One Less Lonely Girl escrita por Luíza Skywalker


Capítulo 2
Capítulo 2 : A garota dos olhos cinza


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, cupcakes e jujubas azuis! Tudo bem com vcs?
Estou bem, na verdade estou meio que pirando porque dia 15 vai começar a venda dos ingressos da BT *0*

Bem... Espero que gostem desse capítulo :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/383799/chapter/2

Estava quase deixando a escola, quando Reyna entra no meu carro. Eu conheço a Reyna desde os meus seis anos. Ela tem olhos escuros e cabelos negros, que no momento caia no ombro com uma trança. A Reyna sempre foi apaixonada pelo meu primo, Jason, mas ele é afim da Piper.

– Percy, será que você pode ir na livraria comigo? - pediu Reyna - eu preciso comprar um livro.

– Não tenho nada melhor para fazer mesmo - respondi e segui para a tal livraria que nem era muito longe.

– O que aconteceu na diretoria? - ela perguntou puxando assunto

– Graças aos deuses, nada! - respondi aliviado - ela me fez prometer que não iria fazer da escola, uma pista de corrida.

Nós rimos. Finalmente tínhamos chegado na livraria.

– Vou procurar, já volto - disse Reyna e sumiu naquele monte de livros. Eu não sou um grande fã de leitura.

– Tá, né... - disse em voz alta

Comecei a andar pela livraria, tinham várias prateleiras enfestadas de livros. Continuei andando e olhando os livros, até que me bato em algo. É então que eu levanto a cabeça e vejo que o algo em que eu me bati, é na verdade uma garota. Ela estava com uniforme da livraria, alguns livros estavam em sua mão, os quais caíram no momento em que me esbarrei nela.

A garota usava uma calça jeans, all star preto, e uma camisa da livraria. O que me fez deduzir que trabalha na mesma. Ela tinha cabelos loiros e cacheados, que estavam presos em um rabo-de-cavalo bem bagunçado. Seus olhos eram incrivelmente cinza que lembrava tempestade e muito desafiadores.

– Desculpa - eu a ajudei a pegar os livros e a entreguei, eram sete ao todo e não eram nada levinhos - eu não te vi.

– Tudo bem - ela respondeu ajeitando os livros nas mãos.

– Hãm... Quer ajuda com os livros? - perguntei

– Ah! Não precisa

– Me dá aqui - eu disse e estendi as mãos para pegá-los - a propósito, eu me chamo Percy

Nós conversamos enquanto ela arrumava os livros nas prateleiras. Descobri que ela se chama Annabeth Chase, a sua mãe é arquiteta, e não só por isso, mas o sonho dela também é ser arquiteta.

– Então Percy - ela disse me olhando com aqueles grandes olhos cinzentos - O que te trouxe aqui?

– Eu vim com uma amiga - respondi - ela veio comprar um livro

– Sério? - ela perguntou com ironia - nunca pensei que uma pessoa viria a uma livraria comprar livros...

– Hãm? - perguntei sem entender e ela riu.

– Nada, esquece.

– Jackson! - Reyna me chamou - vamos?

– Ah... Tá... - eu disse - essa é minha amiga, Reyna. Reyna, essa é Annabeth.

Eu as apresentei. Annabeth nos levou até o caixa. Tinha um garoto sentado. Ele tinha cabelos loiros, sobrancelhas arqueadas e sorriso malicioso. Ele me lembrava um elfo.

– Ei, Annie - disse o garoto do caixa.

– Oi, Chris - Annabeth respondeu - passa isso aqui, por favor - Ela então entregou o livro e Reyna pagou. Claro, eu que não seria, não é?

– Obrigada - disse Reyna.

– Hum.. Tchau, Annabeth - disse e nós saímos da livraria.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, até que Reyna disse:

– Você está afim dela!

– O... O que?

– Ah! Percy, você acha que pode me enganar? Eu estou vendo pelo brilho nos seus olhos.

– Não tem brilho nenhum nos meus olhos, é só por causa da... Claridade - respondi - eu não estou afim dela, acabei de conhecer a garota.

– Se você está dizendo...

Fomos o caminho todo conversando sobre um monte de bobagens, como sempre. Deixei Reyna em casa e fui para minha.

– Por que eu não estou surpreso? - eu disse entrando em casa. Thalia estava sentada no sofá.

– Do que você está falando, idiota? - ela perguntou

– Você aqui - respondi - Por que você tem mesmo que vir aqui para casa todos os dias?

– Porquê o meu pai é um idiota e eu odeio a minha madrasta - ele respondeu como se fosse algo óbvio.

Fui para o meu quarto tomar um banho. Vesti uma bermuda azul e camisa verde. Deitei para tirar um cochilo e só acordei no outro dia.

(Dia seguinte):

Acordei com a minha cadela: Sra. O'Leary, me babando.

– Hey, garota - eu disse enquanto tentava limpar o rosto - que tal dar uma volta?

A Sra. O'Leary é um mastim preto, parece uma grande bola de pelo escuro. Levantei na coragem, tomei banho e desci para o café da manhã.

– Bom dia - disse sentando-me na mesa.

– Bom dia - meu pai respondeu. Tyson ainda estava dormindo. Graças aos deuses, não que eu não goste do meu irmão, mas ele não fica quieto, parece uma aspirina. O meu pai tem cabelos pretos, barbas bem aparadas, olhos verde-mar, assim como os meus. Tem a pele bronzeada, rugas de risos ao redor dos olhos e bochechas e assim como eu, é obcecado pelo mar.

Terminei o meu café e fui levar a sra. O'Leary para dar uma volta. Eu estava caminhando tranquilamente pelas ruas de Manhattan, quando não sei porquê, a sra. O'Leary começou a correr, e ela é uma cadela bem grande, quase não consegui manter as mãos na coleira, ela me arrastou, até que finalmente ela parou. Eu já estava arfando.

Parei em frente à uma loja de expresso, eles tinham algumas mesas na calçada. Vi uma garota loira sentada com um livro: a culpa é das estrelas, se eu li direito. Ela usava uma blusa branca. Na cadeira ao lado tinha uma outra blusa de manga comprida de botões, que tinha escrito: Olympians books.

– Annabeth? - perguntei aproximando-me

– Hãm... Oi! - ela tirou os olhos do livro e olhou para mim - Percy, certo?

– Certo! - respondi e apontei para a blusa na cadeira - então... Você trabalha na livraria...

– Sim! - ela respondeu - sente-se.

Ela tirou a blusa que estava na cadeira e eu sentei. A sra. O'Leary começou a lamber Annabeth.

– Ah, desculpa - eu disse

– Não, tudo bem - ela disse alisando o pelo da minha cadela - eu adoro cachorros.

– Acho que ela gostou de você

– Qual é o nome dela?

– Sra. O'Leary!

– Hum... Nome interessante.

– Então... A culpa é das estrelas? - perguntei tentando puxar assunto.

– Sim, fala sobre Hazel, uma garota que tem um tumor. Os pais a obrigam a participar de um grupo de apoio, é lá que ela conhece Augusto Waters e eles então se apaixonam, o que é a principal arma dos dois para enfrentar a doença que drena a vida das pessoas.

– Hum... Legal - disse - eu tenho uma prima chamada Hazel.

– Esse é o seu único comentário? - perguntou Annabeth rindo - eu te falo de um livro que fala de duas pessoas que tem uma doença que é incurável e se apaixonam, tentam levar a vida do melhor jeito possível e aproveitar o tempo que tem, e tudo que você tem para me dizer é que tem uma prima chamada Hazel?

– Bem... Eu não sou muito de ler - eu disse - a não ser que você considere histórias em quadrinho.

Ela riu. Seus dentes brancos, os lábios rosados, um sorriso perfeito.

– Você tem namorado? - Como eu já disse antes: eu falo as coisas sem pensar. Como é que eu pergunto a uma garota que conheci ontem, se ela tem namorado.

Annabeth ficou com a expressão dura. Os seus olhos assumiram um tom escuro, de cinzentos para pretos, o seu olhar vacilou, ela parecia pensativa, como se tivesse lembrado de algo que não queria, foi então que eu percebi que falei o que não devia.

– Não! - ela abaixou o olhar para mesa, mas logo voltou a olhar para mim. Annabeth forçou um sorriso como se estivesse camuflando alguma coisa. - e você? Aposto que namora uma líder de torcida...? - ela chutou

– Por que você acha isso? - perguntei arqueando as sobrancelhas

– Não sei... Você parece esse tipo de cara - ela deu de ombros.

– Babaca?

– Isso... - ela disse e nós rimos - Deixa eu adivinhar. Você é capitão do time de futebol da escola, namora a capitã das líderes de torcida, mas pega a melhor amiga da sua namorada, é o cara mais popular e desejado da escola, todos os garotos querem ser seus amigos e todas as garotas queriam estar no lugar da sua namorada, acertei?

– Hum... - fiz uma careta e ri - Nem chegou perto.

– Não? - ela perguntou semicerrando os olhos

– Não! Sério que você acha que eu sou o tipo de cara que namora uma garota e ainda pega sua amiga?

– Ah, sei lá!

– Eu deveria ficar ofendido? - ela riu - Bem... Eu sou capitão do time de natação da escola, não namoro líder de torcida nenhuma, não sou o cara mais popular da escola, quer dizer... Talvez eu seja um pouquinho, mas não ligo muito para isso, sou o mais desastrado da Goode, estou sempre me metendo em confusões, na maioria das vezes a culpa não é totalmente minha, mas sou eu sempre quem pago. As minhas notas não são as melhores da sala e a maioria dos professores não gostam de mim.

– Nossa! - ela riu alto. O som da sua risada soa como melodia e contamina qualquer um, eu comecei a rir junto com ela - Tá... Acho que eu errei em algumas coisas.

– pulchra tu habes oculos - murmurei sem querer. Annabeth ergueu as sonbrancelhas

– Tenho olhos lindos - ela repetiu baixo, enrubescendo. Ferrou, ela fala latim.

– Você... Você entendeu, não é mesmo? - disse sem graça

– Eu entendo um pouco de latim. - os seus olhos cinza à luz do sol pareciam azuis.

– Acho que se eu tivesse dito em inglês não teria ficado tão sem graça - eu disse - mas você realmente tem olhos lindos - eu disse olhando diretamente em seus olhos e ela fazia o mesmo, olhava no fundo dos meus olhos.

Ela levantou rapidamente.

– Ah.. Eu tenho que ir, preciso voltar para livraria - alisou a sra. O'Leary mais uma vez - a gente se vê por aí.

E então ela se foi. Peguei a sra. O'Leary.

– Bom trabalho garota! Obrigada por me trazer aqui.

Voltei para casa, chegando encontrei Nico, Jason, Piper, Thalia, Rachel e Leo na sala de casa. Acho que eu estava com um sorriso no rosto, pois Thalia fez um de seus comentários.

– Por que está com esse sorriso bobo no rosto? - perguntou a minha "amada" prima - viu um passarinho verde?

– Ninguém quer comprar um livro? - perguntei

– O que? - perguntou Leo - você estava bebendo alguma coisa, Percy?

– Não, é que... Só caso alguém queira comprar um livro e eu sou um bom amigo, não me importaria de ir comprá-lo.

– Ele se drogou de novo... - disse Thalia

O resto do dia foi bem monótono. Por volta das 20:30 o meu pai chegou, Tyson já estava dormindo. E eu também já estava morrendo de sono, fui para o meu quarto e me deitei.

– Annabeth Chase... - disse para mim mesmo, com um sorriso no rosto e caí no sono.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim!

Espero reviews, hein? *--*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "One Less Lonely Girl" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.