Sexta 16 de Outubro de 1775.

15h27min da tarde, convés do RS Sária.

- Hey Thomas! Onde está a capitã? – disse Gary.

- A última vez que á vi, ela estava dormindo em sua cabine.

- Já está na hora de prosseguir, precisamos acordá-la.

- Mas...

Nesse momento, Synder aparece na água, como se tivesse sido transportada para ali.

- Capitã! Porque pulou na água? – perguntou Thomas.

O que? Capitã? Como assim? – pensou Synder.

- Aguente firme capitã, vou pegá-la.

Thomas joga uma boia com uma corda amarrada, e a puxa para o barco.

- Capitã, estávamos preocupados! Porque pulou na água?

Ah, essa não, eles acham que eu sou a Synder do passado! E agora? O que faço? Eu não sou pirata! – pensou ela.

- Eu... Estava a fim de sentir se a água estava boa – disse envergonhada.

- Ah, tudo bem. Minha capitã, precisamos seguir em frente, rumo ao sul. Posso dar a ordem para prosseguirmos?

- Hum... Acho que sim... – disse confusa.

- Hey capitã! Quer que passemos na Ilha das Palmeiras buscar Zuko? – perguntou Ganon.

- Quem?

- Zuko! Seu amigo! A senhorita está bem?

- Ah, sim... Estou sim... Tá certo, buscaremos o Zuko então – disse mais confusa ainda.

- Tudo bem capitã – disse Ganon meio desconfiado.

No convés, os piratas se reuniram para discutir sobre o comportamento estranho de sua capitã.

- Homens?

- Sim senhor Ganon?

- Notaram o comportamento diferente de nossa capitã?

- Sim notamos – disse Thomas. Normalmente ela senta no alto no mastro e faz seus incríveis desenhos, ou senta na borda do navio e conta histórias de quando éramos pequenos e navegávamos com nossos pais.

- Pois é... Ou ela não para de falar do Zuko – disse Gary com um tom de ciúme.

- Tá certo Gary, não é hora para ciúmes – disse Thomas. Além do mais, todos aqui sabem que Synder e Zuko são grandes amigos. Então fica quieto aí, falou?

- Diz isso porque é irmão dela – retrucou Gary.

- É, digo sim. E é melhor ficar de boca fechada se não quiser um olho roxo mano!

- Certo rapazes, chega – disse Ganon apartando-os. O que temos que descobrir agora é porque nossa querida capitã anda estranha desse jeito. Entendido?

- Entendido – disseram Thomas e Gary, de cabeças baixas.

Alguns minutos sentada em sua cabine, Synder começa a chorar se perguntando quando ela iria voltar para casa. Com sua família e amigos, e nesse instante Thomas entra na cabine.

- Irmãzinha, está tudo bem com você? Porque anda tão estranha?

“Irmãzinha? Oh, certo, Thomas é meu irmão nas duas épocas...” - Sim... Estou bem.

- Não, não está. Está com saudade da nossa mãe, certo? – disse piscando para ela.

- Como é? Como sabe diss... Thomas?! É você?!

- Claro né maninha! Ou acha que eu perderia isso? – disse rindo.

- Mas como fez para saber o que seu antepassado era ou o que fazia? – disse muito confusa.

- Andei pesquisando. E usei meu charme para impressionar á todos – risos.

- Ah tá, sei – disse Synder com um tom de sarcasmo.

- Aí maninha! Vê se te cuida com esse tal de Zuko, falou? – disse meio ciumento.

- Querido irmão... Eu nem o conheço ainda, acalme-se valeu?

- Tá certo. Bom, vou voltar lá para o convés. E entra no personagem, é só ser você mesma, é como ela era – piscou e saiu.