"Por acaso você chamou meu bebê de... Argh, homem?"

Imagina só, pode se colocar na situação seja homem ou mulher. Se for homem, crie a seguinte suposição em sua cabeça: Você namora, e sua mãe pouco liga, porquê acha que essa paixão será passageira. Só que você vai contra, e pede a mulher em casamento. Ela aceita. Está noivo, correto? Correto.
E sua mãe não concorda, e faz de tudo pra destruir sua noiva, tudo mesmo. (Tudo menos matar, é claro que a mulher não chegaria a esse ponto né). Destrói sua futura esposa com tapas de palavras e incertezas. Mexe com a cabeça dela. Ok.

Mulher. Seus pais vão totalmente de acordo com o namoro, e eles são RICOS. Sua futura sogra não te aceita de forma alguma, como você reage? Puxa saco? Sincera? Aaaaah, se for sincera sincera com ela, pode contar seus dias de vida e dizer à sua família que a ama.

Ok, e se você for a sogra? O Shrek da história? COMO VOCÊ SE SENTIRIA?

Realmente, você vai se imaginar todo(a) meloso(a) aceitando totalmente a situação. Ah, essa fic vai revirar sua cabeça, e vai mostrar o que uma sogra desse tipo realmente sente.

Tudo começa quando Saphra Landryn completa doze anos. Rica e mimada, planeja uma festa com sua mãe em sua renomada e arejada casa em Hamptons - NY.
Esperava de presente fogos de artifícios, um novo celular, uma viagem para qualquer outro lugar do mundo que não fosse dentro de Nova York ou até mesmo uma bolsa de estudos.
Porém, decepcionada viu uma caixa muito mal embrulhada, com as siglas de algum Pet Shop da Califórnia. Fez caras e bocas, biquinhos de choro e ameaçou chamar seu advogado. Abriu a caixa, e dentro dela encontrou um bicho. Não só um bicho. Mas sim, "o" bicho. Uma gatinha preta muito manhosa, que vinha com uma coleira escrita "Pandora".
Saphra desabou aos berros, dizendo que esperava por mais. Disse que a casa não era zoológico.
Sua mãe, Daphne Landry ficou muito brava por ter gasto dinheiro à toa, e por estar passando vergonha em frente às visitas. Pegou a gata e jogou no olho da rua, sem se importar se a opinião de Saphra mudaria.

Pandora, abandonada, correu de latas de lixo à latas de lixo. Se limpando com a língua, comendo restos. E ouvindo cães, gatos, ratos, pássaros, peixes e outros animais conversarem.

No Sul da Flórida, não localizada no mapa estadunidense, o quadrado de Rineerland é composto por quatro pequenas cidades em extremidades paralelas e que assim, contornam em tal forma geométrica. As cidades, infiltradas entre majestosas árvores, são formadas por pequenos vilarejos.
Cada região com suas diferentes culturas, são completamente divergentes e distintas uma das outras; porém, há dados em comum na convivência em cada:
Mutações.
Alguns de seus habitantes possuem mutações genéticas, e pela cultura do povo ter origem de religiões politeístas, supõem que tais bençãos tenham ser advindas dos deuses. Acontecimentos como revelação de tal são comuns na sociedade, tendo até mesmo um nome para festa em que se expõe para toda a região o tal mutante, sendo a nomeação designada como Kalawayte.
"Kala", no dicionário do povo que antigamente habitava o quadrado, significa apenas "estrela"; "Wayte", era "escolhida".
Pela junção, era conhecida como "estrela escolhida".
Eram poucos turistas que se aproximavam, pelo fato de não ser localizado no mapa, mas isso passou a mudar em pouco tempo.
Julia Wryfhxt, arqueóloga do instituto secreto de Albert Turner, ao descobrir uma múmia de cerca de séculos de conservação, passou a trazer sua equipe pro local; que logo causaria demasiada intriga com os habitantes de Mijsi, a ponta esquerda superior do quadrado, onde vive a talentosa e mutante Fênix Holland Wosyer.