Doce de Morango escrita por JaneLBlack


Capítulo 21
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Minha gente, as notas existem para ser lidas -.-' Por agora vamos á história, mais lá em baixo falamos :D



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Capitulo 12

Lily POV

Alguém se sentou ao meu lado pesadamente, fazendo-me saltar. Virei-me rapidamente, pronta a reclamar, quando me deparei com James.

- Ciao fratello! – já contei que estou a aprender a falar italiano? Yup! O meu gostoso e lindo namorado comentou que falar italiano era sexy e eu, como uma óptima namorada, não hesitei em surpreende-lo.

- Não estou com paciência, Lilian Luna. – semicerrei os olhos. Quando me chamam de Lilian Luna das duas uma: ou estão com insanidade mental ou estão com tendências suicidas. Agarrei-o pelos colarinhos e ele fintou-me assustado.

- Ou me contas o que se passou ou isto vai correr mal para o teu lado. – sorri diabolicamente. – James Sirius. – foi a vez dele semicerrar os olhos. Soltei-o e dei uma dentada (tradução: praticamente engoli) a minha tortinha de abóbora. 

- Vou ter de passar a tarde com a Russel. Acho que o tio Neville me odeia.

- É capaz. – olhamos para Albus que se sentava descontraidamente na mesa da nossa equipa. – Afinal inundaste a estufa querida dele.

- Isso foste tu. – informou Dominique, que estava ao meu lado. Albus sorriu maroto para ela.

- Mas ele não sabe disso.

- Onde está o Andrew? – perguntei.

- Gabinete do Slughorn. – disse, enquanto se servia. – Qual é o drama desta vez?

- O James vai ter de passar a tarde com a Anne. – expliquei.

- E isso é mau? – perguntou Roxie, sentando-se ao lado do namorado que a brindou com um sorriso.

- Não. – respondi.

- Sim. – ergui a sobrancelha perante a resposta do meu irmão mais velho.

- Olá família! – cumprimentou, animada, Rose. Scorpius sentou-se ao lado dela e começou a servir-se. Ohoh, aqueles dois tinham andado a fazer aquilo que eu queria fazer desde que acordei: beijar o gostoso do meu namorado. Se bem que o Malfoy não era namorado de Rose. Ou era? AAAAAHHHHH eles são muito confusos! Porque é que eles não podiam ser simples como eu e Andrew? Não posso referir Roxanne e Albus porque num segundo eles odiavam-se e no outro estão a engolir-se em público. – James, o tio Neville pediu-me para te relembrar da tua tarefa de hoje á tarde.

- Óptimo. – James meteu uma batata na boca e revirei os olhos.

- Ciao ragazza. – beijei Andrew que se sentou entre mim e Dominique. James resmungou algo e eu tive de me controlar para não lhe bater quando o meu namorado se afastou de mim para o observar. – Que bicho lhe mordeu?

- Neville.

- Anne. – James fuzilou Albus e Rose com os olhos e eu sorri por ele estar a sofrer um bocadinho.

- Reunião de família e ninguém me avisou? Podiam ter enviado uma coruja! – Hugo riu-se da sua piada sem graça e sentou-se ao lado de James. – A tua irmã anda insuportável. – ele comentou com Scorpius, que deu de ombros. Procurei por Kristen e encontrei-a sentada ao lado de Anne e Jackson com uma expressão aborrecida no rosto. Ela alternava entre fuzilar com o olhar os seus dois companheiros.

- Ela anda assim desde que ficou amiguinha da Anne. – informou Scorpius. James bufou irritado.

- Porque é que vocês não se sentam nas mesas das vossas casas? – obviamente, toda a gente o ignorou.

- E como é que ela se tem adaptado? – perguntou Rose, sorrindo para ele. Scorpius voltou a dar de ombros e a minha prima ergueu a sobrancelha. Que bicho é que mordeu àquele idiota? Nem a minha prima trata bem? Parece que está na hora de sofrer um tratamento de choque à lá Lilian Luna Potter. Ninguém se mete com a minha família e saí impune.

- Bem, afinal a nossa casa não é assim tão má e todos nós percebemos que ela passou por muito. – Se ele não erguer a cabeça do prato e sorrir para a minha prima, vou ter a certeza que ele não dará continuidade á linhagem dos Malfoy. – Afinal perder o pai não deve ser fácil. Era tudo o que ela tinha. – ele olhou para ela e deu uma amostra de sorriso. Semicerrei os olhos. Ali havia gato e eu ia descobrir o que se passava!

- James, está tudo bem? – fui retirada dos meus planos maquiavélicos pela voz da minha melhor amiga e desviei automaticamente o olhar para o meu irmão mais velho, que estava com o garfo a caminho da boca e olhava fixamente para o futuro infértil Malfoy.

- James? – chamei, enquanto lhe tocava com cuidado no ombro. Ele pareceu acordar de um longo torpor e pousou o talher.

- O Sr. Russel morreu? – perguntei voz a voz tremula.

- Sim, foi isso que eu disse. Ela apareceu lá no dia de ano novo a pedir um lugar para ficar e é claro que os meus pais não dizem que não à Kristen. – o meu irmão engoliu em seco e pegou na mochila.

- Eu tenho de ir a um sítio. – disse, enquanto se levantava e saía a correr do salão.

- Devemos ir atrás dele? – perguntou, receosa, Rose. Eu ia-me levantar, mas Andrew segurou a minha mão.

- Talvez esteja na hora de James resolver alguns males do passado por ele mesmo. – disse enquanto apontava discretamente para Anne, que se levantava igualmente e deixava o salão.

Anne POV

Música: Iris dos Goo Goo Dolls

Link: http://www.youtube.com/watch?v=-scESgTnoUM

Rasguei com cuidado a abertura do envelope e abri a carta com um sorriso.

Querida Anne,

Não tenho a certeza se este meio de comunicação é eficaz, mas espero que esta carta chegue às tuas mão e eu deixe de me sentir idiota por a ir atar à pata de uma coruja.

Espero que tenha corrido tudo bem no teu regresso á escola e que estejas a aprender imenso. Ainda não consegui terminar todos aqueles livros que me emprestaste, mas devo admitir que estou fascinado e não consigo deixar de sentir um pouco de inveja por viveres num mundo mágico.

Estive a pensar na tua proposta e estou muito tentado em aceitar. Conhecer o tal beco vai ser uma experiência fascinante. Mas não terás problemas em mostrar isso a alguém não mágico?

Bem, relativamente ao resto, continua tudo na mesma e o trabalho, como tu sabes, tem dias bons e dias maus.

Com carinho,

Mark

Conhecer Mark naquele dia foi como uma bênção. Ele saiu do seu turno mais cedo e deixou-me ficar em sua casa, ajudou-me no funeral, nas mudanças, em tudo. E nem foi muito difícil convence-lo da existência do mundo mágico. Era como se tivesse uma segunda chance após tudo que sofri com a doença e a morte do meu pai e, é claro, a perda de James.

Quase que atacava o professor Longbottom quando ele me pediu (traduz-se: forçou) a ajudar James em Herbiologia. Só porque eu sou a melhor aluna e ele é uma nódoa?

Guardei com cuidado a carta no bolso da minha capa e dirigi-me decidida para as estufas. Ainda tinha uma boa meia hora para me preparar para a difícil tarde. Jackson estava farto de insistir em me acompanhar, apesar de eu ter recusado todas as vezes. Estar com James já ia ser complicado o suficiente, não precisava de mais nada a atrapalhar-me.

- É a altura perfeita para dizeres tudo o que lhe queres dizer! - as palavras de Kristen ainda ecoavam na minha mente, apesar de eu as tentar abafar. Eu não queria dizer nada a ninguém! Quando me tornei amiga dela sabia o que vinha por aí e agora tinha de aguentar.

Quase caí de susto ao abrir a porta da estufa e ao ver o rapaz de cabelos ruivos que estava sentado num dos bancos.

- James. – murmurei, mas foi o suficiente para ele erguer o rosto e me observar com aqueles olhos castanhos que me deixavam desarmada. Ele mordeu o lábio e aproximou-se de mim, meio inseguro.

Quando chegou perto de mim, ergueu a mão, que tremia ligeiramente, e tocou-me o rosto. Fechei os olhos com o contacto e ouvi-o suspirar, antes de sentir os seus braços a puxarem-me de encontro ao seu corpo.

- Lamento tanto. – não contive as minhas lágrimas ao perceber ao que ele se referia e que ele se importava. James era das poucas pessoas que sabiam da doença do meu pai.

Ele afastou-se ligeiramente e encarou o rosto molhado. Aproximando-se lentamente beijou cada uma das minhas lágrimas e eu não pude conter um suspiro. Os seus lábios tocaram levemente os meus e eu desejei que ele acabasse logo com aquilo e foi o que ele fez, iniciando o beijo.

A sua boca movia-se em sintonia com a minha, as minhas lágrimas perdiam-se no meio destas e a sua língua dançava juntamente com a minha. Sentia as suas mãos apertarem ainda mais a minha cintura e eu comecei puxar a sua gravata. Foi então que ele abandonou a minha boca e começou a explorar o meu pescoço.

Soltei um leve gemido quando ele me mordiscou e as minhas mãos desapertavam desajeitadamente os botões da sua camisa. Após a ter atirado para um canto qualquer da estufa, James encarregou-se de retirar a minha camisa, algo que foi feito no espaço de segundos.

Quando a sua boca procurou novamente a minha, desta vez com mais impetuosidade, as nossas peles nuas entraram em contacto pela primeira vez e eu senti-me queimar por dentro.

- Anne… - ao ouvi-lo murmurar o meu nome num tom rouco, com a voz carregada de desejo levou-me a um estado de insanidade que a única coisa que eu consegui foi cravar as unhas nos seus ombros.

Ele desapertou o ziper da minha saia, que caiu aos meus pés. Suspirei ao abraça-lo contra mim, sentindo o seu perfume. Sentia as suas mãos a percorrerem o meu corpo e que este se arrepiava perante o seu toque. As minhas mãos escorregaram pelos seus ombros, passaram pelo seu peito, acariciaram o seu abdómen até encontrarem o botão das suas calças, que ele me ajudou a tirar.

Ele desapertou o meu soutien e deitou-me delicadamente no chão. Os seus lábios beijaram a minha testa e ele começou a descer pelo meu rosto, com a boca entreaberta a tocar na minha pele. Quando as nossas bocas se encontraram, tentei captura-lo para um beijo, mas ele desviou-se e beijou de leve o meu queixo.

Conseguia sentir o seu coração a bater descompassado contra mim e não resisti em colocar a minha mão por cima deste. Suspirei e percebi que James sorriu.

- É estranho que nunca tenhas percebido. – ergui a sobrancelha e abri a boca para lhe perguntar o que ele queria dizer com aquilo, mas as palavras perderam-se a meio do gemido que soltei quando senti os seus lábios no meio seio direito.

Percebi que ele tentava tirar discretamente as últimas peças de roupa que faltavam e eu não o impedi. Eu precisava daquele momento para mim, eu precisava de sentir James, de ter James, para poder viver sã. Mesmo que no fim apenas que restasse amizade, mesmo que depois só restassem os olhares de dois estranhos, eu ainda teria aquele momento para sempre.

Ele acomodou-se por entre as minhas pernas e eu não pude conter o meu nervosismo. Ele beijou o meu ombro e a sua mão acariciou todo o meu braço, entrelaçando os nossos dedos. Ele olhou-me nos olhos e todo o meu medo, toda a minha segurança, desapareceram, como por magia.

- Eu sou parte de ti. – murmurei. Ele sorriu e beijou-me longamente a testa. Senti algo líquido e gelado entrar em contacto com a minha pele e por um momento louco pensei que ele estivesse a chorar.

- A melhor parte de mim. – sorri levemente, antes de ele colar os seus lábios aos meus e nos tornarmos um só.

Rose POV

Eu estava a tentar, eu juro que estava, mas simplesmente não me conseguia concentrar!

Batia incansavelmente o pé de encontro ao chão produzindo um barulho irritável e girava a pena entre os dedos enquanto olhava distraidamente para o papel. A maneira como Scorpius me tratava naqueles dias estava a chegar ao cumulo, porque é que ele era tão frio comigo? Tão… tão… idiota?! Deixei cair a pena e levantei-me, furiosa. Eu não merecia aquilo! E ia agora mesmo tirar satisfações com ele!

Juntei o meu material desorganizadamente e pus a mochila às costas. Preparava-me para sair quando o fruto de todos os meus problemas apareceu. Ele estava descomposto e completamente despenteado. Respirava com dificuldade e parecia ligeiramente perturbado. Abri a boca para falar, mas ele ergueu o dedo, como se pedisse permissão para ser ele a falar em primeiro lugar.

- Eu não entendo Rose! Sinceramente não entendo! Eu sei que a mente das mulheres é complexa e ás vezes elas dizem o contrário daquilo que pensam, mas eu achei que tínhamos os dois o mesmo objectivo. Que estávamos juntos nisto para o que desse e viesse. Eu pensei que fosses dizer algo depois, mas afinal já passou um mês! Ou talvez mais! – ergui a sobrancelha confusa.

- De que é que estás a falar?

- Ora! Do meu pedido de namoro na festa de Natal é claro! – deixei cair o meu queixo. Aquilo tudo era por causa do pedido de namoro que eu nunca cheguei a responder? Aproximei-me dele e comecei a bater-lhe com um livro que tinha na mão

- Seu idiota! Seu ignorante! Seu estúpido! Seu retardado! Seu… seu… SEU LEGUME INSENSIVEL! – parei finalmente de lhe bater e percebi que ele estava verdadeiramente assustado. – Tu ainda precisas de resposta para essa pergunta? EU QUASE FIZ AMOR CONTIGO! NO MINISTÉRIO DA MAGIA! – Scorpius engoliu em seco e eu aproximei-me dele, desta vez desarmada. – Eu amo-te, seu idiota.

- Isso significa que vais aceitar o meu pedido de namoro? – revirei os olhos e passei os meus braços pelo seu pescoço, trazendo-o para perto de mim.

- Sim, Malfoy, eu aceito o teu pedido de namora. – ele sorriu e enlaçou a minha cintura. – Agora podes beijar-me de uma vez por todas? – e foi o que ele fez. Como raios eu iria conseguir concentrar-me outra vez na vida?


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Notas finais do capítulo

bem, mais um vez, desculpem mil vezes a demora :x mas eu ando a esforçar-me muito :D
ahahah classificação para +16 x) cenas muito perversas apenas para maiores de 18 xD quem sabe quando acabarem as aulas eu posso pensar em reescrever esta cena numa oneshot para maiores de 18, isto é, se alguém estiver interessado.
Não meus amores, isto não é o inicio do James/Anne xD e não, ainda não tem todos direito ao seu final feliz xD afinal, as aulas só terminam em Junho e estamos no fimde Janeiro. A fic ainda tem pelo menos mais 5 capitulo xD se não mais. não sei quando voltarei a actualizar, mas espero faze-lo em breve.
Bem, por fim, com 13 leitores e 7 com a história nos favoritos espero 20 comentários x) por favor *.* se não ainda demoro mais a actualizar +65
beijinhos minhas flores :D



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