Criar histórias é um dom que muitos tem. Saber conta-las é um dom raro. Desperdiçar esse dom que muitos dizem que tenho seria um erro. Vejo amigos tão bons quanto eu, se não, melhores, desperdiçarem esse dom com o negócio, e pensamentos sobre o futuro, o dinheiro, e uma carreira opressora que é escolhida por dinheiro e não por prazer. Pessoas negando seu dom e o mais prazeroso ócio de imaginar a criar. O futuro nunca estava tão nublado, mas o agora é o agora. A vida é algo curto demais para se remoer sobre algo que ainda estar por vir. Virá! Tarde ou não, cedo ou não.

Pessoas criticam minha calma em relação a coisas como o futuro. As coisas pra mim sempre foram 8 ou 80. Criticam minha inocência, e a minha regra de que é inocente até se prova o contrário. Poucos vêem do meu lado olho por olho, dente por dente. Certa vez um amigo meu me falou: "Maria, de inocente você só tem a cara porquê de resto você não tem nada!". Me cança a discussão com gente ignorante, por isso poucos provam do meu lado crítico. Meu problema de dicção ajuda um pouco com isso. Se eu encontrar alguém que me der uma opinião absurda ou contrária da minha, eu provalvelmente tentarei convence-lo mas não persistirei, mas a partir do momento em que eu pego meu lápis... Aí meu amigo, é melhor você se preparar. Porque enquanto pessoas usam e abusam de métodos covardes como armas e espadas para provar suas opiniões, argumentos e pontos de vista, eu uso e abuso das armas mais poderosas deste mundo: A caneta e a cabeça.