"Você PRECISA ler isso" foi o que eu disse para todas as minhas amigas sobre "O amor é clichê". Quando eu achei essa história, juro que não esperava muita coisa, mas acabei pausando todas as minhas outras leituras para me dedicar integralmente à ela. Eu acompanhei o Vicente e a Maria Valentina por alguns meses e eles me fizeram sorrir, chorar e perder o ar. Sinceramente, se você está procurando por algo leve e superficial, vá embora, OAEC não é para você. Para ler essa história, tem que estar disposto a ser interrompido por pensamentos sobre ela bem no meio da aula de biologia (correndo o risco de soar clichê). Há um álbum no meu celular só de prints engraçados da história, e eu admiro a escritora por isso. Cada momento, cada personagem e cada conflito ficará para sempre em meu coração. Simplesmente não dá para passar pela vida sem ler um bom e velho clichê e, se me perguntassem, eu indicaria esse, sem pestanejar.

De uma singularidade e leveza extrema, essa oneshot com uma pegada de "P.S. Eu te amo" me surpreendeu. Demanda menos de 10 minutos para ser lida e, ainda assim, transmite a mensagem certa. Amei a forma como a escritora elaborou a narrativa, uma carta breve e esclarecedora, que deixa subentendido tudo o que o casal viveu, que o amor deles era imortal e o quanto um deles ainda tinha que viver. Seria bom se todas as pessoas tivessem a oportunidade de deixar uma carta para o seu amor, antes de falecer.