Saint Seiya: New Classic Universe! escrita por Drygo


Capítulo 28
Confronto Pela Liderança do Santuário!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Espero que gostem do capítulo de hoje. Estão gostando dessa segunda temporada? A opinião de vocês é importante.


Boa leitura.



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Após ser confrontado por Shaina, Seiya regressa e adentra seu alojamento, ficando pensativo.

— Será que o Grande Mestre de fato morreu? O que será do Santuário sem ele?

Shaina segue paralisada em seus pensamentos. Ela percebe alguém querendo partir em direção ao Coliseu, onde foi proibido de qualquer um se aproximar até segunda ordem. Ela salta na frente de quem estava querendo ir para lá e se surpreende.

— Ushio?

 - Saia da minha frente, mestra Shaina. Preciso ver o que está acontecendo lá.

Shaina empurra Ushio, o lançando no chão. Ushio demonstra um olhar maligno e golpeia sua própria mestra com um golpe de meteoro, porém negro. Shaina desvia, mas sua mão sangra.

— Como fez isso Ushio? Como conseguiu criar essa técnica com o que te ensinei?

— Perdão mestra Shaina, me excedi. Não sei, foram seus treinamentos que me fizeram despertar isso. Estou já apto a ser um cavaleiro.

Shaina derruba Ushio no chão novamente.

— Não gosto nada desse seu olhar. E no Coliseu não tem nada que te interesse. Estão todos proibidos de ir até lá nesse momento. Volte ao alojamento.

Ushio se levanta contrariado e limpa sua roupa, virando de costas.

— Me diga uma coisa Ushio. Para onde você tem ido esses últimos tempos? Os aspirantes que treinam no Santuário são proibidos de sair daqui para ir a qualquer outro lugar. – Pergunta Shaina.

— Só saio para respirar ar puro, já que até dentro do Santuário sou restrito a certos lugares. Apenas isso. – Ushio sai correndo para o alojamento.

— Volte aqui Ushio! Esse garoto não pode descumprir as regras do Santuário como está fazendo. Mas tenho que fazer dele cavaleiro de Pégaso de qualquer forma. Aquele Seiya não pode vencer de jeito nenhum, aquele oriental. Então farei vistas grossas quanto a essas últimas atitudes de Ushio.— Shaina volta a ficar pensativa.

 

No Coliseu, os cavaleiros de Ouro olham da arquibancada o confronto de Aldebaran e Shura na arena. Os dois cavaleiros elevam seus cosmos.

— Receba as lâminas cortantes da “Excalibur Dupla.”

— “Bravo Touro.”

Os golpes se atravessam e acertam os dois...

— Aaaaaaaaaaaahhhhhhhh...

— Eles vão morrer se continuar nesse combate! – Grita Camus.

— Hahahahaha. – Máscara da Morte se diverte.

— Isso é um absurdo! – Comenta Eros.

Shura e Aldebaran seguem trocando golpes. Eles seguram as mãos um do outro.

— Acha que realmente temos que continuar com isso, Shura?

— Sim hahaha. Veja, você está segurando minha mão, ela é cortante esqueceu?

Aldebaran percebe sua mão sangrando e solta Shura, que lhe aplica um pontapé. Aldebaran tenta atacá-lo, mas recebe o contra-ataque!

— “Pedras Saltitantes.” – Shura segura Aldebaran pelos pés e o lança longe.

— Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh...

Shura sai correndo para atacar Aldebaran com toda a sua força com sua espada sagrada. Ele se sente trombando em um paredão.

— Mas o que é isso? Onde está Aldebaran?

— Bem na sua frente! – Aldebaran surge na frente de Shura.

— Eu não consegui enxerga-lo.

— Basta Shura: “Grande chifre.”

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh...

Shura é lançado na ponta da primeira fileira da arquibancada e sangra. Ele olha de ponta cabeça os demais cavaleiros de Ouro que olham para cena com ar de reprovação. Ele volta a se levantar.

— Isso não acabou ainda, Aldebaran de Touro!

Shura salta na frente de Aldebaran. Os dois medem a força de seus punhos, quando um cosmo intenso se aproxima. A voz imponente chama a atenção de todos.

— Parem com essa luta inútil e desnecessária.

Shura e Aldebaran olham para a mais alta fileira da arena do Coliseu. Os cavaleiros de Ouro viram de costas para avistar quem estava ali. Todos falam ao mesmo tempo.

— Aioros!

Aioros está trajado com sua armadura de Sagitário com semblante de desaprovação.

Aldebaran sobe as fileiras do Coliseu.

— Que bom vê-lo com vida Aioros. Eu não tive como evitar essa luta. – Diz Aldebaran.

— Meu irmão! Quem bom que regressou! – Diz Aioria não escondendo a emoção.

Shura está perplexo na arena do Coliseu. Ele olha fixamente para Aioros.

— Mas você não morreu?

— Não! Quando ia regressar ao Japão senti uma energia maligna muito intensa vinda da China. Uma energia muito forte que me fez perder o caminho. Fui atingido, porém consegui escapar. Fiquei atordoado com o efeito da energia e resolvi me ocultar até me recuperar. Com isso não tive como regressar ao Santuário, precisava averiguar o que aconteceu. Infelizmente a energia desapareceu e eu nada descobri. Foi quando senti que o cosmo do senhor Shion desapareceu. Nikol já me deixou a par de tudo. Eu estou arrasado, e vocês pensando em lutar entre vocês quando deveríamos todos estar unidos.

Shura se aproxima dos demais cavaleiros de Ouro. Ele segue com sua posição firme.

— Recebemos a notícia do Berserker que matou Shion que você estava morto. Tudo que estava sendo feito era para proteger o Santuário. Precisávamos de uma liderança.

— Pois bem, agora estou de volta e assumirei o posto pela vontade do senhor Shion. Shura e Aldebaran, vão imediatamente falar com Nikol para tratar suas feridas, antes que elas se agravem. Precisamos de todos os cavaleiros aptos para o que está por vir! – Pede Aioros.

Shura e Aldebaran deixam o Coliseu. Aioros pede para todos os demais cavaleiros de Ouro regressar para as doze casas. Aioros vai até o túmulo de Shion.

— Senhor Shion... O senhor foi magnífico. Logo Athena estará apta a usar seu poder para afastar o mal. Perdoe-me por não estar presente. Mas seguirei seu legado, pode ter certeza.

Aioros fecha os olhos e deixa o local com lágrimas nos olhos. Começa a era de comando de Aioros no Santuário!

 

5 PICOS DE ROZAN – CHINA

Já é noite e Shiryu segue golpeando de todas as formas a cachoeira, sem conseguir nada demais. Ele xinga e se irrita. Shunrei se aproxima.

— Acalme-se Shiryu, você tem conseguido grandes avanços.

— O que o mestre me pede é impossível Shunrei. Como eu vou reverter o fluxo da cachoeira? A natureza não permite!

Shunrei olha para o alto da cachoeira.

— Apenas ele é capaz disso mesmo, Shiryu.

— Mas ele é muito forte. Ele tem um poder sobre-humano. – Shiryu olha fixamente para a cachoeira.

— Mas se ele disse que você consegue você conseguirá Shiryu. Tudo tem seu momento certo. – Incentiva a namorada de Shiryu.

Shiryu respira fundo. Ele resolve deixar suas tentativas para o dia seguinte.

No pico em que sempre fica sentado, Dohko, o Mestre Ancião, começa a chorar.

— Meu amigo Shion... Você sempre foi tão valente... Fez tão bem o seu papel...

Dohko da um soco no pico.

— E eu tendo que ficar aqui, sem poder ir até aí para te ajudar. Isso não é correto. Athena, por favor, esteja preparada em breve...

O Mestre Ancião sente uma sensação estranha e olha para o céu. Estrelas de fogo são avistadas. Ele arregala os olhos.

— Não é possível... O selo se rompeu... É a ressurreição das 108 estrelas malignas!

Ele percebe que uma energia forte vem de outro ponto da China.

— Não, ainda não. É uma energia sinistra que vem da capital do país! Outros inimigos estão planejando algo. Aioros, agora está em suas mãos os próximos passos, nobre cavaleiro!

 

SIBÉRIA ORIENTAL

 

Passa-se uma semana. Camus regressa, sendo recepcionado por Hyoga.

— O que aconteceu mestre? O senhor parece preocupado.

— Só saberá as coisas do Santuário quando for um cavaleiro. E se for um cavaleiro. – Responde rispidamente Camus.

Hyoga abaixa a cabeça. Ele volta a olhar para seu mestre.

— O senhor tem me tratado tão friamente desde o incidente com Isaak.

Camus olha para Hyoga.

— Tanto você como ele são dois inconsequentes. E essa atitude levou a vida de Isaak. Logo ele que eu tinha alertado sobre a correnteza.

— A culpa foi minha mestre. Eu penso sobre isso todos os dias.

Camus da um soco em Hyoga, que vai de cara ao chão.

— Então pare de pensar. Já disse que se quer ser um cavaleiro deve deixar o sentimentalismo de lado. Você me prometeu que seguirá a justiça e que deixará sua intenção inicial de chegar ao corpo de sua mãe de lado, e com isso aceitei continuar te treinando.

— Tudo bem mestre. Eu realmente tinha essa intenção, mas depois do que o Isaak fez por mim... Eu vou proteger a justiça na Terra com a minha vida, a vontade dele será a minha vontade! – Responde Hyoga.

— Pois bem. Então vá até o lago que o gelo foi quebrado e mergulhe na margem, queimando seu cosmo. Aguente o frio intenso, eleve sua energia e suas técnicas congelantes se aperfeiçoarão. Faça isso agora.

Hyoga concorda e se atira do mar de gelo. Ele fica pensativo sob o enorme frio.

— Mestre Camus... Isaak... Serei um poderoso cavaleiro. Mas não posso deixar os sentimentos por minha mãe de lado. Eu também devo chegar até ela... No momento certo!

Passam-se dois dias e Hyoga segue sob os treinamentos intensos ministrados por Camus. Jacob, aquele mesmo garoto que havia indicado a Milo onde Hyoga tinha mergulhado, aparece próximo no lago onde Hyoga está. O jovem menino tem 8 anos, cabelos curtos castanhos bem claros e olhos azuis e está vestido com roupas de esquimó.

— Hyoga, o senhor Camus mandou te entregar esse bilhete.

— Bilhete? Por que o mestre não me manda mensagem no celular? – Hyoga pega o bilhete da mão de Jacob.

Jacob diz não saber. Hyoga abre o bilhete e acha estranho.

— Isso não é um bilhete. É um mapa.

— Mapa? – O menino acha estranho. – A única coisa que sei é que o senhor Camus me disse que iria retornar hoje ao Santuário.

Hyoga fica pensativo.

— Então é lá que devo ir. Talvez seja lá o meu destino, onde encerrarei meu treinamento.

Hyoga parte para o local, que ao se aproximar parece ainda mais frio do que onde ele treina. Ao chegar é cercado por três homens, que estão com casacos cobrindo seus rostos.

— Então finalmente você chegou. Você é o Hyoga não é? Demorou tanto que pensei que estava com medo. – Diz um deles.

— Quem são vocês? – Pergunta Hyoga.

— Nós moramos aqui, em Bluegraad.

— Bluegraad? – Hyoga se lembra que Camus já o comentou sobre o local.

Os três homens ficam mais próximos de Hyoga.

— Exato. Aqui começa o território das geleiras eternas, onde não se nasce sequer uma flor.

Hyoga olha um a um bastante desconfiado.

— Vocês moram mesmo aqui em Bluegraad? Meu mestre Camus me revelou que o povo dessa terra já tinha desaparecido há muitos anos atrás.

— Isso é verdade, mas alguns de nós sobrevivemos. Somos guerreiros místicos. Somos os cavaleiros do gelo, os guerreiros azuis.— Os homens tiram seus capuzes e mostram suas armaduras azuis escuras que parecem cristalizadas por gelo. Dois deles são idênticos, demonstrando serem irmãos gêmeos, tem cabelos bagunçados médios e pretos, olhos grandes e feições grosseiras. O outro, que aparenta ser o mais forte, tem cabelos curtos castanhos bem claros, olhos da mesma cor e é alto.

— Guerreiros azuis? Meu mestre me falou sobre esses guerreiros azuis, guerreiros poderosos que acreditavam e seguiam deuses da mitologia nórdica.

O guerreiro de cabelos castanhos fica de frente a Hyoga e se mostra lider do grupo.

— Eu me chamo Alexei. Isso que você disse é verdade, somos poderosos herdeiros dos antigos guerreiros azuis, um dos grupos mais poderosos da mitologia nórdica. A nossa frente estavam apenas os guerreiros deuses de Asgard, os mais poderosos guerreiros nórdicos que defendem e lutam pelo deus Odin.

— Os guerreiros deuses de Asgard... Também já ouvi falar sobre os protetores de Odin, das famosas safiras do deus nórdico!— Exclama Hyoga.

Alexei balança a cabeça positivamente mostrando que as informações que Hyoga sabe são verdadeiras. Ele toma a palavra.

— Camus não te mandou aqui à toa. Ele sabia que existiam guerreiros azuis nessas terras. Mas independente da intenção de seu mestre, quero pedir que se junte a nós, precisaremos de sua força. Já sabemos que você é um aspirante bastante evoluído.

Hyoga se mostra bastante surpreendido com a proposta feita pelo guerreiro azul.

 

 


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: New Classic Universe:

"Inimigos em Terras Nórdicas: Os Guerreiros Azuis."



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