House e Cuddy... Amor ? escrita por emilybrito_dark


Capítulo 10
Capítulo 10 - Não estranhe a verdade, ok?




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House suspirou, e aos poucos foi de encontro ao carro dela. Não se importou se não deveria ser apropriado o momento. Ele sabia, tinha errado em ignorá-la e deixá-la ali sozinha. Na realidade, quis ir até seu encontro e beijá-la. Amá-la. Senti-la. Como sentiu uma vez, e depois deixou que a perdesse.

Suspirou e bateu no vidro dela.

Cuddy estava ali entre confusos sentimentos e pensamentos, sem contar a pressa para uma infeliz reunião que ainda tinha, se assustou ao encontrar ele ali. Em sua frente. Depois de tudo que acontecera, anteriormente, achava que demoraria um mês para voltarem a conversar. Bom, estava errada. E isso a deixava mais feliz.

- House?

- Eu poderia falar com você?

- Agora?? Eu não posso... - Já ia despejar um monte de coisa, estaav triste porque tinha que trocar aquela conversa que poderia ser decisiva para os dois, para se reunir com um grupo de pessoas ignorantes e que só pensam no próprio nariz impinado.

- Eu não vou tomar muito do seu tempo. Prometo. - Ele a olhou diretamente. Como se sentisse que ela entenderia o que queria dizer.

- Ok. Entra. - Ela abriu a porta do seu lado. E sem muita demora, ele entrou. Seus rostos se encontraram, e uma vontade ficara bem exposta. Eles desconversaram.

- Eu deveria te dizer que não foi certo te ignorar e deixar você sozinha ali. Eu não deveria ter feito aquilo. - House sentia que aquele seu estúpido coração ainda batia muito forte, talvez já pudesse considerar um relevante aceleramento... Mas, também o que diabos estava fazendo ele ali?? Não sabia responde para si mesmo, mas era um improviso. E ele estava contando com aquele, no momento.

- Ah, você quer falar sobre isso... Se é assim... Por que você me deixou ali? Por que ignorar e não tentar fazer o que eu disse? É tão difícil ser humilde e perceber que você pode ser feliz e... - Ela não aguentaria não tentar fazer de tudo que estava em seu alcançe para que o fizesse mudar de opinião.

- Não é só isso, Cuddy. Não é uma coisa que dá para mudar de dia para noite, ou que só porque eu queira vá realmente fazer grandes mudanças! Não é simples. É muito mais complexo que isso!

- Complexo? House, isso é conversa de gente covarde! Quer dizer o que? Que não quer mesmo ou que tem medo de ao menos, tentar?! - Ela queria que ele também estivesse disposto a fazer tudo para que os dois ficassem juntos. Já que o amor deles deveria ser forte. Mais forte que a própria cabeça dura, tanto a dela quanto a dele... Mas, se nem ele queria como ficaria??

- Medo? Medo de ser feliz? Cuddy, quem é feliz, é também aquele que mais sofre! E não é questão de medo, é de natureza. Não nasci para ser amado, para amar. Não consigo mudar! Eu já fiz de tudo, e quanto mais tentei mais fundo eu entrava em uma situação que não há saída! Tente entender! - Ela achava que ele não queria? Ele queria e muito, fez tudo para tê-la. Quando viu que nem a reabilitação o mudou, realmente, viu que nada o faria. Mostrou como ele não a merece. Por que ainda tentava? House não sabia responder.

- Isso tudo é desculpa. Se você quisesse, você tentaria tudo de novo. Você me teria por completo. Você se esforçaria ao triplo. House, olha para mim. - Ela puxou o rosto dele para se aproximar mais ainda do dela. - Você quer. Corra atrás. Não deixe sua razão, sua cabeça intefirir no seu coração. Nos nossos sentimentos. Faça o que você sente, não o que você acha.

- O que eu sinto? - Ele sussurrou, e Cuddy percebeu o quão próximo eles estavam. Ela podia sentir aquela menta bem em sua boca. House não pensava, apenas sentia.

- É... - Cuddy fechou os olhos...

Um beijo. Simples. Sincero.

Ele a sentia mais forte assim. Como se completassem, como se estive mais que certo eles estarem juntos, daquele jeito.

Cuddy não sabia o que pensar. Só sentia e sentia.

Até que a realidade os colocou de volta em suas reais situações. O celular começou a tocar. O momento tinha acabado, e eles estavam ali: ofegantes, com suas bocas vermelhas e inchadas. E com muita vontade de continuarem se beijando.

Cuddy xingou baixinho.

- Alô... Eu sei. Não, estou chegando. - Ela revirou os olhos. - Tive um imprevisto no meio do caminho, mas já estou aqui no campus. Dr. Marcos, eu sei. Eu sei!... Não. Calma, eu já vou. Ok?? Vou desligar. Tá! Tchau. - Ela bufou após isso. House apenas conseguia observá-la. - Marcos é um cara muito irritante! Que ódio!

- Bom, eu acho que não cumpri minha promessa. - House dizia isso, sem o menor vestígio de arrependimento.

- Ah, com suas promessas e minha experiência, eu espero sempre uma caixinha extra de surpresa, como bônus.

Ela o olhou divertida e depois supirou. Tirou a chave da ignição e saiu do carro. House fez o mesmo.

Cuddy estava nervosa. Não por causa dessa maldita reunião em que já estava atrasada. Era como essa conversa não tinha terminado. O beijo, que ela não se arrependia nenhum um pouco, fez com que eles não terminassem o que tinham de dizer.

- Eu acho que a gente vai continuar mais tarde. - Cuddy virou para House, que estava com uma feição pensativa.

- Depois. Não se preocupe.

Cuddy assentiu e começou a andar apressadamente. Mesmo que estivesse já no campus, até chegar na recepção, se andasse devagar, mais uns 10 minutos. E seria pior, depois.

House a deixou indo na frente. Além de que tinha que organizar tudo o que dissera, tudo o que ela dissera, aquela visão do corpo de Cuddy não era nada que se pudesse ignorar. Lembrar de como sempre a achou perfeita. Sorriso perfeito, olhos tão penetrantes e felizes. Um corpo em si tão belo. E pensar nisso, voltava àquela época em que amava sussurrar em seu ouvido o quão linda ela conseguia ser. O quanto ela conseguia ser tudo o que ele sempre quis ser. O quanto ela conseguia mexer com seus sentimentos... O quanto ela o deixava confuso.

House sorriu pensando naqueles tempos. Em que ele a tinha, plenamente, e como ele conseguia entender o conceito de felicidade e amor. Entretanto, ele deixou que perdesse a única pessoa que realmente amou.

- House! Vamos! Desculpe, mas poderi aandar mais rápido?? - Cuddy estava um pouco adiante, e o olhava preocupada.

House a olhou surpreso. Ela o queria ao seu lado? Não, as pessoas iam ver. E eles não estavam preparado para isso.

- Não, eu vou depois. Para não comentarem nada se chegarmos juntos... É melhor você ir primeiro, eu entro depois. - Ele a olhou rapidamente e depois fitou o chão.

- E quem disse que devemos nos importar? - Cuddy o queria. E se queresse de verdade, aceitaria tudo dele, desde as suas arrogâncias até a piada mais ridícula para fazê-la rir. Então, porque se importar com o que diriam agora? Se daqui a alguns anos eles poderiam estar juntos... Quanto mais cedo, melhor! - Vem comigo.

- Cuddy, não...

- House! Eu não vou me importar com o que disserem sobre nós! Temos sentimentos um pelo outro, então, se eles forem comentar... Mais do que normal, se um dia quisermos estar juntos. Eu quero você. Vou aceitar tudo. Não importa o preço que custe.

- Cuddy.... Eu... - Ele tentaria responder isso, só que... Ela o surpreendera. Ela o aceitava? Ela não tinha medo? Ela queria tudo, até as diversas fofocas que existiram por causa deles?!?!

House, seguindo o conselho de fazer aquilo que sentia e não o que pensava. E assim, a puxou com tudo. Deixou ela bem próxima de seu corpo. Ela encarou seus olhos. Totalmente entregue.

Ele apenas sorriu, antes de atacar aquela boca que ele tanto amava.

- House... - Ela falou entre o beijou. - Eu tenho que ir...

Ele bufou e apertou mais a cintura dela. Separaram-se.

A porta de vidro estava bem ali, na frente deles.

- Vem. - Ela pegou na mão dele e puxou.

Os dois entraram juntos na grande recepção do Hospital Princeton. Ali estava cheio de enfermeiras andando de um lado para o outro, com todas as recepcionistas falando no telefone... Estava tudo normal.

Cuddy olhou para ele meio que apressada. Tentando passar a mensagem que elea precisava ir. Ele sorriu e balançou a cabeça.

- Eu sei. Vá.

Ela assentiu e sorriu. Saiu correndo em direção ao elevador. E depois, o olhando diretamente enquanto as portas se fechavam.

House suspirou e em seu prórpio ritmo, foi em direção do elevador, para resolver mais um caso "meio óbvio meio complicado". Estava feliz, e ali, nada mais poderia ser tão difícil ou estressante.

E entre os corredores, em direção à sua sala. House foi surpreendido por Wilson - aquele amigo irritante e único. Em todos os sentidos - enquanto andava.

- O que foi aquilo?! Você chegando juntos! - Controlou sua voz para não gritar, House percebera. - Vocês estão... Estão?!

- Wilson! Bom dia para você também. Eu estou bem muito obrigado pela pergunta. E eue stava pensando aqui em como você está se identificando com aquela denominação famosa e muito popular... AH, sim, velha fofoqueira. Sabe aquela única vida que o Deus, de alguns, te deu?? Cuida dela. Não da minha ou de Cuddy.

- Ok, eu já entendi. Vocês estão juntos! Nossa, pensei que isso nunca fosse acontecer. E como aconteceu? Foi você? Foi ela? Quando? Quando?

- Wilson! Sabe a curiosidade matou o gato. Sendo você daquela espécie felina bem frágil e que só sabe ir na caixinha da areia... Pode parar de tentar falar sobre algo pessoal? Não sabia o quanto eu prezo pela privacidade das pessoas?! - A voz de House era até cínica, que nem ele mesmo cairia se alguém falasse assim com ele. Mas, e daí, estava muito feliz para se preocupar...

- E ainda você está feliz! E sou amigos dos dois! Tenho direitos! Eu mais do que ninguém sei o quanto você precisam, querem e necessitam estar juntos. Eu mereço saber.

House já estava para entrar em sua sala, onde estava toda sua equipe reunida.

- Eu posso até falar alguma coisa que acontecera entre eu e ela... Só se você parar de dar uma de menininha que acabou de descobrir que a melhor amiga está namorando e quer saber de cada detalhe... Lógico, não deixa de ser você a menininha ainda hoje... Mas, depois! Eu tenho pacientes! Sabe como eu prezo pela saúde pública, não?!

- Por favor, House. Se quebra-cabeça fossem pessoas agora!

- Olha quem fala! Se é tão prestativo, não deveria estar ajudando alguém que está com um câncer incurável? - House sorriu para o amigo.

- Só daqui a 2 horas. Todo médico tem uma folginha, sabia?

- Eu, mais do que ninguém, sei...

Eles riram. E Wilson o olhou e apontou.

- É melhor contar, viu!

House revirou os olhos enquanto Wilson ia, com as mãos nos bolsos do jaleco e balançando a cabeça.

Abriu aquela porta de vidro. E viu que toda sua equipe estava reunida.

- Bom dia para a família! - House disse diretamente para todos.

Claro que todo mundo levantou a sobrancelha, num gesto de confusão. House nos chamando de família? House??

Enquanto isso, ele ia em direção à sua poltrona, encostando a bengala na parede e pegando sua bolinha velha/cinza - de estimação - como distração.

- Ok. Que foi agora? Ataque ao Vicodin 2?? Reabilitação?? Falso teste de doença incurável para mais uma viagem à drogas?? Amor não correspondido? Mais uma briga com a Cuddy?? - Foreman entrou calmamente no escritório de seu chefe que considerava, além de toda genialidade, sua capacidade incrível de se um babaca genuíno. Ele encarava aquela imagem, rara e estranha, de seu chefe. Feliz e dando uma de engraçadinho.

- Uau. O chefe da nossa querida família, não poderia deixar o seu mentor descansando?? Sem perturbar ninguém?? - House tentava pensar em mais ironias, mas, simplesmente não conseguia.

Seria esse, um começo de mudanças?

- Você perturba até enquanto dorme. - Thirteen entrou na sala, atrás de Foreman, ainda achando muito estranho, House feliz...

- É, sua mãe ficou em dúvida se trocava House por Disturbance... - Taub fez com que todo mundo ali risse. Até House. O que fez todos estranharem mais.

- Ah, Taub. Eu sempre amei seu senso de humor... Nem você está conseguindo me irritar. Pode continuar a fazer piadas, eu até que gostei dessa última.

- Ok, ok. Eu vou chamar o Wilson. O que você tomou, House? Quantos Vicodin? Ou é algo novo? Forte? Ilegal? Ihh, vai dar problema para o hospital, mas é só você conversar com a Cuddy que nós já sabemos... - Chase entrou na sala, e já pegou sua lanterninha, verificando as pupilas de House. E percebendo o quão lúcido estava... - Mas, que...

- Ô idiota, eu estou limpo. Nada aqui está vendo?! - House abriu a boca para que todos olhassem. - Eu não estou delirando, estou sendo sincero. Não posso achar engraçado alguma piada feita pelo Taub??

- Não! Você sempre fala outras piadas irônicas depois que eu faço uma de você! - Taub acusou surpreso, o que estava acontecendo com House??

- Ah, hoje eu resolvi... Mudar. - House pensou, no mesmo instante, em Cuddy.

- Ok, ok, ok. Eu vi esse sorrisinho e eu, sendo mulher, entendi. - Thirteen ficou agachada, de frente para House. - Isso é efeito Cuddy, gente.

- Cuddy? Uau. - Foreman se impressionou. Antes de vocês aqui, eu e Chase, víamos as trocas de olhares entre ela e House... Mas, ultimamente você só estavam brigando... É, House, você finalmente a tem!

- Cuddy e House... Nossa, isso é notícia bombástica! Se alguém chegar dizendo o "Apocalipse chegou!" eu acredito e saio correndo achando que vou morrer! - Taub o olhova impressionado. Não sabia que seu chefe otário tinha capacidade de amar. Bom, mas, ele tinha a capacidade de surpreender. Então, tinha até sentido.

- House? E Cuddy? Outra ilusão? De novo está achando que teve uma noite mágica de puro sexo selvagem com ela, House? Não já aprendeu com a primeira vez, não?!?!?! - Chase o confrontou, de tanta experiência que tinha sobre o assunto Cuddy vindo de House, era mais fácil desconfiar que acreditar.

- Aprendi muito com a primeira vez, Chase. Não precisa ficar preocupado não! Se for para aprender novas táticas eu vejo com a Cuddy, tá??? - House deu o seu típico sorriso irônico. Todo mundo revirou os olhos.

- Isso é mais típico do House, o nosso chefe babaca. - Foreman disse simplesmente. Sorrindo.

- É verdade. Acreditem ou não. - House, continuou sentado ali, assoviando e de olhos fechados.

- Até que Cuddy chegue aqui e diga isso, eu desconfio. - Chase disse simplesmente. - Bom, vamos escolher alguma das fichas?? - Perguntou para os outros. Eles simplesmente balançaram a cabeça, afirmando.

- A gente está esperando, House. Não demore. - Foreman o advertiu.

- Achei que eu fosse o chefe babaca aqui. - House retrucou, sorrindo.

- Foi você que disse que eu era o chefe dessa família. - Foreman disse enquanto saia.

House riu. Suspirou e pensou em como seria encontrar Cuddy daqui a algumas horas... Beijá-la mais vezes...

Ele se levantou e foi em direção da sua mesa, onde eles olhavam fichas e mais fichas...

E mais um dia começava.


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Notas finais do capítulo

Oi, eu fiz esse melhorando o último... Eu fui uma besta e dividi tudo... Affs, era para ser tudo junto, mas ok. Errei, não vai mais acontecer... Tentei colocar o pessoal de volta aqui, já que Wilson, Foreman, Chase, Taub e Thirteen também fazem parte do show... Então, vou começar a mostrar a proximidade entre esses dois cabeças duras! Haha, espero que gostem... Beijo! Até.