A Cúmplice. escrita por Larinha


Capítulo 15
Capítulo XIII


Notas iniciais do capítulo

Olá. Sei que este não ficou tão grande quanto o último, mas vou recompensar com os próximos.
Deve ser cansativo ler essas notas pedindo desculpa, mas saibam que desta vez a culpa não foi inteiramente minha. Primeiramente, fiquei um tempo sem o computador. Tive que escrever no meu celular, mas passei grande parte do último mês estudando como louca. Felizmente, eu passei com notas lindas, e cá estou eu novamente. Espero que compreendam. Bom capítulo.



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Já havia se passado alguns dias desde que aquele quarto ficava sem alguém. O ambiente estava escuro, a única luz presente era a do sol, que conseguia ultrapassar as pequenas brechas na cortina ao lado do armário. Só havia uma pessoa no quarto e tudo que se ouvia era: ‘Pop – pop – pop’ e um suspiro, ‘pop – pop – pop’ e um suspiro. O ciclo continuava.

“Páginas e páginas por uma foto. Dias digitando uma história, um capítulo enorme que podia ter sido dividido em dois, por um pedaço antigo de papel que eu nem sei mesmo se está debaixo do chão.” Dizia Ana para si mesma enquanto focava em acertar a bolinha de tênis no mesmo lugar no teto. Ela estava deitada em sua cama com as pernas apoiadas na cabeceira, o travesseiro na ponta e a cabeça de costas para a porta do quarto.

Após o incidente do sábado e ela ter explicado tudo aos policiais, – se sua vida fosse um filme, seu incrível desempenho podia ter rendido a ela um Oscar após convencer a estranha dupla de oficiais de quê não se importava com a fuga do “assaltante”, vulgo ator de peça de ensino médio – toda a sua atenção estava voltada a uma forma de ir à sua antiga casa e confirmar se havia mesmo uma foto abaixo do chão.

Talvez estivesse muito cedo para fazer algum tipo de drama, talvez tudo fosse dar certo e ela não tivesse que se preocupar. Ou, talvez, ela devesse aceitar que sua mãe achava sua vida miserável e correr para polícia, fazer um acordo e mandar o “Blue Killer” morrer na cadeira elétrica. Eles não a prenderiam, talvez um serviço comunitário só para que haja algum tipo de punição, mas não haveria prisão. Ela teria entregado de bandeja um criminoso que eles não conseguiriam pegar tão cedo.

Nada aconteceria com ela, Ethan estava blefando.

Aquilo era insano. Insanidade. A palavra aparecia em sua mente várias vezes ao dia, às vezes três vezes à hora, afinal, havia outra palavra no dicionário que definisse o seu estado no momento? Nada do que acontecia em sua vida parecia justo ou comum, desde quase sempre, e agora ela se encontrava numa situação que só poderia existir em uma série de criminosos cuja genialidade transforma-se em loucura. Ah, uma bela história para se contar aos netos, talvez?

Entretanto, isto não era sua única preocupação. Por mais que sua vida estivesse completamente fora de rumo, escondendo a identidade de um assassino em série que dormia no mesmo quarto que ela, Ana tinha de pensar em como limparia sua mente para estudar para as provas. Já havia esquecido completamente as matérias que haviam sido postas no mural, portanto teria de focar incessantemente para gravar o que não sabia. – Não poderia simplesmente pedir para Ethan dá-la um dez, poderia?

Ainda mais agora que ela cogitava mandar tudo para os ares e entregá-lo ao detetive James.

— Vejo que tem várias coisas para fazer ao invés de frequentar as aulas de línguas estrangeiras. – ‘Se você pensa no diabo, ele passa pela porta. ’ Ana pensou. – Quicar uma bola é realmente produtivo.

Um assassino/professor/colega de quarto bonito era um clichê de filme que a jovem não aguentava ter em sua vida. Ethan era particularmente elegante, sempre bem arrumado, mesmo não estando em sala de aula. Isso, e o fato dela ser a única pessoa que sabia de sua real identidade, era a única coisa que fazia Ana acreditar que alguém poderia estar com alguém como ele.

Estava com uma calça social preta e uma blusa social azul-marinho; cores escuras como sempre, que o deixavam com ar de profissional.

— Claro que sim, estimula o cérebro. – Respondeu sem tirar os olhos do teto. – Ou simplesmente distrai a mente de situações desagradáveis. Eu diria que aproveito os dois benefícios deste ato.

— E eu aproveito a vista. – Ana viu um sorriso brincalhão surgir nos lábios do homem quando olhou rapidamente na direção dele após a frase, resmungou quando a bolinha quase acertou seu olho por desviar sua atenção. – Estou falando sério, Ana, deveria fazer algo mais produtivo. Por exemplo, estudar ou ir até a casa de seu pai.

— E você também deveria fazer algo mais produtivo como simulados; provas; trabalhos; cometer homicídios... Ou, melhor, entregar-se para polícia, contar-me o que diabos aconteceu com a minha mãe e me poupar de todo esse trabalho. – Ela deixou escapar. – Esquecer-se de mim e me deixar viver uma vida normal, sabe?

— Com todo seu drama diário de uma mulher que não quer deixar a adolescência, claro. Seria um prazer, mas a ideia de você escrever sobre mim é muito gratificante, não posso deixar esta chance escorrer pelos meus dedos. – Ele disse enquanto sentava na cadeira do computador. – Mas vamos mudar de assunto, tudo bem?

— Que tal não falar de assunto algum? – Ela revidou.

— Bom, eu vou continuar falando, pois você tem que saber o que perdeu na aula de ontem. Sabe que já estamos ensaiando a peça do final de ano, não sabe? – A jovem não respondeu. – Precisamos de mais duas pessoas para o elenco, ou seja, você e mais algum figurante. Espero que seus problemas pessoais não interfiram nas suas aulas.

— Problemas pessoais?! – Gritou com uma raiva repentina. – Vai se ferrar.

— Isso é o melhor que pode fazer? – Perguntou, sarcástico.

Ana logo reconheceu o seu toque de celular vindo da mesinha de centro, parou de quicar a bolinha para atendê-lo, mas no segundo que esticou a mão para pegar o aparelho, viu Ethan levantar-se e pegá-lo antes. “Abusado.” Pensou.

— Celular de Ana Smith, quem fala? – Atendeu com um sorriso bobo no rosto. Ana pensou na possibilidade de ele querer monitorar com quem ela poderia falar. – Ah, sim, Rick James? Só um minuto, é que ela está ocupada no momento... Com o quê? Não sei, trancou-se no banheiro há uns dez minutos... Pois é, é horrível partilhar um quarto com alunas, já passou por isso?

— Me passe essa porcaria de celular, Ethan. – Ana reclamou, ele estava sendo ridículo.

“Alô, Ana?” Ela ouviu Rick falar pelo celular. “Quem era no telefone?”

— Meu professor e, infelizmente, colega de quarto também. – Respondeu deixando enfatizado o ‘infelizmente. – Mas por que a ligação?

“Colega de quarto? Seu pai enlouqueceu?!” Qualquer um com um pingo de inteligência pensaria o mesmo; então Ana não o culpou pela reação. “Bom, isso não é da minha conta. Eu estive investigando o caso da sua mãe. O delegado liberou o meu acesso a tudo após ver a carta do nosso assassino. Nunca vi alguém tão fácil de ser convencido, nem suspeitou que a carta pudesse ter sido forjada... Que falta de responsabilidade, não é?” Ele explicava enquanto ouvia a jovem engasgando do outro lado da linha. “Enfim, achei algo muito estranho. Alguma vez mencionaram que haviam achado uma carta de suicídio para você ou seu pai?”

— Como é que é?! – A jovem exclamou sem conseguir segurar a surpresa que surgiu em seu rosto; as sobrancelhas de Ethan ser ergueram. – Meu pai nunca me disse nada sobre isso. E, como eu era nova, não me lembro de ninguém comentando algo do tipo perto de mim... O que diz nela?

“Quer mesmo ouvir por telefone?” Ana pensou por um momento, não era sábio fazer aquilo na frente de Ethan; mesmo que ele soubesse de tudo não poderia expor alguma fraqueza na frente dele de novo, a última vez não fora muito agradável.

— Não, apesar de eu achar que isso é uma desculpa para me fazer ir à sua casa novamente. – Ela tentou disfarçar rindo, o detetive riu de volta. – Acha que dará tempo de ir ainda hoje?

“Ainda são onze horas da manhã, querida.” Ele respondeu, deixando vago se o ‘querida’ havia sido sarcasmo ou apenas um tratamento carinhoso. “Tem tempo o suficiente... Tenho de desligar, mande cumprimentos ao seu colega de quarto... Qual o nome dele?”

— Ethan, é Ethan... Tudo bem então, vou ligar quando estiver chegando... Até. – Desligou o celular ao mesmo tempo em que levou a mão direita à testa. Após respirar fundo, virou-se para Ethan. – Nunca mais, eu repito, nunca mais atenda o meu celular.

— É bom saber que tem seu número para contato, Black. Às vezes um gênio do crime precisa sondar os passos de seu cúmplice, para não haver traição, sabe? – Ana achava incrivelmente irritante como ele vivia chamando-na pelos dois sobrenomes, e também como diminuía a voz toda vez que falava explicitamente da situação dos dois, não era estúpido de dizer alto com o risco de alguém entrar no quarto enquanto a porta estivesse aberta. – O que vocês dois têm?

— O que nós dois temos? – Ela perguntou incerta, arregalou os olhos e riu histericamente com o que disse em seguida. – Está com ciúmes? Relaxe, azul, eu só estou ajudando a resolver o seu caso. Aliás, ele é divorciado, perdeu a filha para você... Muitos problemas emocionais para mim, não arriscaria. Fique tranquilo, você é o único no meu viver.

— Você, definitivamente, tem um ótimo senso de humor. – Ele trincou os dentes enquanto virava de costas, não só pelo péssimo comentário da sua escritora, mas porque sua amiga Victória entrou no quarto em seguida. – Summer, bater na porta seria mais educado.

— Perdão, professor, a porta estava aberta... Eu pensei que Ana estivesse sozinha... – A menina começou a gaguejar, mas conseguiu voltar a si quando Ana terminou de rir e estalou os dedos na frente dela. – Posso falar com você? Se eu não estiver interrompendo alguma coisa... Na verdade, Lucas que quer, mas me pediu para te chamar.

— Interrompendo? Não, imagine... – Tão inconvenientemente estranho da parte dela sugerir algo romântico entre nós dois, pensou Ana. – Claro, só vou pegar minhas coisas por que... Sairei por algumas horas, já que terei de ficar trancada na universidade nos resto da semana que vem estudando.

— É só levar o celular e carteira, Ana. Não há mistério. – Ethan comentou do outro lado do quarto. – Não vai fazer uma viagem, não é? Até porque seu pai não deixaria tal ato acontecer.

— Obrigada por me lembrar disso, vou anotar no meu caderninho. – A morena respondeu irritada. Pegou sua bolsa e puxou a amiga pelo cotovelo. – Vamos, Vick.

Ambas passaram pela porta, uma com o rosto determinado e a outra um pouco confusa.

— Posso saber o que foi isso? – A loira perguntou enquanto tentava se recompor pelo puxão abrupto dado pela amiga.

— Foi culpa sua, Victória. Péssima insinuação, péssima! – Ana exclamou. – Onde já se viu? “Se eu não estiver interrompendo alguma coisa?” Qual o seu problema?

— Nossa, parece uma adolescente falando. Acalme-se, eu só achei que tivesse interrompido uma discussão. Acha mesmo que eu insinuaria algo assim? Ele namorou minha irmã por muito tempo, eu conheço a peça. – Victória parecia que havia terminado de falar, mas, na verdade, dera uma longa pausa antes de continuar. – Contudo, cara amiga, você deveria se acostumar logo caso isso aconteça de verdade. É uma aluna que dorme no mesmo quarto que um professor, boatos correm soltos.

— Isso é, sem dúvidas, perturbador. Só a possibilidade já me deixa nervosa. Jamais repita isso, por favor. – Disse prontamente, fazendo com que a amiga levantasse as sobrancelhas com curiosidade. Notando isso, Ana mudou de assunto. – Mas e o Lucas?

— Ah, claro. Ele estava aqui há alguns minutos, mas acho que foi para o saguão e...

Ana a interrompeu e começou a andar pelos corredores às pressas, arrastando Victória pelo braço, andava sem ter noção para onde ia e só percebeu isso quando a loira finalmente empacou e firmou os pés no chão, fazendo com que Ana quase caísse no chão com o baque. Felizmente isso não aconteceu, teria sido algo completamente embaraçoso. Ainda mais se tivesse tropeçado em algum dos vasos de planta que havia no corredor, ou nas mesinhas que não pareciam nem um pouco apropriadas para estarem ali.

A sorte de Ana fora que ela havia ido à direção certa, Lucas estava parado a poucos metros, sentado em um banco no meio do corredor. Ele vestia uma de suas calças favoritas que, estranhamente, era uma social preta. Por mais calor que estivesse, se ele decidisse que queria usar aquela calça, ele usaria. Lembrar-se de tal fato levou um sorriso ao rosto de Ana, que ficou mais tranquila quando Lucas se levantou do banco e foi em direção a elas.

— Quem é vivo sempre aparece. – Disse sorrindo. – Não te vemos desde sábado. Só sai do quarto quando te chamam, é?

— Não faça drama, Lucas. Vocês vivem bem sem a minha pessoa por perto, disso tenho certeza.

— Mas é claro... – Ele disse ao pôr o braço ao redor dos ombros de Ana. – Bom, nós tiramos você do seu castelo para fazermos algumas perguntinhas.

— Só isso? Tiraram-me do meu quarto para isso? – A jovem perguntou debochadamente com as sobrancelhas levantadas.

— Privacidade é bom às vezes, Ana. Não gostamos da ideia de conversar com você com um professor por perto. Aliás, nem sei como você aceitou ficar no mesmo quarto que ele, sério. É simplesmente estranho, e Jéssica surta todas as vezes que ela me vê falando com você. Ela acha que eles terminaram por sua causa e...

— Victória, você está tagarelando novamente. Esqueça-a, Ana, ela não sabe o que fala. – A loira botou a língua para fora, fazendo uma careta e ignorando o namorado. – Não fique defensiva, mas só quero o seu bem. Estou aqui para te ajudar. Primeiramente, você já estudou para as provas?

— Está no topo da minha lista. – Ela respondeu. – E eu sei que não ajuda ficar faltando às aulas, mas é que muita coisa passou pela minha cabeça esses dias.

— E aí vem a próxima pergunta, por que você não veio nem segunda, nem terça e nem quarta? – Perguntou o jovem. – Ficamos até preocupados que algo tivesse acontecido, mas o professor disse que você estava no quarto e ficava em silêncio a maior parte do tempo. Só falava algo quando ele te explicava algo sobre a aula que você faltou. Achávamos que você tinha voltado à depressão.

— Perdoem-me pelo transtorno, mas não é algo relevante. Eu apenas estava muito cansada mentalmente, não ia conseguir guardar nenhuma informação útil, decidi ficar no quarto até que eu conseguisse limpar tudo que não importava da minha cabeça. Eu faço isso sempre, queridos, pensei que já tivessem se acostumado. – Ana explicou-se.

— Tínhamos nos acostumado, até ano passado. – Replicou Victória. – O que aconteceu não foi algo muito bom, sabia? Minha mãe quase surtou junto com Jéssica, ambas não me queriam perto de você. Estávamos muito, muito preocupados que pudesse acontecer de novo. Aliás, as pessoas falam, Ana. Você acha que não? Elas falam, e muito. Os rumores que estão circulando a faculdade não estão ao seu favor.

— Você acha que eu ligo?! – Ana exclamou, tirando o braço de Lucas dos seus ombros. – Eu estou pouco me ferrando para o que falam de mim! Victória, eu quero que esses fofoqueiros se explodam, que eles se f...

— Calma, não vamos nos exaltar aqui no corredor do dormitório! – Lucas tentou acalmá-la, segurando-a para que não fizesse uma cena ali mesmo. – Ana, o que Vick está tentando dizer é que, desde o quê aconteceu ano passado, as pessoas te veem com outros olhos. Eu concordo que não devemos ligar para o que dizem, mas você podia tentar amenizar certos boatos.

— Quais, por exemplo? – Perguntou a morena irritada.

— Os que mais percorrem são de que você está com o professor Ethan. – Victória respondeu. – Eu sei que ‘não tem nada a ver’, mas você podia tentar falar com o seu pai para tentar mudar de dormitório, ou pelo menos de quarto.

— Vocês acham que eu estou confortável lá? É claro que não. Mas eu falei com meu pai, ele disse que todos os quartos estão cheios. – Ana não sabia por que estava mentindo, porém sabia que Ethan não gostaria que ela mudasse de quarto. E deixá-lo mal humorado não era um risco que ela ia correr. A jovem olhou rapidamente para o relógio em seu pulso, querendo sair logo dali. – Eu vou ir ao meu apartamento rapidinho, preciso pegar mais algumas coisas.

— Mas a polícia não havia trancado o seu apartamento? – Perguntou Lucas.

— Eles liberaram porque os resultados das escutas não deram em nada, lembra? Espera... Você contou a ela? – Perguntou surpresa.

— Eu conto tudo a ela, Ana. - Ele respondeu.

— Mas isso era uma coisa minha... Você não tinha esse direito, Lucas!

— Ana... - Victória começou. - Está tudo bem, eu não vou contar a ninguém. Sou sua amiga, não se esqueça disso. Vai logo ao seu apartamento, depois nós conversamos, ok?

Ana deu um sorriso torto, tinha esquecido como Victória, apesar de meio doida, era compreensiva. Como pôde suspeitar que ela diria algo a alguém? Aliás, ela teria mesmo de ir ao seu apartamento em algum ponto, tinha de saber se a polícia já o tinha deixado. Afinal, não havia nada demais, e ela sabia quem estivera lá.

Enquanto se virava para sair, pode ver Lucas e Victória conversando cautelosamente, e o remorso a abateu por alguns segundos. Por mais que não quisesse mentir para os seus amigos mais próximos, ela simplesmente decidira que era algo que teria de fazer frequentemente. Não para esconder seus próprios segredos, e sim para o bem deles. Quem sabe um dia eles não a perdoariam? Poderiam rir disso tudo no final... Se houvesse um final, claro.


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Notas finais do capítulo

Um pouco de conversa entre amigos sempre é bom, não é?
Então, o próximo capítulo sai ou amanhã, ou no domingo, posso prometer.
Vou postar mais frequentemente, porque estou de férias! Enfim, espero que alguém ainda leia, deixem seus comentários. Sendo porque gostaram, ou para corrigir alguma coisa. Estou sempre disposta a críticas, desde que sejam construtivas.
Até o próximo.



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