O Desabrochar de Uma Dinastia escrita por Landgraf Hulse


Capítulo 8
Capítulo VII.




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20|04|1721 Catedral de Bristol, Bristol

O dia da "anglicização" chegou, a catedral não estava cheia, mas nela havia as pessoas que importavam. Depois entrada dos porta bandeira na catedral, segurando estandartes e bandeiras, da coroa britânica, do Sacro Império e da Áustria, foi a vez do marquês e da marquesa de Bristol começaram a sua entrada.

Com seus robes austríacos, sendo o da marquesa segurado por suas damas e o do marquês pelo jovem 3° duque de Beaufort, Henry Somerset, e por seu irmão Lord Charles Somerset, o marquês e a marquesa adentraram na catedral, com um coro cantando belamente.

Logo eles chegaram ao centro, onde o rei estava sentado em uma cadeira, e se curvaram, o marquês mais a frente para fazer o seu juramento.

  – Meu senhor o rei, eu ao senhor prometo ser leal, prometo me submeter a sua majestade, cumprir seus pedidos, o apoiar e também ao seu parlamento, eu prometo que serei o seu mais fiel vassalo e o mais fiel servo de sua coroa.- Simples, rápido e fácil, era assim que deveria ser pelos próximos séculos esse mesmo juramento.

Depois de o rei falar que aceitava o juramento e sair de seu lugar e ir para seu lugar reservado, o marquês e a marquesa se levantaram e foram para a frente do altar e começaram a orar, rejeitando sua origem estrangeira e pedindo bênçãos para a Grã-Bretanha, estavam praticamente repetindo a mesma oração que Hugh Boulter, o Bispo de Bristol, estava falando.

Depois da oração, o marquês e a marquesa se dirigiram para onde o rei anteriormente estava e o marquês se sentou na cadeira, era o momento do juramento de Catherine.

  – Eu Catherine, prometo lhe ser leal, prometo o apoiar e sempre estar ao seu lado, eu serei para sua alteza o que Abigail foi para o Rei Davi, não só uma esposa, não apenas uma companheira, mas também uma conselheira, serei sua mais fiel conselheira.- Depois disso James Irvington, o 3° conde Irvinton e James Waldegrave, o 2° barão Waldegrave trouxeram uma cadeira exatamente igual para Catherine.

Depois o bispo voltou a falar, agora sobre o sacrifício que Cristo fez de sair do céu para vir para a terra e morrer, e era exatamente o que o marquês e a marquesa fariam, sacrificariam o passado.

Depois era a hora de o marquês e a marquesa simbolicamente se limpar do que era estrangeiro, no caso Arthur Jermyn, o 1° barão Jermyn e Peter Quenberry, o 1° barão Quenberry, quem eram dois dos quatro "cavalheiros" que agora serviam ao marquês como ajudantes, trouxeram uma bacia de prata, que foi trazida da Áustria, feita na Espanha com a prata vinda das colônias na América, que continha água do Rio Tâmisa.

Logo depois Louis Parker, o 1° conde de Rochford, o cavaleiro mais velho do marquês, começou a jogar a água que tinha na bacia nos pés de William. E logo depois foi a vez de Lady Penryn, como a mais velha das damas da marquesa fazer o mesmo na marquesa.

Certamente era uma cena comovente, mas humilhante, principalmente considerando que eram da nobreza.

Ao acabar, bispo perguntou se o marquês e a marquesa concordavam em validar tudo o que aconteceu até o momento, e com um sim de ambos, tudo estava validado, estava perto do fim, não apenas da cerimônia.

Era também o momento que um dos enviados do imperador deveria ir para frente e simbolicamente testemunhar o fim de uma família austriaca, enquanto a regalia do marquês era trazida.

A primeira era um broche de ouro e rubis em forma de rosa que foi colocado no marquês, era então seguido por um anel com uma pedra em forma de pomba, simbolizando o que marquês deveria fazer na Grã-Bretanha, manter a paz com a Áustria.

Depois disso Henry Howard, visconde Morpeth, junto com Lady Howard, trouxeram os robes marquesais, que eram simplesmente os robes que se usava na coroação do monarca, que foram colocados no marquês e na marquesa no lugar dos robes austríacos.

Depois dos robes, Henry Howard, o 1° visconde Ormond, o último dos lords assistentes do marquês, veio com uma almofada vermelha, que continha a coroa que os marquêses usavam, e dois cetros. O primeiro era de ouro, com um diamante no topo, o centro foi um presente do imperador, e nele se guardava a carta patente do marquês de Bristol, o segundo cetro era de prata com safiras, e nele continha o tratado de Hofburg. Lord Ormond era seguido por Lady Clasterberg que trazia a coroa da marquesa.

Os cetros foram dados o primeiro para o marquês e o segundo para a marquesa, e o bispo colocou as coroas no marquês e na marquesa. Depois disso o marquês e a marquesa se levantaram.

Nesse momento eles deveriam se virar para os quatro quantos da catedral e seriam declarados ingleses para os quatro quantos dos dois reinos.

  – O marquês e a marquesa de Bristol, dois ingleses.‐ Depois do Bispo declarar isso era o momento da congregação mostrar sua aceitação.– Que Deus abençoou o marquês e a marquesa de Bristol! Deus salve o Rei!

E assim foi feito e dito nas quatro declarações. Depois disso era o começo da procissão de volta a Bristol House onde haveria um banquete, o rei, o príncipe e a príncesa de Gales e o arcebispo de Canterbury lideravam a procissão, estava então acabado, pelo menos até o próximo marquês, passar pelo mesmo.

Isso deixava um pequeno gosto de tristeza.


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