Uma Era De Ordem E Honra escrita por Landgraf Hulse


Capítulo 15
14. As vezes sentimos que estamos sendo jogados aos leões, mesmo assim vamos em frente, o dever acima de tudo.




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Mas o que eles esperavam exatamente? A duquesa Charlotte, ou princesa Charlotte, os dois estavam certos, era... uma mulher de aparência normal, só o nariz e sua boca eram... diferentes do normal, grandes. Ela não era feia, mas estava muito longe de ser uma Elizabeth.

Os olhos da duquesa se encontraram com o grupo, e todos eles fizeram uma mesura, mais para ela, do que para seu irmão, o duque de Mecklenburg do ramo de Strelitz. Elizabeth não sabia se isso era o mesmo para Alfred e Anne, mas por curiosidade ela não tirou os olhos dos dois irmãos Strelitz.

Timidamente a princesa assentiu para eles. Enquanto o duque, Adof Friedrich IV, sorria, ele parecia muito satisfeito.

  — Meu primo, Niedersieg! Finalmente pudemos nos encontrar, Deus é muito bom.— Por Deus! Alfred olhou para Elizabeth surpreso, e ela muito estava também. O duque sabia falar a boa língua inglesa.

  — Realmente, Sua Alteza Sereníssima, um encontro de famílias.— Muito mais contido, Alfred respondeu o duque, se levantando. Ele apontou para Elizabeth e depois para Anne.— A princesa consorte de Niedersieg, e minha irmã, a princesa Anne.

  — Sua Alteza Sereníssima.— O duque pegou a mão de Elizabeth e a beijou depois de fazer uma mesura. Logo em seguida ele foi até Anne, e pegando sua mão, o duque olhou a olhou, e olhou por um longo momento.— Sua Alteza Sereníssima.

Tentando se segurar para não rir, Elizabeth observou os dois. O duque não poderia estar interessado em Anne, poderia? A questão foi que Anne sorriu, um pouco tensa.

  — Muito encantada.— Anne assentiu, e sua voz saiu tão doce, que era anormal ouvir tanta bondade, ternura e doçura dela.

O duque continuou segurando a mão dela, Anne sorriu mais para o duque, antes de olhar assustada para Alfred e Elizabeth.

  — Adolf!— A duquesa Charlotte chamou seu irmão. O duque gentilmente soltou a mão de Anne, a permitindo ir para trás de Alfred.

  — Peço perdão por isso, ainda estou encantado por ver... tantas belezas na Inglaterra. Nossa Alemanha não detém tantas assim.— Agora que não havia mais Anne, o duque disse olhando para Elizabeth, ela sorriu docemente e assentiu. O duque então apontou para sua irmã, que se aproximou.— Nossa Charlotte, como já foi possível perceber.

  — Durchlaucht.— Quase que inaudível, a princesa Charlotte falou um "Sua Alteza Sereníssima". Já se poderia perceber que eles teriam uma rainha alemã que não sabia falar inglês.— E o rei? Estou muito... neugierig... curiosa com ele.

Por um momento Elizabeth sentiu o mesmo que suas governantas sentiram no passado ao tentar a ensinar francês. Era tão doloroso, um momento tão cheio de expectativa. A única diferença, e Elizabeth sentia-se muito tonta ao admitir, era que Charlotte realmente parecia que iria aprender inglês.

  — Morgen wird meine Prinzessin ihn treffen.— No conhecido alemã da duquesa Charlotte, Alfred respondeu a princesa, ao mesmo tempo que lhe ofereceu o braço.— Nosso George está igualmente ansioso.

Era uma epifania de Alfred dizer isso, mas a princesa acreditou, sorriu e aceitou seu braço. Os dois então foram em direção a entrada da casa, onde Lord Abercorn já esperava na entrada.

  — Se George está ansioso, eu não sei dizer por qual o motivo.— Elizabeth queria muito assentir para Anne, mas seria acreditar no que ela falava.— Ela vai servir, será que ela vai dar a ele os dezesseis filhos que eu também prometi?

  — Anne! Você não se esqueceu disso?— Já era tempo de esquecer.

  — Foi uma piada.— Quase carrancuda, Anne falou, ao mesmo tempo que agarrou o braço de Elizabeth, elas iriam juntas. E Elizabeth logo percebeu o porquê, o duque estava vindo na direção delas, mas logo parou.— Vamos entrar também? Vamos entrar também, meu duque?

  — Atrás de minhas princesas.— Com uma leve risada cheia de cortesias, as duas foram na frente, com o duque logo atrás.— E o rei nos espera em Londres, não é? Não vou admitir a Charlotte, mas estou curioso com ele também.

  — Todos temos certeza que do mesmo modo que sua irmã o irá agradar, o rei irá agradar a duquesa Charlotte.— Elizabeth comentou sorrindo levemente para o duque, ele agora havia apressado o passo, estando do lado de Anne.— Não é mesmo, Anne?

Anne olhou em direção ao duque e sorriu rapidamente, e logo em seguida olhou para Elizabeth a repreendendo por isso. Para não rir, Elizabeth sorriu, ela achava divertido isso. Mas era bom lembrar do seu foco, que era sorrir e garantir que ela não fosse fazer vergonha a si mesma.

Os três logo entraram na casa, e depois de um rápido lanche, onde o duque muito falou, e a duquesa não falou nada. Elizabeth sentiu-se levemente reconfortada com isso, ela não era a única que não desejava passar vergonha falando algo errado, embora fosse, em certo grau, algo humilhante ter que se calar.

  — O que você achou dela, Alfred?— Assim que o lanche acabou, e a princesa e seu irmão foram para os aposentos preparados para eles, Elizabeth perguntou a Alfred.

  — Não é a nós que ela deve agradar, Elizabeth, mas sim a George.— Anne também decidiu subir, depois do que aconteceu com o duque mais cedo, ela ficou muito carrancuda com Elizabeth.— E o que Alfred iria achar? Ela mal abriu a boca, parece até que tem medo de gente.

  — As vezes eu também tenho medo dessa família.— Rapidamente Elizabeth balançou a cabeça, ela falou isso mais alto do que desejava, Alfred pareceu não dar atenção, mas Anne virou a cara.— Realmente a princesa parece ser muito tímida, mas ela deve ter falado algo.

Eles pararam na frente do quarto de Anne, e ela entrou, deixando Alfred e Elizabeth sozinhos. Finalmente longe de pessoas, finalmente Elizabeth poderia deixar a aparência de lado, e com o sorriso de Alfred em sua direção, ela sentia-se mais feliz ainda por fazer isso.

  — Como assim as vezes você tem medo de nossa família?— Ah, então ele realmente não se esqueceu. Elizabeth simplesmente balançou a cabeça sorrindo.— Não precisa ter medo de me dizer, Elizabeth. Eu não quero você triste.

  — Mas não é realmente nada, Alfred. Eu apenas não me acostumei ainda com a forma de vocês agirem.— Embora já tivessem passado dois anos. Elizabeth sorriu e pegou a mão de Alfred, a apertando forte.— Agora, a nossa futura rainha.

Alfred ainda a olhou preocupado por um tempo, tempo o suficiente para eles entrarem no quarto de Elizabeth.

  — Eu vou acreditar em você.— Com um sorriso Elizabeth agradeceu a ele.— A duquesa Charlotte é tímida realmente, mas eu percebi que ela fala um pouco mais quando se acostuma.

  — Pobrezinha, tirada do calmo e pacífico paraíso que é uma corte pequena e familiar, e jogada para os leões ingleses.— Olhando-se no espelho, Elizabeth comentou a tirar as pérolas do seu cabelo. Ela sabia como era difícil, passar de uma garota "normal" para a senhora de uma corte.— Seremos ótimas amigas. Se ela desejar claro.

Muito contrariado com as palavras de Elizabeth, Alfred caminhou até ela, e a abraçando por trás, ele colocou o queixo em seu ombro. Elizabeth sorriu, ainda tentando tirar as pérolas.

  — Por que Charlotte não iria querer ser sua amiga?— Levando a mão até uma das pérolas, Alfred a tirou.

  — Pelo simples fato de Charlotte ser uma princesa, filha de uma princesa, neta de uma princesa, nascida, criada e casada com a realeza.— Elizabeth respondeu com um suspiro. Ela era apenas a descendente de Edward III, e ainda era por via feminina, por masculina era ainda mais distante, Edward I.— Eu sou apenas...

  — Por favor, não fale novamente "Lady Elizabeth Howard".— Quase suplicante Alfred falou, logo depois ele sorriu, e depois de tirar mais uma pérola, beijou seu pescoço, agora foi Elizabeth que sorriu.— Não vai ser assim.

A última pérola foi tirada, e finalmente Elizabeth soltou seu cabelo. Sorrindo, ela assentiu para Alfred. Ela iria tentar ser amiga da rainha, mas primeiro...

  — Você conseguiu descobrir algo sobre ela? Algo útil.— Sentando na cama, Alfred assentiu.

  — Ela disse que treinou God Save The King no cravo durante toda a viagem.— Mais uma que sabia tocar, um pouco preocupada, Elizabeth pegou a sua escova de cabelo e sentou ao lado dele, para ouvir melhor.— Ela ama música.

  — Então George vai gostar muito dela.

Alfred assentiu, ao mesmo tempo que tomou dela a escova. Por um momento Elizabeth achou isso estranho, mas depois que Alfred a olhou sorrindo, e começou a acariciar seu rosto, ela esqueceu.

  — Vamos deixar a rainha para amanhã, para o casamento. Certo?— Sorrindo Elizabeth assentiu. Alfred se aproximou mais dela, e a abraçou.— Agora, vamos falar sobre nós.

Lentamente Alfred a beijou, enquanto Elizabeth enlaçou o pescoço dele. Por um momento ela queria se esquecer dessas coisas, de realeza, perfeição e Tudor-Habsburg, Elizabeth queria um sentimento normal, e a paixão, nada melhor do que a paixão para a ajudar.

No dia seguinte, a duquesa Charlotte e sua comitiva viajaram para Londres, e as 15h30 chegaram no Palácio de St. James, e finalmente as 21h da noite, o rei se casou com sua noiva, a agora rainha Charlotte.

*****

22|09|1761 Abadia de Westminster, Londres

Havia certas coisas que ser humano nenhum merecia, uma dessas coisas era dormir tarde e acordar cedo; uma segunda era estar com sono e ainda ficar preso em uma grande fila de carruagens com pessoas esperando entrarem na Abadia de Westminster para a coroação do rei.

— Isso é indignante! Somos da realeza mas ainda temos que esperar o "restinho" entrar.— Anne falou muito irritada. Ela segurava pela janela um espelho, onde era possível ver toda a grande fila de carruagens.— Deveríamos ter acordado mais cedo, Alfred. Ou melhor ainda, termos vindo andando!

— E ter o prazer de cruzar com algum mendigo, ladrão ou assassino? Não obrigado.— Anne voltou a olhar pelo espelho, irritada com a resposta de Alfred. Era tão irônico isso, ela mesma que dizia isso das ruas de Londres.— Por que você não faz como Elizabeth e Amélia? Elas não reclamam.

  — Talvez porque estejamos muito cansadas para isso?— Com uma voz baixa, Elizabeth sugeriu o óbvio.

Com um olhar para ela, Alfred sinalizou que sabia, mas não era necessário ser expressado em palavras essa cansaço. Elizabeth fechou os olhos se encostando no encosto do banco da carruagem. Ele iria ficar com dor de cabeça, Alfred sentia isso, ou pior ainda, uma crise de asma, por que a coroação de George tinha que ser assim tão estressante?

  — Será que eles já estão em Westminster Hall?— Amélia estava se referindo ao rei e a rainha, era muito provável considerando a hora. Alfred assentiu para Amélia, que olhou pela janela.— Será que Henry já está na abadia?

  — Muito provavelmente.— Segundo um bilhete de Henry, ele iria voltar de Baltimore Abbey no mesmo dia da coroação, mas infelizmente não iria ficar no mesmo balcão que eles.— Que Henry se divirta muito com os Beaufort.

  — Ainda não entendi como o nome "príncipe Henry de Niedersieg e Bristol", foi para em "a família do mais nobre, duque de Beaufort".— Anne comentou trazendo seu espelho de volta para dentro.— A fila está andando, em uma hora vamos estar no meio do caminho.

Por Cristo. Alfred queria chorar, mas o máximo que ele poderia fazer gemer cansado, sua única alegria era que George iria vir andando até a abadia, mesmo que entra Westminster Hall e a abadia não fosse um caminho longo. Mas haviam pessoas em Londres, muitas pessoas, e isso era ser horrivelmente desconfortável para George. Um sorriso inconsciente surgiu nos lábios de Alfred ao pensar isso, seria tão desconfortável.

  — Você está brincando, não é? Anne?— Elizabeth abriu os olhos muito assustada, fez perguntou a Anne mais assustada ainda.

  — Eu queria, mas não estou.— Anne respondeu muito séria.

  — Mas, estamos esperando já faz uma hora!— Era Elizabeth que estava falando alto, mas Alfred que estava ficando estressado em seu lugar.

  — Só cabe a nós, de qualquer forma, esperar.— E tentar descansar enquanto isso, Elizabeth, Anne e Amélia olharam para Alfred e suspirando elas olharam para a janela.— Espero que isso acabe logo.

A procissão de carruagens andou lentamente, e quando eles chegaram na abadia, já havia passado do meio dia. Como Anne havia dito, era indignante uma coisa dessas. Mas pelo menos eles chegaram. 

De braço dado com Elizabeth, e Anne e Amélia atrás, eles entraram na abadia com a voz de um coro os seguindo. Haviam muitas pessoas na abadia, houveram muitos olhares de aristocratas para eles, algumas mesuras dos aliados, comentários sussurrados dos inimigos. Mas no final, os Bristol chegaram no lugar que foi preparado para eles, perto do centro da abadia.

  — Alguém viu, Henry?— Quando eles finalmente chegaram no lugar reservado para os Tudor-Habsburg, Amélia fez essa pergunta ao sentar-se.— Será que meu manto amassou?

  — Sim, ele estava rindo de nós com Lady Rachel Somerset.— Ao mesmo tempo que tentava arrumar sua coroa, Elizabeth respondeu.— Com a pirralha.

  — Temos praticamente a mesma idade, Elizabeth!— Amélia respondeu ofendida. Alfred tentou rir discretamente da situação, mas ele não conseguiu, trazendo olhares irritados tanto de Amélia como de Elizabeth.— Alfred, ela me ofendeu!

  — Não, Amélia, Elizabeth ofendeu Lady Rachel.— Mesmo com a resposta de Alfred, orgulhosamente Amélia sentou no banco. E Alfred olhou curioso para Elizabeth.— Mas pirralha?

  — É isso que ela é, tentando andar com os adultos, parece até que não consegue esperar um ano a mais.— Muito sentida Elizabeth sentou em seu lugar, talvez o motivo disso tudo era que Henry e Lady Rachel realmente estivessem rindo deles.— Anne, por favor, pare de olhar para o balcão real!

Alfred apreciava muito quando Elizabeth tentava agir com mais força, disposição e liderava a casa, mas ela estava tentando fazer isso com Anne. Assim ela queria levar um tapa. Mas Anne, surpreendendo a todos, deu uma rápido olhada em Elizabeth, antes de se voltar novamente para o balcão real, novamente com uma expressão séria.

  — Esse homem não para de me olhar.— Anne disse quase preocupada. Alfred inclinou a cabeça para olhar o balcão real. Que homem?

Entre um olhar irritado da princesa viúva de Gales, um tolo sorrisso do príncipe Edward, uma expressão séria da princesa Augusta, um sorrindo lascivo do príncipe William e um olhar irritado do príncipe Henry, Alfred encontrou esse homem que olhava para Anne, o duque de Mecklenburg-Strelitz. Era tão estranho, que uma careta involuntária surgiu no rosto de Alfred.

  — Oh, mas que bonito. Anne está apaixonada, e o partido é tão bonito.— Amélia trouxe a atenção de Anne com essa zombação. A irmã mais velha olhou para a mais nova com seriedade.

  — Eu não estou apaixonada por ninguém.— Lentamente, e quase ameaçadora, Anne falou para a irmã mais nova entender. Amélia deu um risinho tenso.— Ele é que está apaixonado por mim.

  — Meu Deus, Anne. E se ele pedir você em casamento?— Elizabeth falou o que? Alfred ficou confuso, era para ele saber.— Eu lhe avisei, era para ter partido logo o coração dele.

  — E destruí-lo? Eu não tive coragem para fazer uma coisa dessas.— Mas era surpreendente que tinha para falar coisas horríveis.— Eu vou recusa-lo, eu mereço coisa melhor.

  — Anne, você está sendo maldosa. Na sua posição...

  — Elizabeth!— Ela se calou assim que ouviu, Alfred. Ao mesmo tempo que Anne orgulhosamente ergueu mais a cabeça e Amélia ria muito. Alfred limpou a garganta e tentou falar mais calmo.— Anne!... Anne desde quando o irmão da rainha está... interessado em você?

A irmã mulher mais velha de Alfred ficou em silêncio por um momento, e apesar de ela estar pensando, isso irritou Alfred da mesma forma.

  — Desde o primeiro dia.— Se era assim porque ela pensou? Alfred queria bufar, mas haviam tantas pessoas, então ele simplesmente suspirou e passou a mão no rosto, na sua cabeça estava uma coroa.

  — Eu deveria saber disso?— Alfred olhou curioso para Anne, e Elizabeth assentiu para ele.

  — Não.— Contrária a marquesa, Anne respondeu, ganhando de Elizabeth um olhar repreendedor.— Não envolve você.

  — Não? Ah.— Respondendo irônico, Alfred fez Anne olhar para ele surpresa, Elizabeth por um momento desistiu de olhar, e Amélia achava divertido.— Sou eu que vou pagar o seu dote, sabia? Mamãe não deixou herança nenhuma para vocês, a não ser joias.

Muito orgulhosa Anne novamente voltou a olhar para frente. E com essa revelação, Amélia olhou curiosa para Alfred, ele realmente havia se esquecido de dizer.

  — Não se preocupe, irmão. Você será o primeiro a saber quando eu for casar. E não será com Adolf Friedrich IV de Mecklenburg-Strelitz.— Ela falava tão orgulhosa, parecia até que Anne não sabia que as coisas não eram assim.

  — Você está sendo muito orgulhosa, Anne. Em nossa família, não existe isso de "não vou me casar". Recebemos uma ordem, e fazemos.

Isso foi um real surpresa. Elizabeth falou com tanta força, se referindo a ela mesma como uma Tudor-Habsburg, o tempo estava fazendo algum efeito. Anne olhou fulminante para Elizabeth, pronta para a responder, mas no mesmo momento começou a tocar Laetatus sum, o coro de entrada do rei, sinalizando sua chegada. Uma coincidência de sorte. Assim que o coro iniciou eles se levantaram deveriam todos receber o casal soberano de pé.

Era 13h30 da tarde e a coroação iniciou com a chegada do rei e da rainha. Em uma longa cerimônia, o rei George III fez seu juramento, foi coroado e, por fim ungido. Após a conclusão da coroação do rei, a rainha Charlotte foi coroada de forma mais curta e simples. Logo depois o arcebispo de Canterbury iniciou seu sermão, o que foi um alívio, agora todos poderiam comer algo.

Os próximos dias seriam de muitas festas, e infelizmente os Tudor-Habsburg teriam que estar nas mais importantes, seria um cansaço sem igual.


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