Saint Seiya: New Classic Universe! escrita por Drygo


Capítulo 18
Rivalidades nos Campos de Treinamento!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje tem novo capítulo trazendo como estão ocorrendo os treinamentos dos nossos protagonistas. Espero que gostem. Não se esqueçam de favoritar a história e quem puder comente sobre o que estão achando. Assim me ajudarão bastante aqui no Nyah.

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/809852/chapter/18

 

 

Daidaros se senta com Shun em uma pedra para eles conversarem sobre o treinamento.

— Mestre... Eu não consigo ter vontade de lutar. – Diz Shun que segue com a cabeça baixa.

— Eu tenho certeza que para você está destinado à armadura de Andrômeda. Embora seja uma constelação dita feminina, ela brilha junto com seu cosmo. Acompanhando sua defesa e vendo seu ataque agora tenho certeza. Você será um futuro cavaleiro de Athena, porém precisa se dedicar ainda mais. – Alerta Daidaros.

— Farei isso mestre, pode confiar. Eu só sairei daqui com a armadura. – Responde Shun.

June escondida escuta e se revolta.

— O senhor Daidaros não pode estar falando sério. Shun ser cavaleiro de Andrômeda? Isso é ridículo, eu serei a amazona de Andrômeda. Vou provar a ele que ele e para o mestre Albion que ele está errado.

— Acalme-se June.

A aspirante se vira para ver quem falou com ela. Era Albion.

— Mestre Albion. – Ela sorri.

Albion abraça apertadamente sua discípula.

— June o Daidaros tem experiência suficiente para saber qual o caminho cada aspirante da Ilha seguirá.

— Mas eu tracei o objetivo de ser amazona de Andômeda, me sinto tão identificada...

— O destino mostrará em breve o caminho de cada um. Saiba que sempre poderá contar comigo. Agora preciso ir conversar com Daidaros, com licença.

June sorri olhando seu mestre se afastar. Ela cultiva vegetais na horta que ela criou na Ilha. Ela queima seu cosmo e as plantações parecem sentir.

— Vocês verão minhas queridas plantações. Eu serei a amazona de Bronze de Andrômeda. Eu serei June de Andrômeda, uma amazona de Athena.

Os vegetais respondem ao chamado de June ficando ainda mais bonitos. Ela se retira. Nesse momento, no meio das plantações, uma alma se forma. Era a deusa do cultivo Deméter!

— “Já faz 13 anos que Hefesto escolheu seu representante na Terra e Afrodite muito mais tempo. Eu nunca havia encontrado. Queria a pessoa perfeita, pois sei que minha filha está junto com Hades. Agora enfim encontrei. Essa menina, June, será a minha representante na Terra. Você sentirá isso garota.” — Deméter cria uma ventania e faz frio de inverno durante o dia na Ilha. Logo o tempo ameniza como outono, esquenta um pouco como primavera e volta ao imenso calor de verão na Ilha. Deméter também era a deusa das estações, e isso chama a atenção de June, que volta a sua horta.

— O que foi isso? Parece que as quatro estações se manifestaram em alguns minutos.

Algo brilha no meio das plantações. June encontra uma medalha verde. De um lado da medalha havia o desenho de um floco de neve e de uma nuvem de chuva. Do outro, de um sol e uma folha.

— Que medalha linda! Será algum sinal? De um lado a representação do inverno e do outono, do outro do verão e da primavera. Não sei se é um sinal, mas é algo especial. Vou usar essa medalha a partir de hoje comigo. Senti uma energia muito boa.

June deixa a horta. Ela encontra Shun no caminho e vira a cara para ele. Shun fica triste, pois gosta muito de June, mas a rivalidade entre eles está os fazendo se afastarem.

 

 

5 PICOS DE ROZAN – CHINA

 

Shiryu está dando socos na cachoeira de Rozan como parte de seu treinamento.

— Será mesmo possível reverter o fluxo dessa cachoeira como o mestre disse? Parece surreal.

— Shiryu! – Shunrei surge correndo.

— Shunrei! – Shiryu sorri.

Shunrei fica próxima a Shiryu.

— Shiryu o mestre recebeu hoje um novo garoto.

— Novo garoto? – Shiryu estranha.

— Eu ouvi falar que deve ser um novo discípulo. – Explica Shunrei.

Shiryu não gosta muito da ideia, mas nada fala. Pouco mais tarde, o Mestre Ancião chama Shiryu até o pico onde ficava sentado.

— Shiryu tenho alguém para lhe apresentar.

Um garoto alto, forte, moreno com cabelos longos pretos arrepiados e olhos pretos está ao lado do velho mestre. Ele era natural da Tailândia e tinha 13 anos, um ano a mais que Shiryu.

— Shiryu esse é Ohko, meu novo discípulo. O Santuário o descobriu com grande potencial na Tailândia.

— Como vai Ohko? – Pergunta Shiryu.

— Bem e pronto para te derrotar. – Responde Ohko asperamente.

O Mestre Ancião olha para os dois os chamando a atenção.

— Vocês dois irão disputar a armadura que está sendo banhada pela cachoeira de Rozan. E hoje revelo que essa armadura se trata da armadura de Bronze de Dragão!

Os dois começam a treinar e Ohko se mostra bastante violento, sendo repreendido diversas vezes pelo Mestre Ancião. Com o passar dos dias, Ohko se interessa por Shunrei, que só tem olhos para Shiryu. Após Shunrei ir dormir e deixar Shiryu pensativo olhando para a cachoeira, Ohko se aproxima.

— Shiryu te roubarei a Shunrei e conquistarei a armadura hahaha.

— Você tem todo o direito de querer vencer a disputa comigo pela armadura, mas não coloque Shunrei nos seus planos sórdidos. – Se irrita Shiryu.

Ohko se afasta sorrindo. Shiryu percebe que terá problemas com o novo parceiro.

 

SIBÉRIA ORIENTAL

 

Sob intensa neve, Hyoga e Isaak trocam golpes. Isaak acerta um golpe intenso em Hyoga, o lançando contra o chão de gelo. Isaak se aproxima de Hyoga e estende a mão.

— Você está bem Hyoga? Segure a minha mão.

— Estou. Obrigado Isaak. – Hyoga se levanta com a ajuda de Isaak.

— Já faz um ano que você chegou aqui. Seu cosmo se desenvolveu bem. – Comenta Isaak.

— É... Eu acho que sim. – Responde Hyoga.

Isaak coloca a mão no ombro de Hyoga.

— Depois do treinamento do mestre Camus seremos cavaleiros. Então aguente firme Hyoga.

Hyoga sorri.

— Aguentarei sim. Mas ainda não sabemos por qual armadura estamos lutando.

— Verdade. Mas independente de quem vencer, o outro também irá se tornar cavaleiro, pois existem outras armaduras por aí. – Comenta Isaak sorrindo.

Hyoga concorda. Os dois combinam de enfim perguntar qual armadura estão disputando. Hyoga fica tímido, mas Isaak pergunta a Camus.

— Muito bem garotos, vou revelar a vocês. Vocês estão disputando a armadura que está presa nas geleiras eternas há muitos séculos. Se trata da armadura de Bronze de Cisne.

— Uau! – Hyoga se surpreende.

— Nessas geleiras eternas deve existir outra armadura também. Vamos descobrir! – Sorri Isaak, que quer muito que tanto ele como Hyoga se tornem cavaleiros.

— Muito bem agora chega de papo. Hora de ensinar novas técnicas. – Camus guia seus discípulos.

 

ILHA DA RAINHA DA MORTE

 

Ikki treina forte sob a tutela de Guilty. Ikki está com o corpo todo ferido de tantos golpes que recebe de seu mestre.

— Vamos moleque. Está muito devagar. Eleve mais seu cosmo!

— Haaaaaaaa... – Ikki se concentra golpeando em direção ao vulcão.

Guilty chuta a cara de Ikki, o fazendo cuspir sangue.

— Ainda não está bom. Está mais de um ano aqui e ainda não aprendeu. Enquanto você não usar todo o ódio que existe dentro de você, não será forte. Tenha ódio Ikki. Você mesmo me disse que tem motivos para odiar, então odeie, odeie cada vez mais, isso o tornará poderoso!

— Eu odeio estar aqui. Aqui é o inferno! – Desafaba Ikki.

Guilty acerta diversos golpes em Ikki, que grita.

— Independente de qual seja o motivo que o faça sentir ódio, tenha muito ódio. Tanto que te faça querer explodir tudo. Com isso descobrirá a essência de seu cosmo.

Guilty joga na cabeça de Ikki um canudo azul claro, parecido com os de formatura. Ikki estranha.

— O que é isso?

— São arquivos enviados pelo Santuário sobre as técnicas de Fênix. São idiotas mesmo, nunca houve um cavaleiro de Fênix desde os tempos mitológicos e eles acham que cavaleiros antigos sabem sobre as técnicas. Tudo o que um cavaleiro de Fênix pode precisar está aqui, na Ilha da Rainha da Morte. Mas pode ler esses arquivos, é bom fazer o que o Santuário pede, essa aproximação pode ser interessante.

Ikki se levanta e abre o canudo.

— Interessante para que mestre?

Guilty chuta o estômago de Ikki. Ele cai quase sem ar.

— Já disse para não me fazer nenhum questionamento que não seja do treinamento, idiota. Agora tenho outros afazeres. Fique aí praticando.

Ikki está zonzo e Esmeralda espera a saída do pai para se aproximar de Ikki. Ela lhe traz água para beber.

— Obrigado Esmeralda, estava precisando.

— Ikki não se deixe dominar pelo ódio que meu pai diz. Ele o treina com muito rigor, sei que é necessário para ser cavaleiro, mas ele exagera na maldade.

Ikki abraça Esmeralda.

— Eu tenho você Esmeralda. Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

— E você na minha. – Sorri a garota.

Ikki começa a ler os arquivos. Dias depois ele parece entender sobre todas as técnicas e eleva seu cosmo quando está conversando com Esmeralda. Guilty de longe vê.

— Eu conseguirei Esmeralda: “Ave Fênix”.

Ele explode uma pequena montanha. Guilty se aproxima.

— Muito bem Ikki, até que enfim um golpe que presta. Ia te dar uma surra hoje, mas pela evolução você será poupado. Mas ainda precisa ser mais potente esse golpe, coloque mais raiva no seu punho e na hora de explodir seu cosmo. – Diz Guilty olhando para Ikki. Ele se retira do local de treinamento

Ikki percebe alguns homens conversando com Guilty próximo a rocha do leão. Ele resolve escutar escondido a conversa.

— Já disse para liberar alguns cavaleiros negros para irem até lá. O Santuário não irá desconfiar, temos um trato. Eles nem sabem que o selo de Athena perdeu a validade hahaha. – Diz Guilty.

— Será um prazer mestre Guilty. Mas o que mais quero é colocar as mãos na armadura de Fênix. – Responde um dos homens. Ele é alto e forte, tem traços um pouco grosseiros, cabelos roxos curtos e olhos pretos.

— Mesmo que consiga isso deve aguardar. Ikki é muito importante para eu saber como andam as coisas no Santuário. E ele tem potencial, pode a conquistar antes que você, Jango! Agora vá fazer seu serviço. – Diz Guilty.

Ikki aparece surpreendendo os dois.

— Quem é esse cara mestre?

Guilty pega Ikki pelo pescoço e o joga contra o chão.

— Intrometido! Mas muito bem, te falarei quem é ele. O nome dele é Jango, também é um discípulo meu. Um renegado aqui da Ilha que elevou seu poder.

— Mas renegados não são cavaleiros não aceitos por Athena? Cavaleiros que seguem um caminho contrário e que foram selados aqui por lutarem por causas pessoais? – Pergunta Ikki.

Jango começa a rir na cara de Ikki. Guilty golpeia Ikki, que desvia.

— Já disse, sem questionamentos. Quem manda aqui sou eu. Vá treinar mais Ikki, a não ser que queira perder a armadura para Jango. Ele já sabe despertar todo o ódio que existe dentro dele.— Grita Guilty.

— Ele não é digno da armadura, eu a conquistarei! – Diz Ikki apontando para Jango.

Jango ri e se afasta.

— Veremos seu otário, veremos! Estou indo mestre Guilty.

Jango parte e Ikki o olha de longe. Guilty deixa o local sem falar mais nada.

— Tem algo errado nisso aí! Mas eu vou focar no meu treinamento, me tornar forte e depois verei o que fazer quanto a isso!

 

SANTUÁRIO – GRÉCIA

 

Seiya está se pendurando nas pontas dos dedos, perto de um precipício nos corredores. Marin eleva a intensidade dos treinamentos.

— Vamos Seiya. Você deve usar sua força não só física como mental também.

— Sim Marin... Estou tentando! – Seiya soa bastante.

Seiya está exausto. Marin se aproxima da parede que está atrás dele, que é uma imensa rocha.

— Aprenda isso Seiya: “Meteoros”.

A rocha explode com o impacto do golpe. Seiya tem que ter agilidade para fugir do desmoronamento.

— Esse golpe foi incrível Marin! – Seiya fica admirado.

— Você deve aprender com esse golpe, será a essência de sua técnica. Se dedique!

— Será que um dia eu conseguirei? – Seiya coloca a mão no queixo.

Marin aponta para as estrelas no céu, já que naquele momento já estava anoitecendo.

— Seiya, a técnica de combate dos cavaleiros de Athena está ligada à criação do Universo. O Universo nasceu de uma explosão. Nós somos feitos do mesmo átomo que foram criadas as estrelas. Seu corpo Seiya, é um microuniverso nascido do big bang. Os verdadeiros cavaleiros desenvolvem uma força sobre-humana por causa da explosão do universo que eles contêm. Assim podem quebrar pedras, montanhas...

Seiya está com seu olhar perdido no céu, olhando as estrelas.

— Eles contêm um universo dentro de si?

— Sim. E você para ser um cavaleiro terá que sentir esse universo dentro de si. Você tem que explodir o seu interior, transformar seus golpes em estrelas cadentes.

Seiya fica fascinado com os ensinamentos de Marin. Os dois andam olhando o céu do Santuário. Os observando surge Shaina. Marin a avista.

— Shaina está aí?

— Sim Marin. Então é esse garoto que é seu discípulo?

Shaina encara Seiya dos pés a cabeça. Seiya se sente incomodado.

— O que ela tanto me olha? – Pergunta Seiya a Marin.

Shaina vira de costas.

— Marin não sei se esse menino ai tem potencial para vencer meu discípulo.

— E quem é seu discípulo? – Pergunta Marin.

Um rapaz surge saltando do outro lado do precipício e fica a frente de Seiya. É um homem moreno de cabelos curtos avermelhados repicados e olhos pretos. Ele é bem mais alto que Seiya e tem 15 anos.

— Esse é meu discípulo Marin! O nome dele é Ushio e ele veio de Israel.— Diz Shaina. (*)

Seiya e Ushio se encaram.

— Esse frangote será meu adversário? Hahaha. Só preciso me dedicar nos treinos mesmo, porque para a luta final pelo visto não precisarei. – Debocha Ushio.

— Isso é o que você pensa! – Responde Seiya irritado.

Ushio sai do local com semblante cínico. Shaina olha Marin.

— Prepare bem esse garoto Marin. Senão ele perderá a vida na disputa pela armadura de Pégaso.

— Primeiro que os aspirantes não devem se matar entre si. E segundo que eu confio na evolução do Seiya. – Responde Marin.

As duas amazonas se encaram.

— Ainda teremos tempo. Mas já vejo que a armadura de Pégaso está destinada a Ushio. – Comenta Shaina partindo deixando Seiya com muita raiva.

Seiya se dedica ainda mais nos treinos. Ele questiona Marin.

— Marin acha que eu não tenho chances de vencer esse tal Ushio?

— Ele tem mais força física e confiança que você. Seiya, se você quer ser um cavaleiro de Bronze você precisa evoluir mais o seu cosmo e aprender as técnicas com perfeição.

Seiya levanta a cabeça com seriedade.

— Farei isso Marin! – Seiya se mostra confiante.

Marin o manda descansar. Seiya pensa consigo mesmo.

— Conseguirei essa armadura e voltarei ao Japão para reencontrar minha irmã!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

(*) Ushio é um dos cavaleiros de aço do anime clássico, Ushio de Mar. Aqui no meu reboot ele é inicialmente o adversário de Seiya pela armadura de Pégaso e discípulo de Shaina. Sua história será bem diferente do anime.


Próximo capítulo de Saint Seiya: New Classic Universe:

"Poseidon se Manifesta em Julian."



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Saint Seiya: New Classic Universe!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.