- EPÍLOGO –

Eu estava em casa – Chicago, Illinóis – minha mãe Lílian fazia pipoca com chocolate enquanto resolvia orçamentos da empresa, meu pai George, tentava vencer Gabe e meus outros amigos no videogame. Eu, nada mais fazia do que comer pipoca e criticar as jogadas erradas dos garotos – e meu pai – no videogame. Tyler estava lá também – e você não irá acreditar… - com Sharon. Acredite: Sharon. Na minha casa. Sharon na minha casa! Isso é uma coisa que dou o braço á torcer: Sharon não é uma vadia – corrigindo: uma vadia completa – e podemos ter coisas em comum… É, até pode ser. Eu fui eleita em meu trono pelos Olimpianos, e depois cheguei em casa – minha mãe estava quase tendo um aneurisma cerebral e meu pai acabou com suas unhas - e tudo ficou bem, acredite ou não. Ark ainda não tinha voltado, o que me fazia pensar que ele estava tão bem quanto eu.
Meu nome saiu no jornal na primeira página em todo o país – e acho que no mundo, companheiro: “Bennett enfrenta a opressão, uma nova era Extradotada.” Outras notícias colocavam a manchete em outro modelo: “Garota de dezesseis anos derruba o Presidente”. E ao ler isto – após tantas semanas que passaram, Sharon ainda resmungava: - Por que eles colocam o nome dela? Eu também estava lá! – reclamava.
Mesmo que meu nome estivesse na maioria dos jornais – e repórteres na minha porta como abelhas no mel – ainda me sentia uma garota normal – ainda que minhas mechas rosa flamingo voltaram de onde não deveriam ter saído. Era bom – e bem mais fácil – ter minhas visões de volta, agora eu tinha visões banais, á qualquer hora como, por exemplo: Melanie pisando em um chiclete com seu tênis favorito, Kent caindo de uma cadeira, Hope voltando acidentalmente ao estouro da segunda guerra mundial, Harper sendo caçada por um caçador e Fred errando uma conta de dividir, coisas simples… e depois que voltei, Chicago tem me amaldiçoado a cada minuto, por que, deve estar se perguntando o motivo, não é companheiro? Yeeeah, é simples! A chuva e os trovões não param de cair, e me sinto cada vez mais orgulhosa de ser uma Dot.
Mesmo que tenha falado com minha mãe Lílian pela ultima vez, á meses em uma ligação mau terminada, as coisas não podiam estar melhores. Éramos a velha e boa família Bennett.

E enquanto eu bebia vinho e folheava a VOGUE, a porta bateu.

- Eu atendo. – Gabe se levantou e caminhou para porta. – Claire, é pra…

Mas antes que ele pudesse terminar, Éphira irrompeu pela sala;

- Gallatea, precisamos conversar.






AGRADECIMENTOS

Agradeço á todo e qualquer um que tenha lido, comentado, criticado “A Profetisa”. Especialmente pelo nyah!, que acompanhou a história desde o começo e não desistiu. Á Nath que sempre criticou e pediu por mais, Andressa Conte que é outra amiga muito querida, resumindo, á todos que fizeram parte desse longo tempo em convivência com a fantástica garota Bennett.