House e Cuddy... Amor ? escrita por emilybrito_dark


Capítulo 7
Capítulo 7 - A expectativa




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"I am thinking of you
Thinking of you
What you would do if
You were the one
Who was spending the night
Oh I wish that I
Was looking into your eyes"
Cuddy, naquele momento, começara a ficar nervosa, ansiosa... ela estava prestes a ter um ataque do coração.
O que House quer comigo ???!!, pensava ela a cada instante. E como se voltasse para a adolescência, fora correndo para seu quarto. Olhou-se no espelho. Seu rosto continuava límpido como sempre, seu cabelo continuava ajeitado de jeito que ela sempre gostou. Mas, mesmo assim, ela resolveu penteá-lo mais uma vez e em seguida o colocou de um só lado. Melhor assim, ele sempre gosta dele assim..., pensou instantaneamente ela.
No momento seguinte Cuddy começou a pensar se seria uma boa ideia trocar de roupa, algo mais casual ? Mais interresante ? Mais... mais... provocante ??, ela começou a decidir-se; mas logo no momento em que ela percebeu o que estava acontecendo com ela...
- Cuddy !
E disso, aquela voz completou toda a situação. Antes mesmo de saber quem era, antes mesmo de descer as escadas correndo para abrir a porta... Cuddy sentiu seu coração palpitar; diferente dela, ele já sabia há muito tempo quem era.
E assim, ela balançou instantaneamente a cabeça. Foco, Cuddy.
E em seguida correu para a escada, previu quem poderia ser e mesmo assim correu até o encontro da porta.
Ela respirou fundo, contemplou a porta e atrás do vidro, via perfeitamente a sombra de um homem do outro lado. Ela, se prestasse bastante atenção, conseguia ouvir muito a respiração nervosa de House... esperando por... ela.
E como se não pudesse aumentar a vontade de amá-lo e sentir tudo o que sentiu por ele naquela noite... ela abriu a porta.
Nesse mesmo instante ela viu os olhos de House encontrarem o dela, aquele azul profundo, aquele olhar que te pega e te abraça... aqueles olhos azuis não paravam de contemplar-lá. Ela deu um sorriso envergonhado e com isso, House teve coragem o suficiente para começar:
- Boa tarde, Cuddy - House tentava ser o mais oposto possível do que era realmente. Ele sentia uma vontade súbita de mudar, mudar para ser alguém melhor, um homem melhor que pudesse ter o coração da mulher que estava ali... na frente dele.
- Hã... oi, House. - ela estranhou toda a educação que ele passava à ela.
- Posso entrar ? - ele temia que ela dissesse não.
Cuddy hesitou por um momento, ela pensava se isso poderia abalar ela depois que ele fosse embora. Mas ela engoliu tudo aquilo de e se depois.., para finalmente dar um ponto final àquele tormento.
- ... Claro, House, entre. - ela sentiu que demorara demais para respondê-lo, já que se perder em seus devaneios sobre um futuro um tanto demais imaginário e muito apelativo.
E depois de escutá-la dizendo:"... Claro, House, entre.", o coração bateu mais forte, mais forte e triunfante. Será que ele poderia ganhar o coração dela ? Será que ele poderia ser o tão esperado e desejado... marido... que posaria ao lado dela numa foto ???
E quando menos ele percebeu, ele já estava sentado no sofá dela... de frente para ela. Ele a contemplou, contemplou o cabelo delicadamente colocado de um só lado e olhou para aqueles olhos verdes puro e límpidos... não havia prazer maior do que estar junto dela...
- Hum... House ? - ela começou.
Cuddy não entendia por quê aqueles olhos que a faziam se sentir mais feliz mais leve, estavam-na observando. Ela queria que toda dor acabasse, mesmo sabendo que poderia demorar mais do que o imaginado.
- Ah, desculpe. - House fez com que ela voltasse a concentração para aquela conversa.
- Então ?? - a curiosidade era maior do que ela mesmo imaginou.
- Eu queria falar com você sobre seus planos.... planejamentos para o futuro. - ele quase engasgara na hora de dizer: futuro.
- Como é ?! Para quê você quer saber isso ?? - bom, mesmo sendo uma afronta ele querer saber coisas privadas e particulares sobre ela... Cuddy até que gostou o tom nervoso e apelante para saber os seus planos, ela pensava... Como se ele quisesse participar do meu futuro.
- Eu sei. Eu sei que não devo fazer esse tipo de pergunta, até depois do que aconteceu entre nós, mas... Cuddy - ela quase derreteu quando ele pronunciara seu nome com tanta clareza e determinação; era isso que ela amava nele, aquela teimosia, aquela determinação de ter o que ele mais desejava... ele passava todos os limites só para ter o que ele queria... - mas você sabe, não??
- O quê ?? - de tanto apreciar ele na sua frente, ela perdera a total atenção pela conversa que eles estavam tendo ali, naquele momento. - Me desculpe, House, mas... er.. você poderia repetir ??
House olhou para aqueles olhos pedindo para ouvi-lo mais uma vez. Como se eu fosse dizer não a eles, House pensou no mesmo segundo.
- Tudo bem. Eu estava dizendo que... de tudo que nós passamos, de todo o nosso... pa... passado... eu não queria que você não participasse mais dele - nesse instante Cuddy engoliu toda a cara de surpresa que estava prestes a fazer e se esforçou ao máximo para prestar atenção. - Eu posso ser insurportável e arrogante e isso e aquilo... mas, não negue, nós temos essa relação forte entre nós. Uma grande relação.
Disso, House suspirou. Ele tinha sido sincero com ela. Agora era vez dela.
Cuddy, antes mesmo de pensar no sentido de tudo aquilo, percebera quanta coisa havia perdido... se tudo que ele dissera fora desse tamanho... ela imaginou o poder que ela tinha quando conseguia se desprender da realida e voar de braços abertos para imaginação...
Ela piscou de novo, quer perder, de novo, a atenção Cuddy ?!!!, seu subconsciente a fez voltar.
- É, sim. Temos uma... relação forte. Mas House, eu queria muito entender o relacionamento disso com os meus planos futuros...
- Ah, ok. Eu. Não. Queria que... - está difícil House ??!, ele mesmo pensou - que se você encontrasse alguém... e jogasse o hospital para o alto e fosse viver somente pela família.
Cuddy, dessa vez não conseguiu, fez uma cara de incrédula. Como você tem coragem de falar isso para mim ??!!!, ela pensou. Mas mesmo que não tivesse pronunciado isso, House conseguia imaginar cada palavra. E ele já sabia que ele diria isso.
- Calma. Eu acho que disse de um jeito errado. Eu queria dizer que se você estivesse casada, tendo sua família... e, do jeito que eu te conheço, eu saberia que você jogaria para o alto o hospital e... viveria somente pela sua família. E isso, eu não iria... eu não iria... - House tentara completar a frase, mas simpelsmente não conseguiu.
- Você não iria o quê, HOUSE ??!! - Cuddy estava perplexa pelo egoísmo dele. Como alguém quer que você fique perto dele e ao mesmo tempo não... e, ah é mesmo, não quer que você fique com mais ninguém ! Quer que você sofra só por ele... !! Insolente !, sua cabeça estava cheia de xingamentos que desejaria fazer para ele, dedicar especialmente para ele !
House sentiu. Ele sentiu que não deveria ter feito aquilo. Como pedir para alguém ficar apenas pensando em você, sofrendo quando você brigasse com ele... e além do mais, pedir para que esse alguém não tivesse outro na vida... somente, você. Isso é puro egoísmo, House.
- Cuddy... eu...
- Me explique. Eu. Quero. Respostas. House !!
House explodiu. Respostas ? Eu também quero respostas, Cuddy., ele pensou.
- EU também quero respostas, Cuddy.
- Hã ? Não mude de assunto ! Me diga, e agora !
- Como você quer que eu explique algo que não dá para ser explicado ?
- Você é o House, adora um desafio ! Não é o brilhante ? Não é o gênio da medicina ? Então ! Essa não pode ser tãooo difícil para você ! - isso. Tenha raiva, Cuddy ! Sua mente a estimulava
- Cala a sua boca. Eu nunca fui bem nesses assuntos.
- Quê tipo de assuntos você está falando ?
- Não seja hipócrita, Cuddy. Você sabe desde o início sobre o que nós estamos falando.
E disso, a ficha caiu. Como ela, Cuddy, não percebera antes ? É claro, é lógico, que House não diria as palavras. Mas ela sabia direitinho, naquele momento, sobre o que ele tanto queria saber.
- Só pode estar brincando com a minha cara - dissera Cuddy perplexa
- Não. O bom, de alguma forma, é que não estou.
- House. Eu não... não.
- Eu sei que não parece certo. Que pela minha natureza, eu nunca estaria aqui... mas Cuddy.
- House...
- O Wilson me fez ver hoje, que se bobeasse... que se eu continuasse a ser um idiota, um patife, um infeliz e muito mais... eu poderia... poderia perder v...
- Perder o quê ?!
- Perder você. - pronto. Agora sim, House, dizer a verdade faz bem., ele mesmo pensou - Não, não posso imaginar isso. Eu posso ter feito você se sentir... horrível. Mas, Cuddy, eu não conseguiria me imaginar numa vida onde você não esteja ali para gritar comigo... para me fazer lembrar de...
- House - ela não queria lembrar. Já não bastava uma noite inteira pesando nisso ?!, ela indagou para si mesma.
"You are the strength That keeps me walking You are the hope That keeps me trusting You are the life To my soul You are my purpose You're everything"
E nisso, House levantou do sofá. Ele não estava aguentando aqueles batimentos fortes vindos do seu coração. Ele sabia que seu corpo e sua alma queriam que ele fosse até ela, ficasse perto dela... amasse ela.
- Cuddy, eu sinto aqui - e ele colocou sua mão em seu coração - aqui dentro. Uma vontade enorme de ser alguém diferente de quem eu sou realmente. E sabe por quê eu quero, sabe por qê eu quero muito isso ?? - ele deu uma pausa e a fitou. Olhou para a espressão de surpresa estancada no rosto dela. - O bom disso tudo é que não passa da verdade. Nunca fui tão sincero na minha vida inteira, a não ser com você, Cuddy. Eu nunca tive tantos momentos onde fui totalmente sincero... você me faz querer viver. Você sabe que eu te quero.
E nesse momento, House percebeu que Cuddy já estava bem na sua frente. Estamos tão pertos, os dois pensaram ao mesmo tempo.
"And how can I stand here with you And not be moved by you Would you tell me how could it be any better than this"
Cuddy sentiu as mãos de House tocando sua face. Sentiu a respiração dele tão próxima ao dela. E no segundo seguinte, sentiu aquela pulsação forte vinda de seu coração. Beije-o, Cuddy, beije-o... agora, seu subconsciente exigia. E o "pior" de tudo é que ela também queria.
E nisso tudo. E com todos os sentimentos opostos, Cuddy o beijou.

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