Bem-vindo a nova era {Hiatus} escrita por G Aqui, Temperana


Capítulo 7
Reflexões


Notas iniciais do capítulo

Oiii amores!!!
Desculpa eu não ter respondido aos comentários, mas li todos eles e amei cada um (ou melhor, nós amamos cada um deles



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Eles chegaram de surpresa na casa de Elizabeth e Andrew. Os pais de Astrid estavam assistindo a um filme tranquilo em sua sala de estar. Até que ouvem tiros e se assustam. Alguém, usando uma mascara preta tampando o rosto, arromba a porta e grita para o casal anunciando que é um assalto e que eles tinham que entregar a eles tudo o que tinham de valioso dentro da casa. Mais ladrões com rostos cobertos entram e depois do casal entregar tudo, os ladrões desconfiam que eles escondiam alguma coisa muito valiosa ainda. O casal desesperado confirma que não tem mais nada e imploram para eles irem embora, mas um deles aponta a arma para a mãe de Astrid e a mata com três tiros. Sem piedade.

No dia seguinte Astrid estava sentada no grande letreiro de Sortland, onde ela e o Soluço costumavam refletir sobre tudo. Sobre o mundo, sobre a vida, sobre o futuro. Sentada com o seu violão, seus pés perigosamente pendurados em direção ao chão, ela cantava e tocava enquanto as lágrimas rolavam em seu rosto.

Se não tivesse chovendo no dia anterior, se as ruas não estivessem congestionadas... Talvez tivesse dado tempo de chegar a sua casa e não ver aparelhos eletrônicos roubados, cofres arrombados e seu pai chorando sob o corpo ensanguentado de sua mãe.

Decidido eu não volto pra casa

O lar é o corpo e todas as palavras

Que a vontade conseguir pensar

Segue o vento sob minhas asas

Eu não mando mais em nada

Sei que é alto, mas eu vou pular.

Sua voz era linda, mas o vento levava as notas para quem sabe onde?

O que todos vão dizer?

E aonde vão chegar?

Nem os olhos podem ver

Por que isso estava acontecendo com ela? Não deixava de pensar naquele homem que falara com ela na Competição de Esqui. Não deixava de pensar que ele havia lhe dado um aviso. Mas como ele sabia o que iria acontecer? Como? Só restava tirar isso da cabeça...

O Soluço sabia onde ela estava, ou pelo menos pressentia. E se conhecia bem a sua loirinha, estava com um violão na mão. Ele não podia deixá-la sozinha com a sua tristeza. Amava ela demais para isso. Ele também levou os seu. E o seu palpite levou ao lugar certo.

Dor era realmente o que ela estava sentindo. A doce voz do seu namorado levou-a a levantar e correr para os seus braços. Soluçava agora no seu ombro, enquanto ele apenas acariciava os seus cabelos. Ele sabia o que ela sentia. Havia perdido a mãe também cedo.

–Você quer falar algo sobre isso? – ele perguntou depois de terminar de cantar a música para a sua amada e enxugando as lágrimas dela e as suas próprias que acabaram rolando ao vê-la assim.

–O enterro dela vai ser hoje à tarde. A polícia investigou e disse que era uma quadrilha que está à solta na cidade que cometeu o crime. Logo aqui, uma cidade tão pequena. Logo comigo que cheguei aqui há tão pouco tempo e nem pude ficar tanto com ela – as lágrimas começaram a cair novamente.

–Eu entendo a sua dor, mas fatalidades acontecem Astrid. Não tem o que possamos fazer para impedi-las se não sabemos que elas irão ocorrer.

–Eu sei, só não me conformo – ela olhou para os olhos tristes de Soluço. – Você também não se conforma com a perda de sua mãe, não é mesmo?

–Não mesmo. Ela foi sequestrada e eu nem ao menos passei um ano se vida com ela.

Houve um silêncio e apenas o barulho do vento forte cantando. Parecia até zombar dos dois namorados abraçados esperando o tempo passar.

Uma história, quem sabe não alegraria os dois? Soluço pensou.

–Já ouviu falar que não estamos sozinhos no Universo? – Soluço perguntou a ela. Astrid olhou nos seus olhos e sorriu incrédula.

–Acreditando em alienígenas, Senhor Strondus?

–Não, nem um pouco, só... – ele sorriu por vê-la rir também um pouco. – Algo muito maior. Algo sobre deuses como Thor e seu martelo poderoso que utiliza o raio das nuvens e Loki o deus da trapaça. Acho interessante imaginar que existem outros planetas e um lugar chamado Asgard que dois irmãos, dois deuses, tão diferentes possam viver. E além disso, gosto de imaginar que há muitos mais planetas e muitos outros seres místicos por aí.

–É uma teoria interessante – ela olhou para o céu. - Quem sabe não estamos mesmo sozinhos? – ela sorriu para ele.

Ele sorriu de volt ao ver que Astrid não riu de sua cara com deboche para os seus raciocínios.

E eles apenas esperaram a tarde vir e desceram do seu lugar de conforto. E foram ao enterro da doce Elizabeth.

Mas Astrid apenas pensava que talvez Loki havia mandado um aviso de algo poderia acontecer. Não deixou de ser uma trapaça ela não ter podido fazer nada...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Tentarei responder todos os comentários hoje.
Até mais, com um carinho imenso,
Temp



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