Avvenire escrita por addie


Capítulo 40
II - Capitulo 8. Falling again


Notas iniciais do capítulo

Então, desculpa a demora, e boa leitura!



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II - Capitulo 8. Falling again.

- Okay, vou buscar nossos cafés! – disse ele, ao entrar no pequeno e luxuoso café, perto da torre Eiffel. - Sente-se ali - apontou para a mesa vaga.

- Okay! – ela disse antes de seguir para a mesa e sentar-se, voltando a cabeça para a janela.

Edward e Bella passearam toda a manhã por Paris, logo depois de um delicioso almoço, e o passeio próximo a torre Eiffel.  Tão rápido quanto fora os dias em Nova York, passaram se os dias em Paris a companhia de Edward. Bella não sabia ao certo se isso teria um final, mas ela teria que terminar. Se Jacob, ou Renée, ou até mesmo Charlie soubesse que ela havia se envolvido emocionalmente com ele novamente, não saberia qual seriam suas reações. Jacob já havia sido traído uma vez, se ela não desse um ponto final naquilo, ele iria se sentir traído novamente, não fisicamente óbvio, mas na confiança, afinal Bella teve todas as oportunidades para contá-lo sobre o "encontro" de ambos, e não o fez.

Apesar de não querer dar um ponto final a "amizade" com Edward, não via outro jeito para que isso não acontecesse.

- Aqui – disse ele ao entregar o café, e sentar-se.

- Obrigada.

- Está um pouco distante hoje... – não era uma pergunta, era uma afirmação.

Ela permaneceu calada, não queria mentir, também não gostaria de admitir.

- No que está pensando? – indagou ele.

- Nesses últimos dias. – disse ao tomar um gole do café.

- E chegou à conclusão que? – indagou ele.

- Que talvez isso tenha sido um erro – disse sem mais delongas.

Edward suspirou longamente.

- E voltamos à estaca zero... – disse ele ao tomar um gole do café.

Bella subitamente sentiu a vergonha tomar em si, pode jurar que iria ouvir gritos, ou xingamentos, mas tudo que ouviu foi vê-lo aceitar calmamente.

- Imaginei outro tipo de reação – disse ela surpresa.

- Você é sempre você Bella. Não importa onde você esteja. Imaginei que isso iria acontecer, cedo ou tarde.

- Está dizendo, que sempre faço isso? – indagou ela furiosa.

- Estou dizendo, que nem sempre as escolhas mais fáceis, são as melhores. Você sabe que Jacob vai ficar irado, e por isso quer simplesmente encerrar as coisas por aqui. Porque ele não pode aceitar nossa amizade? 

- Porque ele deveria? – indagou ela.

- Qual é Bella? Isso aconteceu há cinco anos, não é como se sempre iremos voltar ao passado e cometer o mesmo erro.

- Quem nos garante? – ela perguntou.

- Você age como se estivesse desesperada para que eu te beijasse aqui e agora. – ele disse maliciosamente.

- Não! – ela gritou subitamente.

Imediatamente todas as cabeças do café voltaram-se para ela. Ela inclinou-se sobre a mesa, e se pôs para perto dele.

- Não? – indagou ele – Então, porque esse medo?

- Por que... Por que... – bufou - Porque as coisas são complicadas.

- Não. Você complica. Podemos ser amigos.

Ela continuou o olhando, sem dizer uma palavra.

- Podemos? – indagou ela.

- Sim, podemos. Prometo não beijá-la, nem fazer nada. Sem o seu consentimento.

- Eu... – suspirou longamente - não sei.

- Todos esses dias nada aconteceu. – lembrou ele - Deixe-me mostrar... Deixe-me mostrar que podemos ser amigos quando voltarmos aos Estados Unidos.

- Como? – indagou.

- Vamos passar o resto desse dia, não vou dar nenhuma indireta, nada. amigos.

Bella suspirou longamente, e ele pode jurar que ela não concordaria.

- Tudo bem! – concordou ela.

Ele sorriu se pondo de pé novamente.

- O que está fazendo? – indagou ela.

- Temos pouco tempo, esqueceu? – disse divertido.

Estendeu a mão para ela, que a pegou sem hesitar, e fugiram do café.

...

- Edward, o que quer fazer? – indagou ela.

- Espere aqui! – ordenou ele.

- O que vai fazer ai dentro? – indagou ela ao olhar para a loja de eletrônicos.

- Você vai ver.

Ela bufou irritada, e ele apenas deu de ombros adentrando a loja.

...

Após a demora de 10 minutos contados no relógio por Bella. Edward finalmente apareceu com um sorriso radiante.

- O que foi? – ela indagou suspeita.

Ele gargalhou.

- Aqui está senhorita curiosa! – entregou a ela uma caixa embalada.

Bella olhou para a caixa, e depois para ele desconfiada.

- O que é isso?

- Abra! – ordenou ele.

Ela o observou por um momento, mas a curiosidade a venceu, e abriu a caixa rapidamente, se deparando com uma surpresa.

- Oh meu Deus! – ela disse sem acreditar.

Ao olhar para uma câmera nova, e sem dúvida moderna pra caramba. Era o tipo da câmera que não custariam menos que $2.000

- Então, gostou? Pelo que me disse parou, então sua câmera deve ser bem velha...

- É... Linda... – disse ela - Mas não posso aceitar...

- Como? Por quê?

- Foi muito cara Edward... – ela disse.

- O que? – indagou ele - Não acredito que vai recusar por causa disso Bella... Nunca te disseram que não se recusa um presente?

- Sim... Mas não um presente nesse valor. – contestou ela.

- Foque no presente, esqueça o valor! – disse ele - Vamos... Quero inaugurar sua câmera.

Ela bufou, sabendo que não conseguiria convencê-lo do contrario.

E se deixou ser levada pelos puxões dele, andando apressadamente.

- Para onde está me levando? – indagou ela.

- Para um lugar onde eu possa tirar fotos suas...

- Por exemplo? – indagou ela.

- Torre Eiffel.

Ela gargalhou.

- Ah não... Por favor...

- Qual é Bella? É épico Bella. Todos que vêem a Paris tem sua tradicional foto a frente da torre Eiffel.

- É clichê Edward!

- Clichê ou não, você vai tirar. – gargalhou.

Ela rolou os olhos, se deixando levar por isso.

- Vamos lá Bella! – disse ele em meio a risos - Um sorriso, você está em Paris.

Edward gargalhou ao ver a cara emburrada de Bella.

- Ah não Edward... – ela rolou os olhos.

- Só um? – pediu ele.

- Não gosto de tirar fotos. – ela disse emburrada.

- Ah, você faz isso para várias revistas, e para seu amigo aqui? – pediu ele.

Ela rolou os olhos e sorriu. Aproveitou-se do momento, e tirou várias fotos dela.

- Adorei! Agora faz uma careta! – pediu.

Ela rolou os olhos e ele tirou mais uma, logo depois tirou mais umas dez. Ela finalmente estava começando a gargalhar.

- Agora pula! – pediu ele.

- Tá brincando não é? – ela gargalhou.

- Não mesmo! – exclamou ele em tom de divertimento.

- Não vou pular aqui – ela disse.

- Isso é um a bobagem Bella... Vamos lá, ninguém está vendo.

- Estou de salto alto. – exclamou ela – E segurando uma bolsa.

- Coloca no chão...

Ela o olhou abismada, ela não faria isso.

- Não mesmo.

- Tão Bella... – disse ele.

Ela o olhou desafiadoramente, antes de tirar os sapatos, encostando os pés cobertos pela meia calça preta no chão, e colocar a bolsa do lado dela.

Edward não pode acreditar como via aquela criatura, agora sim, ela que estava sempre impecavelmente arrumada, maquiada, e bem vestida, colocava os pés no chão, em lugar público, em plena Paris. Ele poderia contar nos dedos às vezes que a viu tão livre de sua fachada refinada.

- Rápido! – exclamou ela.

Edward não pode conter a gargalhada.

- Tudo bem... Pule! Quero te pegar no ar, pulando.

Ela riu, e pulou.

Edward tirou várias fotos.

- De novo, acho que não te peguei pulando.

Ela rolou os olhos, e fez de novo.

Ele pode jurar que todos os passantes pensavam que ela era louca.

- Okay, agora vou tirar mais de perto, vá mais para o lado – ela se afastou – Mais um pouco...

- Aqui? – perguntou ela.

- Um pouco mais... – ele disse.

E ela nem pode pensar, quando ela já estava relativamente longe dos sapatos, Edward correu e os pegou, fugindo dela.

Ela não pode acreditar no que vira, foi tudo um plano.

- Edward! – ela gritou.

Ele gargalhou correndo dela.

- Edward Anthony Masen! – ela gritou.

- Isabella Marie Swan! – ele disse divertido, e levantou os sapatos.

Ela o olhou furiosa, e correu para cima dele.

- Me devolva já os sapatos Edward! – ela pediu.

- Não! – ele disse antes de estirar a língua. - Se quer, vai ter que vir pegar!

Ela não o deixou pensar, correu atrás dele. Mas ele foi mais rápido fazendo um ziguezague e deixando ela correr em vão.

Bella já estava toda descabelada, pela correria, e sua face já carregava o rubro.

 E todos os passantes poderiam jurar que eram dois loucos apaixonados.

- Eu juro que assim que conseguir esses sapatos bato em você Edward! – ela disse colocando os cabelos para trás.

Ele gargalhou.

- Se você conseguir – disse ele divertido, e por um momento ele se virou de costas, olhando em voltar para ter certeza que ninguém ia chamar a polícia.

E quando viu, tinha uma Bella agarrada em suas costas lutando desesperadamente para pegar os sapatos de volta.

- Ah, bandida! – disse ele em meio a uma gargalhada.

Ela finalmente conseguiu pegar um sapato, do par. E deslizou pelas costas dele, encontrando o chão gelado.

- Há! Eu tenho um! – ela disse sem ar.

Ele gargalhou.

- Há! Eu tenho o outro! – a imitou.

Ela o olhou com os olhos fulminando-o.

- Eu posso muito bem sobreviver só com esse! – disse ela.

- Vá em frente Cinderela! – zombou.

Então, quando viu, ela já estava a sua frente, pulando para pegar o outro par.

E quando ela pulou, ele a pegou pela cintura a suspendendo pela cintura, e ao mesmo tempo grudando ambos os corpos sem ar, ela finalmente, pegou o outro par, e na tentativa de zombar dele, olhou em seus olhos, sem notar que ainda era suspensa pelos braços dele, e estava grudada em seu corpo. E ao olhar os olhos dele, percebeu que eles brilhavam mais que a pequena esmeralda que havia no seu pescoço. O ar lhe faltou por um momento, enquanto eles permaneciam em perfeito silêncio. Palavras não eram necessárias ali, a pulsação acelerada era a única voz ali. E pela segunda vez foi tomada pelo incessante desejo de beijá-lo novamente, o desejo desesperado de senti-lo novamente.

O corpo de Bella foi deslizando aos poucos pelo corpo dele, e finalmente ela pode sentir os pés no chão gelado, o que deveria ser alívio para ela, se tornou uma incrível frustração. E por fim, e ele tirou os braços que a tocavam.

- Você conseguiu! – ele disse embaraçado pelo momento anterior.

Ambos passaram as mãos pelo cabelo nervosamente.

- Parece que sim...

- Vamos, calce! – ele ordenou - Ainda temos algumas fotos para tirar.

- Não acha que a cota de hoje já foi passada? – indagou ela enquanto colocava os sapatos.

- Ainda quero ter alguma lembrança do dia de hoje – ele gargalhou - Afinal, infelizmente ninguém filmou você descalça correndo por Paris.

Ela gargalhou.

- Então, para onde vamos? – indagou ela arrumando os cabelos, que tinha certeza que agora estariam mais parecidos com uma juba de leão.

- Pedir para alguém tirar uma foto nossa...

Ela deu de ombros e só o seguiu.

- Mademoiselle, você pode tirar uma foto nossa? – pediu carinhosamente para uma passante.

- Claro – disse ela alegre enquanto pegava a câmera.

- Obrigada.

- Venha mon amour piscou ele para Bella.

Ele a estendeu a mão, que sem saber o que dizer apenas segurou sem hesitar, ele a rodopiou como se estivesse em um passo de dança, ela gargalhou e a velha senhora que observava a cena, tirou algumas fotos, sem deixar de sorrir com o belíssimo casal que estava ali.

Edward pôs um braço por volta do ombro dela, e ambos sorriram para a foto, a senhora tirou algumas fotos.

- Abrace-a – a senhora sugeriu.

Edward a abraçou por trás, situação que deixou ambos um pouco desconfortáveis. Afinal, agora eles pareciam um casal.

A senhora tirou mais algumas fotos, e Edward agradeceu.

- Então, para onde vamos agora? – indagou ela.

- Quer dar uma volta?

- Só se for pelo rio Senna.

...

Ambos andavam pelo frio da noite, pela costa do Rio Senna, eram onde todos os casais apaixonados ficavam, embora ambos não fossem.

Eles andavam observando em volta com as mãos dentro do sobretudo, apenas sobre a luz da bela Paris. Com a noite já caída na cidade, tudo parecia ainda mais belo.

O silêncio entre eles era confortante.

Permaneceram andando, por algum tempo calado. Até Bella sorrir com o músico que tocava a margem do rio Senna, a melodia era bonita.

- Você gosta? – indagou ele.

- É linda!

Edward parou no músico deixando um pouco mais de dinheiro que o necessário, e falando algo que Bella não pode distinguir, pois era em francês.

- Quer dançar? – indagou ele ao pegar a mão dela.

- Como? Aqui? Oh não... – ela disse sem graça.

- Porque não? – ele pegou sua mão, e a segurou pela cintura, colando os corpos, fazendo aquela famosa corrente elétrica passar por ambos os corpos.

- Eu não sei dançar! – argumentou ela.

- Você dançou até demais na boate...

- Eu só danço quando estou bêbada! – argumentou.

- De quantas doses precisas? – brincou ele.

Ela gargalhou suavemente, enquanto ele a conduzia.

- Só não reclame se eu pisar no seu pé... – disse ao continuar no seus passos simples, enquanto ele a conduzia.

Ele gargalhou.

- Hm... Em toda sua vida nunca fez aulas de dança? – indagou ele.

- Tentei! – disse em um sussurro - Mas nunca tive talento suficiente... Hoje em dia tento não machucar os outros, não aceitando dançar. Mas as vezes eu não tenho escolha...

- Até agora está dançando bem... – ele disse, enquanto a rodopiava, e a puxava de novo para o braço dele.

- Sei o básico para não passar vergonha!

Ele gargalhou.

- Tudo depende de quem a conduz Isabella – ele disse girando-a de novo, e dessa vez colando ela de costas para ele, desenrolando-a, e a puxando de novo de frente. Bella pode jurar sentir todos os seus pelos se eriçarem quando ele a chamou pelo nome, ao pé do ouvido dela.

Por mais que seu íntimo gritasse que eles não podiam ter essa proximidade, ela sabia que não queria escutá-lo. E a única voz que queria escutar era a do coração, que havia esperado cinco malditos e longos anos por estar perto dele novamente.  Às vezes ela queria mandar o mundo se danar, e viver apenas o que ela gostaria.

Ela fechou os olhos, sendo conduzida por Edward. Quando ela fosse embora, queria poder se lembrar de cada momento vivido aqui.

- No que está pensando? – ele sussurrou.

- Em você, em nós. – ela disse ao abrir os olhos novamente e o observar tão perto de si. Viu a linha fina que seus lábios desenhavam sobre o maxilar perfeitamente desenhado, os pontos da barba, anunciando que não era feita há alguns dias, e os lábios perfeitamente vermelhos que ele carregava. Era a primeira vez que os encarava diretamente, e ela se viu na vontade louca de tê-los de volta sobre os seus, o único lugar que ela desejava que eles nunca tivessem saído.

Edward subitamente interrompeu a dança, e Bella teve quase a certeza que ele iria beijá-la ali mesmo, e ela queria, ela clamava por isso. Bella sabia que desejava isso desde o dia que o viu pela primeira vez naquela boate, intimamente ela desejou isso.

- Acho que está ficando tarde, amanhã temos uma viagem um pouco longa até Cannes. Vamos? – ele indagou se afastando o suficiente para quebrar o contato que os prendiam.

- Claro. – ela respondeu ao retornar a si.

...

Bella parou de frente ao quarto, voltando o olhar para Edward, que agora a observava, como se tentasse desvendar o que havia por trás dela.

- Bom, é isso. – ela começou.

- Eu acho que sim... – respondeu ele.

- Obrigada por o dia, foi maravilhoso... – ela sorriu delicadamente - Há muito tempo não me diverti assim...

Eles permaneceram em um grande silêncio, e então Bella abriu a porta do quarto, adentrando e parando na porta, como se esperasse um adeus. Ou que ele por Deus a beijasse como ela havia desejado anteriormente.

- Bella? – indagou ele com um pouco de nervosismo em sua voz.

O coração dela deu um pulo.

- Sim?

- Podemos continuar sendo amigos?

Bella suspirou pesadamente.

- Claro Edward! – respondeu.

Mais uma vez o silêncio se instalou, e ambos respiraram profundamente.

- Bella – ele repetiu o nome dela, e dessa vez ela detectou urgência em sua voz. Era equivalente a urgência que ela sentia em seu próprio coração, e nas suas veias pulsantes - Eu sei que prometi não tocar mais em você, mas...

E no segundo seguinte Bella não poderia dizer com exatidão como se deu o que aconteceu a seguir. Em segundo ela estava de pé, olhando para ele, imaginando se ele pararia de falar e faria aquilo, em nome dos céus...

E no minuto seguinte, ela tinha as pernas em volta dele, e a porta se fechara com um baque desajeitado de dois amantes desesperados. Ela não sabia ao certo quem havia se movido: Ele ou ela.

Mas de repente, os braços dela estavam ao redor do pescoço dele, puxando a cabeça dele mais para perto, com os dedos emaranhados nos cabelos macios dele, e os lábios dela esperavam desesperadamente pelos dele.

E aqueles braços fortes, prenderam ao redor do corpo dela, tão fortemente contra o seu peito largo que ela mal poderia respirar. Não que ela não estivesse conseguindo respirar, pois os lábios dele a tomaram com tanta força. Ele a beijava com tanta profundidade, tanta urgência, como se a qualquer momento ela pudesse ser arrancada dele. Ele parecia temer que pudessem ser interrompidos.

Só que Bella percebeu com tamanha alegria, que deixaria Jacob chocado, que eles tinham a noite toda. Assim, ela prolongou o tão ansiado beijo e conduziu com uma exploração divertida naqueles braços.

De maneira abrupta, Edward ergueu a cabeça, e seus olhos brilhavam mais do que a esmeralda que ela carregava no pescoço. Ela ofegava, sem ar, o peito subia e descia com rapidez, e suas bochechas se encheram de cor. Ela percebeu a indagação no olhar dele e compreendeu tudo muito bem. Ele não sabia que ela já havia tomado sua decisão, que já tinha sido resolvida para ela de maneira irrevogável para ela no momento que o conheceu em Forks, e seu coração havia se perdido para sempre

Bom, talvez seu coração tenha se decidido quando eles se reencontraram novamente, quando seus olhos o encontraram novamente. Que diferença fazia? Agora, eles eram dois velhos apaixonados, em um lugar desconhecido – Bem, quase desconhecido – Ninguém jamais saberia daquilo.

- Agora não Edward – ela gemeu, totalmente ciente pelo motivo o qual ele havia parado de beijá-la, e o que aquele olhar questionador dele implicava - Pelo amor de Deus, Edward... Agora é tarde demais.

Seja lá o que Edward estava planejando fazer, ou não fazer. Mas o grito de impaciência dela o silenciou sobre o assunto, para sempre.

Edward inclinou o corpo dela sobre a cama macia, e encheu o seu rosto, a pele macia dela, e sua orelha de beijos, fazendo com que sua boca traçasse um rastro de fogo, por onde havia passado. Bella, no entanto, ansiava os lábios dele no dela, depois de tanto tempo ela não queria se afastar deles novamente, ela puxou ele pela gola do casaco, e desatacou os botões com pressa, não queria desperdiçar nenhum único momento, ele a ajudou, sem quebrar o contato realizado pelos olhos. Ela sorriu quando finalmente jogou o casaco dele ao chão, puxando o moletom que ele usava por cima da cabeça dele, deixando o peitoral dele a mostra, fazendo-a perder o ar.

Ela emaranhou os dedos no cabelo dele novamente, puxando-o para por cima dela, e voltando a beijar seus lábios com força, mas não pode deixar de se surpreender quando ele abriu o, sobretudo que ela vestia com tanta força, que ela pode ouvir os sons dos botões tocando o assoalho. E logo depois, pode sentir as mãos firmes de Edward sobre um seio, ainda que por cima da blusa, e logo depois no outro. Bella gemeu tão alto que não pode se quer conter.

A sensação da boca de Edward devorando a dela, das mãos dele em seus seios, fazia Bella gemer alto, era exatamente como ela poderia imaginar que seria com Edward. Era tudo que ela desconfiava que seria, só que muito mais. Era de uma forma que nunca foi com Jacob, e que nunca seria.

Então, quando a blusa de Bella, junto com a saia, e a meia calça, foi atirada longe, ela desceu a mão sobre o peitoral de Edward tão lentamente, que quase pode sentir as correntes elétricas por todos os lugares que ela tocava. Desabotoou a calça jeans que ele usava, e a puxou para baixo, deixando ambos agora apenas de roupas íntimas.

Então, quando ele se inclinou sobre o corpo dela, e tirou os cabelos loiros que escorriam sobre os olhos dela, ela pode ter certeza que ele nunca mais poderia sair do seu coração.

Edward tirou o sutiã de renda branca de Bella, delicadamente, deixando que eles deslizassem por sobre o corpo dela, logo depois deslizou a calcinha de renda branca dela, a deixando enfim sem nada que pudesse esconder a beleza dela.

- Você sabe o que significa bella  em Italiano? – indagou ele enquanto a observava.

Ela negou com a cabeça, enquanto o encarava, não desejando se desconectar dele nunca.

- Bonita... Sinônimo de beleza – disse ele, enquanto deslizava as mãos, fazendo carícias no ventre dela. - E eu não posso deixar de concordar... Encaixa-se perfeitamente para você.

Ela sorriu, e emaranhou os dedos no cabelo dele novamente, ele fechou os olhos, se deliciando naquela sensação, ela o beijou delicadamente nos lábios.

- Não feche os olhos – pediu ela - Você não sabe por quanto tempo, eu sonhei em ver as suas esmeraldas.

Ele abriu os olhos, e sorriu, a tocando o rosto.

- Eu... – ele foi interrompido com o dedo indicado aos lábios dele.

- Sh... – ela disse o calando com um beijo.

Então, quando a ultima peça que os separavam deslizou pelo corpo de Edward, ela não pode deixar de sorrir, não saberia ao certo que tamanho, ou nada desse tipo, mas ela sabia que era perfeito para ela.

E quando o membro dele escorregou para o meio das suas pernas enfraquecidas, deslizando para dentro, ela sentiu espasmos violentos tomarem conta de todo o corpo dela, experimentando algo que ela nunca havia sentido antes.

E de repente, ela compreendeu. Tudo.


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Notas finais do capítulo

Sabe como é... Volta e meia o passado tá ai para bagunçar nosso presente. Uma dádiva ou um pesadelo?

Desculpem a demora sem fim, estou MUITO, MUITO ocupada ultimamente, quero ver só os comentários heim?

E obrigada a todos que comentaram no ultimo capítulo. De verdade. Vocês saão minha força!

Beijos!