As aulas ocorreram normais nos dias que se seguiram, Rony e Hermione continuavam a namorar, Harry e Gina também e agora com ajuda deles Hermione se sentiam muito melhor. Ninguém da escola a não ser a enfermeira sabia da gravidez da garota, Rony e Hermione decidiram que seria melhor que as pessoas não soubessem, ou seja , que Draco não soubesse pelo fato do namoro dos dois ser muito recente e seria fácil deduzir que o filho poderia ser de Draco.

Esse por algum motivo quase não era visto apenas em algumas aulas e Hermione ouviu a professora McGonagall coloca-lo em detenção por não entregar os deveres, Hermione também notou as raríssimas vezes que se encontravam pelos corredores que ele estava abatido, com orelhas arroxeadas nos olhos e com ar de doente, até Harry reparou nisto.

Apesar dos dois serem monitores-chefes eles não se falavam e nem se viam, Draco fazia seu relatório e deixava em cima da mesa do salão comunal deles na data de entrega. Hermione não havia traído a confiança de Draco e não contou para Harry e Ron que ele era um comensal, mesmo sabendo que Harry desconfiava e pensava que Draco estivesse fazendo algo de errado, ela não faria isto por bem ou mal ele era pai do seu filho e não queria um destino em Azkaban para tal.

Era sexta-noite no outro dia teria um passeio em Hosgmed já estavam no começo de fevereiro, a barriga de Hermione já estava em evidencia mais com um feitiço de desilusão ninguém via a barriga de quatro meses que era grande para o período. Como no outro dia ela iria para o passeio resolveu ir se deitar mais cedo, Rony teria treino até tarde e resolveu ir dormi no dormitório da grifinoria para que Hermione pudesse descansar melhor.

Assim que atravessou a porta de seu salão comunal se deparou com Draco andando de um lado para outro visivelmente angustiado, Hermione pensou em passar reto mais quando estava indo para as escadas ele lançou um olhar que Hermione nunca tinha visto nos olhos do loiro. Parecia que ele a olhava pedindo perdão, um olhar com medo e uma grande tristeza. Draco desviou o olhar e foi se sentar em uma poltrona próxima a lareira passando as mãos entre os cabelos e o rosto em sinal de ansiedade e desespero.

Hermione não sabia bem o porque mais não conseguiu deixa-lo daquele jeito ali parecendo tão indefeso, por mais que sua cabeça falava que ele era desprezível e a humilhou e a magoou de maneira tão vulgar e covarde, seu coração falava que ali tinha um homem que precisava de ajuda, um homem que ela amou e por mais que ele a tivesse a traído ele era o pai de seu filho e que estava precisando de ajuda. Hermione se aproximou vagarosamente do loiro.

-Malfoy esta tudo bem? - perguntou gentilmente.

Draco não se moveu seu único pensamento era o porque dela estar falando com ele. Ele não queria vê-la ele queria odiá-la, queria despreza-la mais não conseguia, por mais que fizesse de tudo para se manter longe seu coração a pertencia ele não conseguia arranca-la de lá, em todos os momentos ela estava presente em sua mente, seus pensamentos vagava até ela. Não aguentaria a proximidade dos dois sem poder toca-la e a sentir entregue a ele como em muitas vezes fizeram, não podia se deixar entregar aquele desejo que por apenas uma pergunta voltou a todo em sua mente. Se se deixasse envolver novamente o Lord saberia então mataria sua mãe e também a ela, preferia a ver com o nojento do cenoura do a ver morta isto nunca.

-Malfoy? – perguntou Hermione novamente.

-O que você quer sangue –ruim – falou Draco com desprezo e nojo, que na verdade não sentia - cansou de seu namoradinho e veio matar a saudade do que é ter um homem de verdade no meio de suas pernas? – Hermione o encarou indignada com tais palavras, como ele pode falar uma coisa desta?

-Não, eu realmente não preciso porque o único homem de verdade que conheci, como você disse” no meio das minhas pernas” foi o Rony que é meu namorado e não um loiro aguado e nojento como você seu estupido! – falando isso saiu subindo para seu quarto antes de entrar porem gritou.

-EU TE ODEIO MALFOY, COMO NUNCA ODIEI ALGUEM ANTES – fechou a porta e chorou.

-E eu te amo Hermione – falou o loiro como um sussurro só para ele mesmo ouvir.

Naquela noite Hermione demorou em pegar no sono pensando em Draco, como ela pode se deixar enganar desta maneira por alguém esta certo que ele nunca deixou de ser o que era com os outros mais com ela ele era diferente. Sentia-se mal por tudo que estava acontecendo em sua vida e principalmente por não consegui esquecer alguém que tanto a despreza e a faz se sentir péssima, a única coisa que não há fazia se desesperar mais era seu filho que dependia dela e era por isso que continuava a lutar.

Levantou-se cedo no outro dia mal consegui dormi, se encontrou com Rony, Harry e Gina tomaram café e em seguida foram para Hosgmad, ela e Rony andavam de mãos dadas pelas ruas do povoado e passaram em algumas lojas de roupas para bebes, ela não tinha comentado nada para os amigos sobre a  discussão que teve com Draco, temia que seus amigos fossem tirar satisfações e só piorariam as coisas.

Já estavam voltando para o castelo quando duas garotas que estavam em sua frente começaram a falar mais alto uma com a outra, uma era Catia Bell e a oura sua amiga Liane Dresk, de repente algo assustado aconteceu, tudo foi muito rápido mais Catia tinha sido suspendida no ar e parecia que ela gritava apesar de nenhum som sair de sua boca, os garotos se assustaram e Catia caiu ao chão se contorcendo com dor, Gina, Harry e Ron foram socorrer a garota enquanto Hermione segurava Liane que chorava desesperadamente.

Harry foi buscar ajuda e chegou com Hagrid que logo em seguida pegou Catia e seguiu a carregando para o castelo. Tanto Hermione, Rony, Harry, Gina e Liane foram chamados a sala da professora McGonagall, para testemunhar o que viram acontecer com a colega, Harry falou que suspeitava de Draco no qual a professora e Snap não deram muita atenção, enquanto Hermione abaixava a cabeça e engolia a seco.

-Desculpa Mi – falava Harry após saírem da sala da professora – eu sei que ele é o pai de seu filho, mais nada me tira da cabeça que ele é um comensal e que esteve envolvido com isso.

-Eu sei Harry, mais por mais que eu não queria acreditar que ele chegou a este ponto de quase ser um assassino – a garota respondeu séria – tenho que concorda que a atitudes dele o condena.

-Que atitude Mi?- perguntou Rony desconfiado.

-Bem aconteceu algo antem que eu não contei a vocês.

-O que?- falou Rony com as orelhas vermelhas.

-Não é nada de mais Rony, não se preocupe. Por acaso não confia em mim?- perguntou erguendo a sobrancelhas de maneira enigmática.

-Não é isto não gosto de imaginar você falando com ele longe de mim- falou com a voz meio chateada.

-Depois vocês conversam sobre isto – falou Gina impaciente- fala Mi o que aconteceu?

-Bem – e Hermione contou tudo o jeito que encontrou Draco a forma que ele a olhou e também depois como a tratou quando tentou se aproximar dele.

-Ele é um idiota de marca maior - falou Harry – nossa Mi como eu queria dar uma surra nele – falava o garoto irritado.

-Por esse motivo que não gosto de te ver próximo a ele sem mim- falou Rony.

-Esta bem, gente eu não ligo, sério- completou ao ver o olhar dos amigos – mas realmente eu acho que ele estava angustiado daquele jeito por causa disto, provavelmente por medo de alguém descobrir que era ele por traz.

-É mas também....

E assim ficaram o resto da tarde conversando no salão comunal da grifinolia, logo depois jantaram e Rony acompanhou Hermione até o seu salão comunal.

-Mi têm certeza que você esta bem?- perguntou Rony pela vigésima vez naquele dia.

-Tenho Ron e estou ótima – olhando para o ruivo com carinho- me fala Ron o que te perturba?

-Nada.- falou seco.

-Eu te conheço tempo suficiente para saber quando mente, e eu sei que esta mentindo.

-Sabe o que é Mi – falou o garoto olhando para o chão - eu estou com medo de ter perder, é que você ainda se preocupa com ele e ele fica ai com você ...

-Chega Ron! – Hermione falou enérgica com ele – eu não sou burra! Já fui ingênua uma vez, já confiei uma vez e olha onde estou, olha como fiquei. Presta a atenção eu definitivamente não quero mais nada com ele ouviu, eu quero aprender a te amar Rony, assim como você me ama, certo?- Terminando de falar se beijaram um beijo doce e carinhoso que só Rony podia lhe dar.

-Tem certeza que não quer que eu fique com você hoje?     

-Tenho, eu vou tomar um banho demorado e descansar, fazer umas lições que estão pendentes e dormir.

-Certo então bam noite.-  falou Rony dando um beijo doce nos lábios da castanha e saindo para seu dormitório.

Hermione chegou em seu quarto e começou a ler um livro estava tão cansada que não percebeu que começou a dormir, em seus sonhos via Catia Bell flutuando, via uma criança gritando e ela amarrada sem poder ajudar. Acordou assustada e toda suada, automaticamente passou a mão em sua barriga acariciando-a.

-O meu bebe eu nunca vou deixar que algo assim aconteça a você – falava passando a mão na barriga.

Olhou no relógio e viu que era madrugada, com certeza Draco estaria dormindo não teria perigo em desfazer o feitiço desilusório, foi para o banheiro tomar um banho, deitou-se na banheira relaxou pensando pela primeira vez em como seria seu filho, loiro? olhos claros ou teria escuros igual os dela.

Saiu de seu transe e foi saindo do banheiro quando não foi sua surpresa ao trombar em um corpo frio e macio, caiu em ciam dele não pode deixar de sentir seu coração batendo descompassado e a respiração começar a ficar ofegante, o cheiro dele era inebriante, tomou por completo seus pensamentos. Ergueu os olhos e se deparou com aquele olhar que embora parecesse frio transmitiam uma surpresa e um desejo inconfundível.

Draco se surpreendeu quando trombou com Hermione e agora tendo-a ali em cima de seu corpo o fez reacender uma chama que a muito tinha tentado esquecer, agora voltava a tona todo desejo, paixão e sentimentos que antes adormecidos com muito custo. Não conseguiria se manter afastado dela por muito tempo, aquele cheiro era como uma droga para ele que o levava para o paraíso que era estar em seus braços.

Os dois se fitavam por longos minutos os dois pareciam que estavam com uma barreira invisível que a qualquer momento pudesse ser quebrada, bastasse um simples movimento de um dos lados.

-O que é isto Granger?- falou Draco ao sentir um cutucam em sua barriga.

-Nada - falou Hermione assustada.

-Não me pareceu nada, Granger?- Draco falou desconfiado sabendo que a morena o escondia algo.

Hermione ia se levantando, o choque de ter Draco tão próximo a ela foi tão grande que ela se esqueceu de que vestia uma camisola de seda branca transparente curta e que marcava sua barriga, também deixando a mostra seus seios que estavam fartos e seu corpo um pouco mais rechonchudo.

Draco observou Hermione se levantar mais foi um choque quando reparou no quão lindo ela estava. Seu corpo tinha mudado seus seios estavam maiores e o que era aquilo, pensava o loiro.

-Granger, o que é isto?- perguntou o loiro espantado, apontando para a barriga de Hermione – você esta gravida?

-Não Malfoy, comi demais – falou sarcasticamente virando as costas ao loiro que se punha em pé rapidamente.

-Não vire a costa para mim! Eu estou falando com você!  - o loiro falou irritado.

-Me larga o que pensa que esta fazendo?- falou Hermione muito brava tentando se desviar do loiro.

-Eu...eu quero saber – o loiro parou de falar para tomar folego – quem é o pai?

-Como assim que é o pai, você esta me chamando do que? – Hermione mantinha a cara séria – você é um idiota E ME LARGA Malfoy!

-Não te largo até que me fale, de. quem.  é  esta  criança? – falou pausadamente cada palavra.

-Do meu namorado Ronald Weasley este filho é dele você não têm nada a ver com isto!- Hermione continuava a gritar e seus olhos começaram a encher de lagrimas.

-Granger eu só vou te perguntar uma única vez – Draco a puxou bem próxima a ele tão próxima que o loiro sentiu novamente o movimento de sua barriga- o que é isto?

-é o meu bebe se mexendo – falou Hermione emocionada pois seu bebe não tinha se movimentado até aquele momento, ela sentia que o bebe percebeu que quem estava próximo era o pai.

Draco sem permissão mais como se alguma coisa o atraísse até lá, colocou sua mão na barriga de Hermione e novamente sentiu o movimento dentro dela, sorriu mesmo sem querer com aquela sensação. Era uma coisa boa parecia que retirava de dentro dele toda a angustia e medos, olhou Hermione nos olhos novamente, tão próximo a ele.

A respiração de ambos descompassada, sentia o hálito fresco da boca de Draco e sua mão quase tocando sua pele, ele também estava inebriado cheio de desejos, não conseguindo mais se conter a beijou, um beijo forte e com desejo, paixão. Hermione não resistiu e se deixou levar por seus instintos o beijando de volta, com volúpia e desejo. As mãos de Draco desceu pela sua barriga e já se achava em baixo da pequena camisola apertando sua coxas, as mãos de Hermione passeavam pela as costas dos rapaz e seus beijos já não se prendiam somente em seus lábios, desciam até o pescoço os fazendo gemer com os arrepios que subiam pela a espinha de ambos. Os dois já estavam ofegantes quando pararam e Draco lhe perguntou novamente.

-Hermione quem é o pai de seu filho? -  Hermione viu em seus olhos que tinha esperança ali, existia no fundo daqueles olhos a esperança de algo novo o desejo, mais ao mesmo tempo medo e a angustia.

Hermione não deixou de pensar em falar a verdade para loiro, mais não poderia, o que aconteceria com Rony? Ele enfrentou a tudo e a todos para ficar ao seu lado e com a Molly que estava tão contente com o neto. E também não poderia se iludir Draco apesar de ser o homem que ela amava era um comensal, um assassino que tinha tentado enfeitiçar uma aluna, mesmo que ele não falava sabia que tinha sido ele era um fato. E mesmo que assumisse a criança seria pior Voldemort não aceitaria que uns de seus comensais, o trairi com uma sangue-ruim e com certeza seria perseguida junto com Draco e seu filho. Não deixaria ele livre, deixaria seu filho nascer um uma família que o amaria e a protegeria.

-Já te falei Malfoy, e o Ron – falou séria - ele é o pai que meu filho merece!.- falando isto saiu em direção ao seu quarto deixando um loiro paralisado e com o olhar perdido.