Saint Seiya: New Classic Universe! escrita por Drygo


Capítulo 19
Poseidon se Manifesta em Julian!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. No capítulo de hoje tem personagem que enfim vai dar as caras, tem definição do caminho de dois protagonistas e assim como diz o título do capítulo, Poseidon se manifestando.

Espero que gostem e quem puder favorite a história e deixe um comentário.


Boa leitura.



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Do alto de um dos pátios no Santuário, Aioria admira Marin treinando Seiya.

— A Marin é tão talentosa como mestra.

— Não tem mais o que fazer além de ficar observando treinos de aspirantes a reles cavaleiros de Bronze, Aioria de Leão? – A pergunta irrita Aioria que se vira já sabendo quem estava falando.

Era Shura. O cavaleiro de Capricórnio volta a irritar o cavaleiro de Leão.

— Acho que é você que não tem o que fazer e fica seguindo meus passos, Shura de Capricórnio.

Shura vira de costas e sorri.

— Muito pelo contrário. Quero saber onde está seu irmão, o pseudo substituto do Grande Mestre que só vive no Japão. Onde está Athena? Acho que todos os cavaleiros devem saber onde ela está.

— Meu irmão está ocupado com missões muito mais importantes que a sua. Athena logo regressará você sabe bem disso! – Aioria responde com raiva.

Shura fecha os olhos.

— Athena já está crescidinha, mas ainda é uma criança. O mestre está velho e Aioros parece perdido. Como saberemos se Athena está sendo bem preparada para a seguirmos?

Aioria não tem mais paciência para Shura. Ele cerra os punhos e grita.

— Só somos cavaleiros por causa de Athena seu idiota. A seguiremos, pois esse é nosso destino.

— Só devemos a seguir se ela tomar o caminho correto na batalha, senão seremos derrotados. Que Aioros não a torne uma boboca.

Aioria pega o braço de Shura e o aperta.

— Sua inveja do meu irmão passou dos limites. Aioros está observando Athena de perto e o cosmo dela a levará a tomar os caminhos certos, a ter sua memória de deusa despertada. Acho que esse seu comentário é porque você quer passar por cima de ordens superiores.

Shura da um tapa na mão de Aioria, que o solta.

— Que ela siga a verdadeira justiça. Que não seja uma deusa fraca. Temos um planeta para proteger, e o deus que comanda a Terra deve ser um deus forte. Se Athena não estiver preparada, a culpa será do mestre e de Aioros. Eu seguirei o caminho que determinar a verdadeira força.

Aioria se revolta com Shura.

— Se não é um cavaleiro de Athena se retire do Santuário.

— Sou um cavaleiro de Athena, mas Athena é uma deusa reencarnada. Se o senhor Shion não a levar para caminho certo terá falhado miseravelmente. Assim teremos que seguir um novo caminho.— Shura diz antes de se retirar.

Aioria se revolta com o comportamento de Shura. Logo ele avista Marin e se acalma.

 

ATENAS – GRÉCIA

 

Jonathan e Julian regressaram com Stefan e Sorento até a Solo Comércio Marítimo. Os adultos vão ao escritório para resolver algumas pendências enquanto os garotos estão em outra sala. Sorento retira de sua mochila uma flauta.

— Vai tocar novamente essa flauta Sorento?

— Sim Julian. Eu adoro tocar, estudo música desde muito pequeno.

Sorento começa a tocar. Logo começa a chover forte na região. Julian é envolvido em um enorme cosmo, assustando Sorento.

— O que você tem Julian?

— Sorento! — A voz é grossa que sai de Julian.

Sorento dá passos para trás assustado.

— Sorento, eu sou Poseidon, o deus dos mares!

— Pare com essa brincadeira Julian. – Responde Sorento não escondendo o susto.

Julian se aproxima de Sorento. Ele estala os dedos e a chuva para na hora.

— Incrível! – Sorento olha para a janela surpreendido vendo que não chove mais.

— Sorento me escute. Julian é minha reencarnação. Eu sempre reencarno em um membro da família Solo, que há muitos séculos domina o comércio marítimo. Você não entrou na vida da família Solo à toa, assim como não foi à toa tudo o que foi feito de bom na vida de sua família. Você sabe que tem um dom desde pequeno, que vai além da música. Você já desperta seu cosmo e sabe usar sua força de forma inteligente. Sua flauta encanta igual as sirenes da mitologia grega. E é esse seu dom que você deve usar para me seguir. Ajudarei a criar um mundo melhor e afastar a presença de deuses malignos. Você me entendeu Sorento?

Sorento sente um cosmo poderosíssimo e está encantado.

— Estou fascinado, esse cosmo... É mesmo o Imperador Poseidon!

— Sim sou eu! Já deu para você perceber.

Sorento se porta com admiração e fica a disposição do deus dos mares.

— O que posso fazer pelo senhor? Se foi o senhor que ajudou minha família através da família Solo eu quero muito retribuir.

— Logo você fará uma navegação com o seu pai. Lá te guiarei pelos mares ao meu Templo Submarino. Você deve procurar um homem que é meu general marina, o Dragão Marinho e será guiado a escama de general marina de Sirene! – Orienta Poseidon.

Sorento está impressionado. Ele não sabe o que dizer.

— No momento certo despertarei totalmente no corpo de Julian, quando ele estiver preparado. Nesse momento, a minha vida com a de Julian se tornará uma só!— Avisa o deus dos mares.

Julian cai no sofá da sala e Poseidon adormece. Logo Julian desperta.

— Mmmm... O que aconteceu Sorento? Me deu um sono de repente.

— Nada senhor Julian. Foi apenas o seu cansaço da viagem. – Responde Sorento.

— Ah sim. Eu vou ir falar com meu pai, já volto.

Sorento olha pela janela e fica pensativo em tudo o que acabou de acontecer.

 

TEMPLO SUBMARINO

 

Se passam dois meses. Kanon está na frente das escamas dos marinas e de Poseidon.

— Eles já estão começando a aparecer. Em breve a principal patente de Poseidon estará preparada.

— Dragão Marinho!— Uma mulher chama a atenção de Kanon. Ela é bela, tem cabelos longos loiros, olhos azuis claros, um belo corpo e tem 19 anos.

Kanon fica encantado com a beleza da bela moça.

— Quem é você?

— Eu sou Thetis, serei a comandante marina do Templo Submarino usando a escama de Sereia. Poseidon me guiou até aqui. Julian Solo, sua reencarnação já salvou vários peixes da região onde habito, na Dinamarca. Logo o cosmo de Poseidon me convocou aqui do fundo do mar.

— Do fundo do mar? – Kanon estranha.

Thetis se aproxima de Kanon. O general marina está admirado com tanta beleza.

— Eu naturalmente sou uma sereia. Poseidon me fez uma humana completa. Agora sou leal a ele.

— Compreendo. Então será ótima sua presença. Os generais marinas já estão sendo convocados. – Revela Kanon.

Thetis aperta a mão de Kanon.

— Você me ajuda a encontrar a minha futura escama?

— Sem dúvidas te ajudarei. – Sorri Kanon, algo que é bastante raro.

Se passam os dias e Kanon ajuda Thetis a encontrar sua escama próximo a um dos pilares, o que representa o oceano Ártico. No mesmo dia, Sorento surge diante de Kanon e o conta sua história.

— Então você é o filho do braço direito do pai da reencarnação de Poseidon. Sei que isso é verdade, pois tenho acompanhado Julian Solo. Então seja bem vindo, Sorento, futuro general marina de Sirene.

Kanon continua focado em sua missão. Mas com a presença de Thetis ele agora parece ter outras vontades além de apenas se redimir do mal que já planejou. Thetis quer também encontrar os demais guerreiros marinas, tanto os sargentos como os capitães.

 

BERLIM – ALEMANHA – 2019

 

Se passam 2 anos. Pandora está fazendo compras para o castelo em um mercado distante. Os deuses gêmeos deram a garota riquezas cedidas por Hades para ela se manter. As riquezas foram dadas pessoalmente por Hypnos, que surgiu de frente a ela dias antes. Hypnos era semelhante à Thanatos, com a diferença que seus cabelos e olhos eram dourados, em vez de prateados iguais aos do irmão. No mercado, ela sente a impressão de estar sendo seguida.

— Será Hypnos? Thanatos? Não, não pode ser eu estou fazendo tudo como eles me pediram para preparar a chegada do meu irmão, ou melhor, do senhor Hades.

Um homem tromba com ela no corredor. Ele está de touca e óculos escuros, com uma mochila nas costas.

— Desculpe senhor.

— Está tudo bem garota!

Ela segue fazendo compras e o homem, que era realmente quem a seguia, segue a olhando.

— Essa garota... Tem um cosmo que segue ela. Não é o cosmo dela, mas um mal segue essa menina. – Diz o homem.

O homem deixa o mercado e percebe uma agitação estranha. Ele percebe homens com armaduras negras praticando pequenos furtos e roubos na região. Ele se esconde atrás de um poste para não ser visto.

— Mas o que significa isso? Essas armaduras são aquelas utilizadas na tal Ilha selada por Athena onde viviam renegados. Como eles podem deixar a Ilha e vir aqui tão distante, na Alemanha?— Se pergunta o homem.

Ele avista os cavaleiros negros, que usam armaduras similares a de Fênix, porém bem simples, conversando.

— Vamos levar muita coisa a nosso mestre. Temos que abastecer a Ilha da Rainha da Morte, em breve, o Santuário será surpreendido, temos que estar todos fortes hahaha.

O homem surge diante dos cavaleiros negros. Eles se assustam com o cosmo.

— Que cosmo esse homem tem. – Grita um cavaleiro negro.

O homem retira os óculos e a toca. Das costas que ele estava com uma mochila, ele mostra uma urna.

— Ele é um cavaleiro... De Ouro!— Grita um cavaleiro negro.

— Imbecis. Acharam que poderiam me evitar? Vou desaparecer com a existência de vocês: “Dimensão Galáctica.”

— Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh... – Todos são derrotados.

O homem é simplesmente Saga. Ele olha para a urna da armadura de Gêmeos.

— Tentei fugir de meu destino. Mas o senhor Shion tinha razão, eu sempre serei um cavaleiro. E será protegendo Athena que vou me redimir. Tenho que começar a agir, mesmo estando distante do Santuário.

Saga parte, deixando a Alemanha. Saga habitou pela Itália e França antes de morar na Alemanha, onde trabalhava exatamente no mercado onde Pandora estava. Ele sabe que também deve ficar de olho na menina, mesmo com novas missões.

 

ILHA DE ANDRÔMEDA

 

Nos dois anos que se passou, Daidaros aumentou as cargas de treinamento. Shun passou a atacar mais, mas ainda não está no nível que Daidaros quer. A defesa de Shun está ótima, o que anima o cavaleiro de Cefeu. Albion seguiu também seus intensos treinamentos com June. Daidaros prende o braço de Shun e de June em uma corrente presa a uma pedra e exige que os dois saiam de lá. Spica acompanha com cara feia.

— A disputa pela armadura de Andrômeda ficará entre vocês dois. Hoje é o teste final para saber qual de vocês seguirá esse caminho e o perdedor irá disputar a armadura de Camaleão com Spica, o que não é nenhum demérito. A armadura de Andrômeda tem algo especial que a diferencia, as correntes de ataque e defesa. Por isso saber sair dessas correntes é crucial, vai do dom que vocês possuem. Hoje o destino de vocês será decidido. – Avisa Daidaros.

Os dois aspirantes se olham. Shun sorri para June, que fica séria. Os dois queimam seus cosmos e não conseguem se desvencilhar das correntes.

— Eu não estou conseguindo... Não tem como se desprender dessa corrente só com a força do corpo. – Comenta June.

— Eu não posso desistir. Mesmo ainda podendo disputar a armadura de Camaleão caso perca, foi para disputar a armadura de Andrômeda que fui mandado para cá. Disse ao Ikki que voltaria para o Japão mais forte. Eu tenho que conseguir e eu vou conseguir... Sinto muito June. Haaaa....

O cosmo de Shun explode. June, Daidaros, Albion e Spica olham com surpresa. A corrente começa a rachar.

— Eu vou sair daqui! – A corrente explode e Shun se solta. June segue presa.

Daidaros se aproxima sorrindo. Ele sabia que esse era o destino de Shun.

— Parabéns Shun. Você provou que você é o indicado a armadura de Andrômeda. Porém agora seus treinos serão ainda mais pesados.

— Obrigado mestre.

June segue presa a corrente sem conseguir se soltar. Shun a desprende.

— Obrigada Shun. – June abaixa a cabeça.

— Não fique assim June. Eu sinto muito, mas eu precisava dessa vitória. – Diz Shun.

— Você não precisa se desculpar. Eu que falhei. Não sou digna de ser uma amazona. – June sai correndo.

Shun ia atrás dela, mas Daidaros intercede.

— Deixe-a sozinha Shun. Como você sabe June chegou aqui 6 meses antes de você. Albion a encontrou na Turquia em uma missão tempos antes. Ela não conheceu o pai, sua mãe morreu com ela bem pequena e seu avô tinha morrido recentemente e ela vivia pelas ruas e em orfanatos. Albion a levou para treinar com vocês no Japão por um tempo e ela já demonstrava muita força, mesmo muito nova ela sempre foi muito bonita e sempre despertou cobiça de rapazes, mas sempre conseguiu se defender bem. Albion viu um grande potencial nela e a ofereceu a chance de ser uma amazona e ela aceitou de primeira. Eu também conheci seu potencial e aceitei que seu treinamento fosse aqui. E ela sempre foi assim, competitiva em tudo. Acho que é uma forma de defesa dela. – Conta Daidaros.

— Eu gosto tanto dela... – Diz Shun, deixando escapar sem querer.

Daidaros sorri.

— Eu já percebi isso.

Shun fica envergonhado e tampa o rosto. Daidaros da tapas em suas costas.

— Não precisa ficar envergonhado. Mesmo Athena pedindo para as mulheres que são amazonas cobrirem o rosto com máscaras para esconder sua feminilidade, há algo nelas que é único, que sempre nos chama a atenção. E ainda mais você, que chegou a ver o seu rosto e ver o quanto ela é bonita.

Shun balança a cabeça positivamente. Daidaros o manda ir descansar. Albion fica olhando June de longe, mas prefere não perturbá-la, pois sabe de sua tristeza.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: New Classic Universe:

"A Imortal Ave Fênix Desperta."



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