Saint Seiya: New Classic Universe! escrita por Drygo


Capítulo 29
Inimigos em Terras Nórdicas: Os Guerreiros Azuis!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje tem mais um capítulo emocionante. Espero que gostem. Já é fase final dos treinamentos dos nossos protagonistas.
Quem estiver gostando favorite a história e deixe um feedback.

Boa leitura.



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Após receber a estranha proposta de Alexei, Hyoga demonstra estar convicto do seu destino.

— Quer que eu me junte a vocês? Mas eu estou treinando para ser um cavaleiro de Athena, um defensor da justiça.

Os outros dois guerreiros azuis riem. Alexei fica com semblante de deboche e toma novamente a palavra.

— Pouco importa. Se recusar teremos que te matar.

— Me matar? Nem os conheço. Vocês são bem arrogantes hein! – Hyoga se irrita.

Os outros dois guerreiros azuis tomam a frente, mas Alexei os manda recuar e deixar tudo com ele.

— Não interfiram! Hyoga, minha intenção é dominar todas as terras nórdicas. A Sibéria Oriental, local onde você treina e onde seu mestre tem domínio e também a oculta Asgard, terra sagrada de Odin, junto a Bluegraad já seremos donos de todas as terras gélidas nórdicas. Preciso de sua ajuda exatamente para dominar a armadura que você está sendo treinado. Ela está enterrada nessas geleiras eternas, e seu cosmo nos ajudará a encontrá-la!

— Que audácia! Eu terei que detê-los, como futuro cavaleiro de Athena não posso permitir que mentes tão malignas elabore esse tipo de plano: “Pó de Diamante.”

O golpe nada faz a Alexei. O guerreiro azul diz a Hyoga que isso para ele é apenas um friozinho, principalmente a eles que moram nessas terras geladas há muitos anos. Hyoga fica sem reação.

— Vai nos ajudar por bem ou por mal: “Impulso Azul.”

— Aaaaaaaaaaahhhhhhhh...

Hyoga é atacado e agarrado pelos outros dois guerreiros azuis. Ele é levado para o palácio local e é preso. Ele perde a consciência. Momentos depois ele desperta.

— Até que enfim você acordou! – Uma moça está diante de Hyoga.

Hyoga encara a moça que está a sua frente. É uma moça pouco mais velha que ele, cabelos curtos loiros e olhos azuis. Ela é bastante magra.

— Eu sou Natássia, filha do proprietário dos terrenos de Bluegraad.

— Natássia! – Hyoga grita ao perceber que a garota tem o nome de sua mãe.

— Sim. Por quê?

Hyoga se levanta e tenta disfarçar a surpresa.

— Nada... Agradeço por cuidar de mim.

— Eu lhe devo desculpas por Alexei, meu irmão! – Natássia abaixa a cabeça.

Hyoga fica surpreso.

— Então você é irmã de Alexei?

Natássia revela a Hyoga que Alexei está com a intenção de matar seu pai para dominar tudo que pertence a ele. O pai deles, Piotr, se negou a querer estender seu reino e dominar outras terras nórdicas, indo contra a ambição de Alexei. Alexei liderou os guerreiros azuis e os fez ficar ao seu lado em sua ambição. Ele que estava expulso de Bluegraad já há dois anos, retornou para realizar seu desejo. Ela pede para Hyoga proteger seu pai. Hyoga fica pasmo com a maldade de Alexei.

— Hyoga eles querem você porque sabem da sua capacidade e querem encontrar a armadura que você está treinando para conquistar. Eles querem aproveitar a ausência do seu mestre Camus. Por favor, proteja meu pai, senão sou capaz de me matar. – Diz Natássia.

Hyoga diz a Natássia que irá deter Alexei. Alexei já está na sala central do palácio, onde ele mata seu pai Piotr, o partindo ao meio.

— Velho maldito. Isso acontecerá a todos que se colocarem no meu caminho!

Jacob surge na janela do palácio surpreendendo Hyoga. O garoto revela que os guerreiros azuis já estão atacando toda a Sibéria. Jacob está em pânico. Hyoga consegue fugir da prisão, partindo a parede e invade a sala central do palácio. Alexei o avista.

— Então já acordou Hyoga? Resolvi te dar uma segunda chance, por isso te poupei. Resolveu se aliar a nós?

— Já disse que serei um cavaleiro de Athena. Prefiro morrer a me juntar a invasores malignos iguais vocês! – Responde Hyoga.

Hyoga pede para Alexei poupar a vida de seu pai por causa de Natássia. Alexei diz que já é tarde demais, pois já o matou.

— Alexei se sua irmã souber disso ela vai se matar!

Os outros dois guerreiros azuis cercam Hyoga e o ameaçam. Eles agarram Hyoga pelo braço.

— Vamos te largar no deserto gelado. Você morrerá de frio em menos de três minutos com o imenso frio.

Os dois guerreiros azuis levam Hyoga para fora do palácio. Jacob os segue. Eles chegam ao local de imenso frio.

— Adeus Hyoga... O que?

Uma geleira eterna brilha em contraste com o cosmo de Hyoga. Eles sorriem.

— Isso significa que a sagrada armadura de Cisne está aqui. Vamos capturá-la para o mestre Alexei!

— Calem a boca. Jacob vá procurar Natássia. Eu acabarei com esses sujeitos. – O cosmo de Hyoga explode.

— Que cosmo imenso! – Grita um dos guerreiros.

— Haaa... Agora elevei ainda mais meu cosmo. Eu os deterei: “Pó de Diamante.”

— Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh...

Hyoga lança mais intensos golpes. As armaduras dos guerreiros são destruídas. Logo eles são mortos. Hyoga corre para encontrar Natássia, mas Jacob diz que ela não está mais no palácio. Um guerreiro azul surge diante de Hyoga.

— Alexei vou concluir seu plano. Dominar as terras de Asgard!

Hyoga derrota o guerreiro azul com seu cosmo ainda brilhando em contraste com a armadura que está enterrada na geleira eterna. Ele tem que ir para Asgard, porém ficará distante de sua futura armadura.

— Não tenho outra alternativa!

Hyoga parte para Asgard e ao chegar percebe que o palácio Valhala, que dizem que está abandonado há muitos anos, foi invadido. Alexei está no local junto há vários guerreiros azuis.

— Hyoga, você conseguiu ser impiedoso. Conseguiu matar guerreiros azuis sendo apenas um aspirante. – Diz Alexei.

— Eu posso ficar assim se for para fazer justiça. Não sou um aspirante, hoje descobri que já sou apto a ser um cavaleiro de Athena.

— Chegou a hora de você morrer Hyoga!

Hyoga consegue desviar dos ataques de Alexei. Ele prepara para disparar o ataque mais poderoso ensinado por Camus.

— Após sentir a presença da armadura... Eu me acho capaz... Tome isso Alexei: “Trovão Aurora, Ataque.”

— Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhh... – Alexei é fortemente atingido.

Alexei lança seu Impulso azul, e Hyoga em velocidade consegue desvencilhar. Ele volta a atacar Alexei.

— “Trovão Aurora, Ataque.”

— Aaaaaaaaaaahhhhhhhhhh...

— Alexei como pode matar seu pai pela ganância de conquistar terras que não são suas? Você pagará com a vida.

A explosão dos ataques leva os dois oponentes para fora do palácio. Hyoga supera Alexei, o jogando para baixo de uma enorme montanha de gelo. Os demais guerreiros azuis acabam caindo junto a Alexei, quando vão o ajudar.

— Acabou sua ambição, Alexei.

— Hyoga, aconteceu algo terrível. Natássia seguiu Alexei até Asgard e ficou sozinha em meio à imensa nevasca! – Jacob surge no local.

Hyoga sabe que uma humana comum não viverá mais que três minutos no local. Ele se desespera e corre. Natássia está congelada. Hyoga quebra o gelo e a pega no colo, percebendo que ela ainda está respirando.

— Jacob, por favor, cuide dela no nosso vilarejo, os guiarei até lá. Eu regressarei a Bluegraad, lá se encontra a armadura de Cisne.

— Hyoga, será que Alexei morreu? Você não pode ir embora assim sem ter certeza. – Diz o garoto.

— Se Alexei sobreviver não terá condição de fazer mais nada da altura que caiu e poderá pensar no que fez para o resto da vida. Se Natássia sobreviver, Alexei é o último motivo que ela tem para viver.

Jacob fica surpreendido com a atitude de Hyoga.

— Você pegou uma grande afeição por essa garota! – Comenta o menino Jacob.

— Minha mãe também se chamava Natássia...

Hyoga volta ao palácio Valhala e encontra uma grande estátua de Odin em um altar bem alto. Logo abaixo da estátua ele avista oito caixas de gelo, cada uma com uma safira fincada em sua parte superior. Nessas caixas estão seladas as armaduras das oito estrelas que representam Odin: Polaris, a estrela do Norte, de seu representante; Dubhe, a estrela Alfa; Merak, a estrela Beta; Phecda, a estrela Gama; Megrez, a estrela Delta; Alioth, a estrela Epsilon; Mizar, a estrela Zelta e Benetnasch, a estrela Eta.

— Esses guerreiros sem dúvidas existiram quando essas terras ocultas e distantes estiveram em perigo. Sua única missão era proteger as geleiras eternas e seu povo sofrido. Tenho certeza que eles surgiriam nesse momento caso o plano de Alexei se concluísse, principalmente com Athena ainda despreparada. Em algum lugar dessas terras deve existir um representante de Odin, que só surge em real perigo. Mas não será necessário, eu como cavaleiro que treinei nas terras nórdicas, sempre protegerei as terras nórdicas.

Hyoga parte para Bluegraad para pegar ainda mais resistência ao imenso frio e ficar próximo da geleira eterna onde está localizada a armadura de Cisne.

 

ILHA DA RAINHA DA MORTE

 

Ikki aguenta firme a carga de treinamentos, suportando as lavas que respingam em seu corpo do vulcão sempre em erupção.

— Aaaaaaaaaaahhhhhh...

— Tanto tempo treinando e é só essa a sua resistência? Vamos garoto, eleve seu cosmo! – Insiste Saga.

— Ah me poupe! Estou aguentando firmemente essa brasa e suas cargas de treinamento, mestre Saga! – Responde Ikki que enfrenta o cavaleiro de Gêmeos de frente.

Saga olha fixamente para Ikki, que está com seu corpo vermelho e soando muito.

— O que disse? Me chamou novamente de mestre? Já disse que não sou seu mestre, apenas está sendo conveniente para eu ficar aqui e te ajudo no que precisa para terminar logo esse treinamento. Me ajuda a passar o tempo.

— Ta bom, não te chamo mais assim. Mas também pare de reclamar do meu desempenho. Duvido que você se dedicava tanto quando era um aprendiz. – Responde Ikki.

Os dois voltam a se encarar. Ambos tinham a personalidade muito forte, e embora não admitissem, se admiravam.

— Acredito que agora que os cavaleiros negros estão contidos, posso ir embora. Você fique aí tentando conquistar sua armadura, tenho outros afazeres. – Diz Saga.

— Então vá. Eu me viro sim. Eu sempre me virei! – Ikki vira de costas.

Saga olha pelo redor da infernal Ilha. Ele já não aguenta mais tanto calor. Porém um cosmo esquisito ainda o perturba.

— Não é possível que isso seja algo dos cavaleiros negros. Mas vem daqui! É como se uma energia superior invadisse a Ilha e não me permitisse enxergar. Que conseguisse ludibriar minha visão! Essa sensação... Não pode ser... É ele! Aquele espírito que me perturbou por tanto tempo! Eu não posso abandonar esse lugar ainda...

Saga volta a se aproximar de Ikki.

— Ikki!

— Pois não? – Ikki se vira de frente para Saga.

— Mudança de planos. Terei que permanecer na Ilha. Mas espero que já consiga se virar sozinho dessa vez.

— Certo mestre Saga. Eu já me viro sozinho muito bem, já te disse isso.

Saga se enfurece.

— O que você disse?

— Saga! Eu disse, Saga. Agora me dê licença! – Ikki deixa Saga para trás.

Saga fica preocupado com a sensação que sentiu do antigo espírito maligno que o perturbava. Saga segue auxiliando Ikki em seus treinamentos. Ikki alimenta o ódio de tudo o que sofrera e da dor da perda de Esmeralda. O jovem sempre ia ao túmulo dela conversar com a amada, e dizia que faria justiça por ela. Enquanto Saga se lembrava de Kanon, e se sentia muito em dívida com Athena.

No dia seguinte, Ikki está dormindo ao relento, muito cansado. Ele sente uma energia se aproximando dele. Um cosmo começa a pertubá-lo. Uma faca está indo contra o seu peito, e ele abre os olhos na hora, segurando a mão de quem tentou o perfurar.

— Querendo me matar, desgraçado?

Ikki se surpreende ao perceber que se trata de uma garota. Ela é bonita, estatura média, cabelos longos e lisos pretos e olhos castanhos escuros.

— Garota cretina, está querendo me matar a mando de quem?

Ikki empurra a garota contra o solo.

— A mando de ninguém. Eu quero te matar, seu cretino! – Responde a garota.

Ikki fecha os olhos.

— Por que uma garota tão idiota ia querer me matar de graça?

A garota parte para dar um soco em Ikki. Ele desvia.

— De graça? Graças a você meu irmão sofreu graves consequências por conta daquele que agora está te treinando no lugar do mestre Guilty.

— Seu irmão? Por acaso você está falando do...

— Me chamo Geist, eu sou irmã de Jango!

Ikki olha com ódio para a garota.

— Acha que ainda tem o direito de querer me matar cretina? Aquele lixo de pessoa uniu cavaleiros negros para tentar contra minha vida.

— Era para você morrer mesmo. Mas aquele cavaleiro de Ouro apareceu e matou os cavaleiros negros que seguiam meu irmão e mandou meu irmão para um local bem longe. Só que ele foi salvo por um ser superior.

— Ser superior? – Ikki se lembra do que foi dito por Saga. – Então o imbecil do Jango em vez de vir me enfrentar mano a mano manda a irmãzinha dele me atacar. Que ridículo.

Os olhos de Geist queimam de raiva.

— Ele não me mandou fazer nada! E em breve ele dominará essa Ilha. Eu também sou guerreira, fui treinada pelo mestre Guilty, que você matou, miserável. Quero te matar por conta própria.

— Fraca desse jeito? O mestre Guilty deve ter te treinado para tirar um sarro, aquele idiota.

Geist parte para cima de Ikki que desvia com facilidade. Ele a dispara um soco na cara, e a joga no oceano, que está quente com as lavas que caíram do vulcão.

— Aaaaaaaaaaaahhhh... Argh... Cretino, isso não ficará assim! Jamais se esqueça do meu nome. Geist, a mulher guerreira que acabará com você e com quem quer que seja que esteja ao seu lado.

Geist começa a sucumbir. Ela naufraga sob o olhar indiferente de Ikki.

— Então Jango sofreu várias consequências após ser mandado para outra dimensão por Saga. Mas de fato alguém superior o salvou, e ele ainda quer vir dominar a Ilha. Dane-se, se ele vier, o derrotarei. Não falarei nada para Saga, aquele Santuário maldito não precisa saber de nada. Eu farei justiça com minhas próprias mãos!


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: New Classic Universe:

"Shiryu e Hyoga: Os Cavaleiros de Dragão e Cisne."



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