Saint Seiya: New Classic Universe! escrita por Drygo
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal. Hoje tem novo capítulo. E nesse capítulo seguimos explorando os rumos do Santuário demonstrando as intenções dos cavaleiros de Ouro. Espero que gostem do que vão ler. Quem puder favorite a história e participe, assim me ajudará bastante ;)
Boa leitura.
Eros chega à décima casa, após passar pela casa de Sagitário vazia. Em Capricórnio Shura o encara.
— Shura de Capricórnio. Bom vê-lo novamente. Tenho algo aqui para você. – Eros mostra uma flor vermelha.— Essa flor chama-se palma de Santa Rita. Também é conhecida como glodíolo. Glodíolo significa espada e a flor representa vitória. Achei que combinaria com você.
Em segundos Shura parte a flor em pedaços.
— A minha Excalibur sim é uma espada. O que você pensa da vida cavaleiro de Peixes? Se acha realmente um cavaleiro? Com esse rosto delicado, com cabelo cumprido loiro. Você é uma vergonha para nós, os cavaleiros de Ouro.
Eros não se abala e olha Shura dos pés a cabeça.
— Eu vergonha? Sua atitude que é vergonhosa.
Shura ergue a mão e aponta para Eros.
— Te matar salvará a reputação dos cavaleiros de Ouro. Um sujeito fraco e fresco igual você que fica andando com flores não merece vestir uma armadura dourada.
— Me chamou de fraco? – Eros se mostra incomodado.
— Não vou perder mais meu tempo com você... O que...
Shura sente seu corpo travado. Ele sente como se sua casa tivesse sido inundada. Ele não enxerga Eros. Logo se sente sufocado.
— O que está acontecendo aqui? De onde veio toda essa água?
Shura avista um peixe irradiado de uma enorme luz. Ele se torna uma flecha cósmica e acerta o braço de Shura. Ele vai ao chão e toda a inundação desaparece.
— Argh... Que sensação estranha.
Eros fica de frente a Shura.
— Vai me chamar de fraco novamente? – Eros acerta um soco na cara de Shura.
— Aaaaaaaaaahhh... Imbecil.
O cosmo de Eros chama a atenção de Shura.
— Esse sujeito...
— Acha mesmo que sou fresco? Não sabe o quanto terrível pode ser minha técnica. Além de te afogar e te fazer ser flechado, posso também banhar seu corpo com o veneno de minhas rosas.
— Atreva-se! Te partirei ao meio. – Ameaça Shura.
Shura parte para cima de Eros com sua Excalibur. Eros cria novamente o peixe-flecha. As técnicas se confrontam e são detidas por um imenso ar frio. Alguém se aproxima, vindo da casa posterior.
— Estão loucos? Dois companheiros lutando em uma das casas do Santuário? Para que isso?
— Camus de Aquário! – Exclamam os dois.
Eros e Shura encaram Camus. Eros se aproxima de Camus e lhe entrega uma flor.
— Essa flor é uma anênoma Camus. Simboliza persistência e perseverança, algo que eu sinto que você tem de sobra. Com essa flor, você estará mais próximo de alcançar seus objetivos.
Camus pega a flor e se lembra de sua grande vontade, que ele nunca deixou de persistir em conseguir: Alcançar o zero absoluto.
— Bom... Obrigado Eros...
Eros volta a se virar diante de Shura.
— Errei na flor que te entreguei. A que combina com você é essa flor amarela: o narciso. Ela significa vaidade, egoísmo e mentira. Está à sua altura cavaleiro de Capricórnio. – Eros arremessa a flor e parte. Shura ia partir para cima, mas Camus intercede.
— Você precisa se acalmar Shura. Anda arrumando muitos problemas. Pense se de fato você tem vontade de ser um cavaleiro de Athena.
As palavras de Camus irritam profundamente Shura que o olha fixamente nos olhos mostrando o quando ficou contrariado.
— O que Camus? Está duvidando que sou um cavaleiro leal a Athena?
Camus vira de costas e se encaminha para sua casa. Ele responde.
— Não disse isso. Só acho que você deve refletir. Arriscar sua vida para proteger a deusa da sabedoria e protetora da Terra está realmente entre as suas vontades? Você ainda tem isso dentro de você? – Camus se retira.
Shura fica em sua casa ainda incomodado com as palavras do cavaleiro de Aquário.
Eros chega a sua casa e resolve ir até a sala do Grande Mestre. Lá chegando, reverencia Aioros que pergunta o que ocorreu na casa de Capricórnio, e Eros o explica.
— Dois cavaleiros de Ouro não devem lutar entre si!
— Concordo Aioros. E gostaria que recebesse essa hortênsia. – Eros entrega a Aioros uma flor azulada.
Aioros pega a flor com a mão e estranha.
— Está me dando uma flor Eros?
— Sim. Entreguei uma a cada cavaleiro, também aos soldados e pessoas da vila aqui perto. Todas têm um significado. A hortênsia simboliza a gratidão. Sou grato por você ter salvado um possível ataque a nossa deusa Athena e protegido nosso Grande Mestre Shion. O Grande Mestre fez uma grande escolha.
— Agradeço por sua gentileza Eros. Vejo que suas flores têm algo especial.
Eros cumprimenta Aioros com um aperto de mão e parte para sua casa. Aioros reparou na medalha com um coração em seu pescoço.
— Esse cavaleiro não tem só o nome de um deus do amor. Ele parece ter algo especial em sua alma. Ele traz uma paz dentro de si. Ele parece ser de fato o mensageiro do amor e da amizade aqui na Terra.
JAMIEL
Um jovem garoto de cabelos loiros longos e olhos verdes escuros está elevando seu cosmo na estreita ponte que se leva a Jamiel. Ele tem 15 anos. Um pouco distante, perto do palácio, única construção do local Shion o observa. Nesse palácio não possui entrada, só conseguindo se entrar por telecinese, técnica que mestre e discípulo dominam. Eles conversam por cosmo.
— Está preparado Mu?
— Sim Mestre!
Shion aponta sua mão para baixo, em direção ao precipício abaixo da ponte. Almas parecem surgir no local e envolver Mu, que está com os olhos fechados. O discípulo de Shion não se abala.
— Haaaaaaaaa... “Muralha de Cristal”.
Muitas almas são detidas pela muralha, mas algumas a ultrapassam e voltam a envolver o corpo de Mu tentando jogá-lo abaixo do precipício. Mu abre os olhos e eleva seu cosmo.
— “Extinção Estelar”.
O golpe de Mu desaparece com as almas e ele salta da ponte, ficando de frente a Shion, que sorri.
— Seu treinamento está concluído Mu de Áries.
A urna da armadura de Áries brilha. A armadura deixa a urna e traja Mu.
— Você a partir de hoje além de oficialmente um cavaleiro de Ouro é o novo guardião desse lugar onde possui o cemitério das armaduras, algumas que podem ser reconstruídas e utilizadas pelo exército de Athena, outras que já não podem, principalmente por um dia terem sido representadas por constelações que hoje nem existem mais. Mas agora chegou o momento de regressarmos ao Santuário Mu.
— Sim mestre. Vamos regressar. – Diz Mu bastante satisfeito. Ele aperta sua medalha com o símbolo de fogo, que ele sempre leva em seu colar no pescoço.
ILHA SICÍLIA – ITÁLIA
Máscara da Morte está no seu local de treinamento, uma ilha circundada pelo Mar Mediterrâneo, andando pelos vales. Ele está extremamente irritado.
— Quem aquele maldito Aioros pensa que é para falar assim comigo? Eu tenho que dar um jeito nele!
Máscara da Morte eleva seu dedo indicador direito e uma energia roxa sai dele. Logo Máscara da Morte usa sua técnica, indo parar na entrada do mundo dos mortos.
— Vir ao sekishiki me faz sentir melhor. Deixe eu ver essas almas malditas!
Máscara da Morte se sente estranho e zonzo. Logo ele avista as almas de vários soldados espartanos indo em direção a Colina do Yomotsu.
— Mas o que significa isso? Soldados desse tipo já morreram a milhares de séculos. Como as almas deles estão novamente aqui?
O corpo de Máscara da Morte trava e ele sente uma energia muito poderosa.
— Alguém está intercedendo aqui...
Máscara da Morte é lançado longe. Quando percebe, está novamente na Ilha Sicília.
— Alguém interferiu no meu golpe! Mas quem teria tamanha capacidade?
— Então você é o cavaleiro de Câncer? – Uma voz ecoa no local. Máscara da Morte sente uma presença.
— Foi você... Quem é você? Como interferiu na minha poderosa técnica?
Um homem surge diante do cavaleiro. Ele é alto, cabelos vermelhos médios e ondulados e olhos castanhos escuros. Ele veste uma armadura vermelha bem escura que cobre todo o seu corpo e é imponente. O homem encara Máscara da Morte.
— Que cosmo estupendo... Esse homem não é normal! – Grita Máscara da Morte.
— Você tem razão humano. Eu sou um deus. Sou Deimos, o deus do terror.
Máscara da Morte se afasta.
— Isso é impossível...
— Não. Eu voltei à vida pela vontade do senhor Ares, deus da guerra sangrenta, e como seu aliado regressei a vida recuperando meu corpo perdido no submundo. Sua ganância me atraiu.
Máscara da Morte está bastante incomodado com o cosmo do deus.
— Não sei do que está falando...
— Como não? Tudo me trouxe até você. O nome que você adotou, Máscara da Morte. O fato de você ter se tornado cavaleiro de Ouro após seu pai perder a vida nos seus treinamentos. Ele era o cavaleiro de Câncer original dessa geração e você o sucedeu. Sua sede por matar e agora por vingança também me atraíram.— Responde Deimos.
Máscara da Morte segue desconfiado e na defensiva.
— Você deve saber que sou um cavaleiro de Athena.
— Cavaleiro de Athena? Hahahaha sei sim. Mas o que a deusa protetora da Terra achará de um homem que coleciona cabeças na quarta casa zodiacal do Santuário dela?— Deimos instiga.
Máscara da Morte percebe que Deimos sabe tudo dele.
— O que você quer de mim?
Deimos lança Máscara da Morte contra o vale. Ele sangra.
— Fale direito comigo! Sua sede de vingança contra um companheiro me atraiu. Senti que você não é de acordo aos caminhos que o Santuário seguiu. E sei que você acredita na justiça dos mais fortes. Acha que Athena realmente representa isso?
Máscara da Morte se levanta e limpa o sangue.
— Não. Ela é apenas uma criança e só tem idiotas no comando do Santuário. Idiotas que não aproveitam seu poder!
— Se você se aliar a Ares, o deus da guerra, terá suas recompensas. Quer que eu te prove que Ares é o mais forte? – Desafia Deimos.
Máscara da Morte aceita o desafio. Deimos mostra em imagens os planos de Ares deixando Máscara da Morte fascinado.
— Incrível!
— Colecionar cabeças dos homens mortos nas guerras promovidas por Ares será muito divertido para você. E serão muitos. E então o que pensa? – Pergunta Deimos.
— Muito bem Deimos, estou de acordo. Farei o meu melhor. Athena nem o Grande Mestre e muito menos seu substituto representam a verdadeira força. Pode contar comigo.
Deimos sorri e desaparece. Máscara da Morte faz feição sádica.
— Acho que vou regressar ao Santuário. Aliás, sou um cavaleiro hahahaha.
SANTUÁRIO – GRÉCIA
Shion e Mu enfim regressam ao Santuário. Lorenzo e os demais guardas reverenciam o velho mestre.
— Como é bom ter o senhor novamente no Santuário, Grande Mestre!
— Obrigado soldado Lorenzo. Já estava na hora de voltar!
Shion e Mu começam a subir as escadarias da casa de Áries. Mu pergunta ao mestre.
— O senhor ainda não disse. Por que demorou tanto tempo no Japão? Aconteceu algo com Athena?
— Não Mu. Athena está ótima e adaptada. É que descobri que o senhor Mitsumasa tem uma missão além de cuidar de Athena como descobriu Aioros. Ele possui um orfanato e nesse orfanato senti cosmos interessantíssimos vindo de vários meninos. Com isso passei a observá-los. Muitos deles têm muitas condições de serem cavaleiros de Athena no futuro.— Responde Shion.
— Cavaleiro de Athena no Japão? – Mu acha curioso.
Shion olha para Mu consentindo com a cabeça. Ele responde já entrando na primeira casa zodiacal.
— Sim. E podem ser cavaleiros muito importantes para a próxima guerra Santa. Estou em contato com Mitsumasa sobre essa situação. Ele aos poucos permitirá que os garotos tomem ciência e preparará um ambiente para eles começarem a desenvolver seus talentos. Em pouco tempo, os guiarei a seus locais de treinamento, onde buscarão as armaduras de Bronze espalhadas pelo mundo, que já estou as localizando.
Mu acha interessante. Eles seguem caminhando pela primeira casa. Shion se emociona.
— Minha antiga casa... Agora você é guardião dela, Mu de Áries!
Mu sorri e observa sua casa. Shion se sente tonto e quase cai, sendo amparado por Mu.
— O que você tem mestre?
— Nada não... Só uma queda de pressão.
Vindo da casa posterior, Nikol de Altar avista a cena e ajuda Mu com Shion como bom médico.
— Agora você deve descansar senhor Shion. Não deve percorrer grandes distâncias. Com Mu com o treinamento concluído, deve se preservar.
Mu agradece a ajuda de Nikol. O cavaleiro de Altar chama seu irmão, Lorenzo, e eles levam Shion para a sala do Grande Mestre. Mu fica na guarda da casa de Áries arrumando tudo por lá, a pedido de Shion.
Na sala do Grande Mestre, Aioros se preocupa com Shion, mas ele já está melhor. Aioros regressa para a casa de Sagitário e Shion adormece. Nikol e Lorenzo o observam descansar.
— O Grande Mestre tem grande consideração por você irmão. – Comenta Lorenzo.
— Eu sei. Eu como assistente tenho toda sua confiança e jamais a trairia. Ele já passou por isso, se lembra? – Responde Nikol.
— Sim. Eu era uma criança, mas lembro de você ter me contado...
Nikol começa a ter lembranças de anos atrás.
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Próximo capítulo de Saint Seiya: New Classic Universe:
"Marcas do Passado."