É sempre muito difícil dizer quem somos. Sempre achamos que nos conhecemos muito bem, até que nos perguntem "Quem é você?". Pronto, vem o desespero, a realidade de que você não sabe quem é, o pânico. Começa então a passar o filme da nossa vida toda em nossas mentes, fazendo com que procuramos algo que nos indique quem nos somos. Mas o fato é que não somos o que falos, somos o que fazemos. Nossos atos nos classificam, nos caracterizam.

Bom, falar de mim sempre foi bem difícil. Na maioria das vezes as pessoas descordam da maneira como eu me caracterizo. Quando digo que sou tímida, por exemplo, sempre todos dizem que de maneira alguma sou tímida. Quando digo que sou chata, muitos dizem que não, outros concordam, como minha mãe que concorda absolutamente com essa realidade. Mas, o que me define não é timidez e nem chatice. O que me define é o que eu faço.

Não, eu não ajudo velhinhas a atravessarem a rua e poucas vezes me levanto do banco do ônibus para dar lugar para outra pessoa. Mas isso não faz de mim uma pessoa ruim e se eu fizesse, não me faria a pessoa mais maravilhosa do mundo. Mas por incrível que pareça, quem um dia me conheceu de verdade, de passar mais de 1 hora conversando comigo, gostou/gosta de mim.

Confesso que a primeira impressão não é das melhores. Não, eu não sou feia, particularmente falando, e apesar da minha cara eu não estou sempre braba ou emburrada, eu só sou, como citei acima, tímida/envergonhada.

Eu juro que não entendo o porque de as pessoas simpatizarem tanto comigo. Na verdade eu suspeito. Existe algo em mim que não pertence a esse mundo. Pera...eu não sou A Herdeira da Stephanie Meyer. Fica o minstério ...

Mas é isso pessoal, falei bastante e não falei nada, haha. Mas é mais uma característica minha. Um grande beijo, fiquem na paaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaz :*