One Less Lonely Girl escrita por Luíza Skywalker


Capítulo 20
Capítulo 20: O ninho de moribundo


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoas que eu amo! Então, como vcs estão mesmo?
Pense aí que eu passei três horas (isso não significa que esteja bom :/) escrevendo esse capítulo, quando eu terminei a internet caiu e não voltou mais, só hoje. Vcs acreditam? Sério mesmo, é pq essa net é o fim... Affz!

Enfim... Aqui está o capítulo, mas como os outros, está... Relevante? Eu sei, essa fic está com uns capítulos muito ruins, eu preciso, preciso não, TENHO que melhorar esses capítulos. Bom... Boa leitura!



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Acordei com o grito da Silena. A garota pulava feito uma pulga. Ela corria de um lado para o outro, pulando, se batendo e gritando, chorando, não sei, era difícil entender. A pergunta é: como ela veio parar na minha cabana?

– Mas que diabos, Silena? – perguntei ainda atordoado. A morena jogou-se em cima de mim, ainda se batendo.

– Esses insetos infernais – ela disse com a voz chorosa. –, eles não me deixam em paz, Percy. Eu quero ir embora.

– Eu também quero ir embora, não consigo dormir nessa porcaria de colchão, eu tenho que comer sanduíches gelados, e tomar banho com água do rio, - disse em um único fôlego. – mas a Annabeth está aqui, e essa é a minha chance de fazê-la mudar de idéia, então, controle-se!

– Mas... Eu não agüento mais isso! Eu estou toda cheia de picadas de mosquitos.

– É só até amanhã, agüenta mais um pouco. Eu... Sei lá, te levo em um SPA quando chegarmos...

– Mesmo? – ela perguntou receosa, mas eu sabia que ela iria aceitar.

– Mas que raios está acontecendo aqui?! – perguntou Thalia, furiosa entrando na minha barraca, logo seguida por Annabeth, Luke, Rachel, Piper, Beckendorf e Grover, que estava com um pedaço de pau na mão. – nós escutamos um grito.

– Ahn, seus safadinhos – disse Luke, apontando para mim e Silena. Foi aí que eu percebi que ela ainda estava em cima de mim. Annabeth estava vermelha, mas eu acho que não é por vergonha, só acho.

– O que vocês estavam fazendo? – perguntou Beckendorf, praticamente gritando. Silena deu um pulo e saiu de cima de mim. – Vocês estavam se...

– Não! – dissemos eu e Silena juntos. Ele não parecia acreditar, assim como Annabeth, que me fuzilava com os olhos. Eu estava com medo daquele olhar. Vocês podem me achar um fracote, mas isso porque vocês ainda não viram aquele olhar. Beckendorf saiu da cabana, e ele não me parecia muito feliz. Annabeth fez o mesmo, assim como os outros.

Levantei-me correndo e fui atrás dela, mas Annabeth andava rápido demais. Ela foi adentro a mata cada vez mais, continuei a segui-la, mas estava escuro demais, e acabei me perdendo dela.

Que ótimo, eu estou no meio de um monte de mato, à noite e sozinho (não, não estou com medo). Ok, volte por aonde você veio, pensei. O problema é: eu não sei por aonde vim. Olhei em volta e todos os caminhos pareciam o mesmo, isso o que eu enxerguei.

Certo... Eu... Ei! Você não está com medo, está? Não! Claro que não, ora! Então, você é corajoso, forte, é só seguir qualquer caminho.

– Acho que vou no uni-duni-tê – murmurei para mim mesmo. – vamos lá Percy, você é como um lobo!

Tateei o bolso, por sorte o meu celular estava ali. Tire-o e olhei as horas. 02:15. Mas por que diabos eu não deixei ela sozinho? Espera... O que você está falando seu imbecil? Você a deixaria no meio do mato sozinha? Bem... Com certeza ela sabe como voltar. Eu estou falando sozinho? Sou mais idiota do que eu imaginava.

Tentei clarear com o celular, mas não adiantou. Coloquei-o de volta no bolso. Depois de um papai do céu, acabei seguindo qualquer um dos caminhos. Estava caminhando numa boa, tentando voltar para onde os outros estavam, até escutar um farfalhar de folhas, que parecia cada vez mais perto de mim.

– AAH! O pé grande! – comecei a gritar e correr, mas acabei me chocando com uma árvore. Eu então escutei uma risada que eu conheço.

– Pé grande? – disse Nico gargalhando muito. E ao invés de me ajudar a levantar, continuou gargalhando feito uma hiena.

Levantei-me segurando na árvore. Minha cabeça estava latejando, a minha costela doía e eu ainda havia caído em cima do meu braço direito, mas não doía mais que o galo na minha testa.

– Dá para parar de rir, idiota? – perguntei para Nico, mas ele já estava quase sem conseguir respirar de tanto que ria. – o que você estava fazendo aqui?

– Eu... Eu tinha vindo dar uma volta para espairecer um pouco, eu estava voltando quando encontrei você gritando que nem uma garotinha. – Nico ria cada vez mais, segurando a barriga, como se isso estivesse lhe causando alguma dor, imbecil! – Eu tenho que concordar com a nossa priminha, você é mesmo um retardado, Percy! Pé grande, cara?

– Eu não falei sério, estava só brincando... Ah! Que se dane Nico! – sai andando com raiva.

– Ei, pé grande, está indo para o caminho errado.

Então depois de passar o trajeto de volta às cabanas, escutando Nico rir e fazer piadas idiotas sobre eu ser medroso e rir como uma garotinha de cinco anos. Voltamos cada uma para a sua cabana e fomos dormir. Demorei um pouco a pegar no sono.

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Depois de um sonho muito estranho, acordei. Saí da cabana e Annabeth, Piper, Jason e Rachel já estavam acordados. Peguei a minha escova.

– Bom dia! – disse me espreguiçando. Todos responderam menos Annabeth. - Ahn... Como eu faço para escovar os dentes?

– Do mesmo jeito que você toma banho! – disse Rachel como se fosse algo óbvio. Eles também estavam com as escovas em mão, o que significa que ainda não escovaram os dentes também. – vem, vamos logo escovar esses dentes criatura.

Rachel deu uma puxada leve em minha camisa, e nós fomos na frente conversando enquanto Annabeth, Piper e Jason vinham atrás.

Ficamos conversando sobre coisas bobas, como sempre fazemos, até estarmos quase na beira do lago.

– Percy, eu acho que a Annabeth está ficando com alguém daqui – ela disse, fazendo com que eu parasse abruptamente.

– Por que você está dizendo isso, você viu alguma coisa? Você... – antes que eu pudesse fazer outra pergunta, Jason que por conta da minha parada de repete, chocou-se contra mim, fazendo com que eu fosse parar direto no lago.

– Percy! – gritou Piper. Jason começou a rir, pude ver Annabeth segurando o riso. – Jason, pêra de rir e ajude o seu primo.

– Não, tudo bem. É bom que banho eu já tomei, não é?

– Eu não quero mais escovar os dentes aqui – disse Rachel.

– Ah, que isso, eu sou limpinho.

Depois de escovar os dentes (sim, no rio. Veja só que inferno é isso aqui.) e ser obrigado a levar água para as madames tomarem banho, voltamos. Os outros já haviam acordado.

Luke estava com os braços em volta de Thalia. Desde quando eles namoram? Ah, tanto faz, já tenho muito que me preocupar na minha vida. Como por exemplo: tirar um peixe das calças. Nico estava sentado num tronco de árvore mais afastado, como sempre, comendo.

– Por que o estrupício está molhado? – perguntou Thalia.

– Ele resolveu dar um... Mergulho. – Jason respondeu. Todos se sentaram e começaram a conversar. O maior fuzuê, vários falando ao mesmo tempo, era difícil até mesmo ouvir as vozes em minha cabeça.

Nico que estava afastado se aproximou e sentou ao lado de Annabeth. Eles começaram a conversar. Silena sentou perto de mim e começou a falar comigo, mas eu não prestei muita atenção, estava tentando saber sobre o que eles estavam falando, pois Annabeth sorria, aquele riso que dá vontade de você sorrir junto. Mas não era eu quem estava a fazendo sorrir, e isso não é legal.

– Percy! – gritou Silena. – você não está me escutando, não é mesmo?

– Eu sei Si, tá linda como sempre.

– O que? – ela perguntou. – sobre o que você está falando? Ah... Sabe de uma, deixa para lá, falar com você é uma perda de tempo. Continuei os observando, mas não consegui ouvir nada.

Annabeth então levantou e foi para perto do isopor. Como não tinha ninguém prestando atenção em mim, fui atrás dela.

– Ei!

– Ah, oi – ela respondeu sem me dar muita atenção.

– É... Eu só queria dizer que eu e a Silena ontem...

– Percy – ela me interrompeu. – eu não quero que você me dê satisfações, não é meu namorado e nem nada, então, eu não preciso saber nada sobre o que você faz ou deixa de fazer, certo?

– Tá, eu só achei que você tinha ficado chateada por ontem.

– Não, eu não fiquei. Percy, você lembra que nós não temos uma relação, não é? Isso é só... Um passatempo. – passatempo? Nem magoou, nem um pouquinho. – a única coisa que me incomodou é que eu estava dormindo, depois de muito penar com aquela porcaria de colchão inflável, quando eu havia finalmente pegado no sono, a Silena dá aquele grito. Você não imagina como foi difícil conseguir de novo.

Ela pegou uma garrafa de suco e voltamos para perto do pessoal. Ainda conversando nos sentamos. Luke e Thalia não paravam de se agarrar. Leo estava escalando uma arvora para pegar sei lá o que.

– Ahn... Você e o Nico são bem chagados, não é? –perguntei. Annabeth me olhou desconfiada. – vocês estavam tendo uma conversa bem animada.

– Percy, não vai me dizer que você está com ciúmes. Você lembra: sem ciúmes, ou qualquer tipo de envolvimento.

– Não, não! Claro que eu não estou com ciúmes. Não! Não mesmo!

– Eu já entendi Cabeça de Alga. – ela me colocou um apelido. Isso significa envolvimento, certo? De certa forma, sim. Espera... Cabeça de Alga, eu deveria-me sentir ofendido com isso?

POV Piper

Finalmente as coisas parecem estar voltando ao normal. O Leo e o Jason parecem ter se entendido. O Jay me pediu em namoro, e... Isso foi o que eu sempre esperei desde que o conheci, mas... Não sei, algo não parece estar certo. Eu achei que namorar com ele - o garoto por quem eu fui apaixonada desde sempre, ou, achei ser apaixonada – seria uma das melhores coisas na minha vida. Achei que seria algo... Mágico, não, a Silena não fez uma lavagem cerebral em mim. É só que quando você ama alguém você fica assim, toda boba, e eu sempre achei que o Jason era o cara da minha vida, o cara que faria o meu coração bater mais forte a cada vez que eu o visse, aquele que quando me olha nos olhos me deixa com vergonha, pois consegue ler todos os meus pensamentos, que quando me beija dá um friozinho na barriga. Eu teria vontade de tocá-lo o tempo todo, olhá-lo nos olhos e pensar: “é esta pessoa” desfrutar cada centímetro dele. Acho que fui muito melosa agora, mas... O que posso fazer? Sou filha de Afrodite Beauregard.

Sim, eu gosto do Jason, e muito! Mas... Às vezes não sinto o que acabei de descrever por ele. Eu achava que ele seria o amor da minha vida para sempre, mas, não sinto esse frio na barriga quando ele me beija. Eu adoro estar com o Jason, ele é o meu melhor amigo, gosto da sua companhia, é só que...

– Rainha da beleza! – disse Leo chegando mais perto. – o que você está fazendo aqui com essa cara de maluca? Você estava meio brisada. Com cara de quem andou fumando alguma coisa.

– Eu não fumei nada – disse batendo nele. – ainda!

Leo riu.

– Alguma coisa com o seu pai? –ele perguntou olhando nos meus olhos. Não sei porquê, mas senti o meu rosto queimar. Rapidamente desviei o olhar do dele.

– Não, não tem nada a ver com o meu pai. Só estava pensando que eu consigo acertar aquele ninho de moribundo em uma única tentativa.

Leo olhou para onde eu estava apontando e riu. Aquele sorriso travesso.

– Eu então te desafio a acertar aquele ninho, mas seu você não acertar, vai ter que girar por dois minutos na frente de todo mundo e depois gritar: eu tenho tetas de maca chita!

– Leo, o que você tem nessa sua cabeça? – disse franzido o cenho. Depois dei de ombros.

Peguei uma pedra e mirei. A pedra bateu certeira no ninho de moribundo. A pedra não era tão grande, mas foi o suficiente para fazê-lo cair e quicar no chão. Eu e Leo trocamos olhares.

– Corre! – Leo gritou. Nós começamos a correr.

POV Percy

Quando o Luke cansou de ficar pendurado na Thalia. Na verdade, quando ele levou um par de gritos por ser muito “grudento” ela e Annabeth foram conversar sobre qualquer coisa de garotas. Se bem que... Thalia não conversa sobre coisas de garotas, mas tudo bem.

– Ei, pessoal! – Rachel chamou. – Que tal darmos uma corridinha para exercitar as pernas e aproveitar um pouco da natureza?

– Não! – Thalia gritou de algum lugar. Que ouvido!

Depois de Rachel encher muito o saco de todo mundo, alguns acabaram concordando, outros foram obrigados a concordar. É como diz aquela música: “garotas fazem o que querem, garotos fazem o que podem.” Enfim, Rachel foi na frente, com uma disposição que eu não sei de onde ela tirou.

– Deixem de ser preguiçosos – disse Annabeth para mim, Nico, Luke e Jason. Por falar nisso, onde está o Leo? Ela então apressou o passo, ficando lado a lado com Rachel.

Depois de correr feito um condenado, eu já não agüentava dar mais nem um passo. Nico tropeçou e catou ficha. Luke se bateu de leve em uma árvore e ficou agarrado nela. Thalia estava com a respiração falhando. Parei e me apoiei com as mãos no joelho. Eu não conseguia respirar direito. Annabeth chegou cambaleando também.

– Eu... Eu... – ela não conseguia falar por conta da dificuldade em respirar.

– Annie, deixa de ser preguiçosa – eu disse. Annabeth me olhou com um olhar assassino.

– Ânimo gente – disse Rachel correndo em círculo em nossa volta. E então começou a correr para frente de novo.

– Deuses! – disse Nico. Voltamos a correr, quase morrendo. Subimos um barroco, acabei pisando em uma folha de bananeira e... De repente e senti que estava rolando, e tudo que eu podia ver era barro.

– Percy! – gritou Annabeth. Eles correram até mim.

Thalia riu um pouco, mas parou.

– Droga Percy, não tenho forças para rir da sua queda. – disse Thalia chateada.

– O... Obrigada, Thalia – respondi esfregando a perna.

– Você está bem? – Perguntou Annabeth.

– Tô ótimo! Só rolei de um barranco e bati em um troco, minha perna está sangrando, mas está tudo ótimo!

Depois que Thalia recuperou o fôlego, tive que aturá-la rindo e dizendo que eu só não sou mais lerdo porque sou um só. Voltamos para onde estavam as barracas. Sentei-me no tronco, Annabeth pegou um kit de primeiros socorros da Silena e sentou para me fazer um curativo.

– Valeu sabidinha – disse quando ela terminou. Annabeth olhou para mim, mas logo depois tirou a minha perna de cima dela. Escutei um grito da... Piper?

– Percy, corre! – Annabeth disse e correu. Não entendi o porquê, mas estavam todos correndo. Eu então avistei Piper e Leo correndo, mas ainda não sabia a razão.

– Percy seu idiota, corre! – Leo gritou. Foi até que eu vi uma nuvem negra se aproximando. Ah, droga! Quando estava perto o suficiente para eu ver, descobri que eram moribundos. Levantei-me o mais rápido que pude, tentei correr, mas como eu tenho uma porcaria de uma sorte tremenda, tropecei no tronco em que estava sentado e caí de cara no chão. Os moribundos me atacaram, levantei e mancando tentai correr. Eles no meu encalço, corri até o lago e me joguei. Depois de quase quarenta e cinco minutos naquele lago desgraçado, os meus “amigos” foram me ajudar. Nico me ajudou a voltar.

– Eu... Tenho... Uma... Sorte... Desgraçada! – disse batendo os dentes.

– Percy, você está precisando de um banho de pipoca – disse Thalia. Eu a fuzilei com os olhos.

– Tudo de ruim que poderia acontecer comigo, está acontecendo hoje...

– Acho melhor não falar, do jeito que você é, capaz de atrair mais desastre.


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Notas finais do capítulo

Like? Nops? Um pouquinho? Whatever! Mas vou melhorar, juro pelo estige!

Não, não! Vcs não sabem a pergunta que me foi feita essa semana. Um ser perguntou para mim qual era o meu filme de ficção científica preferido, Star Wars, Star Trek ou O senhor dos anéis. MASOQ? '-' FICÇÃO CIENTÍFICA! O SENHOR DOS ANÉIS! Essa palavras ficaram fazendo eco na minha cabeça. Eu mereço?!

Cara, por que mesmo que eu fico falando coisas que ninguém me pergunta e que não são interessantes? Tem algum Arianator aqui?!

Beijos amores...



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