Shouto um dia pensou que todas as paixões se desvaneciam em algum momento desde que lhes fosse dado tempo suficiente. Anos mais tarde, não consegue compreender por que parece ser uma exceção a essa regra.
Após receber uma ligação no meio da noite vinda de um Midoriya muito bêbado e que precisa desesperadamente da sua ajuda, ele então entende: existem amores que nem mesmo o tempo consegue apagar.

Havia uma lenda de muito tempo, passada de boca em boca por aí, em que um homem amaldiçoado e sua tripulação navegavam pelas águas mais tortuosas dos Sete Mares. Uma lenda que falava de um navio temido ou adorado e um capitão justo ou malvado, que levava as almas perdidas ao inferno juntamente a si. Ninguém sabia quando nem onde ela havia surgido, muito menos para onde aquelas palavras levariam aqueles que as pronunciassem.
Shouto Todoroki nunca foi de se importar com lendas, nem mesmo com os sussurros temerosos daqueles que ousavam navegar. Talvez, por isso, ele resolveu enfrentar todas as provações do destino até que chegasse ao que mais almejava: a sua liberdade. Mesmo que isso lhe custasse a eternidade junto aos tripulantes de uma embarcação amaldiçoada, escutando o berrar do seu infame capitão em uma aventura para achar as chaves de um segredo guardado no meio do oceano.

Era para ser apenas um acampamento, um retiro de lazer e descanso após os últimos acontecimentos, um tempo para respirar e refletir.
Isso é, até Shouto rolar para o seu lado durante a noite dizendo estar com frio.
Midoriya tentou fingir que isso era completamente normal e não lhe importava de forma alguma.
A verdade é que ele havia gostado muito, assim como gostava muito do amigo.

Tudo começou naquele dia em que Shouto correra até não aguentar mais.
Em seu caminho, um apagão inesperado, uma praia tranquila e um garoto com os olhos nas estrelas mudaram sua vida para sempre.

Bakugou tentou de tudo para que Kirishima entendesse seus sentimentos.
Em um dia, no bar, Eijirou finalmente entende.

"Segure minhas mãos", ele disse.
"Aperte-as", ele disse.
"Abrace-me", ele disse.
E porque o amava, Shouto obedeceu.

Onde Izuku tem um plano infalível para entregar seu presente de Natal a Shouto!

- Como foi seu primeiro festival? - A mãe perguntou.
O pequeno Asuma sorriu, radiante, ao se lembrar a encenação e da promessa feita a Kurenai por um anel futuro, e respondeu:
— Não podia ter sido melhor!

O amor, quando decide nascer, escolhe o solo que bem quiser. E, em meio a quebra desse amor, um canto belíssimo ecoa por toda a floresta.

Às vezes, a vida não segue o curso que desejamos e aquele foi o momento em que me dei conta disso. Com o coração em pedaços, juntei coragem para falar uma última palavra, aquela que seria minha despedida.
— Parabéns.

Ouviu a risadinha de Ino, aquela que já conhecia de muitas eras, e soube o que estava por vir. A boca dela subiu por seu pescoço e sussurrou em seu ouvido as palavras que mais detestava escutar.
― Eu avisei.

Amava-o. Apenas isso. E amaria até o fim dos tempos.

Era para ser somente mais um caso de rotina, um do qual Dean se recusara a participar. Porém, Sam não esperava que tudo se complicasse quando um lobisomem pulasse na sua frente para salvá-lo.

Sai apenas desejava ter coragem suficiente para desejar que aqueles momentos durassem para sempre. Porém, desejos, às vezes, podem ser facas de dois gumes, e o que ele queria de coração podia vir a ter uma realização muito mais trágica. No fim, tudo permaneceria em sua memória e sempre seria lembrado.

Naquela noite eu senti como o amor pode nascer de forma inesperada, bem como a decepção que este pode trazer.