Vampiro de Londres escrita por FrancoVampire


Capítulo 2
Deus, se existe porque me odeia?


Notas iniciais do capítulo

Sorry sou pessimo com acentos e minha beta fugiu
entao vo posta assim mesmo ok... mereço reviews ?
espero que gostem...



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   Vesti minha roupa e fui para casa escondendo as marcas em meu pescoço. Estava desesperado meus ouvidos me enloqueciam havia uma pulsação que não saia da minha cabeça, eu parecia poder ouvir as batidas do coração das pessoas a minha volta tão alto, tão marcante conseguia praticamente sentir o coração bombeando o sangue para suas veias, sangue esse seria meu maior problema apartir de agora precisava começar a entender e controlar minha nova situação, cheguei em casa como se nada tivesse acontecido fui para meu quarto me troquei e voltei para trabalhar. Consegui disfarçar foi dificil mais felizmente consegue, as dezenove horas fui para casa.

   Cheguei em casa Julia me espera com o almoço, dei um beijo em seus lábios, ela se virou de costas e tirou os cabelos da frente do pescoço para me mostrar a correntinha que comprou com o nome de Juliane, eu não conseguia olhar parecia estar sendo atraido como um imã, desviei meus olhos rapidamente e a puxei para perto de mim e a beijei, eu a amava demais não poderia machuca-la nunca, não iria me perdoar, sentamos na mesa e começamos o jantar nunca senti tanto gosto em comer um pedaço de carne, bem mau passado, o gosto daquela carne era indescritível, foi um jantar normal como todos os dias apesar da minha sede por sangue, o pedaço de carne bastou, depois coloquei Juliane para dormir o pescoço dela as veias pulsando parecia musica em meus ouvidos me controlei ao máximo, estava percebendo que eu precisava me afastar antes que machucasse quem eu mais amo... Minha pequena Juliane... Minha doce e amada Julia...

   No meio da noite dormindo ao lado de minha mulher, acordei com meu coração batendo acelerado. Vi que estava com sangue no canto de minha boca a sede era imensa, a sede por sangue. Eu havia mesmo virado um vampiro. Meus olhos estavam vermelhos era como se minha forma de enxergar tivesse mudado havia um tom sangue como uma lente em minhas pupilas, eu enxergava como se estivesse com um oculos escuro com lentes vermelhas.

   Me desesperei tentei acordar minha mulher mais vi então que o sangue que eu havia bebido era o dela. Sua face estava tão palida como a lua que naquela noite selou meu destino para sempre. Desesperado com medo de ter cometido mais um loucura fui para o quarto de minha filha, encontrei seu corpo caído no chão com algumas gotas de sangue escorrendo no pescoço, eu não conseguia acreditar que matei minha familia.

   Vi que caiu uma lágrima de meus olhos, naquele momento percebi que minha vida havia mesmo acabada. De repente a empregada entrou no quarto gritando apavorada. A minha sede era tanta, eu não conseguia me conter, percebi que meus dentes haviam se transformado em presas e quando me dei conta já estava ali com a empregada em meus braços, e eu sugando a ultima gota de sangue que lhe restara.

   Foi tudo tão rápido o monstro havia tomado conta de mim e eu não tive tempo de protege-las meu maior tesouro, minha filha, eu a matei com minhas próprias mãos.

   Peguei o corpo de minha filha em meus braços, chorando sentado ali no canto do quarto relembrei todos os momentos que passei junto com ela, eu havia me transformado em um monstro, eu já me questionava se deus existia mesmo. Porque tudo aconteceu comigo, precisava mesmo matar minha família? O que ia ser de mim agora, estava sozinho, confuso, com medo de mim mesmo. 

   Eu me tranquei em casa com medo de não me controlar e matar mais alguém, não quero mais matar, não quero destruir a vida de outra família. Perdi a noção de quanto tempo fiquei ali sentado chorando abraçando o corpo de minha filha que nem ao menos pude ver completar um ano. Fiquei submerso mais algum tempo em minhas lembranças Juliane era tão linda era loira tinha os cabelos cacheados, olhos tão azuis como o mar em uma tempestade, era o bebê mais lindo que eu ja vi na vida e era minha filhinha, meu doce anjo, meu presente. Lágrimas caiam sem parar por minha face. Julia minha doce e amada esposa, porque tinha que acontecer assim ela era tão nova tinha tanto para viver, eu queria saber mais sobre o que me transformei queria poder ter elas do meu lado de novo mesmo que precisasse transforma-las em vampiras seria difícil para mim, mas seria pior viver sem elas e é assim que será o resto de minha eternidade... Nunca mais poderei ver seus sorrisos.

   Depois de um tempo percebi que não podia mais ficar ali, afinal eu havia assassinado minha familia. Pensei em ir para a casa de algum parente mais fiquei com medo de não controlar minha sede de sangue, eu precissava de algum lugar onde pudesse morar sem ser encontrado e onde pudesse me alimentar. Mas não quero destruir a vida de mais ninguém, não quero sentenciar o destino de outra pessoa como aquela vadia fez comigo, prefiria que tivesse me matado sugado até a ultima gota de sangue do meu corpo...

   Peguei uma mala e um pouco de dinheiro que havia guardado em casa e fui para o lugar onde ninguém jamais me procuraria, fui para os esgotos de londres, morar nas galerias subteranias. Ninguém me acharia afinal as galerias ligavam a cidade toda, eu poderia me esconder em qualquer e também precisava me manter afastado da luz do sol sabia um pouco sobre vampiros das lendas e historias mais isso era real e não poderia brincar, fazendo experiencias comigo mesmo, se eu quisesse me vingar dela precisava me manter pelo menos vivo.

   Afinal eu era um monstro e um monstro não pode viver com as outras pessoas, ainda mais se passar por alguém normal, eu não aguentaria viver uma vida assim, viver sozinho seria melhor para todos que poderiam ser vitimas da sede de sangue de um vampiro.

   Naquela mesma noite não consegui me controlar, a vontade de beber sangue tomava conta de mim. Peguei um rato que havia passando ali no esgoto, e o mordi sedento pelo seu sangue. Com lágrimas nos olhos vi que havia me transformado por completo em um monstro.

    Pensei na minha filha morta em meus braços precisava me manter vivo por ela para vingar sua morte, para entender por que afinal deus me odeia tanto? Sei que lágrimas não mudavam nada, mais era tão dificil me manter em pé somente o ódio me fazia proseguir, somente a vingança me mantinha vivo e me impedia de dar fim logo a minha existência.


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