A Grifinória E O Sonserino. escrita por Abby La Rue Salvatore
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura.
POV: Bella.
Corremos bastante, mas, mesmo assim, eu ganhei. Fizemos uma volta em Hogwarts. Ainda estou em forma, mas Draco está em péssimo estado. Hogwarts é enorme, óbvio que cortamos caminho. O acompanhei até a torre da Sonserina, mas, antes dele entrar, começamos a nos beijar. Foi um beijo bem intenso, mas Draco está acabado, então não demorou muito para nos separarmos.
– Quando acabar o seu banho, faça o seu dever e depois vá a torre da Grifinória. A senha é “cabeça de dragão”. – ordenei.
– Okay. – ele me deu um selinho e entrou na casa dele.
Voltei para a torre da grifinória e vi Jorge jogado no sofá.
– Jorge Weasley! É para você treinar e não ficar jogado no sofá! – gritei.
Jorge levou um baita susto que caiu do sofá. Corri até ele.
– Ó, bebê, você está bem? – perguntei.
– Acho que quebrei o meu braço. – murmurou Jorge entre gemidos de dor.
– Não falei com você e, sim, com o meu Pera Phone! – disse pegando ele do Jorge. - Ó, meu bebê, diz que esse monstro folgado não te machucou. – fiz carinho no meu Pera Phone e vendo se ele tinha algum aranhão.
– Magoei. – murmuro Jorge.
Tem várias pessoas na sala comunal da Grifinória. Todos estão chocados com a cena, menos Fred que rola no chão de tanto rir, literalmente. Revirei os olhos e coloquei o meu Pera Phone na mesa. Fui até Jorge e o ajudei a se levantar. O sentei no sofá e peguei as mãos dele. Entrelacei nossos dedos e comecei a recitar uma magia de cura, a mesma que fiz com a minha mãe. O meu nariz começou a sangrar. Ele rapidamente tinha se curado e me olhava com medo. Passei a mão no meu nariz e o mesmo ficou sujo de sangue.
– Tem algo errado. – murmurei.
Logo todo o sangue desapareceu e meu nariz tinha parado de sangrar.
– O quê que você fez? – perguntou Rony.
– Nada. É só uma magia. Qualquer um faz isso. – menti sorrindo.
– O seu nariz... – Jorge não conseguiu concluir a frase.
– Foi por causa do feitiço, nada de mais. Vou tomar um banho e colocar outra roupa para podermos ensaiar. – avisei e corri para o banheiro do dormitório feminino.
Me despi e tomei uma banho um pouco demorado. Como eu não peguei a minha roupa e nem a minha toalha eu tive que usar magia para ficar seca e com uma roupa legal para o ensaio e para quando eu sair junto com Draco. A roupa é uma meia-calça preta, uma bota de cano médio com salto de seis centímetros e uma blusa folgada e curta com estampa de borboletas. Desci correndo e peguei meu Pera Phone. Olhei meu facebook, li algumas novidades e li uma mensagem de Megan dizendo que ela tirou dois meses do trabalho para ficar em casa porque não tem ninguém para cuidar dos filhos dela.
– Que horror! – lamentei.
– O que foi? – perguntou Jorge.
– Lá na Londres trouxa, tem uma senhora que tem seis filhos e eu era babá daqueles anjinhos. Agora que eu não trabalho mais, ela foi obrigada a tirar dois meses do trabalho para cuidar das crianças, já que não tem ninguém para ficar de babá.
– Isso é bom ou ruim?
– Ruim, porque depois que acabar ela vai ter que se aposentar e vai ganhar pouco com a aposentadoria. Ai ela terá que colocar os filhos dela em uma escola pública. Mas vamos ensaiar, pois não tenho muito tempo.
Ainda tem vários grifinórios aqui. Coloquei na música de antes: “New Classic”. Dançamos perfeitamente, mas ele sempre erra.
– Jorge, não coloque peso no chapéu. Só abaixe um pouco ele e depois levanta. Assim. – disse pegando o chapéu e fazendo do jeito que tem que ser.
Ele aplaudiu e perguntou:
– Por que você não faz isso e eu e o pessoal só assistimos?
– Por que você tem que aprender e dançar comigo. E se você arranjar de trocar de lugar com Fred, irei te fritar por dentro da forma mais dolorosa possível. Não esqueça que eu sei a diferença de vocês dois. – ameacei.
Ele pegou o chapéu e começou a treinar.
– Ta. Chega. Me ensina a dançar tango, agora. – falei depois de uns quinze minutos.
Com magia fiz minha roupa virar um vestido vermelho, lindo igual da Selena Gomez no filme da cinderela, e a bota virou um salto alto preto. Todos exclamaram um “uao”. Começamos a ensaiar. Quando estávamos acabando Draco chega. Todos os olharam com um misto de surpresa e indignação. Parei de dançar e fui até Draco. Dei um selinho nele e disse.
– Jorge, amanhã podemos continuar? Tenho que fazer uma coisa.
– Claro. – ele respondeu.
Sai com Draco e o levei até a Sala Precisa. Entramos lá. Eu tinha pedido para que a Sala Precisa se transformasse em um lindo quarto. Draco ficou maravilhado.
– Gostou? – perguntei sorrindo.
– Muito.
– Que bom. Mas tem que manter segredo sobre esse local. Aqui é um esconderijo para podermos fazer qualquer coisa, principalmente sexo. – ele ficou corado quando disse isso. – Mas vamos falar logo com a minha mãe. Temos que voltar antes que sintam a nossa falta, ou melhor, a sua falta. Quase todos os grifinórios sabem que eu sai, é óbvio que você sabe disso, pois estava lá. - me embolei. - Vamos começar, okay? – perguntei me sentando na cama de casal.
– Mas não tente se matar. – ele respondeu se sentando na cama e entrelaçando nossos dedos.
– Vou tentar fazer você escutar e também falar com ela, tudo bem?
– Não, acho melhor só você falar com ela. Depois você me conta.
– Ta. – dei de ombros me concentrando no feitiço.
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