O Juramento Quebrado escrita por vivaopato


Capítulo 1
Recebo notícias meio desastrosas


Notas iniciais do capítulo

oi, gente linda, essa história é meio estranha, mas é legal, tá? leiam com carinho! a história é auto-explicativa, mas as explicações demoram um pouquinho de aparecer... talvez esteja meio confusa, mas não desistam de ler



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Thalia, filha de Zeus e primeira-tenente de Ártemis, ex-pinheiro, detentora de Aegis, 15 anos eternos; não exatamente nessa ordem. Acho que eu devia dizer “prazer”, mas não é um prazer te conhecer, nem escrever isso, então tchau. Agora cale a boca e ouça, sim?

Um dia normal na caçada é um dia caçando monstros. Esse era mais um dia normal. Havíamos caçado ao todo: uma mantícore, um minotauro e algumas dracaenae. Tudo bem, nada demais.

– Thalia. – Ártemis me chamou até um canto mais escuro da floresta onde estávamos acampadas.

– Ártemis, o que há? – perguntei, a voz tensa

– É... Nosso... Nosso pai. – o nervosismo em sua vez me assustou, então ela desatou a falar.


***

Quando voltamos ao acampamento, Ártemis foi até sua tenda e eu me sentei perto das outras. Phoebe e Louise me perguntaram o que era. Não respondi. Phoebe era uma filha de Ares grandalhona, mas muito amigável. Louise era novata na caçada e tinha 10 anos. Ela era uma mortal, mas via através da névoa e era uma ótima caçadora.

– Caçadoras! – Ártemis chamou nossa atenção. Éramos cerca de 30 garotas de 8 a 15 anos, eu era a mais velha.

– Vou partir sozinha para o Olimpo - ela continuou – e vocês devem ir ao acampamento. Quíron já está avisado. Vocês partem em alguns minutos. Thalia está no comando.

– Como vamos, senhora? – Louise perguntou.

– Apolo – ela falou desgostosa. Eu gostava de Apolo. Ele era legal, ainda que não respeitasse nossos votos de castidade. Todas as meninas reclamaram e houve um coro de “AAAAAH”.

Afastei-me um pouco e usei meus poderes para fazer chover um pouco e formar um arco-íris. Peguei um dracma e joguei.

– Ó Íris, deusa do arco-íris, aceite minha oferenda – proclamei. Uma voz doce,que não era a de Íris disse:

– Moeda não aceita. Por favor, deposite uma flor de ouro. – Ok, por essa eu não esperava.

– Que MERDA é essa?! – gritei já irritada.

– Cuidado com suas palavras, filha de Zeus. – Foi quando reconheci a voz floreada. Perséfone.O que em nome de Hades Perséfone está fazendo atendendo mensagens de Íris?

– Perséfone. O que exatamente você está fazendo aí? – tinha aparecido uma imagem de Perséfone, como em uma Mensagem de Íris.

– Não importa, filha de Zeus. Íris não está mais no cargo, e até aparecer um substituto, eu estarei no comando. Agora: flor, por favor.

Resolvi deixar pra lá por um tempo, depois eu pensaria nos acontecimentos. O que estava acontecendo com Íris eu não sabia, mas com certeza tinha a ver com a história do meu pai. Um raio caiu em concordância. Ou talvez em afronta.

– Posso conseguir uma de prata. Serve? – perguntei a Perséfone.

– Por ser a sua primeira vez, vou aceitar. Mas não espere isso nas próximas vezes – ela fechou a cara.

– Só um instante. – saí e fui até Ártemis.

– Senhora Ártemis, pode, por favor, me dar uma flor de prata? Poor favooor? – lancei meu melhor grande-implorante-olhar-azulado.

Ela fez uma flor prateada, eu agradeci e voltei até Perséfone:

– Toma, aqui está – disse lançando a flor na imagem. - Atena, deusa da sabedoria, Olimpo.


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Notas finais do capítulo

deixe um review e me faça feliz