Ich Liebe Dich. escrita por Mrs Flynn


Capítulo 110
Cap. 110: Salvação




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A noite estava extremamente escura. Um punhado de nuvens cobria o céu, inclusive a lua. O que dificultaria o trabalho dos que estavam no trem. Se é que... eles ainda estavam.

  Sam e eu fomos até uma estação não inóspita juntamente com os sobreviventes que nos seguiram, onde vários agentes da organização estavam. Eles não podiam ir para as estações inóspitas, porque eles estavam em grande número e com muitos armamentos e as estações inóspitas estavam em desvios das linhas de trem que Angel incluiu novamente no trajeto do trem e onde se formavam pequenas florestas muito difíceis de se adentrar.

  Os vários armamentos e muito pessoal, eram devidos a Angel ter um dom de escapar, e essa ser a única chance de eles pegarem ela. Se ela não se entregasse, apesar de eles não serem adeptos do ato de matar os criminosos eles seriam forçados a usar suas bombas. Apesar de naquela situação horrível, eles não poderem escolher a opção de matá-la, porque muitos outros, importantes para eles, também estavam naquele trem.

--- É melhor levarem estas senhoras e estes homens para casa. –Chris disse a alguns agentes que estavam perto dele, em frente a dois carros.

--- Certo, senhor. –Eles responderam, em coro.

--- Eu quero entender, primeiro o que acontece aqui... –A velha ruiva enxerida falou.

--- É apenas uma mulher assassina que adora matar velhinhos e mocinhas. Ela sempre foi procurada, senhora, mas parece que teremos uma operação bastante complicada aqui esta noite. Você sabe que não pode ficar aqui para acompanhar... ou pode ser sua última noite fora de casa... –Chris disse, enquanto Norma ria baixinho.

--- Sim, entendo. -A velha engoliu suas palavras, de súbito. Quase tremia de medo.

--- Sabe como são estes psicopatas, não é mesmo? –Chris falou, novamente.

  A velha andou, de pressa até o carro. Sem dizer uma palavra e com a cara gelidamente formada, abriu ela mesma a porta e entrou. Assim como ela fez, as outras fizeram, e também os homens.

--- Certo, pessoal, vamos até as beiras dos precipícios e planaltos. –Norma disse, num microfone "líder".

  Eu e Sam, que estava atrás de mim, sempre, corremos e entramos num dos carros. O com a placa que Norma me indicou. As portas dos carros pareceram se fechar ao mesmo tempo, pelo barulho.

--- Teddy está aqui? -Chris perguntou para Norma.

  Fazia um tempo que eu não o via. Fazia um tempo que eu não via os seus olhos castanhos bonitos e irônicos a olhar para mim.

--- Ah, olá Charllottie! -Chris disse, finalmente percebendo a minha presença. -A quanto tempo! -Ele sorriu. 
--- Sim, Teddy está conosco. –Norma respondeu.

--- Nossa, então vamos nos apressar, não podemos deixar o grande rei esperando. -Chris disse, rindo.

--- É, vamos nos apressar, mas não é por causa do grande rei, mas sim por causa do seu príncipe preferido, Peter. -Eu disse, séria.

--- Nossa, princesa do gelo, o resto que está lá, realmente não é ninguém para você. -Chris disse, zombeteiro.

--- A minha mãe está lá. -Eu disse, ainda sem sorrir.

  Chris ficou calado. Norma sorriu, mas foi breve.

--- Norma, meu amor, você nem deveria estar aqui! -Chris disse, mudando de assunto.

--- Mas eu quis vir. É muito chato ficar em casa enquanto todos se divertem. -Norma disse, os olhos brilhavam de excitação.

--- Realmente, é muito difícil tirar velhos costumes... -Eu murmurei.

--- Sim, é. -Chris disse, lamentando.

  O carro parou. Tínhamos chegado. A metade dos carros estava de um lado e a outra, estava do outro. Éramos apenas formiguinhas em frente aqueles penhascos colossais e majestosos. Eles eram realmente íngremes e assustadores. Mas isso era bom, senão, não conseguiriam pular dali.

  Tudo estava escuro, apenas as luzes de uns faróis nos orientavam.

--- Então, o trem ainda passará. –Norma disse. É claro que ainda passaria, senão o veríamos espatifado contra o muro.

--- Qual a sua velocidade máxima? -Perguntei.

--- A velocidade máxima permitida é de 200km/h, mas de certo, Acho que, neste momento, é de quase 400km/h. –Norma disse, assustada.

--- Meu Deus! -Sam exclamou, assustada.

--- Angel fez isso. –Norma disse.

--- O quê?! -Eu perguntei.

--- Angel regulou o trem da maneira que quis. Ela ama estas coisas de ferro e aço. É a vida dela. Ela com certeza regulou ele para ter uma velocidade máxima de quase 400... -Norma disse, ainda assustada com a velocidade.

--- Mas, por quê? -Sam perguntou.

--- Bom, se não tivesse mais salvação para ela, não teria para mais ninguém. -Norma disse, de forma penosa. –Mas, não se pode saber se o trem baterá nos muros que o cercam no fim da linha com tal velocidade. Pode ser que ele bata  antes.  Aliás, é   bem provável   que ele bata antes. Porque a distancia até muro não é tão grande. –Norma terminou.

--- Só quero que eles pensem em algo... -Disse, nervosa.


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