Amor Proibido escrita por NatyAiya


Capítulo 9
Capítulo 9 - Sozinha


Notas iniciais do capítulo

As minhas provas acabaram hoje, graças aos deuses!
Espero que gostem do capítulo.
Boa leitura.



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Capítulo 9 - Sozinha

POV Annabelle

Um dragão, sim um dragão, apareceu no meio da rua ao lado botando fogo nas lojas e causando um caos geral.

– Começou. - eu falei para Annabeth e Percy. Os dois assentiram e juntos, nós tiramos as armas. - Annabeth! - eu a chamei.

– É agora que você vai se separar de nós e depois ficará perdida, não é? - ela perguntou.

– Sim. - eu respondi. - Aqui. - eu falei tirando o dinheiro e os dracmas de ouro de dentro da bolsa e entregando para ela. - Não me esperem. Eu conhecendo o Percy e o Stefan como conheço, eles vão pedir para me esperar ou me procurar. Me esperem até as onze horas da manhã, se eu não aparecer, peguem o carro e voltem para o Acampamento. Uma parte da profecia estará completa. Esperem lá por notícias e nem pensem em sair me procurando pela cidade. - eu falei.

– Tudo bem. - ela falou guardando o dinheiro.

– Eu vou distrair esse dragão idiota. Pegue a Belinda e os outros e leve-os para um lugar seguro. - eu falei para ela e Percy escutarem antes de sair correndo para a rua.

Vi quando eles saíram do restaurante e foram na direção da casa dos Bennett. Era hora de me manter viva e matar esse maldito monstro.

Detalhe, era a primeira vez que eu enfrentava um dragão e era a primeira vez que eu via um. Tirando o Peleu, é claro.

Pensei que seria difícil atrair a atenção do dragão para mim, mas pelo contrário, foi mais fácil do que eu pensei. Em minutos ele tinha sua atenção totalmente virada para mim e eu tinha que me proteger usando todos os dons que eu tinha. Até os poderes que Zeus e Poseidon deram para mim eu tive que usar. Até que ele foi chegando mais perto e eu tive que correr. Ele poderia ser grande, mas eu era mais rápida. Claro, se ele abrisse as asas e começasse a voar, eu estaria perdida!

Não vou dizer que eu estava inteira ainda. Minha roupa já estava em farrapos além de estar chamuscada em algumas partes. Estava com queimaduras nas pernas e nos braços, porque enquanto corria, as coisas que já estavam queimadas ou em brasa, batia em mim me queimando. A única coisa que ainda estava a salvo, era meu cabelo. Eu já estava totalmente descabelada, mas ele ainda não estava chamuscado, o que para mim era ótimo.

Vou falar a verdade, eu nunca corri tanto em todos os meus 16 anos. Nem durante a guerra contra Cronos eu tinha corrido tanto. Me escondi em um prédio velho que provavelmente estava para ser demolido e subi até o sétimo andar. Implorei para que minha pulseira se tornasse um arco e eu tivesse uma aljava de flechas. Levou mais tempo do que eu imaginei que levaria, mas ela virou um arco e uma aljava de flechas apareceu ao meu lado. Rezei para que Ártemis e Apolo me ajudassem, já que arco e flecha nunca foi meu forte, mas era a única coisa que eu podia fazer contra um dragão. Afinal, que chances eu teria com uma espada?

Nem tinha notado as horas passando enquanto corria e tentava me manter longe do dragão, mas já estava quase amanhecendo. Mais algumas horas e o sol nasceria.

O dragão não tentou entrar no prédio. Ele parecia um gato que esperava o rato sair da toca para então abocanhá-lo. Eu estava encurralada. Ou eu atacava ou eu me entregava. Esperei o sol nascer para atacar. Lancei uma flecha nas escamas do dragão, como eu esperava, não fiz nenhum dano, mas consegui deixá-lo mais raivoso e ele ficou sabendo onde eu estava. Agora ele poderia muito bem abrir as asas, voar até o andar que eu estava e invadir ou me torrar aqui dentro.

Depois de mais algumas flechas, ele fez o que eu rezava para não acontecer. Ele abriu as asas e voou até estar com o focinho na janela, bem na minha frente. Era o meu fim.

Corri para as escadas, então escutei e senti a rajada de fogo saindo da boca do dragão. O calor foi insuportável. Subi dois andares antes que o fogo chegasse até onde eu estava e eu chegasse ao meu limite também.

Gostaria de falar que eu fiz algo heróico, mas não. Eu só não aguentei mais e caí no chão, desmaiando.




POV Annabeth

Eu e Percy levamos todos de volta para a casa dos Bennett e Richard, o pai de Belinda insistiu de dormissemos lá. Falei para todos o que Anna tinha falado e todos concordaram, relutantes, em obedecê-la.

Ninguém conseguiu dormir. Não sabíamos onde ela estava e nem como ela estava.

Percy e Stefan já tinham discutido várias vezes, mas agora pensavam juntos o que iriam falar para o Nico quando voltássemos para o Acampamento e ele pergutasse pela Anna.

As horas passaram lentamente. O amanhecer veio e antes que nós pudéssemos pensar, já era onze horas.

– Temos que ir. - eu falei.

– Eu dirijo. - Percy falou se levantando. - Eu fui o único que dormiu essa noite, Annie. Você nem sequer se deitou e nem o Stefan e nem os outros sabem dirigir. - ele falou quando eu comecei a protestar.

– Tudo bem. - eu me dei por vencida.

– Vamos mesmo deixá-la aqui? - Stefan perguntou injuriado.

– Foi o que ela mandou. - Crystal falou sonolenta.

– E vamos aceitar simplesmente? - ele gritou com a irmã.

– Stefan, a Anna foi bem clara. Era para nós sairmos daqui e esperarmos por notícias no Acampamento. - Percy falou. - E nós vamos fazer isso.

– Ela era a líder dessa missão, mas ela não está mais aqui, Percy. - ele retrucou.

– Ela deu as ordens para a Annabeth. Ela está no posto de líder até chegarmos no Acampamento! - Percy gritou.

– Chega! - Hendrick e Crystal gritaram juntos. - Vamos fazer o que a Anna mandou. Se ela achava que iria continuar viva, é porque ela vai. - Hendrick falou fazendo todos ficarem quietos. - Se você vai dirigir, Percy, pegue a chave do carro e vamos embora. - ele completou já andando para a porta.

Todos nós seguimos ele em silêncio até o carro.

Fizemos o que ela mandou. Deixamos Washington, voltando para Long Island, para o Acampamento.




POV Apolo

Não deixei de observá-la nem por um segundo sequer depois que saí do hotel onde ela estava, a deixando sozinha. Ela estava tensa e nervosa.

Ela se saiu muito bem com aquele dragão. Ela pensou que ele resolveu jogar fogo no prédio por causa das flechas que ela estava atirando nas escamas dele, mas não tinha nada a ver. Ele simplesmente ficou entediado de esperar e resolveu tacar fogo no prédio.

Me matearilizei no prédio na mesma hora que o dragão jogou a primeira rajada de fogo. Lancei uma flecha certeira abaixo da garganta e ele virou pó no mesmo instante.

Então procurei por ela. Ela estava no nono andar, com sérias queimaduras e desmaiada. Não pensei duas vezes antes de pegá-la e ir para o Olimpo. A vida dela estava agora nas minhas mãos como eu tinha falado.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
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