O Lago Do Futuro escrita por Dani25962


Capítulo 37
Capítulo 37 - A criatura que não existia


Notas iniciais do capítulo

Oi gente? Demorei? Um pouquinho, mas estou aqui com com cap. novinho!... E meio misterioso.



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O sol já começava a nascer novamente. O som da cachoeira e dos pássaros dava um toque a mais na beleza da floresta. Entre algumas árvores, seis jovens dormiam tranquilamente, mas um deles começava a despertar.



Julio – Ah... Já é de manhã.



Julio boceja e se senta na cama improvisada com um pouco de dificuldade, pois sentia muita preguiça, e sono, não costumava acordar muito cedo.



Julio – Pedro? Acorda cara, já é de manhã.



Pedro nem abre os olhos, mas mesmo assim responde.



Pedro – Só mais cinco minutos mãe...



Ele é muito mais preguiçoso que eu, pensou Julio. Ele desistiu de acordar o amigo e tentou acordar os outros. Diana, Bruna, e Magali acordaram menos os dois últimos com sono de pedra: Pedro e Cascão.



Bruna – Era só o que me faltava, como vamos acordá-los?


Diana – Com água fria?


Magali – Boa! Vamos até o rio pegar um pouco de água e jogar nos dois para ver se acordam.



Os quatro foram até o rio. Ops... Eu disse seis jovens? Acho que esta faltando alguém... Perto do rio, Mônica e Cebola ainda dormiam debaixo de uma árvore. Logo, Mônica começou a despertar. Ela bocejou e começou a abrir os olhos, tentou se levantar, mas algo a impediu...



Alguém estava a abraçando por trás, quando se virou um pouco viu Cebola dormindo. Ela se virou cuidadosamente para ficar de frente á ele. Ficou observando ele dormir, mas sabia que tinha que sair dali e ir acordar os outros.



Ela chegou um pouco mais perto dele e lhe deu um beijo no rosto, o mesmo se mexeu um pouco, mas não abriu os olhos.



Mônica – Ce... Acorda.



Cebola abriu um pouco os olhos, e viu Mônica o encarando com um pequeno brilho nos olhos. Ele queria ficar ali pra sempre, mas infelizmente não podia, mas isso não significava que não poderiam ficar mais um pouquinho.



Cebola – Bom dia minha linda...


Mônica – Bom dia dorminhoco...



Cebola deu uma olhada em volta por uns instantes. Viu que acabaram dormindo no mesmo lugar onde se sentaram pra conversar na noite passada.



Cebola – Acho que conversamos demais.


Mônica – Só o suficiente pra cairmos no sono. Vem, temos que voltar pra cabana e acordar os outros.



Mônica ajudou Cebola a se levantar, mas o mesmo não queria de jeito nenhum sair dali.



Cebola – Não podemos ficar mais um pouco?


Mônica – Infelizmente não, temos que continuar andando.



Mônica tentou puxa-lo para segui-la até a cabana, mas Cebola não deu um passo apenas a puxou contra seu corpo e a beijou. Mônica não protestou em momento algum durante o beijo, afinal, em algum momento tinha que dar atenção ao seu namorado, achou um pouco estranho usar essa palavra se referindo á ele, ainda não tinha se acostumado.



Cebola – Já disse que te amo?


Mônica – Acho que sim, mas não me lembro muito bem... Pode repetir?


Cebola – Eu te amo.


Mônica – Eu também te amo.



Dessa vez, Mônica o beijou, até que um pequeno pensamento passou pela sua cabeça.



Cebola – O que foi?


Mônica – Haha... Nada, é que eu estou curiosa pra saber como vamos contar para os outros que estamos namorando.


Bruna – VOCÊS ESTÃO NAMORANDO?!



Os dois se assustaram com o grito de Bruna, logo os quatro apareceram de trás de algumas plantas.



Bruna – He.he. Foi mal... Acho que pensei um pouquinho alto demais...


Cebola – Ahn... O que você estão fazendo aqui?


Magali – Eu ia perguntar o mesmo, mas acho que não é preciso.



Magali chega mais perto de Mônica e a abraça.



Magali – Parabéns amiga! Estou tão feliz por você.


Mônica – Obrigada Maga.


Bruna – Vamos combinar que já tava mais que na hora deles estarem namorando.


Diana – Bruna!


Bruna – Que foi?


Cebola – Ta tudo bem Diana, também acho que estava mais do que na hora de tomar essa decisão.



Cebola abraça Mônica e depois a beija. Julio fica com um pouco de nojo da cena.



Julio – Eca...


Diana – Julio! Eles são nossos pais, já deveria estar acostumado com isso.


Julio – Não importa a idade ou o tempo, de qualquer jeito é meio nojento ver isso.


Magali – Gente, a conversa ta boa, mas precisamos acordar aqueles dois pra podermos seguir em frente.


Mônica – A Maga tem razão, vamos!


Bruna – Espera!


Cebola – O que foi?


Diana – Precisamos pegar uma coisa antes.



Bruna e Diana foram até a margem do rio e pegaram um pouco de água com alguns litros que havia trazido consigo. Quando eles voltaram á cabana, acordaram Cascão e Pedro que logo começaram a reclamar.



Depois da pequena brincadeira, eles arrumaram tudo e seguiram em frente, atravessaram o rio e continuaram a andar no meio da floresta.



Uma hora depois...



Pedro – Pessoal, a gente não pode parar um pouco pra descansar não?


Bruna – Como pode já estar cansado?


Pedro – Não estou acostumado com caminhadas matinais!


Diana – Acho que é uma boa idéia, vamos parar um pouco.



Alguns se sentaram, outros ficaram em pé mesmo.



Cascão – Mônica, ainda falta muito?


Mônica – Uns dois quilômetros e meio.


Cebola – Nossa, parece que a gente não vai chegar nunca e... Ahhh!


Todos – Cebola!



Cebola ia se escorar em uma arvore, mas acabou pisando em algo e parte do tronco da arvore se abriu, como uma porta. Os outros decidiram ir atrás dele e entraram na porta. Mas eles não caíram, eles estavam escorregando numa espécie de escorregador feito de troncos (Que maneiro!).



Em menos de três minutos deslizando entre os troncos, Cebola finalmente encontrou o final dele e caiu no chão.



Cebola – Caramba, ainda bem que eu não me machuquei e...


Cascão – Sai da frente!



Logo depois que Cebola chegou ao fim do escorrega não demorou muito para os outros também aparecerem. (Coitado, eles caíram em cima do Cebola, ô Maga! Passa os primeiros socorros aí!).



Cebola – Ai...


Mônica – Ce! Você ta bem?


Cebola – Mais ou menos... Mas, o que foi que aconteceu? Eu só encostei na arvore e de repente comecei a escorregar.


Cascão – Deve ser uma passagem secreta, ou algo assim.


Magali – Gente, mas onde é que nós...



De repente, alguns arbustos ali perto se mexem.



Diana – O-o que foi isso?


Pedro – Não sei, mas acho que não é outro lêmure.



Logo, a criatura aparece, revelando a cabeça e asas de águia, e corpo de leão. Todos se espantam ao ver o animal, que pelo que sabiam, não existia.



Julio – Um Grifo?!




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Notas finais do capítulo

Legal né? Só agora aprendi como colocar as imagens desse jeito. Espero que tenham gostado! TÉ+!