Limite Do Amor... escrita por ScissorsandCoffee, BeckandJade FC


Capítulo 15
As coisas estão indo de mal a pior...


Notas iniciais do capítulo

Bom, aqui estou eu de novo! E a fic vai ficar mais tensa e dramática a partir daí... u-u.
Haha, continuem mandando seus reviews incríveis *-*, eu amo tanto eles ... :D
Boa leitura!!



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POV Jade

Ir para bem longe disso tudo, era a única coisa que eu queria;

Por outro lado, finalmente eu tive Beck de volta. Eu me sinto feliz, eu fui desculpada, ele foi desculpado e agora, está tudo bem.

A não ser o fato de eu estar traindo a única pessoa que eu não faria isso de maneira alguma; Tá, o Beck pode se enquadrar nisso também, mas estou falando do André.

Era como você machucasse a Cat de propósito, não é uma tarefa para se fazer.

Eu me sentia mal por ele, eu não sei se posso aguentar isso.

Olhei para aquelas bebidas recém compradas no banco do meu carro. Se alguma polícia as pegassem, eu estava perdida. Mas, só faltava dois quarteirões para eu chegar a casa do Beck, e eu apenas queria esquecer aquilo tudo... Nem se fosse apenas por algumas horas.

Ainda prestando atenção na pista, me inclinei e peguei uma das primeiras garrafas que eu vi. A abrindo com dificuldade, e bebendo seu conteúdo rapidamente.

No fundo da minha mente, eu sabia que essa era a coisa mais estúpida, mais idiota, mais louca, e mais desnecessária para fazer... Mas eu não estava me importando tanto, eu chegaria rapidamente ao RV do Beck.

E Beck! Ele me encontraria bêbada... Não, eu não posso.

Talvez se eu fosse para casa dos meus pais, e ficasse lá... Apenas ligasse para ele no final das aulas, e pronto. Tudo certo! Sorri, jogando a garrafa já vazia no chão do carro e enquanto meio tonta pegava outra garrafa.

Alguns min - minetes, minatos, minutes... Minutos! Alguns minutos se passaram e eu já estava na minha terceira, terceira ou quarta? Segunda? Quinta? Sétima? Acho que a quarta. Eu já estava na quarta garrafa, mais tonta do que sempre. E então, quando eu olhei novamente para pista, ela começou a se multiplicar...

Oh... O que é aquilo?

Coloquei mais força em um dos meus pés, direito ou esquerdo, não sei, mas era um que estava no acelerador. Ou espera... Freio? Oh... Freio.

Pisei com força. Senti meu corpo sendo jogado para frente e minha cabeça doer muito. Ouvi um barulho ensurdecedor, e então... Tudo virou um limbo.

POV André.

Na Na Na Na... Missing You... – Tori estava cantando, sentada do meu lado enquanto eu tocava o piano da sala dela. Terminei as notas, ela olhou para mim.

– Uau! Isso foi incrível! – Ela sorriu, batendo palmas e se inclinando para me abraçar. É claro que retribui. Senti-la em meus braços era tão maravilhoso..

– Ah que isso, garota... Você cantando que foi. – Beijei a bochecha dela, e por um motivo ela corou. Sorri mais ainda... Tori ficava mais linda ainda com as bochechas vermelhas...

Fiquei dedilhando o teclado por mais algum tempo, apenas ouvindo os sons das minhas notas preferidas. Tori tinha acabado de atualizar seu TheSlap, e foi nessa hora em que a Trina saiu de casa correndo, ela gritou pela porta que a cabeleireira havia cancelado seu horário, e que ela não iria deixar as coisas assim.

Tori balançou a cabeça negativamente, eu ri.

– E então, quer cantar de novo? – Perguntei.

– Ah, claro que sim- Ela foi interrompida pelo toque do celular dela. Era Beck.

Tori revirou os olhos e atendeu, fazendo uma careta.

– Olá amor!

Ela ficou pasma por um tempo, depois cruzou as sobrancelhas em desentendimento. Sua expressão era séria. Ela murmurou algo sobre um hospital. Depois Tori desligou o celular e olhou para mim.

– O que foi? - Eu perguntei assustado. O que a deixaria tão pasma assim?

– André... – Ela olhou fundo, nos meus olhos. – André, a Jade... A Jade sofreu um acidente de carro!

POV Beck.

Eu estava voltando para casa, dirigindo. Louco para vê-la novamente. Eu não me importei com a velocidade neste exato momento, eu só queria ter uma tarde tranquila com ela em meus braços novamente.

Meu celular começou a tocar. Atendi sem ver o visor.

– Olá, Beck Oliver? – Uma voz de atendente muito estranha soou pelo meu telefone.

– Hã, sim... Olá. – Fiz uma curva, dava-se para ouvir beeps, pessoas falando baixo e rodas andando por um chão liso. Um hospital. Tremi.

– Namorado de Jadelyn Taylor West, estou certa? – Ela perguntou. Oh. Deus. Jade? Jade West?

O mundo parou para mim.

– S-Sim, o que a-aconteceu? – Perguntei.

– Ela sofreu um acidente de carro, e foi levada as presas para o hospital. Procuramos sua identidade ou algo que possa nos levar a sua identificação, e o que achamos foi o seu celular. Como não tinha o numero de seus responsáveis ou parentes, no caso, o mais próximo seria você, tinha um coração ao lado de seu nome. – Ela disse. Parei de ouvi depois de “as presas para o hospital”. Freei o carro bruscamente.

Em 10 minutos, eu estava na sala de espera. Liguei para Cat, e Tori. André veio logo em seguida, eu realmente não queria chamar ele.

– Beck o que aconteceu? – Cat chegou correndo.

Acidente de carro. – Disse pasmo.

André perguntou. – Jade está bem?

Tori começou. - Como ela está? Sabem de algo? O que disseram a você quando chegou?

– Não sei! E não me disseram nada! – Gritei frustrado, passando as mãos no meu cabelo.Deixando a raiva dentro de mim sair pelo menos um pouco, eu não acredito! Se eu estivesse com ela, isso não teria acontecido!

– P-Posso ver ela? – Cat pediu.

– Não. Nem eu posso a ver! – Suspirei. Tori se sentou ao meu lado, André ao lado dela.

– Você sabe como isso aconteceu? – André perguntou. Olharam-me com expectativas.

– Não. Ela apenas estava indo para o meu RV durante as aulas, e quando eu estava indo para lá, me ligaram. – Suspirei. – Não sei de mais nada, e precisamos esperar algum médico.

Perder a Jade. Isso não pode acontecer. Nunca.

Eu não vou aguentar, não. Não dá para viver sem ela.

Pelo simples motivo que eu a amo demais.

Ficamos em silêncio por um tempo.

– E, Beck... Por que ela estava indo ao seu RV? – Tori perguntou, eu não consegui achar ciúmes em sua voz ou em seu rosto. André me olhou também, não havia emoção.

– Uh, ela foi pegar algumas roupas que ela havia deixado lá. – Eu dei de ombros. Perfeito!

– Ah, e não dava para pegar depois da escola? – André perguntou, ainda sem emoção. Suspirei e tentei achar a melhor desculpa no mínimo tempo o possível.

– Ela insistiu, e disse que não queria me ver lá enquanto procurava suas coisas. – Ótimo!Eu sou um gênio! Sorri por dentro, e me virei para ver as expressões deles.
Pareciam que caíram em meu jogo de mentiras necessárias. No mesmo minuto, um médico abriu a porta, seu rosto com uma expressão séria. Odiei aquilo. Ele veio até nos. – Beck Oliver?

Levantei-me. – Sim?

– Siga-me, por favor. – Ele disse, me levando até o quarto dela. Entramos e ele fechou a porta atrás de mim. Olhei para ela, deitada na cama,minha Jade.

Dormia pacificamente, parecia até um anjo, mas seus arranhões e seus braços enfaixados negaram isso. Corri até ela e peguei sua mão delicadamente.

– O que exatamente aconteceu? – Perguntei sem coragem de ouvir a resposta;

– Ela perdeu o controle do carro em uma curva. Jade estava bêbada, o carro capotou uma vez e ela teve ferimentos graves nos braços. O esquerdo está quebrado, mas ela tem sorte, pois o resto foram apenas arranhões leves. Ela vai ficar bem; Agora eu peço que assine uns papeis na secretária, e ligue para os responsáveis por ela.

Olhei para ela novamente. Eu ainda não acredito que isso aconteceu. Mas como assim... Ela estava bêbada? Deus!

– Ah, mais uma coisa, Oliver. Ela estava grávida. – Ele falou. Aquilo fez meu coração parar.

Grávida? Minha Jade grávida? Grávida? Isso é sério?

Tá, não usamos proteção das últimas vezes que fizemos... Mas, ela sempre tomou comprimidos e – Grávida? D-De quanto tempo?

– Duas semanas. Mas, ela perdeu o feto. – Ele disse, verificando alguns papeis.

Um alívio e uma onda de tristeza passaram ao mesmo tempo pelo meu corpo.

– C-Como assim? – Eu perguntei. Levando abaixo a possibilidade o bebê ter sido do André, não, a Jade não faria isso...

– Com o acidente, ela perdeu o bebê. Sinto muito, mas tirando isso, ela está bem. – Ele disse. Saindo do quarto.

Olhei para ela novamente. Minha garota estava carregando um filho nosso.

Nosso.

Que agora, estava perdido. Será que devo contar a ela? Seja como for, mas eu não me importo com isso agora.

Beijei a testa dela, sabendo que era hora de ir. Eu não queria deixa-la novamente, mas eu tinha coisas para fazer, tinha que avisar a um grupo de desesperados que ela estava bem. Contava os segundos para voltar para ela.

– E aí? Como ela está? Ela esta bem? – Cat perguntou, seus olhos brilhavam esperanças. Eles todos me olharam com esperanças. Eu ainda nem tinha entendido o que se havia passado dentro daquele quarto de hospital... Era muita coisa para imaginar...

– Sim. – Respondi sem emoção, me sentando. Cat olhou para mim.

– E por que não está feliz por isso? – Ela gritou.

– Eu estou! – Respondi. – Só que...

– Só que o que, Beck? – Tori pediu.

– Ela estava grávida...

Agora, o mundo parou para nos quatro.

– Grávida? – André repetiu. – Mas não fizemos... E... Oh! Entendi.

Eu assenti. – Desculpe-me.

– Tudo bem. – Ele falou, olhando para o chão. – Quanto tempo?

– Agora nenhum...

– Como assim, Beck? – Tori perguntou, dava para ver a tristeza transbordando em sua voz.

– Ela perdeu o bebê com o acidente. – Eu respondi.

– Oh... – Cat iria chorar a qualquer momento, mas a Tori a abraçou.

– Ela sabia sobre o bebê? – André perguntou.

Neguei. – Creio que não... Ainda era muito cedo. Mas tudo bem, nenhum de nós estava preparado para cuidar de um bebê. Foi o melhor que aconteceu...

Até então minha mente vagava livremente em um limbo preto, sem nada, apenas eu e meus pensamentos. Eu sabia que estava inconsciente, embora eu não soubesse ainda onde eu estava, ou se eu ainda respirava. Talvez eu houvesse morrido... Mas o que aconteceu mesmo?

Uma dor aguda avançou em minha cabeça. Tive vontade de gritar, espernear, ou dar um tiro em mim mesma para isso parar de uma vez só. Mas não consegui nem abrir a boca. Merda! Que dor! Droga!

Quanto mais eu pensava a dor aumentava, estava se tornando impossível continuar assim.

Ah, eu preciso de alguém aqui comigo. Eu estou cansada de ficar sozinha neste escuro, com essa dor do inferno. Eu preciso de alguém.

Por favor...

Alguém... Tire-me desse sofrimento.

Beck, eu preciso da sua ajuda...

Por favor? Tire-me daqui.

Eu preciso de você...



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Notas finais do capítulo

Dun, Dun, Dun...
O que pensam sobre isso? U-u.
Amaria seus reviews.
E respondendo uma pergunta antes mesmo de ser feita :
NÃO! Essa não vai ser mais uma daquelas fics onde ela é "A pobrezinha que passa dois dias dentro de um hospital, e instantaneamente, todos ficam bonzinhos para ela!!"
Bom, o que acham de comentar? *=*



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