O Legado de Pontmerci escrita por Ana Barbieri


Capítulo 22
Há de ser isso e nada mais


Notas iniciais do capítulo

É bom voltar!! Boa Leitura!!



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Capítulo 22

22 de Outubro de 1900

“Partimos no trem das 14:00. Ouso enfrentar meu passado uma última vez. Um último adeus...? Quem sabe quando será a nossa próxima?”

Segundo Barrow, o telegrama de Madam de Pontmerci fora enviado ao Clube Diógenes às oito da manhã, para que fosse lido pelo senhor Holmes assim que chegasse em seu horário habitual de visita. Continha poucas linhas, o que não diminuía seu valor elucidativo. Após dividirem uma conversa recheada de revelações tortuosas a respeito do passado da matrona, soava deveras como um romance para Mycroft que, de repente, ela desejasse, por fim, trazer tudo aquilo à tona até mesmo para o mártir da estória. E, como se não bastasse, parecia requisitar sua presença para tal empreitada. De fato, a possível reação de sua querida cunhada era o único fator em meio aquilo tudo que atinava sua sensibilidade.

Pobre Anne, assim pensava Mycroft Holmes. Seriam necessários mais do que os esforços de Sherlock para controlá-la, caso não recebesse bem a notícia de que seu parentesco com Susanna Bergerac possuía suas porcentagens de avariação, dado seu histórico explosivo. Voltando-se para o relógio sobre o console da lareira, percebeu que se pretendesse ser de alguma ajuda, deveria se apressar. Sua reflexão tomara meia manhã e os ponteiros já se preparavam para bater dez horas. Chegando ao térreo, acionou o primeiro cabriolé parado próximo à calçada na direção da morada da família Holmes. À medida que se afastava de Pall Mall e observava a movimentação das ruas de Londres, se dava de como estava exausto. E sem saber porquê.

Já na curva para Baker Street, vislumbrou a condução parada frente à casa, mas seus olhos, em seguida, permaneceram cravados nas janelas que sabia pertencerem ao apartamento de seu irmão. Sua dedução levou-o a crer que se encontraria com Martha Hudson ao cruzar o hall. No entanto, era Violet quem estava sentada no alto da escada perante a porta, com John ao seu lado. Cabisbaixa, ocorreu a Mycroft que só levantara o olhar ao perceber a chegada de um novo visitante. Um grande peso pareceu evaporar de seus ombros ao vê-lo e sua afilhada suspirou de alívio à sua imagem, como se o mais velho dos Holmes fosse o enviado de Deus que consertaria as coisas. Ainda sem trocarem nenhuma palavra, Mycroft retribuiu o abraço que recebera dela, sorrindo na direção de seu sobrinho, que lhe retribuiu com um aceno decidido de cabeça. Em seguida, subiu para o andar de cima tão logo Violet se afastou para deixá-lo passar.

A cena que encontrara dentro do apartamento não era menos singular. Ao contrário do que imaginara, Sherlock não abraçava sua esposa tentando acalmá-la e tampouco Anne demonstrava sinais de que houvesse gritado. Estavam Louis e Josephine abraçados, Holmes a alguns metros de Anne e, esta, ao centro da sala, mirando mãe e filho com os olhos perdidos e lacrimejantes. Sua chegada, no entanto, desestabilizara quaisquer sentimentos reflexivos e conflitantes com os quais estivesse matutando e fê-la voltar-se, num rompante de susto, na direção dele. Os olhos escuros adquiriram um tom sombrio de revelação ao passo que Mycroft passava pelo umbral, e, se não estava zangada antes...

— Você sabia? – inquiriu com autoridade, empertigando-se ao se dirigir a ele, afastando as mãos de Sherlock de seus ombros. – Você sabia? – repetiu com impaciência e certa infantilidade.

— Não. – respondeu Mycroft simplesmente. – Não até ontem à noite, quando Madam de Pontmerci veio até minha residência após...

— Não está mentindo por ela, está? – esbravejou Anne, olhando de um para o outro com repulsa. – Mentindo por sua amante...?

— Que disparate! – irritou-se Mycroft, dando um passo à frente com despeito. – Ouça-se falando, Anne, nada fiz para merecer esse veneno...

— Nada fez? Bem, ninguém fez nada, não é? Só estou me comportando como uma criança ingrata, porque nada deveria me fazer sentir como se toda a minha vida fosse um grande esquema de manipulações... jogada de pessoa a pessoa, de lugar a lugar e supostamente contente com isso! De uma mãe a outra, de uma casa a outra... Eu...

A voz da senhora Holmes estava embargada e, antes que ela começasse a soluçar ou mesmo que Sherlock conseguisse abraçá-la, Josephine foi mais rápida e tomou-a em seus braços com vivacidade. Anne tentou afastá-la, mas descobriu que sua tia conseguia ser tão resoluta quanto ela. O susto provocado pelo movimento brusco reprimiu suas lágrimas e por um momento ela permaneceu imobilizada, sem saber o que fazer... Então, sentiu um cheiro. Um perfume. Era o perfume de sua mãe, segundo ela, uma essência parisiense. Era a primeira vez em quase vinte anos que sentia-o impregnar suas narinas. Todavia, naquele momento, só conseguia pensar na possibilidade daquele lhe ser um cheiro familiar não por Susanna, mas por Josephine...

— L'avenir d'un enfant est l'oeuvre de sa mere*. – murmurou Josephine, tomando o rosto de Anne entre as mãos. – Não fui eu quem fez de você a mulher que se tornou, minha criança. Você não foi jogada de uma para outra. Foi escolhida. E também não foi arremessada de lugar a lugar. Seguiu em frente. Et Susanna... c’est le nom de sa mère*. – acrescentou, gentilmente. Anne sorriu, abraçando-a.

Mycroft aproximou-se de Sherlock, apertando seu ombro carinhosamente enquanto observavam o silêncio entre ambas. Louis ficou parado, quase atônito. Acabava de ganhar uma prima e também uma meio irmã, embora jamais fosse dizê-lo em voz alta. Sentia-se mal por alguma razão. Tentando imaginar como fora para sua prima encarar a partida de seus pais sozinha naquela cidade sombria. Seus olhos, de repente, recaíram sobre a porta, dando de cara com os gêmeos Holmes que miravam a cena quase tão atônitos quanto ele. Sorrindo murmurou que estava tudo bem em francês para os dois. Violet retribuiu o sorriso, percebendo que seu pai a olhava timidamente. Toda a confusão com Agatha ainda era muito recente, de forma que o primeiro reflexo da menina foi desviar de seu olhar, apertando o braço de Nikolai. O menino ergueu os olhos na direção dos outros dois Holmes e acenou de forma displicente com a cabeça, “ela vai superar” queria dizer. Sherlock assentiu.

— Às 14:00? – perguntou Anne e Louis assentiu que sim. – Temos tempo, então. – disse saindo para pegar seu casaco.

— Tempo para quê, exatamente? – rebateu Josephine, confusa ao vê-la arrumar um pequeno chapéu no topo de sua cabeça.

Anne mirou Holmes e sorriu.

— Para mostrar-lhe um lugar. – respondeu acenando para que a seguisse. – Nos encontrem na estação, vamos direto para lá depois.

— Sim, senhora. – respondeu Holmes, observando-as descendo as escadas de braços dados. – Crianças? – inquiriu ele, significativamente. Violet e John se entreolharam, dando de ombros em uníssono.

— Fiquem bem, então. – disse Mycroft apressando-se para a porta, seguido por Louis.

— Foi um prazer conhecê-los. – disse, cumprimentando-os com um aceno polido de cabeça. – O que a senhora Holmes quis dizer com sua amante? – perguntou para Mycroft, enquanto esperavam os três pelo cabriolé.

— Uma referência a uma piada interna, nada mais. – interpôs Holmes indo em auxilio do irmão, para que não precisasse dar uma explicação embaraçosa a respeito de sua extrema admiração pela mãe do cavalheiro. Louis percebeu um leve corar de bochechas do outro Holmes, contudo, nada disse.

†††

Anne levara Josephine até o cemitério de Kensal Green, por onde caminharam em silêncio, observando as outras famílias e pessoas que vieram visitar seus entes queridos, até chegarem até uma das partes com a vegetação mais baixa e bem cuidada. O ambiente era silencioso, mas não passava a sensação mórbida presente em vários romances góticos; mesmo os de Poe. A matriarca corria os olhos pelas outras lápides, analisando as palavras gravadas em pedra de cada um. Grande parte parecia conter os mesmos dizeres que ela própria escolhera para Sebastian. Adorado esposo e pai. Adorada esposa e mãe. Fê-la imaginar o que sua sobrinha poderia ter escolhido para seus pais.

Começaram a se aproximar de um grande túmulo de pedra e Anne se conteve. Josephine julgou que estivesse aterrorizada por estar ali, porém, reparou que analisava os arredores com interesse. Seguiu seu olhar de encontro a uma pequena murta de rosas que crescia ali perto. Caminhando até ela, Anne apanhou quatro rosas brancas e entregou duas para sua tia, seguindo em direção ao túmulo. Em latim estava gravado na pedra: Em pedra nunca esquecidos, para sempre amados. Sua sobrinha se abaixou primeiro, deixando uma rosa abaixo de cada um dos nomes. Em seguida, Josephine fez o mesmo, levando uma das mãos ao nome de sua irmã.

— Desculpe-me por ter demorado tanto, querida... – disse em francês. Anne suspirou, olhando para o céu.

— Estava chovendo quando os enterrei... – comentou baixinho.

— Um pouco de drama nunca fez mal a ninguém... – brincou Josephine, fazendo com que Anne sorrisse de seu humor negro. – Ou talvez fosse apenas uma resposta dos céus... Louis saberia melhor o que dizer, sempre foi mais católico do que eu...

— A maioria das mulheres conversa com os túmulos quando vêm... a única vez em que conversei com um túmulo foi... quando pensei que Sherlock estava morto e implorei para que voltasse...

— Nunca repetiu o mesmo pedido com eles? – inquiriu Josephine, curiosa. Anne negou com a cabeça.

— Quando me contaram que meus pais estavam mortos, eu não quis acreditar... mas eu vi seus corpos antes de serem enterrados... Eu sabia que haviam partido para sempre, independente do que eu dissesse. Mas, Sherlock... ele sempre me pareceu estar um passo à frente de tudo e todos, na época. Meus pais eram inteligentes, mas não eram Sherlock Holmes... com ele eu me permiti um pouco mais de fé... – explicou olhando na direção do túmulo, ao passo que sua tia se levantava.

— Ele é uma figura importante, o seu senhor Holmes e me alegra saber que não pretende puni-lo para sempre por seu erro. – comentou a matriarca, sorrindo de lado. – Tenho certeza de que minha irmã e seu pai o aprovam...

— Eles são a razão de estarmos juntos! – riu Anne em concordância. – Quando morreram, eu fui para Baker Street como uma sugestão de Holmes no dia do enterro... mal sabia que, na verdade, ele só cumpria seu dever para com meus pais de que ficaria de olho em mim. Passamos tanto tempo juntos que... ou acabaríamos nos apaixonando ou mataríamos um ao outro... – tornou a rir, seguida pela outra.

— Sabiamente escolheram o outro caminho. – brincou Josephine, baixando os olhos. Sua sobrinha se conteve, então, admirando-a com vivo interesse. O mesmo que demonstrara por Mycroft quando lhe contara como a conhecera.

— Você amava seu marido... mesmo depois de tudo o que me contou? – perguntou finalmente, com cautela. Suspeitava que sua tia iria lhe dar uma resposta impertinente ou mesmo ignorá-la. Contudo, para sua surpresa, havia um sorriso gentil em seus lábios quando lhe respondeu:

— Não no começo. Certamente não no fim. Mas se eu lhe dissesse que ele nunca me fez feliz, isso seria mentira. – ponderou dando de ombros. – Ele me deu Louis, uma vida confortável; e, querendo ou não, ele sabia demonstrar seu apreço por mim quando queria, antes de tudo... da maneira que a criação da nossa geração permitiu. A vida da esposa do político. Nunca deseje isso para si mesma. – acrescentou de forma branda, ao que Anne riu.

— Holmes está longe de querer uma vida parlamentar. Mano Mycroft, por outro lado...

— Oh não, Mycroft tem a mente de um grande ditador, mas, eu nunca o vi na Câmara dos Lordes. De jeito nenhum. – interpôs Josephine.

— Onde o vê, então? – indagou Anne, risonha.

— De fato? Exatamente onde ele está. O diligente que acompanha os resultados de seus delegados. – respondeu com altivez, mas sorrindo.

Quando o fazia, Anne notou, se assemelhava demasiadamente com sua mãe.

— É melhor partirmos. – advertiu ao alcançar seu relógio de bolso.

— Adeus, Susanna... meu caro Petrúchio... nos encontraremos novamente um dia. – despediu-se a matriarca, abrindo o caminho para fora do cemitério em seguida.

Os cavalheiros as esperavam em um dos restaurantes próximos da estação. Anne estranhou a ausência de seus gêmeos, mas Holmes certificou-a de que o caso já havia cumprido seus propósitos com ambos os pequenos. Eles mereciam um momento para, possivelmente, ganharem partidas de pega-pega com o grupo de irregulares, principalmente agora que o time estaria completo na presença de William. A senhora Holmes assentiu. Outras perguntas acerca da natureza de seus pais naquela época foram feitas e a difficile et charmant jeune fille ficou contente em saber que sua mãe fizera seu pai suar para ser conquistada. De acordo com Josephine, nos primeiros encontros, o sotaque de Vladmir quase os impossibilitara de conversar sobre qualquer coisa que não fosse o tempo, ao que Anne gargalhou de êxtase. Imaginar seu, aparentemente, confiante pai tropeçando nas palavras era muito divertido.

Tentou falar com Louis sobre Isabelle e o que pretendia fazer ao retornar para Paris, sobre seus próximos passos e se gostaria de seguir os de seu pai. Uma tentativa de se aproximar de seu recém descoberto primo que, percebendo suas investidas, não pôde deixar de sorrir e elogiar Holmes por ter uma esposa que possuísse tamanha maestria nas artes da sutileza. A mesa toda riu, inclusive Anne, ainda que corando. Por fim, ele afirmou que, de fato, gostaria de um dia ser merecedor de uma posição tão alta quanto a de seu pai e que o casal de Baker Street deveria esperar um convite para a cerimônia.

— O que me diz, meu caro? Acha que a França está preparada para encontrar sua pior inimiga? – gracejou Sherlock dirigindo-se a Mycroft.

— Ela cresceu muito desde que a conheceu, segundo posso observar, meu caro. Devemos colocá-la a prova. – brincou ele, piscando para sua cunhada.

Seguiram dali até a plataforma. Louis subitamente lembrando-se de que Holmes mencionara uma visita de Lestrade naquela manhã, antes da chegada deles. O detetive, porém, assegurou-lhes de que não se envolveria no caso e que o inspetor talvez sequer se importaria tanto com o caso, dado o juízo de opinião que prestara sobre a vítima. Anne sorriu ao lembrar-se da cena e acenou em concordância com o marido.

— Bem, apesar de experiências anteriores demonstrarem o contrário, confio que lidará bem com a situação, senhor Holmes. – falou Madam de Pontmerci, apertando-lhe a mão. Holmes assentiu. – Obrigada, minha cara. – disse abraçando Anne uma última vez.

— Até a vista, tia Josephine... – murmurou enquanto observava-a caminhar até Mycroft. Louis despediu-se deles logo em seguida, de forma que não conseguiu entender as palavras que sua tia e seu cunhado teriam trocado. Constatou, no entanto, que ambos ficaram balançados...

— Minhas lembranças às suas crianças! – exclamou Josephine da janela do trem.

Observaram-nos até que desaparecessem de vista e então a senhora Holmes voltou-se para seu marido, apertando seu braço carinhosamente. Ambos se viraram para Mycroft, que sorria ao aproximar-se e enlaçar o outro braço de Anne.

— Uma viagem até a França! – comentou enquanto desciam para fora da estação.

— Você virá? – indagou a senhora Holmes, arqueando as sobrancelhas em descrédito.

— Provavelmente não, sabe de minha reputação. – disse Mycroft, ao que Anne acenou confirmando sua descrença consigo mesma. – E, devo dizer, minha cara... lidou com a situação melhor do que eu esperava!

— Só estava tentando ser pragmática. Como um certo Holmes. – retrucou ela, risonha. – Além disso, Sherlock estava lá... eu não poderia continuar a ignorá-la após ver tamanha dor em seus olhos. Você não imagina, Mycroft, por um momento achei que não fosse ser capaz de...

— Eu sei. – assentiu o Holmes mais velho, interrompendo-a brandamente, ao que ela calou-se por um momento. Certamente que sabia. Josephine contara-lhe tudo uma noite antes. Era para ele um conforto naquilo tudo saber que fora talvez uma das únicas pessoas no mundo a vê-la perdendo a compostura. Mais de uma vez.

— E ela...?

— Se ficará bem? – completou Sherlock, finalmente pronunciando-se. – Acredito que não... não livre, se é o que quer dizer com bem, minha querida. Alguns espíritos devem carregar seus fardos para sempre.

Aquilo pareceu atingi-la de forma que a manteve calada pelo resto do trajeto, até que deixaram Mycroft em Pall Mall e seguiram de volta para Baker Street. Os gêmeos, de fato, brincavam na rua com outras crianças dentre as quais estavam William e quatro ou cinco do grupo de irregulares. O apartamento pareceu vazio sem toda a movimentação daquela manhã e ao passo que Sherlock logo se ocupou com um de seus inacabados experimentos de química, Anne não conseguia desconectar-se da conversa da noite anterior ou das palavras dele há pouco.

— Então, para livrar-me dos meus, o senhor pretende me levar para o litoral? – indagou ela, escorando em sua mesa de trabalho de frente para ele. Holmes sorriu.

— Não me referia a você, mas sim a Madam de Pontmerci. – pontuou sem tirar os olhos de um tubo de ensaio. – Mas, bem, as pessoas finalmente poderão dizer que nos rendemos e resolvemos atingir um ponto de normalidade. – acrescentou mirando-a de soslaio com um sorriso malicioso, prontamente retribuído.

— Deveras, acho que estou pronta para um último desafio.

— Oh, eu tenho vários reservados para você, Bergerac.


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Notas finais do capítulo

*O futuro de uma criança é fruto do trabalho de sua mãe.
*E Susanna... este é o nome de sua mãe.

Achei por bem deixar estas duas frases na língua original de Josephine. Talvez, a conclusão tenha sido um pouco rápida e talvez alguns gostariam de ter observado de perto como a conversa se deu, mas, achei por bem começar do ponto de vista de Mycroft. É um ciclo que se fecha. A história começou com ele e deveria terminar com ele, mesmo que por um pequeno trecho. Espero que gostem!! Perdão pela demora, mas, como disse, estava em final de semestre, mas agora estou livre, UHU!! O próximo capítulo será o epílogo... T.T... Me despedirei lá!
O título do capítulo é um verso do poema O Corvo de Edgar Allan Poe; uma homenagem final a nossa Anne Bergerac! Vale a pena lê-lo inteiro, é maravilhoso!! Um beijoooo e até a próxima!!



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