# # ¨¨ LUMUS ¨¨ # #

“Juro solenemente não fazer nada de bom!”

“Quem sabe sua morada é a GRIFINÓRIA,

Casa onde habitam os corações indômitos.

Ousadia e sangue-frio e nobreza

Destacam os alunos da grifinória dos demais.”

--------------------------------XXX----------------------------------

“Eu conheci o menino que sobreviveu, morando em um armário debaixo da escada.

Eu fui contra a parede entre as plataformas 9 e 10 na estação Kings Cross.

Eu embarquei num dos vagões do Expresso de Hogwarts.

Corrijo até hoje o Wingardium Leviosa de Rony aula de feitiços.

Aprendi com Neville a coragem de proteger os amigos mesmo tendo de enfrentá-los.

Pela Pedra Filosofal passei por fofo, por anotações realmente úteis sobre herbologia, pela melhor partida de xadrez que o mundo bruxo já vira e, ah!

Conheci a Toca dos Weasley e (mesmo não sendo ruiva) me senti da família.

Aprendi com Minerva a valsar, a transfigurar animais em taças e há pronunciar babuínos bobocas balbuciando em bando sem enrolar alíngua.

NaCâmarasecreta viajei de Pó de Flu, aparatei e sobrevoei umbocado de Inglaterra num Ford Anglia.

Eu jurei solenemente não fazer nada de bom,

Entrei na sessão reservada

Invadi o Ministério da Magia.Duas vezes.

Confesso que eu ri do patrono de Tiago ter sido um veado e de Tia Guida voar pelos ares feito um balão.

Eu vi o Lord das Trevas se esconder num turbante, num diário, num anel, numa taça, num medalhão, num diadema, numa cobra, numa cicatrize, mesmo assim, perder de novo pro amor de Lilian tantas, tantas e tantas vezes.

E eu sempre quis uma varinha, uma Firebolt, uma coruja pra chamar de Edwiges, um gato para chamar de Bichento, um abraço da Sra. Weasley e um vira-tempo.

Eu conheci Dobby, o elfo livre.

Colin Creevey.

Conheci o mais injustiçado de todos os prisioneiros de Azkaban: Sirius Black.

Conheci Remus Lupin.

Ninfhadora Tonks.

Lilá Brown.

Fred Weasley.

Olho-tonto Moody.

Cedrico Diggory.

Alvo Percival Wilfric Brian Dumbledore.

Severo Snape.

E chorei a morte de cada um deles como se fosse minha.

Eu senti medo dos dragões, da guerra, da marca negra pairando no céu, do sinistro e de aranhas. Por que não podiam ser borboletas?

E nada eram os diabretes da cornualha, explosivins, bichos-papões, testrálios, sereianos ou lobisomens comparados ao pavor gélido dos dementadores e ao terror dos Comensais da Morte.

Confesso que apesar de amar Harry, sempre tive uma queda por Draco.

Odiei Cho com a mesma proporção que me fazia querer azarar Belatriz Lestrange.

Ensinei Luna a pensar de um jeito meio louco de enxergar as coisas.

Aprendi com Hagrid a ter um coração mais que meio-gigante,

Com Rabicho que traições são para os ratos sem personalidade ou espírito

E com Umbridge que não devo contar mentiras.

Vi Winky e Monstro vestirem a escravidão com um orgulho de dar dó e usei mentalmente um botton do F.A.L.E.

Me arrumei toda pro Baile de Inverno, e não consegui arrumar um par. Mas depois acabei dançando com Draco Malfoy. E o melhor foi ver O Eleito sentado esquecido em um canto. O/ O/

Senti orgulho de ser traidora de sangue.

Comi lesmas com Ron para defender Mione e chorei com ela quando Rony foi embora e me alegrei tanto quanto, quando o iluminador o trouxe de volta.

Tomei poção polissuco e me travesti de Crabbe, Goyle e Harry.

7 Harrys.

Me apaixonei por Snape logo de primeira, senti raiva por ele ter matado Dumbledore, e voltei a amá-lo quando vi suas lembranças, quando soube que ele sempre amou Lílian, quando percebi que estudei com o homem mais corajoso que já conheci.

Me juntei à Armada de um Dumbledore velho, porém genial até o fim de sua vida, e entrei na batalha pela Ordem de uma tal Fênix que trouxe no Chapéu Seletor a espada da casa dos corajosos.

Me deixei ir levando pelo encanto dos feitiços, pelas relíquias nos contos infantis que eram de verdade, pela lula gigante no lago, pelas piadas dos gêmeos e por Pirraça, pelas asas de um hipogrifo que se livrou da morte, pelo castelo das escadas que podem mudar - mesmo que o meu amor não mude nem acabe nunca.

Porque eu sempre terei pelo que lutar.”

“Mal feito, feito!”

# # ¨¨ LUMUS ¨¨ # #