Justiça: O Pergaminho de Sakuya escrita por Wondernautas


Capítulo 13
11 - Bem-vindos a Avalon




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O Multiverso, para muitos, ainda é uma lenda. Afinal de contas, não é tão simples acreditar que existem incontáveis universos conectados por finos fios invisíveis. E acreditar que existem outras versões de você espalhadas por uma variedade incalculável de mundos nesse emaranhado de universos? Por outro lado, quem nunca se pegou pensando como seria sua vida em circunstâncias diferentes? Talvez com uma família diferente, uma nacionalidade diferente, um sonho diferente… Definitivamente, o Multiverso guarda em si possibilidades infinitas.

Contudo, existe uma verdade oculta ainda mais nebulosa do que a existência de universos paralelos. O conceito de “universo” está em torno da noção geral de dimensões, planos e existências coexistindo sob um mesmo tecido da realidade. Em outras palavras, os universos podem ser muito diferentes entre si, mas costumam abarcar os mesmos níveis de dimensões como o tempo e o espaço. A questão é… E se te dissessem que existem outras dimensões para além das mais conhecidas pela ciência?

A verdade é que ninguém precisa viajar para outro universo para alcançar uma nova dimensão. Cada universo é composto por várias interseções de distintas dimensões, ainda que isso seja pouco perceptível para a grande maioria dos seres vivos. Porém, existem alguns seres humanos capazes de executar feitos que desafiam essa lei.

O universo que esta trama vem acompanhando até então é classificado como o Universo Alfa-2. Assim como qualquer outra realidade, este universo possui diversos universos existentes em sua existência. Uma dessas dimensões é conhecida por seus habitantes como… Reino dos Elementais.

O que é mais difícil de acreditar: a existência das fadas ou a possibilidade infinita do Multiverso? O que mais desafia a racionalidade humana: o fato de que seres místicos conectados à natureza existem ou o fato de que há uma infinidade de universos iguais ao nosso espalhados em um tapete cósmico de realidades? A verdade é que, não importa o quanto se esforce, o ser humano jamais será capaz de compreender todos os segredos e mistérios ocultos da existência.

Entretanto, há aqueles que tentam. Aqueles que buscam a verdade e o conhecimento acima de tudo e acima de todos. Em certos mundos, diz-se que quanto mais poderosa a magia, maior será o seu preço. Talvez essa crença seja válida para qualquer busca pelo conhecimento. A questão é… Quanto custa… A verdade absoluta?

 

…/–/–/…

 

Em um plano desconhecido…

 

Juntos, Sora Uzumaki e seu clone exclamam juntos:

— Estilo Tempestade: Círculo de Laser!

O círculo diante das mãos do verdadeiro, assim como aquele diante das mãos do falso, projeta um turbilhão de feixes luminosos um contra o outro. As luzes se chocam em um determinado ponto, algo que é observado de forma atenta por Romoku. Porém, antes que o mesmo sequer diga qualquer palavra, ele sente algo rasgando sua pele por trás.

O garoto geme de dor, arregalando os olhos e caindo em direção ao chão enquanto o seu sangue voa pelos ares. Uma espada, rápida demais para ser notada, acabou de cortá-lo violentamente em suas costas. Romoku não é capaz de compreender o que está acontecendo, mas de imediato vem à sua mente as imagens de Sakuya e Aruhana.

Logo, ele sorri, seus olhos se fecham e o ferido cai sem consciência em um chão frio como o beijo da morte. Sora, por outro lado, continua enfrentando o seu clone, mas percebendo que algo atacou seu aliado. Dessa maneira, o Uzumaki concentra os seus olhos em uma estranha silhueta. E os arregala, incapaz de acreditar no que está vendo…

— Olá, pequeno garoto – articula uma voz estranha proveniente da silhueta ameaçadora. – Não tema, pois estou aqui por você. Sua existência em muito me interessa e venho até este lugar para um convite.

Tanto o Sora original quanto seu clone param de executar o Estilo Tempestade: Círculo de Laser. Neste cenário, o Uzumaki passa a ignorar sua duplicata, visto que o ser que acabou de atacar Romoku demonstra ser muito mais ameaçador. Com isso, a figura estranha retoma a palavra:

— Desejo que se una a mim. Darei a você o poder que almeja, mas em troca… Será meu subordinado. Venho de um lugar distante, onde existem formas de poder que vocês, desta dimensão, mal conhecem. Aceite e prospere. Recuse e fracasse.

Ainda bem surpreso, Sora busca pensar com calma para entender o que está ocorrendo aqui. No entanto, algo dentro dele lhe diz para seguir o que lhe parece ideal. Afinal de contas, poder não é um dos seus maiores objetivos…? Com um sorriso que surge em sua face, o garoto suspira e decide responder de forma bem direta:

— Aceito se me provar ter o poder que realmente mereço…



…/–/–/…

 

Longe dali, em um jardim sob a luz do dia… Reino dos Elementais.



Dois jovens, carregando cestos de palha, colhem com certa tranquilidade flores neste imenso jardim. Existem aqui flores de todas as cores, texturas, formatos, tamanhos e quantidades. É como um lindo campo florido com uma combinação de perfumes alucinantes. Para muitos, isto seria nada menos do que o próprio paraíso. Bem… Ao menos seria assim para os habitantes do chamado Reino dos Humanos. Aqui, no Reino dos Elementais, cenários belíssimos como este são extremamente comuns.

— Que os braços sentem… – cantarola uma garota de pele clara, olhos roxos e estatura considerável. – E os olhos veem…

Seu nome é Lovelie Kurama. Dotada de longos cabelos lisos, suas madeixas chamam a atenção por uma combinação inusitada de cores. A metade da direita é de um ruivo intenso enquanto a metade da esquerda é de um tom tão claro que se confunde entre um rosa sutil e um branco absoluto. Sua pele é tão clara que chega a brilhar em um tom rosado sob a luz solar.

— Resolveu cantar uma música diferente hoje? – questiona uma voz masculina no ambiente.

Trata-se de Gebeuyin Owo, o outro jovem que está colhendo flores neste jardim. Um pouco menor do que ela por ser três anos mais novo, o sujeito de pele clara e olhos verdes está a poucos metros de sua colega. Assim como ela, ele possui algumas características bem chamativas: desenhos em um verde escuro, cada um no formato de um pássaro ao redor de um dos seus olhos. Embora bem jovem, há sinais de uma barba rala em sua face, ainda sob formação. O mais curioso, no entanto, certamente é uma espécie de um pequeno arco-íris bem atrás do garoto, algo diretamente conectado à sua origem.

— Sim, é bom variar o repertório, não acha? – indaga ela com um tom bem amigável.

Ouvir isso faz o garoto rir sutilmente. Logo, ambos prosseguem com sua atividade enquanto apenas a voz da garota ecoa pelo ambiente conforme ela segue cantando. Ambos são moradores desta ilha conhecida como Avalon, um dos maiores territórios ocupados por humanos no Reino dos Elementais.

Nesta dimensão, os humanos são minoria e a grande maioria deles possui alguma origem conectada ao Reino dos Humanos. Afinal de contas, embora a viagem entre dimensões seja pouco estudada por estudiosos ligados à Aliança Shinobi, atravessar os limites entre dimensões é mais fácil do que atravessar os limites entre universos.

— Ei… – articula o garoto, notando uma estranha luz ao longe, em uma área relativamente afastada deste jardim.

Curioso como só, Gebeuyin aponta para lá com seu dedo indicador esquerdo enquanto segura o cesto com flores com a mão direita. Interrompendo sua cantiga, Lovelie olha na direção do colega e, em seguida, rumo ao local por ele indicado. Os olhos de ambos se arregalam quando se deparam com um estranho fenômeno: ali, naquele ponto específico, um brilho muito luminoso faz com que várias pessoas atravessem uma espécie de fissura pouco acima do chão. Através do fenômeno estranho vários indivíduos caem sobre um canteiro de rosas azuis: Sakuya Shihoin, Aruhana Yotsuki, Romoku Mutou, Caius Lao Bistail, Nico Lee Chinoike, K Tousen e Saruto Namikaze.

— Ué… – articula Sakuya, olhando para todos os lados, percebendo que está com seus amigos e aliados, mas sem reconhecer o cenário. – O que aconteceu…?

— Deveríamos ter voltado para o ponto no qual a fórmula daquela técnica foi aplicada – articula Caius, sendo o primeiro a se levantar e a se colocar de pé. – Isso não faz sentido.

— De fato – concorda Nico Lee, colocando-se de pé também e bem ao lado direito do gigante da Aldeia da Nuvem. – Alguma coisa inesperada até mesmo para Mime Abumi deve ter acontecido.

— Gente! – exclama Aruhana, chamando para si a atenção de todos ao seu redor.

É quando todo mundo arregala os olhos. Aruhana está agachada bem próxima a Romoku Mutou, o único inconsciente entre eles. O que chama a atenção, no entanto, é um terrível ferimento nas costas do garoto, de onde uma grande quantidade de sangue está se esvaindo. Sangue esse que se espalha, tingindo algumas das flores sob o corpo do garoto.

Enquanto os demais Gennins se colocam de pé, Caius e Nico Lee se aproximam às pressas do garoto ferido. A kunoichi de nível Jonin, em um primeiro momento, pensa que sua Gennin K poderá ajudar graças ao conhecimento médico que a mesma vem desenvolvendo nos últimos tempos. No entanto, Nico Lee logo descarta essa possibilidade ao perceber que o ferimento é grave demais para uma ninja médica inexperiente que vem estudando a área apenas de forma básica.

— O que aconteceu com ele!? – questiona Caius, olhando rapidamente para cada um dos Gennins presentes em busca de uma resposta. – Espera…

Enquanto Nico Lee se agacha próxima a Romoku, usando suas duas mãos para tentar estancar parte do sangramento, Caius percebe que alguém não está aqui: Sora Uzumaki. Imediatamente, o Jonin mestre de Sakuya, Aruhana e Romoku imagina que seu aluno ferido estava junto de Sora e algo de grave aconteceu com ambos.

— Oi! – exclama uma voz feminina vindo ao longe, atraindo para si os olhares de Sakuya e os demais. – Eu posso ajudar!

Trata-se de Lovelie, correndo ao lado direito de Gebeuyin. Caius, Nico Lee e os Gennins ficam curiosos quanto a quem são os dois desconhecidos. Porém, antes que façam quaisquer perguntas, Lovelie e Gebeuyin apresentam seus nomes e se declaram como habitantes de Avalon. Por um lado, isso acalma as desconfianças naturais dos dois Jonins. Por outro, deixa todos os ninjas presentes ainda mais confusos. Afinal… Que diabos é Avalon!?

— Será que estamos em outro universo? – se questiona Caius, perdido em seus pensamentos enquanto observa com cautela as ações da garota.

Lovelie, por sua vez, ativa dois selos manuais e convoca em suas mãos camadas de chakra. Tanto Caius quanto Nico Lee se surpreendem, visto que se trata de uma técnica médica ninja de nível elevado. Sem demora, agachada bem próxima a Romoku e com o joelho direito dobrado, a garota toca o local do ferimento dele. O chakra de Lovelie começa a ser enviado para o ferimento, acelerando o processo natural de cura do corpo do Gennin.

— Desculpem a nossa ignorância, mas… – articula Nico Lee, ainda de pé bem ao lado do líder do clã Bistail. – Mas quem são vocês de fato? Ninjas de qual aldeia?

— Não somos ninjas… Não exatamente – afirma Gebeuyin, parado de pé um pouco atrás de Lovelie, encarando Nico Lee com certa seriedade. – Vocês não fazem ideia de onde estão, não é?

— Nenhuma – afirma Sakuya Shihoin.

— Nadica – acrescenta Saruto Namikaze.

— Neca de nada – conclui Aruhana Yotsuki.

Enquanto Lovelie segue concentrada no tratamento médico de Romoku, Gebeuyin se dedica a dar as devidas explicações para os visitantes do Reino dos Humanos. Em poucas palavras, o garoto conta que Avalon é uma ilha capital do Reino dos Elementais, uma dimensão paralela ao reino de onde eles vieram. Segundo o jovem, esta dimensão é originalmente habitada apenas por fadas, elfos, gnomos, duendes e outras criaturas conhecidas como Elementais. E acrescenta que Avalon é uma das poucas regiões com uma quantidade considerável de seres humanos desta dimensão.

— Vocês são da Aldeia da Folha? – questiona Lovelie, interrompendo a fala de seu amigo em determinado momento, mas ainda concentrada no tratamento do garoto inconsciente.

— Na verdade, não – nega Caius, concentrando o seu olhar na jovem em questão. – Somos da Aldeia da Nuvem. Mas… Por quê?

— A grande maioria dos humanos que vivem no Reino dos Elementais, obviamente, vieram do Reino dos Humanos – afirma Gebeuyin, atraindo os olhares de todos para si uma vez mais. – Os antepassados da Lovelie eram da Aldeia da Folha.

— Do clã Kurama – pontua ela, surpreendendo tanto Caius quanto Nico Lee.

O espanto é inevitável para os Jonins. Afinal de contas, o clã Kurama é considerado quase que extinto nos dias de hoje. Isso porque a maioria dos seus membros faleceram na última guerra em decorrência do ataque dos Bestiamorfos. Como se acreditar em um plano dimensional habitado por seres místicos não fosse suficiente, eles também precisam crer que os Kurama, na realidade, se refugiaram neste lugar?

— Apesar de improvável, talvez faça sentido – mentaliza Nico Lee, atenta à técnica médica que a suposta jovem do clã Kurama está utilizando. – Mesmo que esta seja uma dimensão diferente, é plausível que ela conheça Ninjutsus Médicos sendo descendente de um dos clãs mais consagrados nos tempos antigos da Aldeia da Folha…

— Acho que teríamos muitas perguntas a fazer, mas… – articula o tutor de Sakuya, Aruhana e Romoku. – Não temos muito tempo. Estamos em uma missão importante e precisamos voltar ao nosso plano.

— É a primeira vez que vocês visitam outra dimensão do Universo Alfa-2? – questiona Gebeuyin, surpreendendo os visitantes com a naturalidade de sua fala.

Encarando-o com atenção, Sakuya se sente bastante intrigada. A forma como ele falou soou como se fosse natural para todos neste plano a viagem entre dimensões. Ela própria mal se lembra de ter ouvido falar sobre um Reino dos Elementais em toda a sua vida, mas já ouviu em várias ocasiões informações sobre o Multiverso. Tudo isso lhe parece confuso demais…

— Bem que disseram que o Reino dos Humanos é o mais atrasado de todos – complementa o garoto, dando de ombros e olhando em direção à Lovelie e Romoku. – Acompanhem a gente. Iremos ajudá-los.

— Mas o Romoku… – se manifesta Sakuya, preocupada com o ferimento do seu colega de equipe.

É quando, para a surpresa dela e dos demais visitantes, Lovelie se levanta, apoiando o desacordado garoto em seu próprio corpo. Mantendo-o bem perto de si, ao seu lado direito, a garota sorri e olha nos olhos de Sakuya.

— Eu fiz os atendimentos médicos necessários para salvar a vida dele – afirma ela, mantendo o contato visual com a integrante do clã Shihoin. – Provavelmente, só precisará de mais algum tempo de descanso.

Ouvir isso acalma o coração de Caius, mas também lhe causa preocupação. Muitas coisas aconteceram em pouco tempo e eles precisam buscar a verdade. Onde está Sora Uzumaki? O que ou quem fez isso com Romoku? Por que vieram parar em uma outra dimensão? Tudo isso está relacionado com os planos de Mime Abumi para a Aldeia do Som?

Independente de quais sejam as respostas, eles não podem partir deste lugar e abandonar o Romoku ferido com pessoas que mal conhecem. Por outro lado, seria totalmente inconsequente partir rumo à Aldeia do Som com um jovem ferido, considerando o tipo de “problema” que podem encontrar por lá.

Tantas coisas passam, neste momento, pela cabeça de Caius que tudo o que ele consegue fazer é cerrar ambos os punhos enquanto abaixa o seu rosto. Medo. Ira. Angústia. Ansiedade. Confusão. Tantos sentimentos tomam o corpo dele, mas todos estão diretamente ligados a uma única palavra: amor. O amor que ele sente por Arash e tudo o que lhe preocupa considerando que Mime pode estar, neste momento, aplicando um golpe de estado na Aldeia do Som. Se pudesse, mesmo que sozinho, partiria o quanto antes para lá. Mas… O que fazer diante das novas circunstâncias…?

— Caius – articula Nico Lee, se colocando bem diante do amigo, fazendo-o erguer um pouco o rosto para olhar em sua direção. – Não se preocupe. Iremos resolver tudo isso. Iremos para a Aldeia do Som. E o Arash ficará bem até lá. Ele sabe se cuidar.

— Você tem razão – articula o Jonin após um profundo suspiro.

No fundo, ele sabe que precisa acreditar no que sua amiga está dizendo. Não apenas por Arash, mas também por seus Gennins. Sakuya e Aruhana estão claramente tensas, preocupadas com a saúde de Romoku. Saruto e K estão confusos e aflitos, afinal não sabem onde o colega Sora foi parar. É fundamental que os Jonins guiem e orientem os seus Gennins. Como Caius poderia fazer um bom trabalho se perdesse sua estrutura diante dos jovens Gennins que dependem dele e de Nico Lee?

— Vamos? – Gebeuyin se manifesta novamente, convidando o grupo para algum lugar.

Caius, por sua vez, se aproxima de Lovelie, toma o inconsciente para si e o coloca apoiado nas próprias costas. Em seguida, os dois habitantes de Avalon dão as costas para os visitantes e começam a caminhar pelo jardim rumo a um destino ainda desconhecido.

Conforme seguem a caminhada, Sakuya e os demais Gennins se encantam com este cenário. Isso porque é impossível negligenciar tamanha beleza. Um céu tão azul que parece ser pintado à mão, um jardim tão perfumado e colorido que parece ilusão e uma grama tão verde e macia como nada que já viram um dia. Em seus íntimos, eles se questionam a mesma coisa… “Como pode existir um lugar tão maravilhoso assim…?”. No entanto, o que deveriam se perguntar provavelmente é: “O que os trouxe até aqui, o Reino dos Elementais?”.

— Esta é a área domiciliar de Avalon – articula Lovelie no momento em que seus pés tocam o solo, distantes do jardim.

A caminhada levou alguns minutos. Agora, enquanto seguem andando e seguindo os dois “anfitriões”, Sakuya e os demais visitantes do Reino dos Humanos observam com atenção o lugar em que estão. Trata-se de uma espécie de bairro familiar, uma área vasta com várias moradias por todos os lados. Cada uma das casas parece ser feita de materiais totalmente diferentes do que eles conhecem. Todas são revestidas por cristais coloridos nas paredes, janelas, portas e telhados. Todas as casas são de tamanhos razoáveis e aparentemente confortáveis o suficiente. É como se nem mesmo existissem diferenças de classe nesta região.

Logo, Gebeuyin e Lovelie explicam que todos vivem em absoluta harmonia em Avalon. Embora a maioria dos moradores sejam humanos, diversas criaturas elementais também vivem por aqui. Segundo o que alegam, Avalon é o melhor lugar para um ser humano viver em toda a extensão do Reino dos Elementais.

— Bem, é isso – articula Lovelie, parando em determinado ponto, virando-se na direção dos visitantes enquanto sorri cordialmente. – Sejam bem-vindos a Avalon!



Arco 3 - Reino dos Elementais… Começou!


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Notas finais do capítulo

– Saudações, deuses e mortais! Como vão? Espero que bem! Meu criador anda tão atarefado que até eu estou ficando maluquinho. Se você está gostando desse wonderverso, considere apoiá-lo visitando o @wondernautas naquele tal de Instagram. Se quiser conteúdo fluido e interessante enquanto faz tarefas do dia-a-dia, procure o Wondernautas no Spotify. Fica a dica, hein? Agora é hora de voar!

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Lovelie Kurama

Idade: 15 anos

Aldeia: Avalon (Reino dos Elementais)

Cargo: -

Origem: Personagem inscrita

Lovelie é uma jovem habitante de Avalon, uma ilha capital localizada no Hemisfério Sul do Reino dos Elementais. Integrante do clã Kurama, ela é descendente de ninjas da Aldeia da Folha que se refugiaram na dimensão dos elementais no passado. Sua mãe faleceu no parto pouco após seu nascimento e seu pai foi morto em uma missão quando ainda era bem jovem. Devido a isso, Lovelie foi criada por sua irmã mais velha, desaparecida recentemente. Ela deseja se tornar uma grande médica e reencontrar a sua querida irmã.



Gebeuyin Owo

Idade: 12 anos

Aldeia: Avalon (Reino dos Elementais)

Cargo: -

Origem: Personagem inscrito

Gebeuyin Owo é um jovem habitante de Avalon, uma ilha capital localizada no Hemisfério Sul do Reino dos Elementais. Pouco se sabe sobre a sua verdadeira origem, mas acredita-se que é filho de um humano residente em Avalon com uma fada originária do Hemisfério Norte. Provavelmente graças a sua herança latente, Gebeuyin é acompanhado por uma espécie de arco-íris de chakra por onde quer que ele vá. É extremamente curioso e se interessa por segredos e mistérios, incluindo o desafio de desvendar a sua própria origem.

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Técnica da Palma Mística

Rank: A

Classificação: Ninjutsu Médico

Requerimento: Habilidade em Ninjutsu Médico, excelente controle de chakra

Selos: 2

Descrição:

Este ninjutsu médico permite ao usuário acelerar o processo de cura natural do corpo, enviando chakra de suas mãos em uma ferida ou aflições das partes do corpo. Isso permite que o utilizador cure um paciente sem a necessidade de equipamento médico ou cirúrgico, o que torna a técnica muito útil no campo de batalha. Ele pode ser usado para tratar ambos os ferimentos externos e internos e a potência da cura pode variar com a habilidade do usuário com a técnica. Ela requer uma grande quantidade de controle de chakra e apenas alguns ninjas médicos altamente qualificados são capazes de usar esta técnica. Se o usuário enviar uma quantidade excessiva de chakra, o corpo do paciente terá sua circulação sobrecarregada e poderá entrar em estado de coma.



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— Hey, você gostou? Uma última coisa antes da minha despedida: este universo compartilhado é parte de um projeto maior chamado Wondernautas. Trata-se de um podcast de informação e entretenimento focado em cultura pop, sociedade e diversidade. Recentemente, um episódio sobre nosso universo compartilhado de histórias foi lançado e você pode ouvi-lo caso ainda lhe restem dúvidas sobre essa loucura. Visite o trabalho do meu criador no Spotify ou no Instagram para conhecê-lo melhor. Acenos virtuais a todos e que a glória de Gaia esteja com vocês!



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