Presos na Liberdade escrita por The GreenArth


Capítulo 7
Tudo ou nada - Parte I


Notas iniciais do capítulo

CONTINUANDO DO EPISÓDIO ANTERIOR...



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Com um olhar de psicopata, ele continua a olhar para os Besouros-Negros em seus afazeres. Ele mal podia esperar para o dia amanhecer para enfim começar seu contra-ataque, e seja ele qual for, já parecia estar muito bem elaborado. O tempo vai se passando... folham caem com o vento... a luz da lua é substituída pelo brilhar do sol. Aproximadamente três horas e meia depois, o dia estava lindo. Beija-flores voavam pelos céus, e borboletas pretas e azuis com detalhes brancos pousavam em girassóis amarelos. Tudo estava uma beleza. Eis o dia final, o dia dos dias, o dia em que os Besouros-Negros iam sair das matas cruéis de Liberdade. Era Segunda-feira, e o terceiro dia desta emocionante experiência. Em um campo florido, na plena cidade de Liberdade, Bruno Torres se encontrava. Olhava para os arredores, e casas de madeira e bambu eram o seu cenário. Á sua frente, Stephanie Liccon. Vestida com sua camiseta branca sem mangas e sua bermuda Blue como quando adentrou na floresta junto aos outros, intacta. Seu braço direito já parecia melhor, e seus olhos verdes focavam em uma só pessoa.
– Stephanie: Bruno?
– Bruno Torres: Stephanie? Como... eu enfim a achei! Aonde estamos!? O que aconteceu com você!?
– Stephanie: Esta é a cidadela de Liberdade, fortificada por mãos experientes e protegida e escondida contra invasores.
– Bruno Torres: Oh, sim. O Arthur me falou sobre ela. Então é real.
– Stephanie: Ele está aqui?
– Bruno Torres: Sim, mas pelo visto sua presença não será mais necessária. Não sabe o quanto estou feliz em revê-la; o que eu passei para encontrá-la.
– Stephanie: Eu imagino o que deve ter passo. Com o mascarado indo atrás de você e dos outros. Não consigo imaginar como ele chegou a isso, foi algo deplorável. Ele era uma pessoa boa, até que um dia...
– Bruno Torres: Você o viu?
– Stephanie: Sim. Eu o vi. Mas são águas passadas. Estou tão feliz de encontrá-lo!

Enfim a garota corre para os braços de sue amigo, e o dá logo um grande abraço.
– Bruno Torres: Até que enfim nos encontramos! Eu... eu tenho que te dizer uma coisa que não crio coragem a muitos anos.
– Stephanie: Eu também. Siga o plano do Beetleleader.
– Bruno Torres: Ahn?

Logo o jovem é desperto de seu sonho romântico por Robert Sonson, que lentamente tentará o acordar há tempos. Ele mal podia acreditar que estava no acampamento dos Besouros-Negros, e não diante de sua amada.
– Robert Sonson: Acorde, Bruno. Temos que ir.
– Bruno Torres: ROBERT! Você... como... eu...
– Robert Sonson: O que aconteceu, Bruno?
– Bruno Torres: Eu... eu sonhei com a Stephanie.
– Robert Sonson: Logo isso não será mais um sonho, hora de ir garoto. Hoje vamos voltar para nossa cidade natal, Wikaner!

Bruno sai da barraca e vê todos já prontos reunidos, até mesmo Arthur estava lá, porém na dele, quieto. Beetleleader estava olhando para a trilha por onde iam seguir, pensando no caminho mais rápido a ser seguido, e Rangoo estava sentado sem fazer nada. Ao chegar, todos o olham com atenção já que era o último a se levantar, pois demorará a acordar. Beetleleader o olha com um aspecto sério, enquanto Arthur o vê animado, já que parecia nem ter se encaixado muito bem com os outros.
– Arthur: Bom dia, "BN Besouro Azul"!
– Bruno Torres: Bom dia... Pode me chamar só de Bruno. "BN Bluebeetle" é só meu nickname na internet e meu apelido no começo dos Besouros-Negros, e era "Bluebeetle", o "BN" era só representativo que eu pertencia aos Besouros.
– Arthur: Ok, então. Bruno. Sempre pensei que seu nome fosse Rodrigo.
– Bruno Torres: Rodrigo nunca foi meu nome. Eu só falei que era quando eu era mais novo, mas depois desmenti.
– Arthur: Ohn... isso explica por que todos na época te chamavam deste nome então.
– Beetleleader: Não está aqui para falar do passado, Arthur. Hoje é o dia de sairmos daqui, e sua função é como disse, ficar aqui na retaguarda até sairmos. Bruno. Acredito que o sono tenha sido revigorante, não é mesmo?
– Bruno Torres: Sim...
– Marcelo: Ficamos te esperando um pocado de tempo para você acordar.
– Robert Sonson: Sim, foi bem trabalhoso. Mas, entendo o por que de não querer se ver conosco, já que como disse, sonhou com a Stephanie hoje.
– Beetleleader: Até em sonho ela não sai da sua cabeça.

Bruno e Robert se espantam. Beetleleader praticamente nunca havia contado uma piada, por pequena que seja.
– Robert Sonson: Você tirou um saro do Bruno. Já não estou te reconhecendo, Beetleleader.
– Bruno Torres: É o que eu diga.
– Beetleleader: Situações especiais exigem comportamento especiais. Todos estão prontos.
– Arthur: Antes de irmos, quer que eu traga um belo café da manhã?
– Bruno Torres: Tipo...?
– Beetleleader: Não, obrigado.
– Arthur: Posso trazer um belo salmão. Tem muitos nadando em um lago aqui perto.
– Robert Sonson: Tem salmões aqui?
– Arthur: O que aqui mais tem é salmão. Já pesquei uns bem grandes.
– Marcelo: Como pesca sem uma vara? Sabe fazer uma?
– Arthur: Só respondo uma coisa. Na selva, como os animais.
– Beetleleader: Se quiser um peixe, pode sair e pescá-lo. Depois siga nossas pegadas para a liberdade.
– Arthur: Nós não íamos sair de Liberdade? Por que quer entrar naquela fortaleza? Como eu já cansei de dizer, lá é cheio de guardas e ir até lá seria quase como uma missão suicida.
– Beetleleader: Eu não falei de lá!

Depois de mais uma demonstração de apatia vinda de Beetle, o ex-governador decide ficar mudo.
– Arthur: Desculpe.
– Beetleleader: Bruno. Eu e o Arthur conversamos sobre aqui assim que ele veio, pontualmente no amanhecer. E ele me falou sobre as trilhas que podemos seguir. Obviamente eu irei pela a que viemos, mas ele disse que é um rio de água doce aqui perto. Iremos lá nos hidratar, e de lá nós vamos para polícia rodoviária.
– Bruno Torres: Tudo bem.
– Robert Sonson: Já passou seu desejo de encontrar a Stephanie sozinho? Ou ainda teremos que ter medo de qual aventura você irá mais aprontar?

Blue tem uma lembrança de seu sonho, no último momento antes que acordou.
– Bruno Torres: Como já disse ontem. Tudo bem. Iremos para tal da polícia rodoviária, e de lá a vida segue rumo.
– Beetleleader: Ótimo.
– Robert Sonson: Sabe o que eu estava pensando?
– Beetleleader: O que?
– Robert Sonson: Será que no meio daqueles destroços de nossas coisas, que foram queimadas naquele primeiro ataque, restou alguma coisa? Quem sabe nossos celulares ainda estão lá.
– Arthur: Se me permitem dizer, acho melhor nós irmos já. O Mascarado pode estar a nossa espreita, e em locais abertos é um excelente campo para ação dele. Robert, melhor não arriscar, nem brincar com a sorte quando se está envolvido esse tipo de coisa.
– Beetleleader: Quanta asneira, Arthur, quanta asneira. Iremos passar por lá, como já disse a você mesmo. Faz parte do caminho de nossa fuga, e se formos ter que pisar lá; podemos ir naquela pilha ver o que sobrou para ser usado.
– Arthur:"' Você realmente não gosta de mim, Beetleleader.
– Beetleleader: Não leve para o lado pessoal, Arthur, já que nele não temos nada. Sua presença aqui é unicamente por sobrevivência e benefício nuto, saiba muito bem disso.

Arthur se cala, e o silêncio reina com olhares voltados para Beetle.
– Beetleleader: Agora vamos. Uma coisa que Arthur falou em concordo, não podemos perder tempo, aquele silvestre pode estar nos observando. Não podemos dar chance dele dar um bote.
– Bruno Torres: Quero ver ele tentar alguma coisa depois da surra que demos nele.

Beetle, seco, olha para Bruno.
– Beetleleader: Eu não. Agora vamos!
– Robert Sonson: Vamos.

Assim, os Besouros-Negros abandonam o acampamento e partem indo por onde vieram. Beetleleader e Robert Sonson vão na frente, e Arthur vai um pouco que atrás tentando se segurar nos passos já que andava rápido. Bruno vai no meio e por fim anda Rangoo, calmamente como sempre. Assim que eles saem de perto, minutos depois, uma pata pisa no solo de onde os Besouros estavam, e usa seu olfato aguçado para sentir o cheiro de suas presas, adentrando na tenda onde dormiram, e logo olha para onde saíram. Era o tigre do Mascarado, que quando obteve o caminho o qual seus inimigos seguiram, não hesita em querer caçá-los, e para garantir que quando os jovens voltassem, caso voltassem, tiveram um lugar para se abrigar, ele violentamente destrói todo o acampamento o local, e sorri. Era o início de uma vingança. Tempos depois. Os Besouros astutamente prosseguem caminhando, estando preparados para tudo, eles já não estavam indo pelo caminho que vieram, era um alternativo indicado por Arthur, uma trilha. Muitas folhas amarelas e laranjas que caiam no chão como em um outono, e suas grandes árvores marrons formavam o cenário junto com arbustos, e uma grande copa de folhas, as quais caiam, tampava o sol de onde estavam formando uma belíssima sombra. Tipica paisagem de Liberdade. Enquanto andava, Bruno estava parado pensando em seu sonho, e logo nota a presença de algumas cabanas suspeitas de madeira, as quais nunca havia visto, e que davam a imagem da cidadela de Liberdade. Como Arthur disse. No sonho, Miss também dizia que o Mascarado era um homem bom antes disso, mas ele com o tempo mudou. Isto o intrigava, somando que o fato o dizia para seguir o plano de Beetleleader. Ele chega até rir em seu íntimo, pois vê que até a Stephanie estava o dizendo para ouvir o Beetle. Agora ele não ia mais resistir a isso. De repente um estrondo pode ser ouvido do alto, um som ensurdecedor, e todos olham para procurar de onde é. Robert reconhece o som, era um avião. Ele olha para Beetleleader acreditando que poderia ser uma nova esperança, e Arthur o olha assustado. Quem sabe era o pai de Burro, William Platino, que veio chegar o sumiço do filho. O avião passa sobre suas cabeças, e infelizmente nada pode ter sido feito, e ele vai embora. Isso acaba servindo de sinal para o líder dos Besouros, que diz que tudo iria dar certo para eles saírem dali. Minutos depois, eles enfim se vê diante de um pequeno lago de água doce. Coqueiros também compunham a paisagem aberta, e haviam três saídas que davam para o interior das matas. Os Besouros enfim param para lanchar, e Beetle se aproxima de Arthur para fazer-lhe uma pergunta.
– Beetleleader: Vamos por qual caminho?

Rapidamente, Arthur responde apontando para um espaço entre as folhas que estava com dois coqueiros em cada lado.
– Arthur: Aquele ali.
– Beetleleader: Podemos confiar? Ou voltamos e seguimos pelo caminho que conhecemos.
– Arthur: Nunca recue em Liberdade. Podemos estar sendo seguidos, e voltar é só possibilitar uma guerra. E pelo que me disse, seguindo por ali chegaremos em poucas horas aonde era o seu acampamento.
– Beetleleader: Horas?
– Arthur: Sim. No mínimo uma hora até onde me falou que era. Acredito que andar tantos quilômetros não tenha sido tão rápido quando vieram para cá, não estou certo?
– Beetleleader: Está. Mas, ainda assim, não respondeu minha pergunta.
– Arthur: Não precisamos de tanto drama assim, de confiar ou não confiar. Oras, o que eu fiz foi em meu início de careia em governo, mediante a uma guerra, há pelo menos seis anos! Para de usar isso como referência pessoal para minha pessoa, já que esta lembrança na minha visão já caducou.
– Beetleleader: Verei com o tempo se caducou ou não. Mas, vou lhe dar a chance de confiança. Se não, voltamos e prosseguimos por onde sabemos. Caso encerrado.

Arthur fica desgostoso com tamanha rispidez, mas aceita a situação como ela é.
– Arthur: Pois bem. Tomarei um gole de água.

Deixando o líder dos Besouros para trás, Arthur segue ao lago, onde os outros estavam. Robert, sendo visto por Bruno e Rangoo, sumirá em um coqueiro em seu alto descerá algumas cocos. O segundo com sua experiência com esse fruto, procura logo uma pedra e o abre com ela, bebendo sua água. Era um coco verde.
– Robert Sonson: Usemos esses cocos para tomar a água.

Mal dizia isto, e via Bruno a tomando com a mão.
– Robert Sonson: ...ou como acharem melhor.
– Arthur: Hey, me vê um coco gelado.

Robert o dá um coco, um pouco estranhado com a brincadeira.
– Arthur: Saudades de pedir cocos em Dendróvia, no estabelecimento de meu querido amigo Dinno. Será que ele estará sentimento minha falta agora. Eu não sei. Só sei que a primeira coisa que varei quando sair daqui é ir á o visitar.
– Robert Sonson: Ok...
– Arthur: Ouvi falar que a água do coco verde é extremamente hidratante, e muito melhor que muitos sucos.
– Robert Sonson: De fato. Antes um bom coco verde do que um refrigerante.
– Arthur: Vejo que entende de nutrição.
– Robert Sonson: Sim, tenho um blog que engloba este assunto, junto com muitos outros como arqueologia, história, natureza, hidrologia, e também política.
– Arthur: Blogs... nossa, faz tempo que não ouso esse nome.
– Bruno Torres: Nossa. Tá brabo o negócio.
– Arthur: Estou preso aqui há tanto tempo, que esqueci como é viver.

Arthur direciona o coco para seu joelho, que o levantando com força quebra o fruto. Embora um pouco da água tenha ficado em seu membro, sobrará um bom tanto para que pudesse se refrescar. Obviamente que todos ficam estranhados.
– Bruno Torres: Hmmm... método legal este.

Beetleleader logo se aproxima, pegando um dos cocos e como Rangoo, o abrindo na pedra. Ele ingere a água, e ao acabar, usa a casca do fruto para pegar água.
– Beetleleader: Andemos rápido, não podemos demorar.
– Bruno Torres: Concordo.

Arthur olha para trás no céu, direcionando sua atenção para a copa das árvores.
– Arthur: Só espero não estarmos sendo vigiados.
– Robert Sonson: Só não podemos dar a chance para isso.

Terminando de tomar a água, Beetleleader olha para Arthur.
– Beetleleader: Você me disse que aqui também continha frutas úteis para um café da manhã.
– Arthur: E tem uma deliciosa plantação de uva, do outro lado do lago.
– Robert Sonson: Plantação?
– Arthur: Sim. Ou melhor, vegetação. Não sei o que que se dá para esse tipo de coisa.
– Beetleleader: E como iremos até do outro lado sem nos molharmos? Contornando pelo pequeno espaço sem nenhuma árvore para nos atrapalhar?
– Arthur: Quem disse que não podemos nos molhar? Eu posso. Irei lá trazer alguns cachos.
– Bruno Torres: Posso ir com você, já molhei minha bermuda mesmo.

De fato ele molhou, pois entrou dentro do lago para tomar água por lá.
– Arthur: Pode ser, então iremos.

E assim, Arthur pula na água e vai nadando junto a Bruno, enquanto isso, Robert e Beetle trocam ideias assim que os dois não estão mais por perto.
– Robert Sonson: Bruno está se ligando ao Arthur. Parecem que estão se dando bem.
– Beetleleader: Que isso não nos cause problemas, pois fora daqui, não quero nenhum contato com o Arthur. Fique de olho nele, Robert. Não podemos confiar nele por muito tempo. Não sei do que Arthur é capaz.
– Robert Sonson: Não se preocupe com isso, Beetle. Mesmo com seus feitos do passado, e mesmo se ele for com o vimos, não há razões para suspeitarmos de nada. Apenas iremos sair daqui e irmos para polícia rodoviária, guarde suas atenções ao que realmente merece,

Os dois discretamente olham para trás no céu, e nada veem.
– Beetleleader: Tem razão, Robert. Tem razão.
– Robert Sonson: Mesmo por que, de uma coisa que não duvido em Arthur é sua sanidade.

Do outro lado, os dois chegam até as tão cobiçadas uvas. Era uma grande vegetação, exuberante, e com uvas com um excelente aspecto. Alguns metros à esquerda, os dois viam uma saída coberta por vinhas e que dava a um "túnel de verde". Arthur o olha, e o chama para a atenção de Bruno.
– Arthur: Não estamos mais na mira dos outros, se tiver coragem, podemos ir até uma das prisões e ver se a Stephanie está lá.
– Bruno Torres: Como assim?
– Arthur: Há uma prisão há alguns minutos daqui. É simplória, mas podemos ter alguma pista de onde ela possa estar. Quem sabe tenha alguma coisa de interessante por lá, não sei. Se formos rápidos, podemos arriscar a sorte.

Bruno lembra-se do conselho que teve no sonho.
– Bruno Torres: Tem certeza no que diz? Será mesmo que valerá a pena?
– Arthur: Valer, eu não sei. Mas, podemos ir lá ver. Não iremos demorar muito, e depois contamos nossas experiências. Si bem que, pensando melhor... é melhor não.
– Bruno Torres: Por que diz isso?
– Arthur: Não seria ético, fico enojado em ter pensado nisto. Estaríamos traindo a confiança do Beetleleader, e ele já me odeia naturalmente.
– Bruno Torres: Então, vamos só trazer as uvas.
– Arthur: Ok.

Eles se aproximam dos cachos, de repente ouvem um gemido.
– Arthur: BN... Bruno, você ouviu isto?
– Bruno Torres: Ouvi? Que tipo de animal é esse?
– Arthur: Não reconheço com nenhum que já tenha conhecido.

O gemido vinha dos arbustos próximos dali.
– Arthur: Vamos nos arriscar em ver o que que é?
– Bruno Torres: Vamos.

Os dois cuidadosamente se aproximam das folhas, e o gemido fica cada vez mais alto, parecendo até mesmo um ronco. Arthur pega um galho, pois sabia que seja o que for estava dormindo, e isto podia ser útil para manusear com o corpo, dependendo do que for. Eles se aproximam e de repente, tomam um susto. O ser acorda, mostrando-se um homem conhecido. Bruno não acredita no que vê.
– Criatura: SAIAM DE PERTO DA MINHA LASANHA!
– Bruno Torres: Burro!?
– Arthur: Quem?

De fato, era Leonardo Platino também conhecido como ""Burro do Shrek"".
– Leonardo: QUEM SÃO VOCÊS! O QUE FAZEM PERTO DA MINHA LASANHA!
– Bruno Torres: Mas, o que. Você!? Sério?! Você!
– Arthur: Quem é ele, Bruno?
– Bruno Torres: É um dos desaparecidos. O tal do Leonardo.

Bruno levanta as mãos para o alto, e direciona sua cabeça para o mesmo. Por que não a Stephanie, cosmos? Por que?
– Arthur: Perai, é o "BN Burro do Shrek"!? Sério!?

O garoto que antes estava deitado se levanta.
– Leonardo: Não acredito no que vejo! A... A...
– Bruno Torres: Pelo visto ele o reconhece.
– Leonardo: Al Pacino!

Arthur e Bruno suspiram; Burro dá um sorriso e demonstra bastante ansiedade.
– Leonardo: Não acredito no que vejo! É o Al Pacino!
– Arthur: Al Pacino? Se pronuncia, Arthur L. Neto. Entendeu?
– Leonardo: Eu sei que é você, Al. Me dá um abraço.

Com força, o garoto prende o ex-governador com um abraço apertado, dando um sorriso de satisfação. Não demora muito para que Arthur o empurre.
– Leonardo: Não precisa me agradecer, eu sou seu fã. Adorei você em Crepúsculo.
– Bruno Torres: E desde quando o Al Pacino apareceu em Crepúsculo?
– Leonardo: Como não sabe? Al Pacino é o PROTAGONISTA de Crepúsculo e depois de Lua Nova. Ele interpretou um vampiro. Nossa, como você é desatualizado, seja lá quem for.
– Bruno Torres: Nossa. Al Pacino interpretou o Edward Cullen. Se foi assim em seu universo...
– Arthur: Não sou o Al Pacino. Mas... até onde fui informado estava perdido pelas matas perambulando por uma zona totalmente oposta aonde estamos. Como chegou até aqui?
– Leonardo: Com muita caminhada, sr. Al.
– Arthur: Bom... você me reconhece Burro?
– Leonardo: Claro, sr. Al. Você é italiano e começou sua carreira como protagonista de Titanic, lembro bem.
– Bruno Torres: Não tem como se comunicar com ele, desista Arthur.
– Arthur: Sejamos otimistas. Mesmo não dialogável, a presença de Burro irá nos facilitar, e muito. Não teremos que procurá-lo, isso será uma responsabilidade a menos. E tanto indo pelo plano de Beetle, tanto indo por um alternativo caso formos seguir, os focos de buscas serão apenas Miss Martie.
– Bruno Torres: Sim. Embora eu pretendia usar o fato do filho do prefeito de Wikaner estar desaparecido para incentivar as buscas para nosso grupo.
– Arthur: Já sou o suficiente para incentivar as buscas.
– Leonardo: Perai. Vocês conhecem os Besouros-Negros?
– Arthur: Ainda fico impressionado com esse garoto. Seis anos depois e continua o mesmo. Ainda me lembro dele nos M-A's. O que ele foi fazer lá?
– Bruno Torres: Eu não sei nem o que ele veio fazer aqui.
– Arthur: Pois bem. Apanhe algumas uvas e eu volto com ele para junto aos outros. Isso só pode se um sinal que algo grandemente bom está prestes a acontecer.

Bruno obedece, deixando os dois a sóis.
– Leonardo: Hey, Al! Não me esconda nada! O que quer que eu vejo com o Beetleleader? Como sabe dos M-A's? Quem é este ai do seu lado?
– Arthur: Em primeiro lugar, eu pareço com o Al Pacino?
– Leonardo: Parece.
– Arthur: Não. Em segundo, vamos te tirar daqui; Está salvo agora, não tem com o que se preocupar, caso se preocupe com alguma coisa. Terceiro, quero uma distância de dez passos com a sua pessoa e pare de me chamar de Al Pacino. Até ai tudo bem?
– Leonardo: Bom, Al. Eu irei. Quero ver como o Bruno tem se virado sem mim nos Besouros-Negros. Dá para acreditar que ele me expulsou de lá?
– Arthur: Dá. Mas, agora. Sem muito papo, só ações. Fui claro?
– Leonardo: Sim, Al!

Bruno apanhando algumas uvas e as transportando em sua camisa, os três partem rumo ao resto do grupo. No caminho, Burro enfim nota que o homem que desconhecia era Bluebeetle, mas ainda nem suspeitava que quem o guiava não era o famoso Al Pacino, mas sim Arthur. Depois de passar pelas águas, as responsáveis por fazer Leonardo acordar, eles enfim chegam a companhia dos outros.
– Beetleleader: Conseguiram as uvas?

Ele enfim nota a companhia de Leonardo.
– Beetleleader: Leonardo?
– Leonardo: Ha, ha! Beetleleader! Tem se virado bem depois de me expulsarem?
– Robert Sonson: Não acredito, ainda está vivo!
– Beetleleader: Muito menos eu, fico mais aliviado. Isto é um milagre! Graças a isso, o prefeito não irá no nosso pé quando voltarmos para a cidade.
– Bruno Torres: O encontramos em um arbusto dormindo.
– Arthur: Pelo que notei em seu físico, não sofreu nenhum tipo de ataque.
– Leonardo: Já vocês... espero que tenham entendido o que dá em se mexer comigo.

Beetleleader e Bruno ao ouvirem isso, avançam em cima de Burro. Arthur fica estranhado.
– Beetleleader: Como assim?
– Leonardo: Isso mesmo! Uma luz amarela veio em um sonho meu e me falou que vocês estavam em perigo, graças ao filho do Tarzan, ou do George - o rei da floresta.

Bruno se identifica com o que escuta.
– Arthur: Luz amarela?
– Robert Sonson: Será que o Burro sofreu algum tipo de desidratação?
– Leonardo: Só sei que ele me pediu para pedir para vocês seguirem seus instintos. E, irem pelo que haviam programado.

Sarcasticamente, Beetle direciona-se para Bruno.
– Beetleleader: Até ele, que nem esteve presente, diz isso. Já pensou caso tivéssemos ido em uma missão maluco atrás da Stephanie, Bruno? Isto foi só um conclusão de que eu estava certo.

Bruno admite calado.
– Arthur: Mas agora, já estão todos direcionados. Vamos seguir em frente, como Burro disse. Não há nada que possa nos fazer mal.

Mal ele termina de dizer isso, que as patas do feroz tigre enfim cravam-se na macia terra daquele terreno. Com olhar assassino, o animal olha para o ex-governador.
– Robert Sonson: Arthur tem razão.
– Beetleleader: Mesmo assim, melhor não nos afroixarmos. Seguimos em frente, sem mais parados. Todos estão ouvindo?
– Arthur: Sim.
– Robert Sonson: Sim.
– Marcelo: Sim.
– Bruno Torres: Tá, vamos.
– Leonardo: Não falarei nada, somente com a presença de meu advogado.
– Beetleleader: Está bem, então vamos.

Um rugido felino atordoam os ouvidos de todos.
– Bruno Torres: Mas... o que?

Em outro lugar, o sol entrava dentro de uma toca cinzenta cheia de rochas úmidas e sombrias. Era dia em Liberdade, bem no coração da floresta, e neste momento ao lado de dados importantes dois olhos esverdeados se abrem. Já acostumada com o lugar, Stephanie Liccon não se incomodará com a aparência do lugar onde dormia. Ela se levantará com certa dificuldade decorrente da má posição em que dormirá, já que dormiu sobre uma pedra da gruta por assim dizer. Ela se levantará e se cruza com a tocha apagada, olha para as pastas e o diário e já sabia o que fazer.
– Stephanie: Hora de fazer minha leitura.

Em delicados e lentos passos, ela se dirige até seu objetivo e logo, pegando os documentos, sai da caverna se revelando à natureza como se ainda estivesse dormindo. Ela olhava para a cidade, a qual pensava que nesta altura do dia já estaria tanto ativa tão qual bélica, e para sua surpresa estava quieta. Olhando para as árvores do bosque, logo vê um pequeno lago de água doce útil para satisfazer sua sede, e também para molhar seu rosto fazendo-a acordar. Não demora muito para localizar uma rocha e começar a ler. Abrindo primeiramente o diário, ela se depara rapidamente com sua primeira página, e lendo os primeiros versos nota que tudo parecia um "diário de expedição", e não demora muito para descobrir a identidade do autor.
– Stephanie: Meu Deus...

Voltando aos outros. Todos estão parados, frente a um outro lago em Liberdade. Bruno deixa cair suas uvas, e Leonardo o olha como se fosse um inimigo de longa data. Arthur estava estupefato, e o tigre leal ao mascarado pronto para vingar seu mestre do que ele deveria ter terminado. Sua expressão sanguinária vendo de um tigre de bangala revelava seus intuitos, e vendo isso, Beetleleader já sabia no que isso iria dar. Como já preparados, ele e Robert afastam-se de mansinho, antes avisando os outros. Era uma situação delicada, e o ex-governador logo nota a água como uma opção de sobrevivência.
– Arthur: Gente! Se formos na água podemos nos safar. Creio que o tigre não saiba nadar, e lá há uma saída. Podemos a seguir.
– Beetleleader: Não é uma má ideia, mas mesmo assim, o tigre não deixaria de nos caçar. E de lá, mesmo que o despistarmos, ainda teremos como ir em direção à pista?
– Arthur: Sim. É só confiar em mim. Nos depararemos antes com uma das prisões dos indígenas, algo que até estava comentando com Bruno, mas seguindo por outros caminhos podemos voltar por onde estávamos indo. Simples assim.
– Beetleleader: Sabe que não confio em você. Como saber se não é uma armadilha.
– Arthur: Hello! Isso lá é hora de discutir a relação do passado? É hora de seguir em frente!
– Robert Sonson: Ele está certo.

O tigre ruge mais alto, mostrando estar pronto para atacar.
– Bruno Torres: Quem sabe ainda encontremos a Stephanie?
– Leonardo: Na minha opinião, devíamos o encarrar. Homens não fogem a luta.
– Bruno Torres: Se quiser ficar...
– Arthur: Parem de frescura! Vamos! É a única chance!

Entregando a liderança para Arthur, eis que Beetle concorda. Eles então pulam todos rapidamente para água, e o tigre rapidamente avança. Todos nadam rápido, e Arthur se sobressai perante aos outros. O tigre vendo isso adentra as matas ao lado, e em menos de um minuto os Besouros estão em terra firme de novo. Eles entram por onde Arthur sugeriu, e era como se estivessem na pré-história. Mata densa e forte, um caminho traiçoeiro a ser seguido. Eles andavam e andavam, e cair em um cipó era a coisa mais fácil a acontecer. Todos sabiam que em poucos passos para trás, o furioso tigre estava os seguindo. Minutos de mais uma dura corrida, eles chegam até a prisão citada por Arthur. Rústica, de pedra e bambu, era incrível e de bela arquitetura. Com muitas tochas acessas, e um círculo de pedra bem no meio do lugar onde parecia ter sido desmatado para ser construído, haviam muitas jaulas. Sem pensar duas vezes, Bruno vai até elas e nenhuma Stephanie. Arthur o aconselha a sair e os seis seguem reto, indo pelo caminho do meio de três trilhas diferentes. O tigre chega atrasado, e se perde bem nesta hora. Depois de mais um minuto, eles se deparam seguros e param em um lugar que continha escadas de pedra e corrimão de bambu. Todos param para descansar, menos o Arthur, que parecia estar bem.
– Robert Sonson: O que é isso? Eles... eles estavam mesmo nos espionando.
– Beetleleader: Esperando a hora certa. Temos que sair daqui!
– Arthur: E vamos, daqui eu conheço um atalho.

Burro senta em uma pedra cansada, e apoia seu cotovelo em um corrimão. Logo, grandes bestas de madeira surgem da mata densa presente nas copas das árvores, como se tivessem sido ativadas. O tigre seria o autor disto? Seria o Mascarado? Não. Era ninguém menos do que o próprio Leonardo, que acabará de ativar uma armadilha.
– Marcelo: O que é aquilo lá no céu?
– Bruno Torres: Parecem bestas. Bestas gigantes.
– Beetleleader: Bestas gigantes? Como...

Eles enfim nota o erro de Leonardo.
– Todos: Burro!

As grandes bestas, cada uma com o total de duas afiadas flechas, no total doze, não eram o grande problema. Do meio das folhas, mais pequenas flechas pareciam ter sido ativadas junto a armadilha. Era um campo de guerra. Mas, aquelas não eram flechas comuns...
– Arthur: Isto aqui é uma armadilha! Devíamos ter sido atraídos para cá.
– Bruno Torres: Sempre soube que ia morrer por causa dele!
– Leonardo: Isso é o que acontece quando me desapontam!

Bruno logo empurra Burro da pedra, que era uma alavanca, na esperança de desativar a armadilha. Em vão. Logo, a grande besta começa a disparar seus projéteis. Todos mirados para árvores estratégicas, e pequenas colunas de rocha que desabam. Obviamente que os Besouros fogem. Arthur os guia para direita, quando não podiam ir reto, e todos obedecem.
– Beetleleader: Agora é vencer, ou morrer.
– Bruno Torres: Aposto que o Mascarado deve estar rindo agora.

Eles escapam das bestas, mas ainda tinham que enfrentar as flechas que disparavam contra eles, escondidas em atiradores nas folhagens.
– Arthur: Cuidado!

Flechas envenenadas com um veneno adormecedor são atiradas contra eles, e alguns como Beetle, Robert, Arthur e Bruno se escondem atrás das árvores. Outros acabam sendo envenenados pelas mesmas e caem desacordados.
– Robert Sonson: Nossa, mas que coisa mais engenhosa!
– Beetleleader: Entramos pelas folhas. Há possibilidades de lá não fazer parte mais da armadilha.
– Arthur: E os outros?

No meio da adrenalina do momento, Beetle para e pensa, jogando a culpa da desgraça sob Arthur.
– Beetleleader: A culpa é sua! Você nos trouxe nisso! Eu sabia que não podíamos confiar em você.
– Bruno Torres: Beetle! Pare de culpar todo mundo pelo o que não pode prever. Cara, pelo menos ele fez alguma coisa!

As flechas param.
– Arthur: Peguem-nos e vamos seguir reto. As flechas acabaram, não é hora de desistir!

Arthur e Bruno pegam os corpos desacordados de Rangoo e Burro. O primeiro era pequeno e leve, e foi um fácil trabalho para Bruno, mas o segundo era mais pesado dando dificuldades para o primeiro.
– Arthur: Vamos!

Eles correm e seguem reto, o atalho terminará em um pedregulho sem saída. Beetle se estressa, mas Arthur mostra que as aparências enganam quebrando a pedra a chute. Todos prosseguem e virando à esquerda, os quatro correm rumo a liberdade. Minutos se passam, e Beetleleader e Arthur estão por incrível que pareça juntos na frente dos outros. Eles enxergam a luz do sol, mas os olhos de alguém começam a fraquejar. Beetleleader já demonstrava sinais de cansado, e a exposição à adrenalina estavam indo contra a ele. Logo, ele começa a diminuir a velocidade, e sem noções de tempo vê o acampamento em que acampavam antes, e foram atacados pelo Mascarado. Arthur é sua última visão.
– Arthur: Beetleleader! Está tudo bem com você!?
– Robert Sonson: Felipe!?
– Bruno Torres: Cara?

Não demora muito para ele enfim desmaiar, após mais de vinte e quatro horas desperto com alimentação quase que escassa.
– Bruno Torres: E agora. O que vamos fazer sem ele?

A cena vai-se junto com a visão de Beetleleader, que por fim acaba chegando ao estado de inconsciência. Em um mundo alternativo longe do tempo e do espaço, com luzes violeta em forma de energia continua andavam livremente, sem espaço ou tempo, muito menos chão, estava um corpo branco e áureo olhando para Beetleleader, que mal se percebia em tal estado. Este o encarra com um olhar profundo e logo faz questão de lhe instruir para algo, com um tom de voz que facilmente transmitia que algo de ruim estava prestes para acontecer... mas tudo dependia do que ele iria fazer.
– Áurea dos Solos: Faça o que tiver que ser feito!


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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