Justiça: O Pergaminho de Sakuya escrita por Wondernautas


Capítulo 10
9 - Caminhos e obstáculos


Notas iniciais do capítulo

Alôs! Atrasado de novo, mas bora lá. Semana passada e essa acabei me acumulando de muito trampo com meu podcast e algumas coisas da facul. Acabou que não postei como o planejado no sábado. Vamos ver se, nesta semana, ajustamos as coisas! Boa leitura!



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Arco 2 - Rebelião da Aldeia do Som


 

No dia seguinte à saída das equipes de Caius e Nico Lee da Aldeia da Nuvem… Aldeia do Som, País do Som.



Seus olhos são quase idênticos aos de Caius Lao Bistail. O tom de púrpura é equivalente, assim como a profundidade das “janelas da alma” oculares. No entanto, trata-se de uma mulher de pele clara e cabelos loiros. Abaixo do seu olho esquerdo há uma cicatriz que percorre quase toda a extensão do seu rosto em linha reta na direção do queixo. E claro, sua estatura em nada se compara à do líder do clã Bistail, visto que Tsukuyo Abumi é tão alta quanto a maioria das mulheres adultas do seu vilarejo.

Neste momento, ela caminha trajando um kimono preto com sandálias vermelhas de saltos grossos. Há poucas pessoas nas redondezas desta área, considerada como a maior área residencial da Aldeia do Som. Com um olhar observador e curioso, Tsukuyo sente que há algo errado por aqui. É quando ela escuta algo… Uma melodia ecoando ao longe… Uma sinfonia que a loira conhece bem.

— Mime – considera Tsukuyo em seus pensamentos, deixando transparecer no rosto toda a sua convicção.

Ela segue caminhando sem nenhuma pressa. Cada passo largo da kunoichi a aproxima do hospital central da Aldeia do Som. Séria, Tsukuyo sente aquele som tentando invadir a sua alma. Por outro lado, também é capaz de sentir toda a verdade expressada em cada nota musical. A verdade sobre a indignação de uma voz silenciosa que não aceita a dura realidade de muitos do vilarejo. Uma verdade que, em muito, também é sobre a história do clã Abumi. A linhagem da qual tanto ela quanto Mime fazem parte.

Já bem próxima do centro hospitalar, a loira é capaz de ver Mime no topo da construção de três andares. Por algum tempo, ela acha suficiente apenas observá-lo. O músico está sentado no parapeito do terraço do prédio, dançando com seus dedos sobre as cordas de sua lira. Os olhos dele estão fechados e completam sua imagem quase divina. Para muitos, a imagem de alguém que mal parece mero ser humano por se mergulhar na beleza sonora de uma música profundamente tocante.

Tsukuyo imagina que todos os funcionários e pacientes do hospital são capazes de ouvir a música. Quem sabe, todos estejam se sentindo reconfortados, apesar de toda a dor experimentada por um centro hospitalar diariamente? A kunoichi decide não pensar muito nisso e salta em direção à lateral do prédio, correndo em grande velocidade rumo ao topo. Em instantes, Tsukuyo já pode ser vista saltando em direção ao terraço e pousando bem próxima a ele.

— Maneira nada sutil de se apresentar diante de um artista em atividade – articula Mime, sem interromper sua música e de costas para ela.

De rosto baixo, a mulher permanece com a perna direita dobrada diante de si e a esquerda relaxada, fazendo uso do joelho da mesma como apoio no concreto. A posição é de alguém que, em muito, respeita uma autoridade presente. Ao menos, é o que qualquer um poderia dizer caso presenciasse tal situação. Porém…

— O que está tramando?

Imediatamente, Mime interrompe sua música e abre seus olhos. O sujeito se coloca de pé e, em seguida, se vira na direção de Tsukuyo. O instrumento musical sempre carregado junto do shinobi está apoiado em seu braço direito, reconfortado no contato com sua barriga. Os olhos dele se cruzam com os dela, mas o silêncio permanece reinando absoluto após a finalização abrupta de uma melodia inesquecível.

— Ao que se refere, Tsukuyo? – ele questiona de maneira evidentemente evasiva.

A kunoichi, bem séria, se coloca de pé sem quebrar o contato visual. O corpo dela parece rígido como mármore, mas o de Mime parece leve como uma folha ao vento. Posturas, pensamentos, expressões faciais… Tudo é diferente entre eles. Enquanto Tsukuyo está levemente desafiadora, Mime está beirando à total inexpressividade. Isso é algo já conhecido por todos do clã Abumi, uma vez que o músico raramente demonstra suas sensações e emoções quando não está tocando a sua lira. Ou melhor… Muitos dizem, na verdade, que a música que Mime toca é a única forma possível de sentir o peso de seus verdadeiros sentimentos.

— Eu sei que você está articulando algo. Embora ainda não saiba dizer o quê – garante a mulher.

— Interessante. Gostaria de saber quais são as suas suposições – diz o homem em um tom sutilmente desafiador.

— Você está se movendo nas sombras para alcançar algo que quer. E sinto que o seu objetivo modelará o futuro da Aldeia do Som – fala a loira.

— Ouvindo assim… Sinto como se você estivesse em dúvida quanto à minha índole. Isso é estranho, Tsukuyo… – determina Mime, demonstrando um sutil sarcasmo em seu olhar. – Somos integrantes do mesmo clã. Nos conhecemos há anos… Imaginei que, entre todas as pessoas, você seria quem mais me entenderia de verdade.

— É essa a questão. É por conhecê-lo que sei o quanto é difícil ler suas intenções e prever os seus passos. Você se esconde atrás das suas melodias, nublando as percepções das pessoas quanto ao que realmente passa em sua cabeça – a kunoichi explica, pausando por alguns instantes. – Você…

— Eu…? – ele insiste em saber quais palavras virão a seguir.

— Você tem o apoio das massas, diferente de quem foi nomeado como nosso Kage. Isso é suficiente para dizer que, em diversos pontos, os interesses da Aldeia do Som estão alinhados com os seus – declara, dessa vez sem nenhuma hesitação.

— Entendo. Está querendo dizer que, por enquanto, seja lá o que eu esteja realizando… – Mime tenta traduzir a mensagem de Tsukuyo para suas próprias palavras. – Não sou nada além de um ninja da Aldeia do Som e um líder para boa parte dos aldeões. Era esperado, vindo de alguém tão pragmática quanto você…

— Entenda como quiser – ela articula, dando de ombros em seguida.

— Já que está aqui e estamos falando sobre possibilidades… – diz o músico, sorrindo sutilmente. – O que você fará caso a situação mude de alguma forma? Você tentará me deter, Tsukuyo…?

Por breves instantes, ambos permanecem em silêncio enquanto uma brisa passa pelos dois, soprando do ponto em que a kunoichi está rumo ao ponto em que Mime está. Os cabelos médios de Tsukuyo, presos em um coque ajustado com uma kunai, parecem lutar para não seguirem o rumo ditado pelos ventos. As madeixas do homem, por outro lado, se permitem voar no horizonte sem lutar de maneira alguma contra o fôlego do ar.

— O que você acha? – ela enfim se manifesta em resposta ao seu ouvinte.

— Acho que não possui poder para tal – pontua o músico, terminantemente confiante no que está dizendo.

O sopro do ar chega ao fim, mas o silêncio retorna para este meio uma vez mais. Por alguns instantes, Tsukuyo sente o seu coração disparar. Em vários níveis, a mulher sente como se o seu corpo correspondesse à sensação natural: medo. Mime é conhecido como um dos ninjas mais poderosos da história da Aldeia do Som, ainda que raramente demonstre instinto assassino. Porém… A convicção nas palavras dele… O olhar quase vazio… A expressão pouco decifrável… E a certeza de quem conhece muito bem os valores que o guiam… Tudo conspira para que o corpo da kunoichi responda a tudo como uma presa acuada diante do predador.

— Não é sobre poder – diz a loira, tendo êxito em afastar a sensação de temor. – É sobre caminhos que podem se cruzar… Se colidir.

Mime brevemente arregala seus olhos, surpreendido com a repentina coragem da mesma. O músico tem toda a certeza sobre o que está dizendo e o que está pensando. Dando as costas para ela, o homem fecha suas pálpebras, abaixando o braço direito sem abandonar a lira que foi sustentada pelo mesmo até então.

— Apesar das nossas diferenças, nós lutamos pelo mesmo ideal – determina Mime, agora de costas para a loira. – Lutamos pela Aldeia do Som, por sua prosperidade. Apenas temos métodos diferentes… Mas não somos inimigos. Talvez nunca seremos porque, de certo modo, trilhamos a mesma estrada.

Apesar de ouvir com atenção cada uma dessas palavras, a kunoichi permanece imóvel e em absoluto silêncio. Preparando-se para saltar e se afastar, o músico diz algumas outras palavras após poucos instantes de espera:

— De todo modo, quando enfim chegar a hora… Você terá todo o tempo para saber como irá se posicionar neste tabuleiro.

Com isso, Mime salta para longe do terraço do hospital. Tsukuyo, por sua vez, continua onde está, observando o sujeito cada vez mais distante dos seus olhos. Em seguida, ela ergue o seu rosto para observar o vasto céu azulado do fim da manhã sobre sua pequena existência.

— Eu me pergunto, Mime… – a kunoichi pensa, observando o céu. – Se, de fato, o seu caminho ninja é o mesmo que o meu. Ou se… 

Após instantes silenciosos, a mulher se vira para a outra direção e começa a caminhar rumo a uma porta. Atrás da porta, está um corredor que permite o acesso ao interior do hospital. Desse modo, quando próxima o suficiente, a kunoichi abre a porta com sua mão direita e desaparece… Do campo de visão de Arash Yajirushi.

— Ele já está agindo – pensa Arash, bem escondido atrás de uma coluna, posicionado sobre o terraço de um prédio ao lado direito do hospital. – E algo me diz que Mime sabe que fui pedir auxílio da Aldeia da Nuvem. Estou receoso… Não sei se é irracional da minha parte pensar isso, mas… É como se eu soubesse que Mime se antecipou e preparou algo para impedir essa interferência externa. Mas ainda existe uma questão…

De imediato, o rosto do Otokage recém-eleito vem à mente de Arash. Os olhos dele ainda estão atentos a Mime, embora o músico esteja tão longe que mal é possível diferenciá-lo de pontos brilhantes no céu noturno. Logo, nem mesmo isso é permitido para o olhar de Arash. Suspirando profundamente, o mesmo abaixa o seu rosto enquanto fecha as pálpebras e cerra ambos os punhos.

— O Otokage está em uma reunião a portas fechadas há quase dois dias, nos seus aposentos – diz para si mesmo em pensamentos. – A irmã dele e sua principal apoiadora está fora da vila, em missão. Em muitos aspectos, isso me parece o cenário ideal para uma jogada suja de Mime. Por outro lado, seria arriscado demais. Como ele poderia fazer algo ao Otokage à luz do dia sem chamar nenhuma atenção…? São tantas variáveis que eu me sinto tonto apenas de pensar…

Suspirando uma vez mais, ele reabre seus olhos, pensando em quem o mesmo tanto aguarda. Seus lábios se movem, pronunciando palavras inevitáveis:

— Caius, venha logo… Preciso de você. A Aldeia do Som precisa de vocês!

 

…/–/–/…



Horas depois, com o cair da noite em algum lugar fora do País do Som…



O grande grupo composto por Caius Lao Bistail, Nico Lee Chinoike e os Gennins tutorados por ambos segue viagem sem nenhuma demora. Desde que saíram da Aldeia da Nuvem, Caius foi quem menos falou durante o trajeto, mas ao mesmo tempo o que permaneceu mais à frente constantemente. Todos em sua companhia têm a convicção de que ele é o mais determinado e interessado em chegar ao destino final… O quanto antes.

Por outro lado, os Gennins já demonstram sinais de fadiga. Em primeiro lugar, essa viagem se difere em vários sentidos da viagem feita por ambas as equipes de Gennins rumo ao Vale da Lua de Prata. O primeiro ponto é: o trajeto da Aldeia da Nuvem até o Vale da Lua de Prata é, aproximadamente, metade do caminho rumo à Aldeia do Som. O segundo ponto é: desta vez, não há uma carruagem para facilitar a jornada para jovens ninjas tão inexperientes. E o terceiro: até agora, nenhuma pausa foi feita e a kunoichi mais velha do grupo ofereceu apenas pílulas de comida para os mais jovens.

— Se seguirmos nesse ritmo, alcançaremos a Aldeia do Som pouco depois de completarmos dois dias de viagem – pensa Nico Lee, à esquerda de Caius, embora esteja um pouco mais para trás em relação a ele. – Porém, com todo esse esforço, os garotos chegarão lá exaustos mesmo com os efeitos das pílulas de comida.

— Já faz horas que corremos sem parar e comemos apenas essas coisas encapsuladas com sabor de ração para cachorro! – reclama K Tousen, tendo Sora Uzumaki Munroe ao seu lado esquerdo e Saruto Namikaze ao seu lado direito. – Não podemos dar uma pausa e comer comida de verdade…?

— São pílulas de suprimento militar – afirma Sora, chamando a atenção de todos os demais Gennins, embora ele permaneça sério e com o olhar para a frente. – São suprimentos especiais que nutrem o corpo e abastecem o chakra do usuário com estimulantes e nutrientes suficientes para toda a duração da nossa viagem.

— Isso mesmo – Nico Lee interfere, mantendo-se poucos metros à frente dos jovens. – Sei que é a primeira vez que a maioria de vocês tem contato com esse item, mas ele é recorrente em missões de longa duração. Não descansaremos justamente para que possam se acostumar o mais breve possível com essa condição comum à vida de um ninja.

Apesar de não se manifestar, Sakuya demonstra interesse no assunto com a expressão facial estampada em seu rosto. Seus colegas – Aruhana ao lado esquerdo e Romoku ao lado direito – imediatamente percebem isso. Ao mesmo tempo, a Shihoin se lembra de quando seu pai comentou sobre as pílulas antes de partir para uma missão anos atrás. Contudo, suas lembranças são interrompidas com uma nova fala da Jonin do clã Chinoike:

— Me digam… O que é ser um ninja? Em uma palavra.

— Poder – Sora se manifesta novamente, mais uma vez muito convicto do que está dizendo.

A rapidez da resposta do mesmo chama a atenção de cada um dos outros Gennins. No entanto, antes que mais alguém fale algo, é o outro garoto do time de Sora quem dita a palavra da vez:

— Como você é chato, cara! Quanta falta de originalidade… – ao revirar os olhos, Saruto suspira, pensa sobre sua palavra e a diz instantes depois: – Determinação!

— Talento – opina K Tousen, poucos momentos depois do garoto do clã Namikaze.

— Esforço – pontua Aruhana Yotsuki.

— Legado – diz Romoku Mutou.

Desse modo, Sakuya é a única a restar, mas o rosto da mesma está baixo, tomado por diversos pensamentos. Olhando sutilmente para trás, Nico Lee percebe isso. Em seguida, os dois Jonins guiando os Gennins cruzam os olhares entre si. Sem que nenhum dos dois se veja com a necessidade de falar algo mais, ambos pensam sobre a já conhecida história pessoal de Sakuya Shihoin.

Apenas os mais jovens, da idade dela ou menos, não conhecem o famigerado enredo de Sakurai Shihoin, sua morte e o destino posterior de sua amada filha. Afinal, ainda que ela tenha vivido sozinha em meio aos luxos e privilégios da nobreza, a garota jamais deixou de ser uma Shihoin… Com toda a glória e pesar que isso representa.

— Sacrifício – afirma Sakuya, enfim erguendo seu rosto uma vez mais.

— Talvez a perspectiva de vocês mude com o tempo. Ou talvez permaneça a mesma até o fim de suas vidas – opina Nico Lee. – Independente de qual seja a resposta para cada caso…

— Cada ninja trilha o seu próprio caminho, com o seu próprio jeito ninja de ser – Caius enfim se manifesta, para o espanto de Sakuya, Aruhana, Romoku, K e Saruto. – Aliados nem sempre têm a mesma visão de mundo. Inimigos nem sempre buscam objetivos contrários. Ser humano é algo difícil de ser definido com apenas uma palavra. O mesmo pode ser dito para nós, ninjas… Pessoas abençoadas com o dom de manipular o chakra.

— Por isso, sejam respeitosos quanto à cultura fechada da Aldeia do Som – solicita a mulher próxima ao líder do clã Bistail. – Historicamente, os clãs que formaram o vilarejo no País do Som tiveram de enfrentar muitos obstáculos. Lutaram muito para alcançar o reconhecimento dos demais países. Ainda hoje, muitos deles desconfiam da validade da Aliança Shinobi. Isso não necessariamente quer dizer que são opositores ao que nós buscamos enquanto ninjas da Aldeia da Nuvem…

Ouvindo as palavras de sua amiga pessoal, Caius inevitavelmente se lembra dos dizeres da atual Raikage: “Mover uma equipe de Jonins até lá está fora de cogitação. Isso poderia soar como algum tipo de ameaça à soberania interna da Aldeia do Som. Por outro lado, precisamos estudar a situação com maior cautela e uma equipe de Gennins é perfeita para isso. Para todos os efeitos, será uma simples visita. Em segredo, será uma missão de levantamento de informações. Precisaremos delas para que possamos agir da melhor maneira possível”.

— Não podemos deixar transparecer que essa missão é mais importante do que havíamos informado para eles inicialmente – ele considera, em seus pensamentos. – Ninjas tão jovens seriam presas fáceis para a mínima desconfiança de sujeitos como Mime Abumi. Por outro lado, todos precisam ter alguma ideia a respeito das grandes diferenças culturais entre nós e a Aldeia do Som. Pelo menos, poderemos evitar situações… “Indesejadas” dessa forma.

— Estou… – pensa Sakuya, engolindo seco. – Sentindo algo estranho… Um mau pressentimento. Será que é por causa do que está… Dentro de mim?

— Esperem! Tem algo errado! – exclama Nico Lee Chinoike, parando imediatamente de correr.

Caius arregala os seus olhos enquanto uma grande fórmula de selamento, inscrita no solo sob os pés dele e dos demais, brilha em uma luz púrpura. Os Gennins mal param para compreender o que está ocorrendo e já são vítimas de uma luminosidade fatal. Em instantes, a luz se espalha como uma explosão, capturando cada um deles em uma técnica terrível…

Afinal de contas, o criador dessa armadilha sentiu as presenças de Caius, Nico Lee, Sakuya, Aruhana, Romoku, K, Saruto e Sora. Através dessa ligação sensorial, o homem que a criou usou um novo selo manual de forma remota bem longe daqui. Graças ao metódicos preparos de uma mente afiada, uma imensa barreira de luz púrpura com quatro lados está sobre a fórmula previamente preparada. Muito em breve, cada uma das vítimas conhecerá um pouco sobre as artimanhas do homem mais sorrateiro e perigoso do País do Som… As artimanhas de Mime Abumi.


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Notas finais do capítulo

– Saudações, deuses e mortais! Como vão? Espero que bem! Espere um momento… Você está acompanhando este universo, mas ainda não criou a ficha do seu personagem? Que pecado, amiguinho! Não perca mais tempo e se integre a este wonderverso! Agora é hora de voar!

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Tsukuyo Abumi

Idade: 23 anos

Aldeia: Som, País do Som

Cargo: Jonin

Origem: Gintama (Tsukuyo)

Tsukuyo é uma jovem Jonin da Aldeia do Som especialista em combate corpo-a-corpo e à distância utilizando kunais. Desde jovem, era dotada de uma excelente pontaria com kunais, chamando a atenção de todos com esse dom. Além disso, é integrante do clã Abumi e possui tubos de ar implantados nas mãos para utilizar os movimentos secretos de sua linhagem. Tsukuyo possui grandes habilidades em Taijutsu e uma considerável desenvoltura com Ninjutsus do Estilo Vento.



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Lira Demoníaca: Armadilha da Barreira Seladora dos Espíritos Malignos

Rank: A

Classificação: Ninjutsu/Fuuinjutsu/Kekkaijutsu

Requerimento: Estilo Secreto da Lira do Som, maestria em Fuuinjutsu, grande habilidade em Kekkaijutsu

Selos: 5 + 1

Descrição:

Técnica do Estilo Secreto da Lira do Som que pode ser usada por aqueles com grandes habilidades em Fuuinjutsu. Primeiro, o ninja deve preparar uma fórmula de selamento com as ondas sonoras da música de sua Lira Demoníaca. Ao ativar os selos manuais e tocá-la por alguns segundos, será capaz de criar essa fórmula circular no ambiente na posição desejada. Em seguida, a fórmula será ocultada com o chakra aplicado nas notas musicais da lira. Uma vez aplicada em um cenário, a fórmula entra em um estado inativo, mas o criador da mesma sempre sentirá a presença de quaisquer formas de vida que passarem por ela. Através dessa ligação sensorial, o usuário poderá ativar um novo selo manual de forma remota independente de onde estiver. Desse modo, as vítimas serão aprisionadas em um espaço dimensional desconhecido que cria uma duplicata idêntica a cada um dos alvos. Visualmente, uma imensa barreira de luz púrpura com quatro lados estará sobre a fórmula previamente preparada pelo usuário. O único meio conhecido de escapar da armadilha uma vez que já se esteja dentro dela é derrotando as duplicatas. Enquanto uma vítima está presa dentro dos limites da técnica, o usuário permanece em conexão sensorial com a mesma independente da distância.

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— Espero que tenham gostado do breve início dessa aventura. Uma última coisa antes da minha despedida: este universo compartilhado é parte de um projeto maior chamado Wondernautas. Trata-se de um podcast de informação e entretenimento focado em cultura pop, sociedade e diversidade. Recentemente, um episódio sobre nosso universo compartilhado de histórias foi lançado e você pode ouvi-lo caso ainda lhe restem dúvidas sobre essa loucura. Visite o trabalho do meu criador no Spotify ou no Instagram para conhecê-lo melhor. Acenos virtuais a todos e que a glória de Gaia esteja com vocês!



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