A Ordem de Drugstrein (Versão antiga) escrita por Kamui Black


Capítulo 18
Capítulo 18 - Uma Missão de Grau A




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Arco IV - Guilda Smeltiling

 

 

Capítulo 18 – Uma missão de grau A

 

Kamui permanecia parado no gramado do lado de fora do castelo. O dia estava muito calmo e ensolarado. Devido ao calor, Kamui permanecia sem camiseta enquanto treinava. Ele tenta novamente o feitiço. Concentra-se, seu antebraço começa a brilhar negramente e ele movimenta a mão esquerda para frente fazendo surgir uma lâmina negra, toda detalhada. Mantém a concentração para que ela permanecesse ali. Não deu certo, a espada explodiu no ar fazendo voar um monte de bolhinhas negras. A onda de impacto arremessa Kamui para trás, ele perde o equilíbrio e caí na grama. Permaneceu ali deitado.

- Não deu certo... de novo. Por que eu não consigo executar esse feitiço? Consigo qualquer um de nível 4, um de nível 5 do meu elemento deveria ser fácil.

Ele fechou os olhos e permaneceu deitado por algum tempo, sentindo o vento no rosto e descansando dos esforços recentes de tentar executar o feitiço.

- Você está bem?

Kamui abre os olhos e vê o rosto de uma garota de cabelo castanho, repara bem em seus belos traços. Por fim, senta-se no chão e a convida para se sentar ao seu lado.

- Faz tempo que a gente não fica assim, conversando, não é, Sarah?

- Se faz. Ultimamente tem sido bem tumultuado. Principalmente nesse último mês, que nem estivemos aqui em Drugstrein.

- Lembra-se da época em que nós estudávamos juntos e todo fim de semana ficávamos sentados aqui, eu você e o Matheus. – Não era exatamente uma pergunta.

- Lembro como se fosse ontem. No primeiro sábado nós fomos atacados por aquele tal de Victor Smeltiling. Você tentou lutar sozinho para nos proteger.

- Verdade. Ele levou a melhor naquela época, se ele estivesse aqui, ainda daria o troco nele.

- Conhecendo você como eu conheço, acho que faria mesmo.

- Nossa equipe se tornou muito forte ultimamente, não é? Estamos sendo bem reconhecidos aqui na Ordem.

- Sim... Kamui, – a garota se vira para olhar direto em seus olhos – me ajuda em uma coisa?

- E eu poderia dizer não pra você quando me olha desse jeito? – A garota dá uma risadinha.

- Eu gostaria de aprender alguns feitiços de fogo com você.

- Feitiços de fogo... por quê?

- Gostaria de poder me tornar mais ofensiva. Magia branca e de água ajudam bastante, mas convenhamos que eu não seja tão boa em combate propriamente dito.

- Você é fundamental para a equipe, Sarah. Já salvou nossas vidas várias vezes.

- Eu sei, ainda serei a maga médica da equipe, mas gostaria de poder ajudar mais em combate. Sei que sua especialidade é magia negra e seria o melhor para você me ensinar, mas eu nunca vou conseguir fazer nenhum feitiço de magia negra, assim como você não conseguiria aprender um feitiço de magia branca além do terceiro nível.

- Se você esta determinada a aprender, será um prazer te ensinar. – Ele sorria e ela sorria de volta.

- Kamui.

Kamui se vira e reconhece um garoto que havia estudado com ele durante a época da academia. Ele só havia conseguido entrar para a Ordem seis meses após concluir o curso, ainda era um aprendiz.

- Oliver. Tudo bem?

-Sim, sim. O Mestre de Elite, Ashtar Asford, está te chamando na sala de planejamento 14.

- O que será que ele quer comigo?

- Ele não disse, só pediu para te chamar.

- Então melhor eu ir logo, aquele cara pode ser bem chato quando quer.

Ele da um beijo no rosto de Sarah e se levanta.

- Te vejo mais tarde.

- Ta, tchau.

Em seguida, sai andando em direção ao castelo, enquanto colocava a camiseta.

Kamui caminhava pelo longo corredor no terceiro andar, imaginando o que o Mestre poderia querer com ele. Suas respostas chegariam em breve. Ele entra na sala de planejamento 14 e se depara com o Mestre de Elite Ashtar Asford de costas, olhando para a janela, a capa e os longos cabelos negros balançando ao sabor do vento que entrava por ela. Ao lado, sentada em uma cadeira, estava uma conhecida garota de cabelo azul.

- Taís? Você também foi chamada? – Kamui achava isso bem estranho.

- Ah, jovem Kamui, que bom que você chegou, - Ashtar se dirigia a ele, virando-se para poder encará-lo – Olívio demorou para te encontrar?

- Na verdade não, eu me demorei um pouco porque estava praticando magia e queria me limpar par ficar apresentável.

- Acho que se esqueceu do cabelo. – O Mestre aponta para o cabelo de Kamui, que estava bagunçado.

- Na verdade, eu gosto dele assim.

- Ah, os jovens de hoje em dia com suas manias. Também já fui jovem e sei como é isso. E sua equipe como está? Todos bem? Soube que vocês tiveram missões difíceis ultimamente, batalhas contra orcs.

- Sim, tivemos, mas estão todos bem. Estive com Sarah agora e Matheus esta visitando o pai na ala hospitalar porque ele se feriu em sua última missão.

- Ah, sim, Alfonso e Maria Muscort. São magos excelentes. Estão na equipe do Mestre Thomas Durgan. Geralmente fazem missões de grau B e, às vezes, até algumas de grau A.

- Ele comentou alguma coisa sobre isso.

- Bom, sem mais rodeios. Taís, poderia se aproximar?

- Sim.

A garota se levantou e ficou lado a lado com Kamui.

- Agora vou lhes dizer porque vocês estão aqui. Escolhi vocês, graças aos méritos de suas equipes em missões anteriores, para executarem uma importante missão de grau A em conjunto.

- Uma missão de grau A, para uma equipe sem nenhum Mestre? – Kamui pergunta, um tanto confuso.

- Ah sim, isso parece assustar vocês, mas haverá um Mestre, e a missão será feita com quatro equipes. Vocês se juntarão a duas equipes da Guilda Smeltiling, que, como vocês sabem, é aliada à Drugstrein. Essa guilda está em guerra contra a Guilda Garforden mais ao oeste. Os motivos são a sede de poder que esta guilda tem e, nisso, acabou declarando guerra a Smeltiling para poder pegar seus clientes.

- Entendo. – Taís falava. – Quer dizer que a Guilda Smeltiling contratou a ajuda de Drugstrein para essa guerra, é isso?

- Exatamente. Sendo assim, eu acabei escolhendo vocês para essa tarefa, vocês aceitam?

- Bem, isso depende da minha equipe. – Kamui explica. – Escolhemos juntos as missões que pegamos. Mas provavelmente eles aceitarão.

- O mesmo para mim. – Taís diz.

- Muito bem então. Estarei nessa sala, esperarei por uma hora a resposta, se não, terei que chamar outra equipe, pois o tempo é curto.

- Não se preocupe, daremos a resposta antes disso, não é Taís?

- Sim.

Sendo assim, os dois lideres de equipe se apressaram em reunir o pessoal em uma sala de planejamento ao lado.

- E como vai o seu pai, Matheus? – Kamui pergunta, antes de mais nada.

- Ele está bem, quebrou alguns ossos, mas a maga branca líder da ala hospitalar é muito eficiente, ele já esta se recuperando.

- Mas o que aconteceu com ele? – Eliane pergunta.

- Foi descuidado, acho que esta ficando velho. – Uma risadinha da própria piada sem graça. – Eles estavam tentando destruir um golem que fugiu ao controle dos anões e acabou vindo parar perto dos limites de ação da Ordem de Drugstrein.

- Esses anões deveriam tomar mais cuidado com o que fazem. – Eliane comenta.

- Provavelmente não foi culpa deles, eles também têm sofrido por causa dessa rebelião dos orcs, como aliados dos humanos e inimigos declarados dos orcs, eles não poderiam ficar de fora dessa guerra. – Taís explica.

- Bom, Taís. – Kamui ficava ao lado da garota agora. – Vamos ao motivo da reunião. Gostaria de fazer as honras?

- Pode ser.

- Fala logo, já estou ficando curiosa. – Sarah fala em um misto de curiosidade e ansiedade.

- Também estou muito curiosa. – Eliane completa se aproximando de Sarah.

- Fomos convidados a fazermos, juntos, uma missão de grau A. – Taís finalmente revela.

- De grau A. Uau! – Bruno solta um assovio agudo, impressionado com a novidade.

- A Guilda Smeltiling esta em guerra contra a Guilda Garforden e precisa de ajuda. – Kamui completa a informação dada pela amiga. – Nós dois decidimos perguntar a vocês o que acham. Querem ir?

- Mas é lógico que queremos. – Matheus se adianta.

- Será que não vai ser perigoso de mais? – Eliane pergunta.

- Que isso garota? Você é uma Maga ou não? – Sarah instiga querendo dizer que magos não devem temer o perigo.

- Não digo que será fácil, mas teremos apoio de magos da Smeltiling também.

- Eu também estou dentro. – Bruno dizia.

- Aqui também. – Sarah diz.

- Nem preciso dar resposta, né? – Matheus afirma.

- Se vocês estão tão empolgados, quem sou eu para cortar o barato de vocês, não é? Vamos nessa então. – Eliane se convence.

As duas equipes recebem as instruções finais do Mestre de Elite e partiram para o local onde encontrariam o Mestre da Guilda Smeltiling: Joseph Smeltiling. O local era um pequeno povoado um pouco a oeste da sede da guilda. Eles deixaram o balão no povoado e seguiram correndo até um local especificado por um morador local, a quem Joseph tinha enviado o recado.

O novo local de encontro era casualmente um acampamento mais ao sul, durante o caminho Sarah aproveitou para demonstrar seu desagrado pela companhia de uma certa pessoa.

- Por que tinha que ser justo com ela? – A garota se queixava falando baixinho para Kamui.

- Você não vai começar com essa implicância sem fundamento de novo, vai?

- Não é sem fundamento, ela também não vai com a minha cara.

- Eu sei disso, mas tentem cooperar, eu sei que ela vai ser profissional quanto a isso. Além do mais, vocês apenas não se dão muito bem, não é como se fossem duas rivais ou coisa do gênero.

- Hei, Kamui. – Taís se diminuía o passo para que Kamui se emparelhasse com ela.

- Essa não morre mais. – Sarah comenta em um sussurro pouco antes de se afastar e se juntar a Eliane, Matheus e Bruno, que corriam pouco mais ao lado.

- Pode falar, Taís.

- Tenho novidades sobre Sakuro. Meu primo finalmente decidiu se casar.

- Sério? Será que isso tem a ver com a pressão que colocamos nele aquele dia? – Kamui se divertia com a situação.

- Acho que nem é. Ele já queria se casar, só precisava de um empurrãozinho.

- Os dois já marcaram a data?

- Ainda não, mas acho que vai ser em novembro. Meu primo vai usar as influencias de GranMestre dele para se assegurar que as pessoas mais próximas não estejam em missões na data. Com certeza você e seus amigos serão convidados.

- Legal, você e sua equipe também estarão lá, eu presumo.

- Claro, acha que eu iria deixar meu único parente mago se casar sem eu estar presente.

- Único parente mago?

- O pai de Sakuro morreu durante a guerra negra e a mãe dele não conhece magia, nem se quer mora em Drugstrein. Minha mãe, que mora comigo, também não tem magia.

- Entendo, sendo assim, só mesmo Sakuro ira continuar a linhagem mágica sobre o nome dos Icetan.

- Provavelmente, muitas famílias de magos desaparecem assim, como os filhos geralmente recebem o nome do pai, às vezes acabam sumindo. Provavelmente devem existir alguns Atreius por ai que tiveram seus nomes mudados.

- Pessoal, acho que chegamos. – Bruno grita um pouco a frente.

Eles se deparam com um rústico acampamento, formado por uma tenda grande. Um homem ruivo e de rosto fino se aproxima dos seis magos.

- Vocês são os reforços de Drugstrein, eu presumo. Sou Joseph Smeltiling.

- Prazer em conhecê-lo. – Kamui aperta a mão do sujeito.

- Não, o prazer é meu em conhecer a equipe de Kamui Atreius, ouvi falar dos feitos de sua equipe. Sobreviver a Nosferatus, isso não é para qualquer um.

- Bem, nessa ocasião apenas sobrevivemos, foi Sakuro quem o afugentou.

- Mas tem as batalhas contra os orcs, ouvi dizer que agora ogros e trolls também têm atacado.

- Bem, isso não posso negar, é nosso feito, lutamos durante um mês no norte.

- Agora, vejamos, a equipe de Taís Icetan, responsável pela captura de três feiticeiros perigosos, essa tem se tornado a especialidade de sua equipe, não?

- Pode-se dizer que sim. – A garota se enrubesceu ao ouvir o elogio.

- Feiticeiros? – Matheus não entendia o termo.

- Feiticeiros é o nome que damos a magos que nunca estudaram magia em uma Ordem ou Guilda registrada. – Joseph explica. – A maioria estuda magia em livros e a usa para fins benéficos. Porém, existem outros que a usam para se beneficiar e prejudicar os outros. Esses últimos devem ser detidos. – Ele faz uma pausa. – Vamos ao que interessa. Vou chamar o pessoal para vocês se conhecerem, esperem um minuto.

Ele entrou para dentro da barraca e pouco tempo depois voltou na companhia de dois homens, aparentemente pouca coisa mais jovens do que ele, um garoto magrelo e alto, além de outro mais gordo. No meio dos dois garotos estava um rosto bem conhecido de Kamui, com seus cabelos ruivos e um sorriso orgulhoso de superioridade na cara.

- Atreius? Que diabos você está fazendo aqui com sua equipe de incompetentes?

- Porque será que eu não estou surpreso em encontrar Victor aqui? – Kamui se perguntava com um ar de desdém na voz.

- Pai, não acredito que você pediu mesmo reforços para Drugstrein. Olha só que equipezinha que eles mandaram.

Kamui pensou em revidar as palavras grosseiras, mas se limitou a simplesmente olhar irritadamente para o seu rival.

- Não fale assim, Victor. Nós precisávamos de reforços porque todas as nossas equipes estavam em missão. Além do mais, essas duas equipes são muito bem recomendadas.

Só então que Victor repara na equipe de Taís.

- Taís, você também veio. Que bom, fazia tempo que a gente não se via.

- Ele mudou de personalidade de repente? – Matheus acha estranho.

- Parece que sim. - Kamui olhava com surpresa.

- Acho que as hostilidades dele se limitam apenas á você, Kamui. – Sarah completa os comentários.

Victor tenta abraçar Taís, mas a garota o empurra.

- O que foi? Pensei que fossemos amigos. – Victor parecia estar confuso e decepcionado.

- Somos, mas não gostei de você ter ofendido os magos da Ordem a qual faço parte.

- Mas... não quis dizer nada de você.

- Toma! – Kamui ria discretamente junto de sua própria equipe enquanto via Victor tentando se desculpar. – Victor vai tentar abraça-la e ela o empurra, mas, quando é o comigo, é ela quem vem me abraçar.

- Perai! Você já abraçou ela? – Matheus pergunta, surpreso, mas ainda assim mantendo a conversa apenas entre os três.

- Sim, logo depois que voltamos do castelo de Nosferatus.

- Kamui, que tipo de relação que você tem com Taís? – Sarah pergunta com cara de preocupada.

- Na... não é o que você está pensando! Somos apenas bons amigos, nada mais.

- Mas vocês conversam bastante, não é?

- Sim, trocamos bastante nossas experiências com missões.

- Venham todos. – Joseph chama todos para dentro do acampamento, Kamui fica feliz com a mudança de assunto. – Irei explicar-lhes a diretriz principal da missão.

Todos entraram na barraca. Ela era grande e bem espaçosa. Tinham algumas poltronas para se acomodarem e camas desmontáveis, além de um pequeno armário usado para guardarem as coisas. Com o pouco espaço e todas essas coisas, a barraca poderia ser suficiente para abrigar seis pessoas, mas, com doze, o espaço estava quase insuficiente. Tanto que todos não viam a hora de receberem suas instruções para saírem do aperto.

- Vamos começar pelo início. A situação atual se consiste com a Guilda Garforden na vantagem. Eles dominaram dois vilarejos na região para usarem como base. Sendo assim, nosso primeiro objetivo será derrubar esses magos para que eles não sejam chamados como reforços quando atacarmos a sede da Guilda.

- Então quer dizer que nosso primeiro campo de batalha será em um vilarejo? Não gosto disso, e se alguém se ferir? – Eliane mostrava sua preocupação com a situação.

- É por isso que teremos de encontrar um jeito de não abrir uma batalha em campo aberto, nosso primeiro objetivo será dominar esses magos sem que eles nos percebam. Para isso iremos nos separar em duas equipes. A da Guilda Smeltiling ira para o vilarejo de Zalgar e a equipe de Drugstrein ira para o vilarejo de Wirelus. Após isso, vocês devem se dirigir a esse ponto. – Joseph mostra um mapa com detalhes para os Magos de Drugstrein. – Vocês deverão esperar novas instruções lá.

Com todos de acordo eles saem do acampamento. Joseph aciona três círculos mágicos em volta do mesmo e ele começa a se encolher até se tornar uma espécie de baú.

- Uau! – Uma exclamação de Matheus seguida de um assovio agudo de Bruno.

- Senhor Joseph, que feitiço foi esse?

- O meu pai é incrível de mais para você, Atreius. Ele não vai falar.

- Também estou feliz de não ter que lutar ao seu lado por enquanto, Victor. – Kamui responde provocando uma careta do outro garoto.

- Não é um feitiço, é um encantamento. É de nível 5, bem complexo, ele consegue compactar as partículas de objeto organizadamente para que os mesmo se tornem bem menores. Embora tenha suas limitações, é bem útil. Um dia você também aprenderá ele, se quiser.

- Bem, então vamos nessa. – Matheus interrompe o assunto.

- Sim, vamos. Ataquem ao anoitecer. – Joseph sugere.

- Já tinha pensado nisso. – Taís responde.

- Então boa sorte. – Joseph pega o baú contendo a barraca. – Nos vemos em breve.

- Okey. Boa sorte para vocês também. – Kamui responde.

Estabelecido um plano de ação, as equipes se dividem para que cada um executasse sua parte no plano, agora só dependia da astúcia e habilidade de cada mago para garantir a vitória.

 

 

 

 

N.A. - Aqui está mais um capítulo para meus queridos leitores, espero que gostem e deixem reviews.

O que acharam de uma nova participação do Victor?

 


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