativa, até que os dois foram para trás como se tivessem sido empurrados. Corri segurar Bella e Sirius segurou Harry.

Minha noiva piscou rapidamente e respirou fundo. Então um sorriso se espalhou por seu rosto.

- Muito bom!

Seu afilhado a olhava com mau humor. Bella gargalhou.

- Esquece, eu não vou te mostrar. Mas te prometi uma lembrança boa... – sorriu e pegou seu colar.

O pingente brilhou até sua varinha aparecer. Minha bruxinha encostou a ponta da varinha em sua têmpora e puxou um fio brilhante de memória o jogando no ar em seguida.

Bella mostrou uma memória na qual sua gravidez ainda não era visível. Lilian e Thiago estavam em nossa casa. Emmett brincava com Harry no chão da sala, Rose brigava com ele dizendo que ele era má influência para a criança. Sirius gargalhava sentado no sofá com a briga do casal.

O pequeno Harry olhava para Emmett com seus enormes olhos azuis como se perguntasse o que ele estava tentando falar.

Esme saiu da cozinha junto comigo. Eu a ajudava a carregar os pratos de comida. Carlisle chamou Jasper e Alice para jantar. Minha irmã saltitou até a frente de Bella e Lilia com uma roupinha de criança em mãos. “Para o batizado!” disse ela saltitante.

Lilian saltou do sofá e foi pegar Harry. “Ele ficará lindo!” “Vai parecer um anjinho!”.

A visão foi acabando e voltamos para a realidade. Harry sorriu largamente para Bella. Mas o momento de felicidade foi interrompido quando a porta se abriu com um rompante.

- Então é verdade!


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Notas finais do capítulo

Não me matem... !!!
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