Meu nome é Maria Alice, eu tinha dezesseis anos e estava no Ensino Médio quando tudo começou. Na escola eu era considerada uma boa aluna, era organizada, educada, me dava bem com todos a minha volta e fazia amizade facilmente, era extrovertida e calma, conseguia ser os dois na hora mais apropriada. Em casa, minha ligação com meus pais era uma maravilha, eram os pais que eu realmente poderia chamar de "amigos" tanto meu pai, quanto minha mãe. Eu os deixavam informados sobre tudo em minha vida e eles me aconselhavam sobre tudo também, inclusive minhas escolhas amorosas e os caminhos que eu havia de tomar ao decorrer que fosse ficando mais velha. Meu pai se chamava Sandro era o tipo de Homem talentoso e o melhor pai, as vezes parecia mais amigo do que pai mesmo, amava cantar, tocar, dançar e fazia tudo com total facilidade. Dele, sobre esses talentos eu apenas herdei a dança, sei e gosto de dançar acho que por ver meus pais dançando sempre desde que eu me entendia por gente aprendi muito com eles, eu via um amor perfeito entre os dois através da dança, não por que fossem meus pais, mas por aparentarem se amar muito mesmo, apesar de amar e fazer todas essas coisas muito bem ele não era especializado nelas. Meu pai era Médico, e amava seu trabalho tanto quanto cantar, dançar e tocar, mas optou por salvar vidas enquanto pudesse.
Minha mãe se chamava Marta já ela era talentosa também, mas não em cantar nem em tocar, ela até dançava por ser casada com meu pai a 20 anos aprendeu muito, foi como eu disse desde que me conheço por gente vejo os dois dançando sempre em casa ou em qualquer lugar que toque uma musica romântica. Mas minha mãe optou por Direito, virou uma ótima advogada e o talento dela é tudo em torno de leis, um saco. Prefiro muito mais ver sangue do que ter que ler um bocado de livros de mil e tantas páginas e além do mais mentir sobre várias questões injustas. Não gosto dessa coisa de ter que abrir uma pessoa, ou ter que ficar dentro de um consultório atendendo gente doente, sei que às vezes eu mesma preciso de ir até um hospital, mas detesto. Porém odeio Direito, por ter que inventar uma história pra salvar a pele do cliente, coisa mais chata. Mas por via das duvidas prefiro Medicina, não que eu tenha vontade de exercer no meu Futuro, na verdade eu ainda nem sei o que é bom pra mim. Mas mesmo não gostando das profissões que meus pais escolheram para eles eu tinha orgulho por fazerem com amor e sem reclamar, eu os via falar que o dia havia sido difícil ou algo assim, mas nunca ouvi dizerem que estavam cansados do que faziam. Na escola foi onde tudo começou, onde há amizade de Pedro me fez apaixonar , amar, e me fez conhecer a decepção a esperança e o perdão custa-se o que custar. Quando conheci Pedro ele tinha dezessete anos era o tipo de garoto desejado por muitas das garotas, por ser um cara alto, forte, branquinho dos cabelos negros e olhos claros, talvez o que eu tenha sentido por ele tenha sido um pouco disso (atração) também, mas o que realmente me encantava nele era a forma que ele me fazia apaixonar por ele todos os dias. Porém o tempo nos trouxe um sofrimento impactante, juntos resgatamos esperança. Mas como tudo na vida se passa como um aprendizado esse havia sido o mais doloroso, que nos fez enxergar e sentir o verdadeiro valor da vida, o amor.