Eternity escrita por sallyssong
Matthew estava parado encarando o espelho vazio à sua frente. Ouviu passos e sentiu a presença de Thomas perto dele.
- Hei! Mergulhado em pensamentos? – Thomas perguntara em um tom de voz divertido, e Matthew confirmara com a cabeça, ainda de costas para o homem. – Então, diga-me em qual mar de devaneios está mergulhado? – Thomas perguntara, se apoiando na porta e sorrindo amigável.
- Em Kurt. No por que dele ter feito isso. – Matthew falara, apoiando as duas mãos na pia e olhando para baixo. Não faz sentido... – Matthew sussurrara mais para ele do que para Thomas.
- Muitas coisas não fazem sentido, meu caro Matthew. – Thomas falara, agora seriamente. – Nós não fazemos sentido. Kurt deve ter seus motivos para ter feito isso. – Thomas falara e ouvira um longo suspiro de Matthew.
- Eu sinto falta de minha vida humana. – Matthew falara baixinho. Thomas se encostara melhor na porta e encarara Matthew. – De tudo.
- Vejo que você não se acostumou muito bem à nossa vida... – Thomas falara.
- É, não tanto quanto você. Você gosta disso, Thomas. Gosta de ser assim. Eu não. Eu sinto falta da minha família, da minha vida humana. Isabelle fora à única que me restara para eu lembrar de minha vida humana. E Catherine retirara tudo de mim... Catherine e Kurt. – Matthew falara em um tom de voz amargurado. – Eu até entendo Catherine. Ela pode fazer certas coisas, mas... Eu me apeguei a ela. – Matthew completara. Thomas ficara sério de repente. Pensando durante alguns segundos.
- Mas e se... – Thomas começara e parara na metade. – Ah não, esqueça. Bobagem a minha. – Ele falara e caminhara para a sala. Logo em seguida ouvira passos atrás de si e Matthew o puxara pelo braço.
- Mas e se... ? – Matthew falara. Thomas ficara sério e abaixara a cabeça. – Anda Thomas, completa! – Matthew falara, sacudindo-o pelo braço.
- Kurt quem criou Catherine. Nós temos um apego enorme por quem nos abraçou. E vice versa. Você não acha que Kurt poderia falar que por ele, para assumir a culpa de Catherine? – Thomas perguntara, deixando Matthew em silêncio. Estava confuso. O que Thomas falara fizera sentido... – Ou não. Não podemos afirmar nada agora, mas, essa é uma possibilidade. – Thomas falara, retirando-se da sala e deixando Matthew alí. Ele caminhara até o sofá e sentara. Quem disse que a imortalidade não trás problemas? Ouviu o telefone tocar e o atendeu.
- Matt? – Era a voz de Catherine. Doce e infantil, como sempre fora. Suspirou e ficou alguns minutos em silêncio, respondendo logo depois.
- Oi... – Matthew falara em um tom de voz baixo.
- Acho que precisamos conversar... – Catherine falara ainda com seu jeito infantil. – Podemos nos encontrar? Quinta? – Catherine perguntara.
- Sim. – Matthew falara ainda baixo. Quinta. Ainda era terça-feira. Estava ansioso pelo o que Catherine iria dizer, e ao mesmo tempo magoado. Catherine desligara o telefone assim que Matthew respondera, e o mesmo colocara o aparelho no lugar. Deitou no sofá e ficou observando o teto.
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