Emily Oliver nunca foi uma menina normal. Desde pequena faz coisas que os outros não apreciam: sempre que sonha, algo dá errado. Alguma coisa se quebra, ou um incêndio começa. E sempre que sonha é com o mesmo garoto. Que na verdade não é apenas um garoto. É algo a mais, que quer levá-la consigo, que quer matá-la.
Sempre sozinha - apenas em companhia com seu diário -, ela nunca saiu do orfanato de freiras onde mora desde que era uma recém-nascida. Só lembrava-se de sua mãe, que morreu ao dar a luz. Seu pai nunca a procurou e ela não vazia questão que o fizesse.
Mas algo mudou. Ela sabia que sim.
E não estará sozinha nessa. Há alguém que saberá de todos os seus segredos, há alguém que vai fazê-la amar.
Mas o amor para certas pessoas nunca dá certo. Ele pode machucar o amado, e muito.
Machucar de verdade.
O roteiro já está feito, pronto. Só falta segui-lo. Mas ela sabe que nada de bom vai estar escrito nas entrelinhas.

Alitzah, Peretz e Caleb: três irmãos que sofreram anos em suas vidas pela perda da mãe, que fora acusada de bruxaria.
Tal prática era proibida na época em que se encontravam, onde os muros feudais ainda se erguiam imponentes e onde um soberano reinava, movido por ódio a qualquer feiticeiro. Várias histórias sobre o ódio insano do Rei Richard circulavam entre os plebeus, nobres e burgueses, mas nada fora de fato, decifrado.
Com sorte e dificuldade, os três conseguiram escapar, chorando por sua mãe que ainda queimava. Com apenas um detalhe: Caleb, o irmão mais novo, tropeça e não consegue se reerguer a tempo suficiente, sendo esquecido, deixado para trás.
Os gêmeos, Alitzah e Peretz, conseguem entrar nos domínios reais, levando a vida como pessoas comuns, mas sempre ficaram marcados pelo o ocorrido. Trabalhavam para o Rei, que matou sua mãe e fez seu irmão perder-se em meio à confusão. Ou melhor, para seu filho: David.
Esse, viverá um amor proibido com Alitzah, sem se importar com que os outros pensam.
Só que, outra pessoa chega para arruinar a vida de todos, tendo que sacrificar quem fosse.
E agora, tudo está nas mãos do destino.