Davis finalmente cansa de ouvir seus companheiros insultando-lhe pelas costas, e deixa a equipe. Porém ele acaba sendo chamado para uma nova para defender novamente o mundo digital.

Davis/Zoe

Se vieste procurando mais um romance piegas, por favor, volte para o catálogo. Eu virei um romance ao avesso, e o fiz sem medo, leia se seu primer deixar.

Um caipira na cidade grande com um trabalho estranho e se re-apaixonando por uma mulher de gelo. Pelo menos barraco tem, no melhor que a maquiagem oferece.

2000: O mundo real se adaptava com as mudanças após o avanço constante da tecnologia. Um mundo paralelo é criado como consequencia desse avanço, a diferença é que tudo no mesmo era formado por dados da rede, inclusive os seres que o habitavam, os digimons.

2010: Indícios de pessoas que afirmavam ter se comunicado com “monstros digitais” através de seus computadores e smartphones começavam a surgir, e grupos de pesquisadores e especialistas começavam a se aprofundar para descobrir a origem desse fenômeno.

2020: A década que comprovaram a existência de seres compostos por dados e que viviam na rede foi um choque para o mundo todo, inúmeras reuniões de chefes de estado, presidentes e líderes supremos religiosos aconteciam para o extermínio dessa nova espécie, o que resultou numa divisão de lados.. Em um lado, os que apoiavam o fim desses seres, do outro, grupos que queriam saber mais, estudar sobre essa nova vida digital.

2030: Humanos e digimons juntos no mundo real?!? Sim, foi o que aconteceu após anos de conflitos e desavenças entre os países que permitiram o avanço do estudo sobre os digimons e o seu mundo, e aqueles que abominavam a ideia de uma nova raça entre nós. Anos de estudo resultaram num dispositivo chamado D-Ark criado para a abertura de um portal dimensional que permitia digimons entrarem no mundo real e vice versa, porém o medo do ainda desconhecido mundo digital fez com que nenhum humano tenha pisado lá. De alguma forma, ao passar pelo portal, os digimons transformavam-se em ovos coloridos e nasciam depois de aproximadamente 2 semanas em sua forma bebê...No fim, descobriram que estes seres possuiam sentimentos e eram tão inocentes quanto à um animal de estimação; Raros casos de uma possível evolução de tamanho e técnica surgia com o passar do tempo. Visando o lucro, a soberania do capitalismo fez com que muitos governos usassem isso ao favor do dinheiro, comercializando os tais “monstrinhos de estimação” que não apresentassem risco para a humanidade.

2040: Iniciamos o ano de 2040 com cerca de 400 digimons convivendo no mundo humano, boa parte deles auxiliavam seus “donos” com tarefas domésticas, ou apenas serviam para entreter os filhos dos ricos.. Uma nova função é aprimorada nos D-Arks, com ela, os digimons convertiam-se em dados por um instante e entravam para dentro do dispositivo. Os casos de evolução ainda eram estudados e debatidos, mas continuavam raríssimos. Estamos prestes a entrar na década de 50, o mundo humano se acostumava com a ideia de convivermos juntos com monstros de outra realidade.. Uma revolução estava para acontecer após uma missão nomeada de “Digital Portal” começar a ser divulgada pela mídia, onde um grupo de pessoas especializadas foi reúnido para dar os primeiros passos ao mundo digital. Mal sabíamos do desiquilibrio que isso tudo causaria..

Brasil, Porto Alegre, 29 de dezembro 2049.

Usina do Gasometro

No alto da famosa usina de mais de 100 metros de altura, encontrava-se uma jovem olhando o seu D-ark de cor roxa ao lado de um digimon na sua forma adulta.

— Vamos Wizardmon, o nosso tempo está acabando..