Entre o final do século XVIII e início do XIX, a Europa é afligida por inúmeros conflitos, conflitos esses que acabam por mudar drasticamente todo o cenário político e social europeu. São 23 anos marcados por coalizões e invasões, ascensões e quedas, alianças e casamentos, nascimentos e... mortes... muitas mortes.

Esses anos não mostram-se nada gentis com ninguém, muito menos com Richard, o 5° marquês de Bristol, sua marquesa, a princesa Cathrine da Dinamarca, e seus irmãos. Enquanto a Europa entra em um caos como nunca visto antes, os Tudor-Habsburg entram no caminho para o colapso!

Em meio a todas às terríveis crises que atingem os Tudor-Habsburg de todas as direção possíveis, a continuidade da família torna-se uma dúvida certa. Richard e sua marquesa, Cathrine, descobrem então que... em um mundo governado por príncipes e princesas, a vida nem sempre será como um conto de fadas.

No final do século XVIII, a princesa Katherine de Bristol é conhecida em toda a Europa por dois motivos: sua grande beleza e por ser a herdeira de todo o grande legado da sua família. A princesa parece ter uma vida quase perfeita, com pais amorosos, irmãs companheiras, amigas leais e uma paixão, certamente correspondida, por um príncipe sueco. Porém, por conta de um acordo entre a Grã-Bretanha e a Dinamarca, um acordo feito para o benefício dos britânicos na Guerra de Independência Americana, essa vida perfeita é colocada em risco. Um casamento é arranjado entre Katherine e um príncipe dinamarquês. Inicialmente vendo o príncipe apenas como irreverente, afrontoso e terrivelmente sincero, a relação dos dois não é a melhor, com ambos sempre provocando um ao outro, mas ao passo que Katherine conhece melhor o príncipe, e as outras partes de sua personalidade vão se revelando, esse pensamento começa a mudar, e vice-versa.
Nessas decisivas três ultimas décadas do século XVIII, em meio a guerras, mortes, desastres e revoluções, muitos são os traumas, segredos e tramas perversas que irão ser revelados.

A vitória da marquesa Anne em 1758 não fez desaparecer os problemas que cercavam a família Tudor-Habsburg, muito pelo contrário, eles aumentaram, novos desastres aconteceram, e os efeitos do caos da vitoriosa chegaram, deixando a mostra uma família fragilizada e apenas com uma boa aparência. E é nesse caos e desastre que surge Alfred, com a responsabilidade de colocar alguma ordem em sua problemática família. Ao lado dele está Elizabeth, que, entre muitas outras coisas, deve provar que tem a honra necessária para ser uma princesa, uma princesa Tudor-Habsburg.
Nesse momento em que a Era Georgiana chega em seu período mais glorioso, muitas são as virtudes que todos devem ter. Mostrar honra, agir com ordem, é essencial, principalmente quando você faz parte de uma família como os Tudor-Habsburg, quando você é um casal como Alfred e Elizabeth, onde os problemas caem como a chuva e as relações são como pedras de gelo.

Ela não havia nascido para esse lugar, ela apenas estava lá pela falta de homens. Para estar lá, seus pais tiveram uma grande luta, uma luta usando a política, a diplomacia e a riqueza. Para se proteger e manter sua dinastia, ela teve que se casar com um pretendente escolhido para seu benefício. E para se manter nesse lugar, ela terá que ser forte, sábia e estar pronta para vencer, vencer não apenas políticos, mas reis, rebeliões e guerras.
Esse mundo não é para as mulheres, ela não terá que vencer apenas como a filha, a esposa, a mãe e a mulher, mas também como a política, a diplomacia, e como o rei.
A vida não vai ser nada fácil para ela, mas ela vai vencer, ela será a mais vitoriosa das mulheres na Inglaterra, a mais famosa por suas vitórias na Áustria.

É 1721, e a Áustria vive um grande momento de prosperidade, paz e vitória, Viena volta novamente a florescer. Mas a paz nunca é durável, ela pode acabar a qualquer momento.
O Imperador Charles percebendo isso, decide fazer um acordo com uma outra grande nação europeia, uma aliada austríaca desde o começo do século, para manter essa desejável paz. Mas sem a possibilidade de usar suas filhas para esse acordo, o imperador usa seu primo.
Esse acordo poderá manter por um tempo a paz. Mas e o Arquiduque? Como ele e a Arquiduquesa irão ficar em um novo país, com um novo título e uma nova casa?