Justiça: O Pergaminho de Sakuya escrita por Wondernautas


Capítulo 8
7 - Doce melodia de amor e tensão


Notas iniciais do capítulo

Saudações! Demorei um pouco porque a enquete no Instagram para o capítulo especial ainda estava rolando ontem e eu planejava iniciar o novo arco com ele. Caius Lao Bistail foi o escolhido pelo pessoal que votou lá, então aqui está! Boa leitura!



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Três dias após os eventos no Vale da Lua de Prata… Nos arredores da Aldeia da Nuvem, País do Relâmpago…

 

— Como está esse lámen? – questiona Caius Lao Bistail, com seus grandes braços apoiados sobre a bancada do estabelecimento.

— Gostoso demais! – corresponde o menor em sua presença, lançando em seguida um olhar extremamente provocativo para o Jonin da Nuvem. – Quase tanto quanto você.

Há apenas uma terceira pessoa presente, uma mulher de pele negra e olhos escuros que está atendendo o casal de namorados. Ouvir isso tão próximo deles a fazer arregalar os olhos, engolir seco e sentir o próprio rosto bem corado por seu desconcertamento. Caius, ao olhar para ela, apenas cai em gargalhadas.

— Não fique envergonhada! Arash gosta desse tipo de brincadeira em momentos aleatórios.

Enquanto a atendente sorri e dá as costas para se afastar e deixá-los a sós, Arash Yajirushi prossegue comendo a sua refeição com bastante empenho. Trata-se de um homem alto e de corpo atlético – embora, como qualquer outra “pessoa comum”, longe dos padrões físicos anormais de seu namorado. Possui a pele parda e olhos escuros que quase se parecem como o mais absoluto breu noturno. Por fim, aquilo que Caius considera como seu maior charme: cabelos negros lisos que atingem a linha inicial do pescoço e formam uma franja “fofa” – pelas palavras do Jonin da Nuvem – sobre sua testa e parte dos olhos.

— Estava com saudades disso – articula o parceiro de Caius logo após abocanhar o que restou de lámen na vasilha em suas mãos.

— Do lámen? – questiona o mais alto, arqueando a sobrancelha direita.

— De você, abestado! – retruca Arash, dando um leve tapa de sua mão direita no antebraço esquerdo do maior.

Caius, outra vez, cai em risadas. Arash, por sua vez, sorri de forma afetuosa observando cada traço da expressão facial dele. Eles namoram há anos, contrariando todas as expectativas envolvendo as complicadas relações políticas entre a Aldeia da Nuvem e a Aldeia do Som. Desde que se conheceram, durante a guerra contra os Bestiamorfos, Caius e Arash se sentiram conectados de uma maneira inexplicável. Quando os confrontos tiveram fim, o Jonin da Aldeia da Nuvem não hesitou e o pediu em namoro.

— Vivemos em um mundo muito complicado – articula o mais baixo, direcionando o seu olhar para o céu azulado com um sorriso mais contido. – Quando posso dedicar algum tempo somente para o que gosto… Quem gosto… Sinto-me feliz até nas pequenas coisas.

Caius o escuta atentamente. Enquanto estão aqui, os Gennins tutorados por ele treinam arduamente o controle de chakra em uma das zonas de treinamento na Aldeia da Nuvem. Quando soube que Arash faria uma visita à Nuvem, o líder do clã Bistail tratou de deixá-los praticando e veio para esse ponto de encontro do casal. Sempre que passa pela região, Arash vem até esse pequeno estabelecimento comercial e encontra Caius. É como um código secreto dos dois.

— Eu também, amor – garante o mais velho.

Apesar da situação estar leve e agradável, o mais alto sente desde o primeiro minuto do encontro que algo está incomodando Arash. Diferente dos últimos encontros deles nesse ponto, o Jonin da Aldeia do Som parece estar tentando esconder algo. Sendo mais preciso em seus pensamentos, Caius acredita que ele está tentando adiar ao máximo o momento em que terá que contar a ele o motivo que o movimentou rumo à Aldeia da Nuvem. Em seu âmago, o tutor de Sakuya, Aruhana e Romoku sente um relativo temor diante do que está por vir dos lábios do seu amado.

— Estou atrapalhando o casal? – questiona uma voz próxima aos dois.

Caius reconhece o timbre, mas Arash não. Ambos baixam seus rostos, os direcionando para um gato preto sentado a poucos metros dos dois. A cauda do felino de olhos dourados se movimenta de maneira sutil, aguardando a resposta dos Jonins.

— De forma alguma, senhora Raikage! – declama Arash, evidentemente surpreso com a aparição inesperada da “felina mais importante de todo o mundo ninja”.

A reação do seu amado diverte Caius, fazendo-o cair em breves risadas. Apesar disso, mantendo o seu olhar em direção ao gato, o ninja nobre da Nuvem articula:

— Não está, senhor Yoruichi. Veio até aqui por…

— Sim – garante o gato, fixando seus magníficos olhos dourados no encontro com os olhos púrpuras de Caius. – Eu soube que um ninja do Som estava nas redondezas e vim até aqui para confirmar se era o seu companheiro de coito.

— C-companheiro de coito!? – Arash se manifesta novamente, arqueando a sobrancelha esquerda poucos instantes até começar a rir.

— O senhor Yoruichi é um gatinho muito sarcástico, você já deve saber… – garante Caius, sorrindo enquanto dá de ombros.

Ao parar de rir, suspirando profundamente, o Jonin da Aldeia do Som altera o seu olhar entre o seu amado e a figura felina diante de si. Suspirando, Arash permite que sua expressão facial seja tomada por uma rígida seriedade. Ciente de que não deve mais adiar o inevitável, ele declara:

— Acho que a Aldeia do Som está prestes a sofrer um golpe de estado.

Com essa introdução impactante, o integrante do clã Yajirushi começa a explicar o contexto complicado que caracteriza a Aldeia do Som nos últimos meses. Para início de conversa, Fujin Abumi, o fundador do vilarejo, morreu recentemente devido à sua idade avançada. Sorento Solo, líder de uma família nobre sem histórico ninja, assumiu o posto de Otokage e desagradou parte da população. Isso porque alguns tradicionalistas acreditam que o posto deveria ser ocupado por alguém pertencente a um clã de longo histórico no mundo ninja. No decorrer das últimas semanas, a tensão entre aqueles que apoiam Sorento Solo e aqueles que apoiam Mime Abumi como Otokage se elevou. Arash, por sua vez, decidiu contatar a alta cúpula da Nuvem antes que a não-interferência da Aliança Shinobi permita o estopim do caos interno na Aldeia do Som.

— Entendo… – articula Caius, suspirando profundamente após minutos de fala initerrupta do seu amado.

— De fato, isso é preocupante – concorda o gato. – Você fez bem em vir até nós.

Yoruichi, por sua vez, olha em direção a Caius. Logo, ele corresponde e aguarda pelas próximas palavras da figura mais importante do País do Relâmpago.

— Peço que faça uma visita à Aldeia do Som com a sua equipe de Gennins.

— O quê!? – o mais alto dos presentes não é capaz de ocultar o seu grande espanto.

— Mover uma equipe de Jonins até lá está fora de cogitação. Isso poderia soar como algum tipo de ameaça à soberania interna da Aldeia do Som. Por outro lado, precisamos estudar a situação com maior cautela e uma equipe de Gennins é perfeita para isso – explica a figura felina. – Para todos os efeitos, será uma simples visita. Em segredo, será uma missão de levantamento de informações. Precisaremos delas para que possamos agir da melhor maneira possível.

— Eu agradeço imensamente, senhora Raikage! – exclama Arash, sentindo um grande peso deixar os seus ombros.

— Não há motivos para agradecer. É parte do meu trabalho. E pare de me chamar assim com tanta formalidade – afirma Yoruichi, olhando na direção de Arash. – Agora foquem no ritual de acasalamento. Sugiro que passe essa noite com tranquilidade. Amanhã, a Equipe Caius o acompanhará na viagem de retorno.

— Ahn…? – questiona o Jonin da Aldeia do Som, confuso diante do que acabou de ouvir.

— Até mais… – o gato se despede, levantando-se, dando as costas para o casal e se afastando com passos sutis e despreocupados.

— O que seria um “ritual de acasalamento”? – Arash se manifesta novamente, olhando na direção do homem bem ao seu lado. – Ah, espera! – exclama instantes depois, enfim parecendo entender o que Yoruichi quis dizer.

— Entendeu, né? Olha, eu concordo com ela – acrescenta Caius, entre risadas sinceras.

Em seguida, ambos pedem copos de suco. Nos próximos minutos, Caius aproveita o seu suco de uva enquanto Arash degusta o seu de morango. Entre risos, olhares afetuosos e comentários aleatórios, os dois aproveitam cada momento desse encontro. Qualquer espectador poderia afirmar que a tensão de minutos atrás foi completamente aniquilada. E como poderia ser diferente quando o assunto é um casal de duas pessoas tão animadas, enérgicas e sinceras com seus próprios sentimentos?

Há anos, Caius e Arash são um admirado exemplo de relacionamento. Apesar das críticas dos mais tradicionais da Aldeia do Som – e outras pouquíssimas de alguns indivíduos preconceituosos de ambos os vilarejos –, o namoro nunca foi afetado por todas as problemáticas externas. O companheirismo é legítimo e quase ninguém ousa invalidar o amor genuíno vivido por ambos. E quem poderia?

— Arash… – articula o mais alto em determinado momento da conversa, pegando a mão direita do companheiro com suas duas mãos: uma por cima e outra por baixo. – Quando nos casaremos?

O Jonin do Som quase cospe o último gole do seu suco, engasgando levemente. Seus olhos arregalados denunciam a verdade: de maneira alguma, estava esperando por isso agora. Por outro lado, Arash sente que já era de se esperar visto que seu amado sempre foi extremamente contrário a todas as tradições arcaicas do próprio clã.

Tempos atrás, o clã Bistail pressionou Caius para se casar com Silvanna Senju, atual líder do clã mais conhecido da Aldeia da Folha. A situação levou a uma amizade calorosa entre os dois, mas não eliminou os desejos dos anciãos do clã Bistail. Afinal de contas, há décadas, o clã realiza matrimônios políticos não apenas para estreitar relações entre a Nuvem e outros vilarejos, mas também para obter descendentes poderosos para as próximas gerações.

Um casamento entre Caius e Arash certamente atenderia ao primeiro critério, mas não atenderia ao segundo. Afinal, dois homens cis como eles não poderiam contribuir com descendentes para seus respectivos clãs. Ao mesmo tempo, o desejo de Caius por um casamento com amor sempre o moveu. Nos últimos tempos, o Jonin da Nuvem esteve pensando em dar um passo a mais na relação e quebrar de vez todas as raízes tradicionalistas do seu clã.

— Você tem certeza? – questiona o sujeito de pele parda, mantendo o contato visual.

— É claro. Eu amo você com todas as minhas forças – afirma o mais alto, sorrindo amorosamente. – O que importa além daquilo que sentimos?

No fundo, Arash gostaria de dizer que adoraria se casar o quanto antes. Por outro lado, as tensões internas na Aldeia do Som poderiam se inflamar ainda mais com algo do tipo sendo anunciado. Na pior das hipóteses, o casamento de um Jonin do Som com um estrangeiro seria a labareda necessária para inflamar uma crise política absoluta em seu vilarejo.

Graças a isso, a razão e a emoção de Arash consideram duas distintas respostas. Uma delas é sobre o que seu coração deseja há tempos e outra é sobre aquilo que é cuidadosamente calculado por seu raciocínio. Suspirando, o mais jovem dos dois parece encontrar uma resposta adequada. Sorrindo, corresponde:

— Você sabe que eu adoraria. Sabe o quanto te amo, mas precisamos esperar.

— Eu sei, amor. Sou integrante e líder de um dos clãs mais politizados deste país, afinal de contas – articula o mais velho, dando de ombros sem desmanchar o próprio sorriso. – Não estou me referindo ao momento presente. É que eu não… Não consigo mais esperar para planejar esse próximo passo. Consegue me entender?

— Sim. O que você tem de tamanho, tem de ansiedade – brinca, rindo por alguns instantes. – Mas eu concordo. Que tal se marcarmos assim que toda essa questão do Som se resolver? Na melhor das hipóteses, o Otokage recém-nomeado conquistará a confiança da maior parte dos opositores e a tensão vai se desmanchar.

— Perfeito! – exclama Caius, acariciando a mão do seu amado por baixo e por cima da mesma. – Bem, que tal se passarmos naquele lago?

— Agora? – indaga o menor, surpreso com a proposta.

— Sim, agora.

Os dois se levantam, pagam a dona do estabelecimento e se afastam rumo a uma fonte de água próxima. A dupla está bem próxima tanto do lago mencionado por Caius quanto dos limites da Aldeia da Nuvem. Devido a isso, o lago em questão sempre foi frequentado por todos os residentes no vilarejo do líder do clã Bistail. Logo após o início do relacionamento, ele apresentou o lago para Arash e o lugar ficou marcado em suas memórias como o ponto da primeira “noite de amor” do casal.

Conforme se aproximam do local, os dois conversam sobre trivialidades. O clima, o sabor do lámen, o brilho dos pêlos felinos de Yoruichi, as roupas coladas de Arash – tópico no qual Caius entrou intencionalmente para desconcertar seu namorado – e outras questões leves. Para eles, no entanto, até os assuntos mais desimportantes são profundamente agradáveis quando um está na presença do outro. Logo…

— Arash – articula uma voz feminina ao longe. – Há quanto tempo!

Já bem próximos do lago, os dois percebem que se trata de Nico Lee Chinoike, outra Jonin da Aldeia da Nuvem. Usando apenas um maiô roxo, Nico Lee está imersa no lago até metade de sua barriga, aproveitando o prazer ofertado pelas águas há bons minutos. Avistá-la faz tanto Caius quanto Arash sorrirem.

— Oi, Nico Lee! Realmente, muito tempo desde a última vez que nos vimos – concorda o mais baixo dos homens, cada vez mais próximo da beira do lago.

Seguindo na direção deles, Nico Lee logo atravessa o lago até se aproximar o suficiente da beira. Com um salto, a Jonin da Nuvem se coloca para fora d’água e bem diante do casal. Caius e Arash, sorridentes, param de caminhar e se agradam de estar diante da presença de uma querida amiga. Entre os Jonins da Nuvem, Nico Lee é a mais próxima de Caius. Por consequência, foi uma das primeiras pessoas a ganhar conhecimento a respeito do relacionamento entre eles.

— Espero que esteja sendo gentil com o nosso garoto das flechas, gigante – articula ela, focando o olhar em Caius enquanto repousa a mão direita sobre a cintura.

“Gigante” é um termo carinhoso utilizado por ela para se referir a Caius de maneira menos formal. Há anos, Nico Lee se direciona a ele dessa maneira. Ao ouvir a declaração da amiga, o líder do clã Bistail sorri e se manifesta:

— É claro – e redireciona o olhar provocativo e sugestivo para Arash em seguida. – Eu sei muito bem como cuidar do Arash.

— Céus! Sua libido continua indiscreta – opina a mulher, movimentando a cabeça horizontalmente em negação. – Quem diria que o destino dos Bistails estaria representado por um sujeito tão despudorado?

A conversa entre os três segue despreocupada por minutos. Assim como Caius, Nico Lee deixou sua equipe de Gennins praticando o controle de chakra em uma das zonas de treinamento da Aldeia da Nuvem e partiu para o lago. Embora não tivesse a intenção de permanecer afastada por muito tempo, a Jonin sentia que precisava de um momento de relaxamento desde os eventos no Vale da Lua de Prata. É quando a conversa chega no tema dos Gennins que Nico Lee decide falar sobre algo relativamente mais importante…

— Para ser sincera, algo em um dos meus Gennins vem ocupando meus pensamentos nos últimos dias – alega a integrante do clã Chinoike.

Ouvir isso faz Caius e Arash se entreolharem, desfazerem seus sorrisos e redirecionarem as faces para a mulher diante deles. Séria, Nico Lee retoma as palavras:

— Saruto Namikaze.

— Acho que sei quem é. O que tem ele? – questiona Caius, cruzando os braços.

— Algo aconteceu com aquele garoto no Vale da Lua de Prata do Universo Primordial – revela, em fixo contato visual com o líder do clã Bistail. – Quando ele retornou, estava com um Fuuinjutsu marcado em sua nuca.

Ouvir isso intriga o namorado de Arash. Afinal de contas, Nico Lee é uma autoridade respeitada na Nuvem quando o assunto é Fuuinjutsus e Kekkaijutsus. O casal, ainda que tomado pela curiosidade, opta pelo silêncio para permitir que as palavras dela tenham sequência.

— Acontece que se trata de um Fuuinjutsu praticamente esquecido no nosso mundo, uma técnica extremamente antiga – ela acrescenta, alterando o olhar entre os dois diante de si. – O mais estranho é que nem Saruto, nem seus colegas temporários de equipe se lembram de algo estranho. Na verdade, nenhum deles aparentou perceber a marca.

— Como assim? – Arash, enfim, se sente no dever de se manifestar, tomado por uma extrema curiosidade.

— É como se ninguém pudesse enxergar a marca, com exceção de algumas pessoas. Eu sou uma delas. Ontem, busquei orientação de Sugoroku Mutou, o avô de um dos seus Gennins, Caius – explica.

— Sim, eu sei – garante o mais alto entre os presentes.

— O ancião acredita que… – hesitante, Nico Lee foca seu olhar em Arash. – Que existe uma conexão com os estudos de Mime Abumi sobre Fuuinjutsus.

— Que tipo de conexão? – indaga Arash, contendo o seu espanto.

— Na guerra contra os Bestiamorfos, Sugoroku liderou o Esquadrão de Fuuinjutsu do qual Mime Abumi fez parte na época – ela revela. – Certa noite, o ancião presenciou um experimento estranho que Mime estava fazendo com o corpo de um Bestiamorfo abatido. O senhor Mutou não foi capaz de observar por muito tempo porque ele notou a presença, mas teve tempo suficiente para identificar os padrões do selo… Os mesmos padrões… O mesmo selo que surgiu em Saruto Namikaze.

Os namorados ficam perplexos diante dessas informações. Afinal de contas, apenas Nico Lee, Yoruichi e Sugoroku sabiam sobre esse fato. Isso porque a Raikage achou mais prudente mantê-la em sigilo devido à relação instável da Aldeia do Som com o restante dos vilarejos associados à Aliança Shinobi. Embora o velho Mutou tenha presenciado algo estranho, nada tinha de concreto para se levantar qualquer tipo de investigação. Para muitos, aquilo seria simplesmente uma experiência de Mime para melhorar suas táticas de selamento contra os Bestiamorfos. Porém, agora…

— Algo me diz que não pode ser apenas uma coincidência – garante Nico Lee.

Diante disso, Arash e Caius se entreolham. Sem a necessidade de nenhuma palavra, um compreende o que o outro está pensando. Mesmo que ambos estejam com o firme desejo de aproveitar a companhia um do outro sem maiores preocupações, as circunstâncias atuais parecem convergir para uma direção completamente diferente. O que tudo isso pode significar…?

— Mime… – pensa Caius, ainda em completo silêncio. – Se esses dois eventos estiverem conectados… O que será que ele está tramando…? E o mais importante para mim… – seu olhar preocupado e afetuoso é silenciosamente notado por Arash. – O quanto tudo isso afetará a pessoa que mais amo no mundo?

 

Arco 2 - Rebelião da Aldeia do Som… Começou!


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Notas finais do capítulo

– Saudações, deuses e mortais! Como vão? Espero que bem! Espere um momento… Você está acompanhando este universo, mas ainda não criou a ficha do seu personagem? Que pecado, amiguinho! Não perca mais tempo e se integre a este wonderverso! Agora é hora de voar!

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Arash Yajirushi

Idade: 29 anos

Aldeia: Som, País do Som

Cargo: Jonin, Emissário

Origem: Fate (Arash)

Arash é um prodígio do clã Yajirushi, pois se destacou desde os seus tempos de Gennin com o uso da Kekkei Genkai da linhagem. O Ouro Pegajoso da Aranha é uma substância dourada fosca que endurece em contato com o ar, útil para métodos criativos de combate. Além disso, é capaz de aplicar o Estilo Fogo em combate com um alto nível de Taijutsu. Há alguns anos, tornou-se Emissário da Aldeia do Som e é conhecido como um dos poucos do seu vilarejo a sempre carregar um largo sorriso por onde passa.



Yoruichi Shihoin

Idade: 34 anos

Aldeia: Nuvem, País do Relâmpago

Cargo: Raikage

Origem: Bleach (Yoruichi Shihoin)

Yoruichi é a atual líder do clã Shihoin, a família mais rica e influente do País do Relâmpago. Possui o título de “Deusa Relâmpago” por ser considerada como a mulher mais rápida viva, além de grande especialista do Estilo Relâmpago. É a atual Kage da Aldeia da Nuvem, embora demonstre uma personalidade descontraída na maior parte do tempo. Especialista em Taijutsu, possui conhecimento em Ninjutsu Médico, Kekkaijutsu e grande senso estratégico que é de enorme valia para a Aldeia da Nuvem. Sua herança genética lhe concedeu, além da velocidade, grande força e durabilidade.



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— Espero que tenham gostado do breve início dessa aventura. Uma última coisa antes da minha despedida: este universo compartilhado é parte de um projeto maior chamado Wondernautas. Trata-se de um podcast de informação e entretenimento focado em cultura pop, sociedade e diversidade. Recentemente, um episódio sobre nosso universo compartilhado de histórias foi lançado e você pode ouvi-lo caso ainda lhe restem dúvidas sobre essa loucura. Visite o trabalho do meu criador no Spotify ou no Instagram para conhecê-lo melhor. Acenos virtuais a todos e que a glória de Gaia esteja com vocês!



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